quarta-feira, março 02, 2005

Porque a turba não se acalma.

Diz-se, em locais visitados por sábios e simples curiosos, que a remissão (voluntária) de algumas pessoas ao, por vezes desconfortável, silêncio será sinal de fraqueza. Pois para mim será vontade em que a tempestade passe. Que ela provoque estragos. Que ela destrua tudo o que conseguir. E que ela acabe.

Quem se conseguir safar do silêncio da vida e se revoltar contra "a lei da morte" avaliará os estragos provocados.

Não é para nós, leitores da sociedade em que vivemos (que é para mim o mundo), indiferente a passagem de um cataclismo sobre uma parte do planeta. No entanto, o que se poderia fazer para ajudar as pessoas que sofriam esse cataclismo no exacto momento em que ocorria? Nada. Apesar de palavras cruéis compreendo que em todas as guerras existem baixas. Assim como em todos os acidentes naturais existem baixas. Isto é regra "sine qua non" em qualquer cataclismo.

Os que se perguntam onde quero chegar com estas palavras não se apoquentem, pois logo serão explicadas.

Do vosso