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quarta-feira, abril 02, 2014

Crato desmonta o imbróglio



O texto que o jornal "Público" utiliza como forma de chamar a atenção da notícia na sua página do Facebook é elucidativo: "O mapa de Portugal regressa às salas de aula. Desta vez não há ultramar, só mar." Crato e os seus compinchas são a nova face de uma política antiga e incapaz de fugir à totalitarismo e à autodeificação. E até a colocação dos enganosos mapas é "aconselhada" para a mesma hora, numa estupidificante acção de propaganda ideológica e de aparente enobrecimento do acto. O senhor Crato não quer também rezar o "Pai Nosso" enquanto se agradece ao criador o facto de sermos portugueses cheios de água? (Nota: sou católico e percebo bem a ironia que utilizo.) Absurdo, estupidificante, presunçoso, arrogante e, também, de um nacionalismo "bacoco" e "balofo" que faz lembrar as mais primárias acções da corja de Salazar! "Não discutimos a pátria!" faltará afirmar a pulmões pujantes a este pequeno tirano de falsas insinuações. Grande Portugal, feito de água! Sim, agora é mais fácil perceber por que é que vamos metendo tanta e de forma imparável! Em mês de Abril, daquele Abril que se diz da liberdade, faltará alguém fazer uma grande análise aos valores de Abril que são preconizados e efectivados pelos "donos da democracia"! 

O senhor Crato virá dizer que ele, sim, viveu e sofreu com a ditadura. Eu, bem mais novo, não vivi nem sofri com "aquela ditadura". Conclusão: ele não aprendeu nada com aquilo que viveu e que (duvido, mas...) sofreu; eu aprendi com "aquela" e com esta que agora vivemos! 

domingo, janeiro 06, 2013

Repentes #13 - A Educação do Crato


E se na aparência física o homem até parece ser competente, na abertura da boca já não se pode dizer o mesmo. Pelo menos nesta última aparição televisiva. Ou o senhor homónimo da Vila Alentejana não sabe o que quer dizer coerência ou anda a faltar muito às reuniões onde ele próprio define e regulamenta o que se deve passar nas escolas. Pois bem, ao que parecia ontem e deixou de parecer hoje e deverá voltar a ter outro parecer amanhã, o senhor Ministro disse numa entrevista à RTP (que agora parece estar a regressar ao papel de televisão do regime) que haveria um apoio extra para alunos que tiveram dificuldades neste início de ano. Não faço ideia, dadas as múltiplas leituras que já foram apresentadas, de que horas de apoio falam, se resultam de novas contratações ou do escalonamento dos tais professores efectivos com horário zero, mas fiquei muito, muito sensibilizado com algumas palavras daquele que tem um nome que mistura duas figuras históricas extremamente importantes do nosso país. Quase, quase no fim da reportagem que está nesta ligação (ver aqui), o senhor Engenheiro diz qualquer coisa deste tipo: "Os alunos não têm todos os mesmos ritmos de aprendizagem!" E, voilá!, eu fiquei para aqui a dar voltas e a tentar perceber que tipo de lógica escondida haverá por ali. "Deve ser engenharia criativa", pensei eu. E perguntei-me: "Se os alunos não têm todos os mesmos ritmos de aprendizagem, o facto de colocarmos uma média de trinta alunos por turma significa que haverá trinta ritmos diferentes para um único professor acompanhar durante a mesma hora. Certo? Mas isso não é o contrário do aconselhável para a obtenção de um ensino de qualidade?" E concluí: "Ok! Então isto tudo está um pouco confuso e o resultado não vai agradar a ninguém, pois não?"
Confusos? Eu também!  

quarta-feira, setembro 14, 2011

"É antipedagógico!": gritam alguns algures


(Reportagem da TVI, aqui colocada com todo o respeito pelos direitos de autor.)

Conheço uns tipos que ficariam com os "cabelos em pé" por causa desta tua pedagogia, Clarisse!

Onde já se viu, professores de Português a usarem e a permitirem que os alunos tenham os computadores ligados na sala de aula!? Impressionante! Não sabes que os professores de Português devem ensinar a ler e a escrever!?

Ah!, Clarisse, Clarisse!

Já agora, beijos para a família e deixa-te lá de modernices!