terça-feira, dezembro 22, 2015

Contradizer_13 no Café Concerto do TMG (Guarda) no dia 26 de dezembro, às 16 horas.

 

A Calafrio- Associação Cultural, baseada na cidade da Guarda, vai promover a última sessão do ciclo Contradizer de 2015. A iniciativa decorre no dia 26 de dezembro a partir das 16 horas no Café Concerto do Tmg, com entrada livre. A décima terceira sessão de Contradizer é constituída por intervenções de Vasco Queiroz, José Neves, Américo Rodrigues, Daniel Rocha, José Teixeira, Cristina Fernandes, Norberto Rodrigues, Pedro Dias de Almeida, Rogério Pires, Patrícia André e Dominique Phillot. Realizar-se-ão 11 acções nas áreas da poesia, conto, cidadania, história de arte, musicologia, música e cinema.

Dominique Phillot é o convidado especial desta sessão. Dominique Phillot é guitarrista. 

Daniel Rocha vai ler conto "O maior triunfo" de Fernando Pessoa. Daniel Rocha é professor, poeta e encenador.

Pedro Dias de Almeida lerá excertos de Caminhada, do Henry David Thoreau. PDA é jornalista, poeta e dj.

Norberto Rodrigues apresentará "Amor é a vida" - as " poesias" de Patxi Andion". Norberto Rodrigues é sociólogo.

Américo Rodrigues dirá "Discurso sobre um filha da puta" de Alberto Pimenta. Américo Rodrigues é poeta e encenador.

Patrícia André apresentará "Cinza" de Micael Espinha. Patrícia André é produtora de cinema.

José Neves apresentará "No news is good news", trabalho final que dirigiu no âmbito do Mestrado em Teatro da Universidade de Évora. "Um trabalho de dramaturgia do som, cruzando linguagens e experimentação a partir de textos de jornal e temas da actualidade". José Neves é actor e encenador.

Rogério Pires vai apresentar temas do seu primeiro disco a solo. Rogério Pires é guitarrista.

Vasco Queiroz apresentará "10 minutos de cepticismo", divulgação do cepticismo como ferramenta essencial para compreensão do mundo. Vasco Queiroz é médico.

Cristina Fernandes abordará o tema "Luiz Calixto da Costa e Faria (1679 - 1759), um poeta e libretista de cantatas, zarzulelas e vilancicos nascido na Guarda". Cristina Fernandes é professora, musicóloga e crítica de musica do jornal Público.

José Teixeira falará "Acerca da depreciação e deslocalização de D. Sancho I". Uma palestra sobre as vicissitudes menos conhecidas da edificação da estátua até à deslocalização da mesma, na Guarda. José Teixeira é professor na ESBAL e escultor.

segunda-feira, dezembro 21, 2015

Mercado de Natal, em Belmonte, no dia 23/12



Quarta-feira, dia 23, estou no Mercado de Natal, em Belmonte, para ler um conto e mostrar alguns dos meus livros. Às 17horas!
Vejo-vos por lá!

sexta-feira, dezembro 11, 2015

"Bartleby", pelo Teatro do CalaFrio, estreia no dia 17 de Dezembro



Estreia no Teatro Municipal da Guarda, nos dias 17, 18 e 19 de Dezembro, 21h3o

Teatro do Calafrio
apresenta

Bartleby

- baseado em "Bartleby, o Escrivão, uma História de Wall Street", de Herman Melville
Adaptação de Pedro Dias de Almeida
Encenação de Américo Rodrigues
Interpretação de Valdemar Santos e Vasco Queiroz, Daniel Rocha e Américo Rodrigues
Música de Miguel Cordeiro
Luz de José Neves
Imagens fotográficas de Alexandre Costa

Operação de som e luz de João Paulo Neves
Fotos de cena de Xano Costa
Cartaz de Pumukill


A seguir aos espectáculos realizam-se encontros com o público:
- Dia 17 com actores e encenador
- Dia 18 com António Bento (Ubi)
- Dia 19 com adaptador do texto Pedro Dias de Almeida



