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terça-feira, abril 23, 2013

Economia de cabeceira #2

Hoje, sentei-me em frente das duas últimas moedas, pretas ou escuras ou castanhas ou sujas ou o raio que as parta, e perguntei muito serenamente: posso gastar alguma?

Este é um drama que me tem atingido nos últimos tempos, visto que nunca sei se uns míseros 5 (cinco) cêntimos podem vir a fazer-me falta na hora de ir entregar a divisa aos vários balcões do Estado. O que eu me rio desta estúpida conversa com as moedas, especialmente quando elas me dizem, muito ironicamente: se ficares a dever o meu valor, vais de cana!

segunda-feira, abril 15, 2013

Economia de cabeceira #1

Depois de ler alguns artigos de opinião de Paul Krugman, dei comigo a pensar no seguinte: quantas pessoas em Portugal conseguem, de uma forma limpa e não evasiva, pagar contas, pagar impostos e sobreviver? É que todas as medidas que todos os dias são tomadas parecem dizer ao comum dos mortais que vive em Portugal para se desenrascar! 
Será que o nosso papel enquanto cidadãos passou de cooperadores do Estado de Direito Social para pagadores ao Estado com dinheiros que podem ter as mais variadas origens e nem todas muito claras?
Apetece-me perguntar: o Estado de hoje não é uma grande máquina fiscal de processamento e de branqueamento consciente de capitais?