Mostrar mensagens com a etiqueta futuro. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta futuro. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, abril 02, 2012

Mentira (não completamente) de 1 de Abril

Sim, não estou de partida, para já! Mas tudo se conjuga para que possa ser, em breve, mais um dos muitos que fartos desta treta de país se mudam para outro qualquer, desde que longe! A Austrália, lá longe, é um dos destinos preferidos por nós (família) por causa das leis justas e do respeito pelas pessoas. Só um exemplo: sabiam que na Austrália a reforma é igual para todos, ricos e pobres? E que os muito ricos não têm direito a essa reforma? Eu também não sabia e fiquei muito contente por saber que o respeito pelas pessoas acontece algures no mundo num sítio que tem nome.
Para já fico, mas duvido que por muito mais tempo.

domingo, abril 01, 2012

Até ao meu regresso

Um dia acontecia e, curiosidade, foi hoje mesmo. Pouco depois do jogo do Benfica, recebi a notícia: "É hora de partir!"
Direi mais amanhã, mas é certo que nos veremos apenas de ano a ano ou ainda maior espaço de tempo.Cá vou eu para o país dos koalas!Deixem-me fazer as malas, parto já na segunda.

terça-feira, outubro 20, 2009

A "Residência" Impossível?

Perdemo-nos, por vezes, em demandadas buscas de existências passadas e pouco abonatórias às nossas realizações futuras. Ao embrenharmo-nos nessas realidades, perdemos o rumo do essencial e divagamos em direcção a um acessório perfeitamente desajustado e inútil.
Vi, pela terceira ou quarta vez, o filme "A Residência Espanhola" (no original, "L'Auberge Espagnole") e, mais uma vez, emocionei-me com o mundo que temos e desaproveitamos a cada instante. Qual a identidade que temos hoje? Qual a personalidade cultural que devemos utilizar na partilha de uma maior honestidade identitária?



domingo, outubro 18, 2009

Dias de honrosas condecorações

1. Apercebi-me de que as relações entre o Governo e as instituições que representam os bombeiros estão cada vez mais próximas, chegando até ao ponto de haver condecorações na fase posterior ao período Charlie. Dizia (ou, pelo menos, soou-me) o locutor do programa “Vida por Vida”: “Duarte Caldeira destaca o papel do governo na criação do centro de recursos da protecção civil, que substituirá a Escola Nacional de Bombeiros”. Por favor, corrijam-me! Eu quero estar enganado e quero que aquilo que ouvi seja fruto da minha imaginação!


(...)

Famalicão da Serra, 18 de Outubro de 2009
Daniel António Neto Rocha
(Texto publicado no Portal Bombeiros.pt – 19 a 26 de Outubro de 2009, e disponível no link: http://www.bombeiros.pt/entrevista/entrevista.php?id=43)

segunda-feira, agosto 24, 2009

Crónica Atípica

1. Estou a escrever num espaço temporal que antecede a mudança do dia. Estou a escrever e pouco falta para a meia-noite. Estou a escrever e penso. Uma pergunta: não seria bom que houvesse mudanças a sério nas nossas corporações de bombeiros?


(...)

Famalicão da Serra, 23 de Agosto de 2009
Daniel António Neto Rocha
 
(Excerto do Texto publicado no Portal Bombeiros.pt - 24 de Agosto a 31 de Agosto de 2009, e disponível no link: http://www.bombeiros.pt/entrevista/entrevista.php?id=39)

segunda-feira, julho 06, 2009

Entretido a entreter os entretidos!

Juízo nenhum! Paciência nenhuma!
Pachorra pouca!
.
Com epígrafes destas (ou se lhe quiserem chamar mote!) nem o Camões resistia e deixava imediatamente de escrever. Há quem diga que ele deixou de escrever e foi o outro parecido com ele que continuou a deliciosa aventura dos descobrimentos portugueses pelo mundo (tanto os materiais como os carnais!). Admito que Camões foi um homem carnal e até o admiro por isso, mas o que se esperava de um homem que sabia que iria tornar-se imortal e daí logo imaterial? Bem, perdi o encanto por Camões! Se ele supostamente sabia, já não tem valor aquilo que ele escreveu não sabendo ou supostamente pensando que nunca seria imortal. Porque falo de Camões e não de outro? Não faço a mínima intenção de saber! Deu-me para, de um jacto, imitando Pessoa, começar a falar de algo que é parecido com o que Camões significa na mente de muita boa gente: o nada que de repente é tudo! (Lá volta o Pessoa!) Quem foi Camões? Foi o tipo que decidiu que haveria de haver no futuro bem longínquo um feriado que daria muito jeito se estivesse colocado no dia anterior ao do Corpus Christi. Corpus Christi ou Corpo de Cristo e lá vem o Saramago com as riquezas visuais dos enfeites das ruas de Lisboa de D. João IV. Bem engraçada a forma como transformamos uma história numa não história e a levamos a ser mais uma crítica do que uma história. Assim é: sobe, sobe Baltazar e livra-te deste inferno terrestre. Qual filho de Camões, na desgraçada ausência de membro, qual outro de Pessoa, no jacto que te transportou até aos céus desconhecidos sem uma única letra escrita, qual alter de Saramago, na ansiosa aventura pelo mundo louco e estratosférico da literatura.
.
Algo de jeito se escreve? Não me parece. Deliciosa aventura dos sentidos reunidos na escrita que confunde e infunde de interior as letras pesadas da internet.
.
Pergunto-me por vezes: Acrescento algo ao meu futuro? Respondo com uma desmesurada ambição e mesurada consciência tecnológica: Sim! Acrescento uns quantos "bites".