Não deixa de ser irónico que Bartleby, personagem criada por Herman Melville em 1853, tenha alimentado tantos textos e reflexões de grandes pensadores até aos dias de hoje. Este herói da inacção – ou, decididamente, um exemplo radical de anti-herói – que a tudo responde com a frase «preferia não o fazer» («I would prefer not to») sem nunca abandonar uma profunda indiferença e impassibilidade perante o que o rodeia foi intrigando e encantando geração após geração e chega aos labirintos do século XXI com perfeita actualidade, obrigando-nos a questionar as bases de uma modernidade que ainda hoje ilumina os nossos dias.
A história de Bartleby é-nos contada pelo advogado sereno e «pouco ambicioso» que o contrata como escrivão no seu escritório na Wall Street, em Nova Iorque. Relutantemente, mesmo sem perceber muito bem porquê, ele torna-se cúmplice da inacção de Bartleby, tolerando até ao fim todas as suas injustificadas recusas. É este um «livro triste e verdadeiro onde se mostra que a inutilidade essencial é uma das quotidianas ironias do universo», como escreveu Jorge Luís Borges, ou um «texto violentamente cómico» que «não pretende ser símbolo de nada», como defendeu Gilles Deleuze? É Bartleby um «novo Messias» - como defende Giorgio Agamben - que «não vem, como Jesus, para redimir o que aconteceu mas para salvar o que não aconteceu»?
Levar a inacção fundamentalista de Bartleby para um palco de teatro é um risco e um desafio. Esta não é a primeira vez que isso acontece. O dramaturgo espanhol José Sanchis Sinistierra fez, em 1989, uma adaptação dramatúrgica da obra do escritor norte-americano e, em Portugal, os Artistas Unidos estrearam, em 2001, História do Escrivão Bartleby, com texto de Francisco Luís Parreira e encenação de João Meireles, recriando livremente diálogos e personagens. Nesta adaptação procurámos ser muito fiéis às palavras de Melville e ao modo como, literariamente, ele apresentou Bartleby ao mundo, contribuindo, como sublinhou Deleuze, para criar um arquipélago onde também podemos encontrar os nomes de Kleist, Dostoievski, Kafka ou Beckett.

