Eis a capa final! Um belo trabalho que resulta da combinação da sabedoria do Edgar Silva e do Jos van den Hoogen.
Agora é tempo de concluir... duas datas!
terça-feira, outubro 21, 2014
sexta-feira, outubro 17, 2014
"Tenho uma pedra na cabeça" no "Contradizer"
Na próxima semana nasce uma forma diferente de estar na arte e com a arte. Na próxima semana surge um movimento diferente baseado em formas simples de agir com a arte. Na próxima semana aparece uma espécie de Círculo das Artes que (quem sabe) pode bem ser um movimento a ser estudado no futuro. Na próxima semana o Teatro do CalaFrio começa um ciclo de encontros chamado "Contradizer" e eu vou lá para fazer um Pré-lançamento do meu novo livro "Tenho uma pedra na cabeça". Pré-lançamento público? Nem eu sei, mas prometo que não há-de ser seca!
Espero ver-vos por lá!
23 de Outubro de 2014
21h30m
Garagem da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço - Guarda
quinta-feira, outubro 16, 2014
segunda-feira, outubro 13, 2014
"O Bem e o Mal" em palco
(página da Agenda de Outono do Município de Pinhel) |
Reservem já o dia!
(ver versão pdf da agenda AQUI)
Pensalamentos #271 - dias aziados
jogar ao azar
entre os dados de pedra
diabos insaciados
crentes no evangelho esquecido
caminhar por entre ídolos
adorados nos tempos livres
em suaves prestações
rever as pedras tombadas
de raiva escondida
e colher os frutos amargos
de um doce embalo
sábado, outubro 11, 2014
Poesia: "Tenho uma pedra na cabeça"
O próximo lançamento está perto, faltando apenas definir os locais onde se fará o lançamento e as apresentações. Haverá um lançamento em Gouveia e outro na Guarda, sendo que em tempo oportuno darei conta dos locais. Irá chamar-se "Tenho uma pedra na cabeça", mas tem também um subtítulo "no lado esquerdo anterior frontal ou nada disto".
As interpretações e poemas ficarão para breve, mas espero que esta pequena informação sobre o livro possa já começar a responder a algumas perguntas.
Sobre a capa também haverá muito a dizer, penso eu, mas isso... fica para outro dia!
E aí está a capa quase completa!
(pormenor da capa do novo livro de poesia - capa elaborada por Edgar Silva, a partir de ideia e de quadro de Jos van den Hoogen) |
domingo, outubro 05, 2014
Em breve: de novo com a poesia
quarta-feira, outubro 01, 2014
"O Bem e o Mal" em teatro: brevemente
O Grupo de Amigos do Manigoto (GAM), com o seu Teatro do Imaginário, vai em breve dar mais dados sobre a estreia de um novo projecto teatral: "O Bem e o Mal". Este texto teatral resulta de uma adaptação que fiz do romance homónimo de Camilo Castelo Branco, utilizando para isso a base da história e mantendo algum do texto de Camilo, mas (pecado?) construindo diálogos novos. Posso dizer que me apropriei das personagens e as usei num diálogo a duas penas entre mim e o reconhecidíssimo autor do "Amor de Perdição". Agora vem a encenação e toda a envolvente, que já está em fase de acabamento, para que no dia da estreia a herança de Camilo seja bem acolhida.
Da minha parte, tudo farei para que tal aconteça. Até porque, dizem alguns, tenho a mania de ser um bocadinho chatinho quando se trata de conseguir uma aproximação à perfeição!
Da parte desta malta que se encontra acima e dos outros que agora darão o primeiro passo nesta peça, sei também que vão ser incansáveis para vos surpreender.