quarta-feira, março 11, 2009

E no futuro?

1. Num dia de Janeiro de 2035: Os dias frios deste Inverno rigoroso fazem com que os seres vivos que ainda conseguem resistir às contrariedades deste planeta em mutação se abriguem em espaços quentes ou aquecidos pela acção já inocente do Homem. Foi na longínqua entrada deste século que os cientistas e políticos (mais preocupados com a sobrevivência dos seus filhos e netos) começaram a incrível discussão que hoje ganhou contornos reais e apocalípticos. O que fazer com estes milhares de hectares de terra infértil e morta? O que fazer com as vítimas inocentes desta guerra que matou o equilíbrio da Terra? O que fez com que os valores morais voltassem a fazer sentido? O que fez com que estes exércitos, numa luta cruel pela sobrevivência, passassem a colaborar entre si de forma a proteger os poucos "oásis" de árvores que restam e que nos fornecem o precioso oxigénio? Pois é, hoje os dias são vividos com a mais alta tecnologia. Os nossos dias são alimentados por energia renovável, mas continuamos a depender daquilo que é mais antiquado e mais natural: o processo da fotossíntese. Hoje os exércitos que existem são os mais improváveis e aqueles que já desde há muitos anos tentavam defender com uma vontade férrea a vida do Homem. Daqui a uns meses, quando as temperaturas dos espaços exteriores alcançarem o calor real do Inferno, lá irão eles com os seus equipamentos e viaturas tentar preservar o pouco que resta das florestas globais. Hoje a Amazónia é uma imagem desoladora e cheia de esqueletos mortos. As florestas europeias são minúsculas ervas espalhadas por terrenos abandonados à sua sorte. Hoje percebemos: as nossas árvores são um bem precioso que merece ser guardado a sete chaves! É isso que estes homens e mulheres fazem hoje. Têm os equipamentos mais modernos de entre todos os que existem. Eles e os nossos exploradores galácticos, que tentam encontrar o dia de amanhã no espaço que não sabem ainda se existe. Estes exércitos são constituídos pelos descendentes daqueles que usavam um lema que muitos não percebiam: "vida por vida". Ainda hoje se chamam Bombeiros, em memória daqueles que passaram e que também procuravam a segurança do Homem. Ainda hoje correm em socorro daquilo que é mais precioso. São exércitos que não tiram nenhuma vida. Dão a sua vida pela vida de todos nós, enfrentando os calores infernais que o dia apresenta e que alimentam as chamas que consomem as poucas árvores que existem. Num mundo que teve a 3ª Guerra Mundial por causa das últimas gotas de petróleo existentes, reina hoje uma paz sombria e obrigada pela necessidade. Hoje a colaboração não é mera conveniência, mas sim uma questão de sobrevivência. Hoje estes modernos exércitos correm em defesa da sobrevivência global. E ontem?

2.Hoje, dia 12 de Janeiro de 2009: O texto que vos apresento no ponto anterior não é mais que uma mera chamada de atenção para uma questão que me preocupa e que preocupará (suponho!) milhares de pessoas por esse mundo fora. O que é mais importante: salvar o nosso ou salvar-nos? Não é mera questão linguística. Admito que não será também uma pergunta de fácil resposta. Aceito que seja passível apenas de uma mera imaginação dolente e, ainda, lírica! Mas não é uma questão que devemos fazer? O que interessará no amanhã longínquo possuir um grande arsenal de material bélico se a questão não estará no defendermo-nos de um inimigo que pretende subjugar-nos?! Estará sim a questão na necessidade de nos defendermos de nós próprios e dos nossos erros. O futuro está longe, pensamos. Mas será que está assim tão longe? Devemos aproveitar o dia de ânimo leve ou pressentindo o que virá? Amanhã o que hoje não tem interesse poderá ser uma questão fundamental e imprescindível à sobrevivência global! Amanhã os bombeiros de hoje poderão vir a ser os exércitos da "estória" que vos contei no ponto anterior!

Daniel António Neto Rocha
11/01/2009

(Texto publicado no sítio www.bombeiros.pt - 12 a 18 de Janeiro de 2009, e disponível no link: http://www.bombeiros.pt/entrevista/entrevista.php?id=9)