Pedro Dias de Almeida




BARTLEBY E A RESPONSABILIDADE

O Escrivão Bartleby: Uma História de Wall Street, é um dos relatos mais estranhos da história da assim chamada «literatura ocidental»; e continuará decerto a sê-lo numa época aparentemente tão auto-suficiente e tão auto-explicativa quanto a nossa. Não deve, portanto, surpreender-nos que aos olhos do mundo literário americano do século XIX o relato de Herman Melville possa ter surgido como uma autêntica extravagância. A crítica coeva ficou perplexa diante de uma obra imediatamente apodada de absurda e incompreensível. Sintomaticamente, tanto uma interpretação literal como uma interpretação simbólica deste conto pareciam - ontem como hoje - desembocar num beco sem saída: ora se via em Bartleby uma impossível charada; ora se a considerava uma obra de conteúdo profundo e enigmático.
Na verdade, este conto de Melville contém algumas das expressões mais célebres daquilo a que, por pura comodidade ou simples preguiça, costumamos chamar «literatura». Trata-se das locuções repetidamente empregues por Bartleby, o pálido e espectral copista, para, aparentemente, declinar as suas obrigações profissionais. Em primeiro lugar, «I would prefer not to» («Preferiria não o fazer»); depois, uma vezes como complemento outras como simples defesa, «I want nothing to say to you» («Não tenho nada a dizer-lhe»). O que significa esta declinatória? Significa, em primeiro lugar, que Bartleby reclama o direito a estar calado, o direito a nada dizer, significa, em suma, que Bartleby prefere não ser interpretado, que prefere não ser julgado. Com efeito, quem, como Bartleby, prefere não ser interpretado, quem prefere não ser compreendido, quem se apresenta como alguém sem personalidade, incompreensível, ininterpretável, sem história e sem biografia, sem privacidade e sem povo, quem, como os prisioneiros de guerra, se nega a dizer mais do que o seu nome, quem, como Bartleby, procura defender-se de toda a interpretação, quem se recusa a tomar parte no show, quem resiste a identificar-se e a apresentar a sua pequena história pessoal, a pequena mentira que o pode tornar tolerável junto dos seus semelhantes, esse tenderá quase sempre a ser considerado suspeito e culpado, pois o seu silêncio já só pode ser entendido como uma declinatória que delata a paródia imunda em que se converteram a palavra e a justiça.
Neste conto de Herman Melville é-nos dito que a sua personagem central, o escrivão Bartleby, preferiria não responder às perguntas que o seu patrão, um advogado de Wall Street, constantemente lhe endereça. Bartleby preferiria preservar o direito a estar calado, activando o direito a não responder. Bartleby, em suma, preferiria não se responsabilizar pelas respostas, preferiria não responder por elas. Todavia, com as suas singulares respostas, Bartleby procurou suspender, separar, cindir o responder a e o responder por. Assim, sempre que Bartleby responde a não responde por; sempre que Bartleby responde a uma pergunta não se responsabiliza pela resposta que dá a essa pergunta. Eis, em suma, a singular responsabilidade de Bartleby…
Dado o carácter irrespondível das perguntas que lhe são endereçadas, Bartleby prefere não responder pelas respostas que dá a essas perguntas. Ou antes, Bartleby responde-lhes, mas com a condição de que as suas respostas sejam sempre enunciadas no tempo condicional do verbo: «I would prefer to give no answer» («Preferiria não ter de responder»). Tendo em conta que Bartleby só raramente fala, e que, sempre que o faz, é fundamentalmente para declinar a obrigatoriedade de responder às perguntas que lhe fazem, podemos eventualmente presumir que a estranha repetição da locução toma o aspecto de uma conjura, mas - e aqui se joga algo decisivo - nunca num sentido meramente afirmativo. Dado o carácter condicionado e condicional das suas respostas, que condicionam, por seu turno, o reatar de novas perguntas por parte do advogado, poder-se-ia aqui falar de uma idiossincrática inversão do «abre-te sésamo». Mas se Bartleby carece inteiramente de um sentido normativo de responsabilidade, precisamente porque mesmo quando responde ele deixa claro que preferiria não o fazer, com a sua preferência negativa obriga sempre os outros a uma decisão moral: ora injuriando-o, ora acolhendo-o, ora ignorando-o, ora magoando-o, ora cuidando dele, ora aborrecendo-o. É, de resto, quase sempre sob um destes modos que ocorre a relação que vincula o advogado e os seus empregados a Bartleby.
Inútil, portanto, continuarmos a perguntar: "Quem és tu, Bartleby? De onde vens? E o que queres de nós? Responde-nos, por favor!
"
António Bento

terça-feira, novembro 24, 2015

Dia 29 de Novembro "O Bem e o Mal" está em Gouveia





O Teatro do Imaginário (Grupo de Amigos do Manigoto) vai apresentar a peça "O Bem e o Mal", a minha adaptação para teatro do romance homónimo de Camilo Castelo Branco, no próximo Domingo (dia 29), pelas 21h30, no Auditório do Escola Velha, em Gouveia.

Venham ver!



(Download da informação AQUI)



O Bem e o Mal

de Camilo Castelo Branco



Teatro do Imaginário



A nova peça do Teatro do Imaginário, a adaptação por Daniel António Neto Rocha do romance de Camilo Castelo Branco “O Bem e o Mal”, pretende celebrar em 2015 os 190 anos do nascimento deste grande nome das letras portuguesas.

A peça “O Bem e o Mal” surgiu do desafio que o Município de Pinhel fez a este grupo de teatro do seu concelho, após a inauguração do monumento que este município dedicou ao grande autor português por ocasião das celebrações dos 150 anos deste romance dedicado a Pinhel e às suas gentes. O Grupo de Amigos do Manigoto e o Município de Pinhel associaram-se então numa produção conjunta que irá agora percorrer o país.

A estreia aconteceu no dia 6 de Dezembro no Cine-Teatro São Luís, em Pinhel, tendo havido outra representação no dia 7 de Dezembro no mesmo local. Ambas com lotação esgotada.