E, para já, é isto... a caminho d' "O Bem e o Mal"!
quarta-feira, setembro 24, 2014
sábado, setembro 20, 2014
"O Bem e o Mal" e suas personagens a ganharem "carne"
Adaptar um romance a teatro é uma experiência muito curiosa e rica. Por um lado, ousamos dizer ao autor original que lhe estamos a roubar a mente. Por outro, assumimos nós a pena e a nova vida das personagens. Para além de tudo isso, a construção cénica impera e Camilo não ficará, certamente, chateado comigo.
sexta-feira, setembro 12, 2014
Crónica Bombeiros.pt: Sexo, Drogas e Incêndios
Por incrível que pareça, não foram
os incêndios das últimas semanas que estiveram no foco reflexivo principal de
todos aqueles que vivem os bombeiros portugueses com intensidade e sinceridade.
Por incrível que pareça, foram as
letras gordas dos jornais e os sons agressivos da rádio e televisão a anunciar
que alguns dos “nossos” bombeiros eram responsáveis pelo início de um sem
número de incêndios, foram as notícias a anunciar que dois dos “nossos” bombeiros
tinham sido apanhados devidamente uniformizados em pleno acto de tráfico de
droga, foram as notícias de um dos “nossos” bombeiros que usou a ambulância para
a prática de sexo… Estes foram os momentos negros que importa, sim, trazer para
a discussão e lançar uma pergunta que merece, sim, uma visão mais romântica (o
estatuto agónico do bombeiro é sempre uma visão que vende bem), mas será
preciso, principalmente, que essa mesma pergunta tenha uma resposta bem mais
realista: O que é um Bombeiro?
Dos casos que atrás se enunciaram,
e que estiveram presentes nos intervalos do combate a incêndios, o último (sim,
o do bombeiro, sexo e uma ambulância) merecerá uma menção especial e rápida,
pois trata-se de uma questão de cinema. O desejo despertado pelos filmes sobre
bombeiros, de origem principalmente norte-americana, na mente dos bombeiros
portugueses poderá ter originado esse acontecimento, juntando-se por fim aquele
célebre provérbio que diz que a “ocasião faz o ladrão”. Neste caso, parecerá
que o calor terá elevado os corpos a um estado tal de desejo que a
irracionalidade provocada pelos filmes e pelo sexo terá sido mais forte. Um
descuido? Um acto irreflectido? Um desejo secreto? Talvez, mas um mau princípio
e uma atitude primária que deve estar longe de seres que se querem racionais e
objectivos na missão que quiseram abraçar. Logo, querem-se homens e mulheres
que cumpram as suas missões e que não se remetam a momentos que, acredito,
possam ser interessantes mas que não são os daquele espaço. Para além disso, e
vendo o lado positivo e risível, pode ser uma boa oportunidade de negócio para
os empreendedores dos encontros românticos: vá, empresários da hotelaria,
empreendam e abram um quartito para encontros românticos dentro de uma ABTD!
Aposto que terão clientes e que o sucesso será tal que até me poderão atribuir
uma percentagem desses ganhos.
Os casos dos bombeiros
incendiários e do tráfico de droga são questões de polícia e merecem, da parte
de quem se entrega a esta causa de forma honesta, o tratamento mais radical
possível. Nós, bombeiros portugueses, temos pais, irmãos, amigos que morreram
em incêndios e não podemos permitir que os “nossos” bombeiros nos coloquem em
risco só porque estão mal dispostos ou tiveram um mau dia. Esses homens e
mulheres não merecem nem podem estar do nosso lado e devem, de imediato, ser
expulsos de todos os corpos de bombeiros e entregues às autoridades policiais.
Não pode nem deve haver contemplação com estas atitudes que, como todos
sabemos, nos colocam em risco máximo. E isto é extensível aos “nossos” que nos
comprometem ao utilizar drogas ou ao praticar qualquer tipo de negócio obscuro ao
coberto do bom nome dos bombeiros. Vejam que não foi o “João” ou o “António”
que foram detidos por tráfico de droga ou por crime de incêndio. Foram os
“bombeiros” que foram detidos. É toda a estrutura dos bombeiros, todos aqueles
que dão de si na defesa da sociedade e na defesa das pessoas e bens, que estão
a ser expostos pelos crimes de meia dúzia de delinquentes que contaminam as
nossas fileiras.
