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quarta-feira, janeiro 09, 2013

Repentes #14 - Sobretaxa no IRS



Caro Gaspar, ao que parece, o pagamento dos subsídios de Férias e de Natal dissolvidos nos ordenados dos próximos 12 meses servirá para "amenizar" o impacto que a sobretaxa sobre o IRS vai ter ao nível do dinheiro disponível para as famílias. Pois bem, não concordando com essa sobretaxa ao nível dos ordenados mais baixos, penso que a estratégia de engenharia criativa que é proposta não é totalmente errada. 
Agora, o mais curioso é que essa sobretaxa é também aplicada a quem não tem subsídios de Férias e de Natal. Explica-me lá, como tu sabes bem fazer, muito devagarinho como é que vai ser "amenizado" esse impacto nos orçamentos familiares que só têm rendimentos durante 12 meses ou menos e não têm esses subsídios
Sim, estou a trabalhar a recibos verdes e gostava de saber o que sugeres, Gasparzinho!

quinta-feira, setembro 13, 2012

Contas que se fazem por estes lados #1


Sim, vamos esforçar-nos para que o país se liberte da dívida externa e da necessidade de sobreviver ao bom estilo sanguessuga. Mas não será uma conta difícil de fazer quando aos jovens a recibo verde é exigida esta bonita conjuntura fiscal para 2013?

21,5% - Retenção em sede de IRS (com as limitações que se antevêem para o próximo ano)
23% - IVA
31,7% - Contribuição para a Segurança Social (em 2013, sabendo cada qual que não há uma adequação ao vencimento mensal, mas, sim, uma prestação uniforme e anual)

Logo, todos os meses cerca de 76,2% do vencimento que cada recibo verde aufere vão para impostos. E se, num mês bom, existirão meses em que este valor bruto de impostos desce para os perto dos 50%, num mês desagradável o valor passa para 125% ou 150%. Não é difícil de perceber que há meses em que não se ganha para pagar as despesas exigidas pelos impostos do Estado.

A pergunta que fica é: como é que se sobrevive?