Um reportagem televisiva da estreia pode ser vista na seguinte ligação: http://videos.sapo.pt/EcBIrolz6sKPKFF7vp1Z

 
Sinopse

“O Bem e o Mal” é uma história de encontros nas terras fidalgas de Pinhel no século XIX. Inicialmente, no centro da acção está Ladislau Tibério Militão, descendente directo de um ramo de santidade e de dedicação à Igreja, que encontrará a sua vocação nos olhos de Peregrina. Este encontro desenrolará, então, um conjunto de conflitos geracionais com um final inesperado. (duração aproximada - 1 hora)   





Ficha Técnica
Adaptação dramatúrgica e encenação: Daniel António Neto Rocha  /  Interpretação: Fernanda Fernandes, Daniel Ferreira, Raquel Castelo, José Ferreira, Ana Mesquita, Sofia Paulino, Diogo Paulino, Diogo Cerdeira, Bernardo Cerdeira, Maria Luísa Mesquita, Maria Gonçalves e Daniel Rocha  /  Desenho de luz e luminotecnia: António Freixo  /  Operação de som: Roberto Gama  /  Figurinos: Fátima Ferreira  /  Vídeo: Nuno Martins  /  Crianças no vídeo: Matilde Marques e Eduardo Silva  /  Fotografia: Arménio Bernardo  /  Co-produção: Município de Pinhel e Grupo de Amigos do Manigoto


 
Condições de Contratação e mais Informações

Contactar

José Martins Ferreira - teatrodoimaginario@gmail.com

segunda-feira, outubro 19, 2015

Contradizer_12 em Belmonte no dia 24 de Outubro: o vinho e a poesia!




A não perder o "aromático" Contradizer_12!


- Introdução ao mundo dos vinhos por Otília Silva;

- Leitura colectiva do livro (inédito) " Poesia Vinificada", de Jorge Davide Sampaio;

- Pequeno concerto por Carlos Canhoto (saxofone);

- Prova de vinhos.

Já neste sábado, dia 24, pelas 17h30, na Adega Dois Ponto Cinco (Belmonte).

terça-feira, setembro 22, 2015

2.ª edição do opúsculo "O Convento"


Título: O Convento
Autor: Daniel António Neto Rocha
Posfácio: Honorato Esteves
Revisão: Eunice Lopes 
Edição: de Autor com o apoio da Freguesia de Famalicão da Serra
Número de Edição: 2.ª (1.ª Edição em Janeiro de 2014)
Páginas: 24

Design da Capa: Edgar Silva
Desenho na Capa: "A Procissão", de Jaime Alberto Couto Ferreira

Tiragem: 500 exemplares

No próximo dia 27 de Setembro de 2015, em Famalicão da Serra, será colocada à venda a 2.ª edição do opúsculo O Convento, de Daniel António Neto Rocha.

Esta segunda edição do conto baseado na Lenda do Senhor Bom Jesus tem o apoio da Junta de Freguesia de Famalicão da Serra.

A capa desta nova edição tem design de Edgar Silva sobre o desenho “Procissão” de Jaime Alberto do Couto Ferreira (pintor, escritor e professor universitário natural de Famalicão) e Posfácio da autoria de Honorato Esteves (professor e autarca natural de Famalicão).

O Convento custará 5 euros e a sua venda será efectuada em Famalicão, na Guarda (BMEL e alguns quiosques) e através do endereço electrónico silenciosasdiscussoes@gmail.com .





Sinopse

O Convento



O Convento é um conto escrito com a lenda primordial da construção do Convento do Bom Jesus de Famalicão (para muitos será de Valhelhas). A história é simples e baseia-se nessa lenda do aparecimento de uma misteriosa imagem que dá início a um culto que perdura nos dias de hoje (a Lenda do Bom Jesus). O que o autor fez foi criar uma história/acção que irá culminar com o levantamento das paredes deste impressionante edifício que, infelizmente, padece de abandono crítico.

No entanto, o conto O Convento não segue a lenda! Ou melhor, o conto vive para além da lenda, podendo, de certa forma, criar alguma discussão sobre as diferenças que o leitor poderá por ali encontrar. Mas uma história é isso mesmo: olhar para lá das paredes da lenda e recriá-la!

É, acima de tudo, uma história que possui uma linguagem simples e clara para todos, ao mesmo tempo que explora e expõe algumas das querelas típicas de um povo.