Sim, tudo isto para chegar ao
ponto e à questão fulcral que é preciso colocar de forma fria e objectiva: estamos nós, bombeiros portugueses, a
recrutar quem não pode nem deve ser recrutado?
Famalicão da Serra, 7 de Setembro de 2014
Daniel António Neto Rocha
(crónica publicada no Portal Bombeiros.pt no dia 8 de Setembro de 2014)
quinta-feira, setembro 11, 2014
Pensalamentos #269 - fim
tudo se transfigura
numa metamorfose aparente
ou invulgar
e transforma
irreverente ou consciente
tudo se enovela
em gotas de sangue quente
ou gélido sabor
e tece
visionário ou derrotado
tudo tem um fim
em tons invisíveis
ou impossíveis
e se inicia
presente
numa metamorfose aparente
ou invulgar
e transforma
irreverente ou consciente
tudo se enovela
em gotas de sangue quente
ou gélido sabor
e tece
visionário ou derrotado
tudo tem um fim
em tons invisíveis
ou impossíveis
e se inicia
presente
segunda-feira, setembro 08, 2014
teatro vivo
imaginar o futuro
no palco
com asas de ilusão
e gotas de satisfação.
representar o mundo
a vida ou a realidade pensada
e viver
com um sorriso nos lábios
quinta-feira, setembro 04, 2014
sábado, agosto 30, 2014
Pensalamentos #267 - veneno social
abrupto
o veneno social
a destilar
com contornos morais
pago com dinheiros públicos
desde 1975
o exemplo maior
da preocupação elitista social
que vai fingindo
que o mundo em que vive
é dele e só dele
o veneno social
a destilar
com contornos morais
pago com dinheiros públicos
desde 1975
o exemplo maior
da preocupação elitista social
que vai fingindo
que o mundo em que vive
é dele e só dele
quinta-feira, agosto 28, 2014
Momentos em imagem #21 - Eu, o GAM e Camilo
(Foto de Eunice Lopes) |
(Foto de Eunice Lopes) |
(Foto do Município de Pinhel) |
Na passada segunda-feira, dia 25, apresentámos em Pinhel um pouco do romance "O Bem e o Mal", de Camilo Castelo Branco, numa adaptação para teatro preparada por mim. Foi mais um trabalho intenso e exigente para todos os que compõem o Teatro do Imaginário e o Grupo de Amigos do Manigoto (GAM), mas que nos deu um grande gozo e, penso que a todos, uma imensa satisfação. Espero que o resultado final possa ter sido do agrado de todos aqueles que assistiram e também da memória de Camilo Castelo Branco.
À Fernanda Fernandes, ao Daniel Ferreira, à Raquel Castelo, ao José Martins Ferreira e à Ana Mesquita, fica um agradecimento pela dedicação e profissionalismo que empregaram na construção das suas personagens!
Ao Roberto, um obrigado pelo esforço e cuidado para fazer com que a música e o som desta peça fossem uma realidade!
E a todos aqueles que se esforçaram por nos ajudar a conseguir todas as peças de roupa para compormos um "quadro" próximo daquele que o século XIX apresenta: Centro Cultural de Famalicão da Serra, Eunice Esteves, Julieta Bico, Daniel Martins, Tânia (amiga da Ana Mesquita), e tantos outros que se esforçaram por ajudar.
(Foto de Eunice Lopes) |
Ao José Martins: desculpa qualquer coisinha, especialmente o facto de te fazer voltar ao hábito paroquial!
terça-feira, agosto 26, 2014
quarta-feira, agosto 20, 2014
Dia de Pinhel com Teatro e com Camilo Castelo Branco
(A Casa de Camilo, visitada e fotografada pela família Ferreira) |
(O Bem e o Mal, exemplar de edição recente fotografado pela família Ferreira) |
É já no próximo dia 25 de Agosto, pelas 10:15, junto aos Paços do Concelho de Pinhel, que o Teatro do Imaginário, do Manigoto, vai responder a mais um desafio diferente do habitual. Nesse dia, será inaugurado um monumento dedicado a Camilo Castelo Branco e à obra que ele dedicou a Pinhel: O Bem e o Mal. E o desafio lançado pela Câmara Municipal de Pinhel ao Teatro do Imaginário vai ter resposta exactamente nesse momento da inauguração. É um desafio que merece destaque e que será um enriquecimento para quem o fez, neste caso a Câmara e o seu Presidente, e para quem tem o prazer de o executar, eu e todos os elementos que participam nesta representação (entre actores, técnico de som, apoio aos figurinos e todos os restantes apoios).
