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sábado, outubro 25, 2014

Um CalaFrio de alto nível

(Foto mal amanhada do momento inaugural do Contradizer 1)

Foi uma noite bem frequentada e muitíssimo interessante aquela que se viveu na garagem da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda. O Contradizer 1 foi um sucesso. Diferente, porque fugiu do que é normal nos dias que correm, viveu da simplicidade que envolve os grandes momentos artísticos e concedeu a quem presenciou uma poética ocasião para perceber mais um pouco do drama enovelado da Soror Mariana, que sofreu sendo freira e amante. O foco da atenção é então imaginado por Manuel Poppe e a luz acende-se com o Marquês de Chamilly em guerra com a sua própria consciência. Um belo quadro este, construído com simplicidade e rigor bastante.
Da minha parte, mostrei um pouco daquilo que está por trás do livro "Tenho uma pedra na cabeça" e li dois dos seus poemas: "Homem" e "Gotas de Pedra".

Quanto ao resto... É tempo de dar continuidade e encontramo-nos no Contradizer 2!

quarta-feira, maio 21, 2014

O Américo e o seu "Porta-voz" em Coimbra



É sempre um gosto ver a Universidade de Coimbra a actualizar a sua componente formativa e a procurar a qualidade nas áreas mais fascinantes. Então o facto de ver a "minha" Faculdade receber um amigo, que é só a grande referência portuguesa e um dos grandes nomes europeus da poesia sonora, enche-me de grande orgulho. O Américo Rodrigues vai a Coimbra mostrar e falar sobre o seu último trabalho poético: "Porta-Voz".

A quem andar e estiver em Coimbra, aconselho que não perca. Criatividade ligada a muita qualidade!

"Américo Rodrigues apresentará ao vivo a obra «Porta-Voz» no próximo dia 23 de maio de 2014, pelas 21h30, na Casa das Caldeiras, em Coimbra. Esta apresentação é uma organização do Programa de Doutoramento em Materialidades da Literatura (Programa Doutoral FCT) e integra igualmente a programação do ciclo «Paisagens Neurológicas» (TAGV, maio de 2014, org. de Isabel Maria Dos)."

domingo, março 09, 2014

"Porta-voz" de Américo Rodrigues, no próximo fim-de-semana





Raros são os dias em que podemos assistir e participar num lançamento e apresentação como aquele que vai decorrer no próximo fim-de-semana. Depois de "Cicatriz:ando", lançado há cerca de meia dúzia de anos, Américo Rodrigues volta aos "objectos sonoros" e constrói um "Porta-voz" que há-de ser mais um daqueles trabalhos raros e únicos que quem aprecia arte gostará de ter. Eu lá irei! Estou muito curioso por aquilo que ainda não conheço, mas que, aposto, será um trabalho de grande qualidade. Sim, e apesar de o Américo me chamar tantas vezes de exagerado, é o trabalho daquele que é hoje visto (felizmente também pela Academia) como o mais importante "poeta sonoro" de Portugal e um dos mais reconhecidos ao nível Europeu. Não assistir a este lançamento seria, na minha humilda opinião, uma falha grave para quem gosta daquilo que a poesia traz de novidade e de criatividade!

Sábado, dia 15 de Março, pelas 16 horas, na "Quinta da Maluca", Faia (Guarda).


"Porta-Voz” é o mais recente disco do performer vocal e poeta Américo Rodrigues, depois de ”O despertar do funâmbulo”, “Escatologia”, “Aorta tocante” e “Cicatriz:ando”.

Num estilo muito próprio, o poeta leva ao extremo o desafio que colocou a si mesmo: a sua voz como poesia, a poesia como sua voz. Nesta poética da voz, o autor está todo implicado: corpo, palavras, respirações. Tudo é material sónico: o riso, o barulho da língua contra os dentes, a saliva a circular, o grito, o choro, a dor, os ruídos internos, o estertor, etc. Tudo é material poético.

Este trabalho é marcado pela música (jazz, tradicional e do Paleolítico), mas também pela ironia, pela política e pelo absurdo. Palavras com sentido(s) e libelos contra a “tirania da significação”. Um poeta dividido entre a poesia escrita e a oralidade. Expondo-se.

Lançamento das seguinte edições "Bosq-íman:os":
- Disco de poesia sonora "Porta-voz" de Américo Rodrigues; objecto concebido pelo escultor José Teixeira. Tiragem reduzida.
- Objecto poético "O asterisco" de José Teixeira. Edição limitada.

Dia 15 de Março, pelas 16 horas, na Quinta da Maluca (Maluca Art Atelier) - Domínio do Vale do Mondego (Faia), Guarda".
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sábado, janeiro 04, 2014

Américo Rodrigues em Coimbra


O Américo Rodrigues vai este Sábado (dia 4) na Livraria Alfarrabista Miguel de Carvalho, em Coimbra, para ler os seus poemas e, tenho a certeza, para falar um pouco sobre a sua poesia e escrita. A sessão começa às 17h30m e, sinceramente, não a podem perder!

quinta-feira, novembro 14, 2013

O início do fim do Teatro Municipal da Guarda

É com uma clara percepção da realidade que me dou conta da grande e desajustada asneira que está a ser comunicada neste momento pelos órgãos de comunicação social guardenses. Pelo que é dado a entender por estes órgãos, o novo Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, terá demitido o Director do Teatro Municipal da Guarda "na sequência da marcação, pelo programador cultural, de uma conferência de imprensa nas instalações do Teatro, onde pretendia abordar o "processo de contratação do espectáculo comemorativo do dia da Cidade, outros assuntos relativos à Culturguarda e à posição do seu actual director"" (Fonte: Rádio Altitude). Pois bem, ontem li com um desagradado espanto uma pequena entrevista (três perguntas, se não me engano!) de Álvaro Amaro ao Correio da Manhã em que ele fazia considerações, no mínimo, ofensivas em relação ao trabalho de quem dirige (dirigia) a Cultuguarda. Já hoje, no vídeo que promove a primeira página do jornal O Interior, é feita uma consideração que é outra vez ofensiva para aqueles profissionais: "... descobriu-se que a Culturguarda tinha sobrefaturado o concerto do Dia da Cidade" (Fonte: O Interior TV).
Por isso, na minha opinião bem, teria de haver uma clarificação por parte dos responsáveis pela Culturguarda de tudo aquilo que estava a ser dito por Amaro e não estava a ser dito pelos visados nas críticas. A marcação de uma conferência de imprensa por parte de Américo Rodrigues era então uma questão de obrigação e não de opção.
Agora, a demissão de Américo Rodrigues num acesso de autoritarismo de Amaro e as consequências disso são, claramente, um mau prenúncio para tudo aquilo que o Teatro Municipal da Guarda representa para a Guarda, caíndo por terra muito do trabalho exemplar que por ali foi sendo feito. Eu, que já conheci os principais figurões do novo-salazarismo na Guarda, apenas posso dizer que Amaro, nesta triste decisão, é igualzinho aos seus "amigos" guardenses: figuras que caminham apressadamente para o ridículo.

É triste ver que o circo assentou, verdadeiramente, arraiais na Guarda! 


P.S. - Em breve, assim que se clarificar melhor todo o processo, farei também a minha leitura acerca da colaboração estreita que mantenho com o Teatro Municipal da Guarda.