Autor

Daniel António Neto Rocha (1982)



Nasceu na Guarda, mas foi em Famalicão da Serra que cresceu. Com uma Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses, e com um Curso de Especialização em Ensino de Português como Língua Estrangeira e Língua Segunda (PLELS), da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), é professor no Instituto de Gouveia – Escola Profissional, onde lecciona a disciplina de Português.

Nos últimos anos tem publicado e produzido com alguma regularidade. Publicou em 2012 o livro de poesia Refracções em três andamentos (Edição de Autor), tendo ainda, ao longo dos anos, publicado vários poemas em várias revistas nacionais e internacionais: na Revista Praça Velha (Guarda), na Revista Via Latina (Coimbra) e na Quinqué Revista Independiente (Casa Xitla, México), onde também está traduzido para a Língua Espanhola. Em Novembro de 2014 publicou o seu segundo livro de poesia Tenho uma pedra na cabeça no lado esquerdo anterior frontal ou nada disto (Edição de Autor). No campo teatral, foi autor dos textos do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2012 e dos textos do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2011, este último em colaboração, ambos editados pela Câmara Municipal da Guarda (CMG) na Colecção Fio da Memória, e é autor da peça para teatro, publicada e representada pelo Teatro do Imaginário – Grupo de Amigos do Manigoto, A Casa da Memória (2013). Para além destas obras teatrais já publicadas, devem destacar-se as peças: Um Outro Fim (apresentada no Teatro Municipal da Guarda em Março de 2013); O Juízo das Casas (apresentada em Março de 2014 em Pinhel durante a Feira das Tradições); Visita encenada ao Juízo (apresentada em Junho de 2014 na aldeia do Juízo – Pinhel); O Bem e o Mal (adaptação da obra de Camilo Castelo Branco, apresentada sumariamente em Agosto de 2014 em Pinhel e com estreia integral em Dezembro de 2014); Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2015 – In taberna quando sumus (escrita para a Câmara Municipal da Guarda); e História Breve de Pinhel em Um Acto (apresentado na celebração dos 245 anos da cidade de Pinhel). Para além do trabalho como dramaturgo, tem também efectuado vários trabalhos de encenação e de representação. Ao nível do texto narrativo, publicou em 2014 a primeira edição (100 exemplares) do opúsculo O convento, tendo em Setembro de 2015 lançado a 2.ª edição. Tem ainda publicado artigos, ensaios, recensões e crónicas em várias publicações, boletins e catálogos.

Publicou em Abril de 2015, no dia 30, o livro Bloemlezing 7+7+1, uma antologia de poemas traduzidos para holandês, numa edição bilingue com apenas 33 exemplares, com a particularidade de todos os exemplares terem capas diferentes pintadas manualmente pelo pintor, e também responsável pela tradução, Jos van den Hoogen.

Em colaboração com Jos van den Hoogen, tem desenvolvido um trabalho de tradução da obra do poeta holandês Lucebert para a língua portuguesa, tendo sido publicado em Maio de 2015 o opúsculo Lírios Cortados (Edição do Tradutor).

A convite do Teatro Municipal da Guarda (TMG), participou em actividades de divulgação da leitura, dos livros e da poesia, e integrou algumas produções teatrais e poéticas.

A convite da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), na Guarda, tem participado em actividades relacionadas com a leitura e os livros, nomeadamente ao nível da poesia e ao nível da divulgação de autores da Guarda, tendo sido o produtor e comissário da exposição “Manuel Poppe: os trabalhos e os dias”.

A convite da Câmara Municipal da Guarda, dinamizou nos primeiros meses de 2015 um conjunto de Oficinas de Escrita e de Encontros com o Autor junto de alunos e de escolas da cidade integrado no projecto “A Terra da Escrita”, onde figura como um dos autores em destaque juntamente com Vergílio Ferreira e Augusto Gil.

Foi colaborador da Rádio Altitude (Guarda), no espaço de opinião “Crónica Diária”. Actualmente, mantém uma crónica no Portal Bombeiros.pt, no espaço “A visão do Bombeiro”, e tem colaborado com alguma irregularidade com o jornal Notícias de Gouveia, com um espaço intitulado “Conto em 552 palavras” dedicado à microficção.