Serão seis os actores que vão entrar em "palco" (José Ferreira, Ana Mesquita, Fernanda Fernandes, Daniel "o novo" Ferreira, Raquel Castelo e eu). A peça é... para já surpresa (para os novos no blogue)! O texto é a duas "penas", sendo o meu texto invadido por frases de Camilo. A encenação é uma delicada viagem num curto espaço, mas onde a emoção e os encontros vão marcar lugar de destaque.
Espero que possam estar presentes e ver o fantástico esforço e dedicação que "amadores" conseguem transportar para o teatro e para a sua divulgação! A não perder... digo eu!
quarta-feira, agosto 13, 2014
ainda o teatro
e, no centro de tudo,
o teatro
envolve e revolve os sentidos
reinventando a vida
e as ficções
o teatro
envolve e revolve os sentidos
reinventando a vida
e as ficções
terça-feira, agosto 12, 2014
Até sempre, "O Captain! My Captain!"
(Foto de Buena Vista International) |
"Se vos causamos enfado por sermos sombras, azado plano sugiro: é pensar que estivestes a sonhar; foi tudo mera visão no correr desta sessão. Senhoras e cavalheiros, não vos mostreis zombeteiros; se me quiserdes perdoar, melhor coisa hei-de dar-vos. Puck eu sou, honesto e bravo; se eu puder fugir do agravo da língua má da serpente, vereis que Puck não mente. Liberto, assim, dos apodos, eu digo boa noite a todos. Se a mão me derdes, agora, vai Robin, alegre, embora."
(fala da personagem Puck em A Midsummer Night's Dream, de William Shakespeare)
(Foto de Buena Vista International) |
E há dias em que a realidade se torna real.
segunda-feira, agosto 11, 2014
mais teatro
Ver o silêncio frio ganhar alegre som.
Eis a magia do teatro!
O aparecimento do imaginado.
sexta-feira, agosto 08, 2014
quinta-feira, agosto 07, 2014
Momentos em imagem #20 - O Bem e o Mal
É a próxima (penso eu) aparição do teatro. Baseada no romance "O Bem e o Mal", de Camilo Castelo Branco, esta para já parte de peça será apresentada na inauguração de um monumento a este grande nome da literatura portuguesa. E eu gosto muito de Camilo. Já me vi, várias vezes, a ver-me como seu "seguidor", nomeadamente na obrigação em escrever em virtude de ter de sobreviver. A sua biografia é trágica mas apaixonante. Espero que este futuro momento possa ser delicioso para quem assistir. Logo darei mais pormenores!
domingo, agosto 03, 2014
Teatro
Missão Camilo em passo acelerado a partir de amanhã!
Destino: Pinhel, 25 de Agosto!
Bravos Imaginários do Manigoto!
Destino: Pinhel, 25 de Agosto!
Bravos Imaginários do Manigoto!
quinta-feira, julho 31, 2014
Pensalamentos #264 - desejos
desejar
o desejado
proibido e longínquo
e tocar
de leve
na fímbria
da sua negação
o desejado
proibido e longínquo
e tocar
de leve
na fímbria
da sua negação
Dois textos com interesse sobre a Guarda
No dia de hoje houve neste blogue dois textos que mereceram um especial interesse por parte dos leitores. Por um lado, a minha última crónica na Rádio Altitude (que pode ser lido aqui ) que faz a análise daquilo que Álvaro Amaro poderia trazer enquanto possível vencedor das eleições camarárias, como acabou por vir a acontecer. Por outro lado, o texto que escrevi sobre a desastrosa demissão de Américo Rodrigues e o fim que se vislumbrava do Teatro Municipal da Guarda enquanto espaço de excelência (que pode ser lido aqui).
Um e outro textos têm os seus pontos de interesse e são, ainda, a minha opinião. Penso que nenhum deles se afasta daquilo que tem sido a entrada a matar de um e a perda de consistência (apesar do grande esforço da equipa que ainda se mantém activa) de outro. Não preciso de dizer mais nada, pois não?
quarta-feira, julho 30, 2014
06. Crónicas Silenciosas – Moralidades
Sempre desconfio de quem,
do alto da sua imponente inutilidade real, debita conselhos e críticas a quem,
espantado pelo desacerto constante de políticas decisões e surreais decisões,
vai fugindo à sina imposta e se transforma numa espécie de Robin dos Bosques
para sobrevivência familiar. Entre banqueiros, líderes de grandes empresas,
políticos, gente bem assegurada pelo erário público, ex-qualquer coisa,
descendentes de figuras dos antigos e actuais regimes e, até, ilustres
desconhecidos que, vai ver-se, são concubinas ou concubinos de qualquer um dos
outros. Daí que aprendi a desconfiar desta “maralha” toda e lanço sempre uma
questão: como sobrevivem? “Do seu trabalho”, aponta-me logo o mais perfeito
defensor da coisa alheia com um ligeiro interesse a pender sobre si. “Dos
lucros dos seus investimentos”, afirma logo outro que conhece tão bem a
realidade como nós conhecemos o que vais acontecer ao planeta Terra daqui a um
milhão de anos. “Olha, das mentiras que contadas tantas vezes parecem verdades”,
liberta infeliz o consciente da desgraça que nos acompanha. E a realidade é bem
evidente. Todos os acima não citados, mas insinuados, possuem uma qualidade que
é clara: dizem coisas que fazem mas que criticam nos outros. Seja, viver de
empréstimos! Seja, consumir acima das necessidades e das próprias posses
(apesar do milhão vivem com dois ou três que lhes não pertencem)! Seja, enganar
o estado não para sobreviverem, como criticam nos outros, mas para “arrepanharem”
mais uns quantos milhares ou milhões! Seja, prejudicar as contas públicas com
os seus actos de gestão disparatada, mas elogiada por toda a classe
governamental!
Tudo o que acima refiro é
uma constatação ingénua e que não possui qualquer validade real, mas que
assenta, sobretudo, na memória que tenho (infelizmente, de elefante!) dos anos em
que até agora me foi permitido viver.
Para uma conclusão
inconclusiva, como não poderia deixar de ser, tenho de fazer aqui uma “declaração
de verbo” sobre um assunto que considero essencial para a “limpeza” das falsas
moralidades deste país: eu, abaixo assinado, assumo a minha total inclinação
para os aventais de cozinha!
Tenho dito!
Moimenta da Serra, 30 de Julho de 2014
Daniel António Neto Rocha
terça-feira, julho 29, 2014
segunda-feira, julho 28, 2014
Pensalamentos #263 - coração
viver
titubeante
o coração no centro das mãos
o sufoco entre a garganta e o estômago
a vida
entre a morte e as trevas
cruel
em jogos teatrais
titubeante
o coração no centro das mãos
o sufoco entre a garganta e o estômago
a vida
entre a morte e as trevas
cruel
em jogos teatrais
domingo, julho 27, 2014
sexta-feira, julho 25, 2014
Boas notícias sobre "Os Maias"!
Boas notícias sobre "Os Maias", no olhar cinematográfico de João Botelho!
quarta-feira, julho 23, 2014
Trabalhos jornalísticos de excelência
Gosto quando, na negrura dos tempos, alguém resolve acender uma luz e fazer trabalhos que tocam naquilo que é essencial perceber sobre o crescimento "marcado" das pessoas. Por isso, não percam a leitura deste fantástico trabalho dos repórteres do jornal Publico, chamado "Infâncias de vitrine", sobre a forma como cresceram e foram educados os filhos de doentes com lepra.
Ler aqui!
terça-feira, julho 22, 2014
segunda-feira, julho 21, 2014
domingo, julho 20, 2014
Ataque cerrado às novas gerações formadas no ensino superior público
Nada me convence de que os recentes cortes na investigação e nos centros de investigação das instituições de ensino superior não estejam relacionados com o ataque ministerial à formação de professores. Infelizmente, as instituições de ensino superior preferiram olhar para o lado em vez de se defenderem das acusações governamentais de mau ensino e de má formação dos seus alunos. Agora, é a vez do coração das instituições ser atingido. Olho para a minha Faculdade (Letras da Universidade de Coimbra) e vejo um centro de excelência (de Cultura Clássica), com membros respeitados em todo o mundo (todos conhecem o nome Maria Helena da Rocha Pereira), a ser destruído pelas decisões do Ministério da Ciência e da Educação.
Infelizmente, o silêncio cúmplice acaba por vir a ter um som e, no caso de muitas instituições, esse som é de agonia!
sexta-feira, julho 18, 2014
quinta-feira, julho 17, 2014
terça-feira, julho 15, 2014
domingo, julho 13, 2014
Pequena nota teatral
Tenho um pequeno defeito (daqueles que eu sei reconhecer) ao nível da escrita teatral. Sabem qual é? Imagino sempre tudo do ponto de vista do encenador, actor, cenógrafo, etc.. Ou seja, enquanto escrevo vou construindo mentalmente tudo aquilo que será a realização física da ficção. É interessante, mas também desgastante. O melhor de tudo é que no final, quando a peça segue para ser representada, basta limar e não é preciso construir uma (nova) encenação para aquele texto.
Será uma boa estratégia? Penso que sim, pois todos os textos teatrais possuem uma linha de pensamento que dá seguimento aos conteúdos e, na minha opinião, isso não impede que as letras possam ser envolvidas noutra qualquer linha de pensamento que lhes dê outra vestimenta.
Estas questões são realmente interessantes! Pelo menos do meu ponto de vista!
sexta-feira, julho 11, 2014
quinta-feira, julho 10, 2014
Ontem e a questão da memória e da atitude no executivo camarário
Como facilmente percebe quem segue este meu blogue, ontem foi dia de revisitar o passado e de respirar o doce sabor da saudade e o triste som da realidade. Como se faz há 8 (oito ) penosos anos, ontem foi dia de subir à serra de Famalicão e daí lançar um grito mudo para onde não se sabe. Ontem, foi dia de visitar o último olhar de seis homens que defendiam o bem comum.
Mas ontem, e pela primeira vez, houve um elemento do elenco camarário da cidade da Guarda que acompanhou a homenagem que todos os anos é feita. Ontem, e apesar de se ter tratado apenas de uma pequena ida ao local, onde os seis homens foram encontrados, por parte de amigo e familiares, e de uma celebração em sua memória, o executivo camarário decidiu que era importante o suficiente para marcar presença. E a pergunta que eu faço é: o que mudou? E eu, tantas vezes crítico e não concordante com as decisões do novo executivo camarário, permito-me dizer que mudou o executivo, logo mudou a atitude. E, por isso, também sei demonstrar publicamente a boa prática e a boa iniciativa do executivo presidido por Álvaro Amaro. E agradecer-lhes essa demonstração de memória e de atitude, que só os honra.
P.S. - Nunca percebi o afastamento que durante sete anos os membros do executivo anterior votaram à memória do momento em que o meu irmão e mais cinco homens partiram. Aliás, ainda hoje não percebo o porquê de um dia terem, nessa mesma câmara, decidido honrar a memória deles com a homenagem do concelho e depois terem deixado que tudo se arrastasse no esquecimento (podem ler aqui o texto A memória de peixe na cidade da Guarda ou "A falta de vergonha?" que escrevi sobre este assunto em 2012). Mas talvez a resposta a este esquecimento esteja bem visível e só eu é que o não veja.
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