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domingo, maio 18, 2014

Teatro das Beiras (Covilhã): "RADIO CABARET"



Como outros terão o vício de tudo e de mais alguma coisa, eu tenho o vício de aconselhar bom teatro e com excelentes actores e encenadores. Sendo assim, e que tal não perderem por nada nesta vida o (tenho a certeza ainda sem ter visto) "RADIO CABARET"apresentado pelo Teatro das Beiras. Se não conhecem, vão até à Covilhã e perguntem onde fica o auditório do Teatro das Beiras.
A peça estreou no dia 15 Maio, mas haverá ainda sessões hoje (18) às 16h, assim como acontecerá no dia 25 (votem a tempo e vão ao teatro depois), e depois nos dias 22, 23 e 24 de Maio às 21h30.
A encenação é de um amigo e Mestre, Gil Nave, que tem um imenso defeito, pois tudo o que encena tem um toque de excelência.



Informação do Teatro das Beiras:

"RADIO CABARET" de Karl Valentin no auditório do Teatro das Beiras

estreia: 15 Maio às 21h30
em cena: 16, 17, 22, 23 e 24 de Maio às 21h30 e 18 e 25 Maio às 16h

sinopse:
“Radio Cabaret” é um espetáculo construído a partir dos textos do comediógrafo alemão Karl Valentin. Num ambiente social de um bairro popular é emitido a partir de um pequeno auditório, (o auditório da Emissora de Rádio do Bairro), um programa de variedades onde desfilam personagens-tipo, criados pelo imaginário daquele que foi um dos autores que no seu exercício de criação teatral, mais influenciou e determinou o chamado teatro de variedades europeu. Através de paródias, jogos de palavras, trava-línguas, enredos linguísticos, a construção deste espetáculo é estruturada tendo como ponto de partida alguns dos elementos mais representativos da sua obra; monólogos, diálogos, cenas, peças e canções, que são o universo da criação artística e teatral de Karl Valentin, organizadas numa linha estética que supõem poder interessar e agradar ao público contemporâneo português. O carácter clownesco e multidisciplinar inspirado em situações do real confluem para um universo ficcional onde ao real-programático se opõe o absurdo e o irreal-fantástico. Propagado e difundido pela produção artística no século XX no espaço europeu e de origem remota e distante no tempo (antiguidade clássica e idade média), o chamado teatro de variedades, que em Portugal era designado por Teatro de Revista, foi sempre um território de expressão artística onde a crítica e o sentido cómico, às vezes trágico, era consubstanciado em torno das questões sociais. As obras de Karl Valentin, como Charlie Chaplin ou Buster Keaton cujas características são exemplo de comunicação estética e artística, influenciaram a criação teatral do último século. Muita da criação teatral contemporânea está marcada por esta influência, visível no teatro do absurdo (Ionesco, Samuel Beckett , Adamov), surgido no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, cuja atmosfera é marcada por um ambiente de devastação, isolamento e falta de comunicação na sociedade contemporânea, mostrada artisticamente por meio de alguns traços estilísticos e temas que divergem decididamente do teatro de carácter realista.

Ficha técnica:
Encenação: Gil Salgueiro Nave
Interpretação: Adriana Pais, Marco Ferreira, Pedro Damião e Sónia Botelho
Cenografia e figurinos: Luís Mouro
Desenho de Luz: Jay Collin
Operação de som e luz: Jay Collin
Fotos: Paulo Nuno Silva



segunda-feira, março 10, 2014

Devaneios regionais? #1

Tive mesmo de ler mais do que uma vez, pois não estava a acreditar naquilo que lia (e desculpem-me a honestidade)!  Ver aqui.
Diz o Presidente da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela que "não querer um aeroporto, túneis na serra e IC6 é «visão redutora»"? Uma Serra que não consegue, diz-se que por manifesta falta de vontade de alguns "figurões" da região, coordenar uma estratégia de transporte de turistas para o alto da serra em pleno inverno - deixando turistas a jurar que não voltam -, está preocupada com (na minha opinião) luxos!? É redutor não ver qualquer utilidade numa cópia de Beja? Quem/ o que serviria um aeroporto? Túneis (sorvedouros de dinheiros públicos como no Marão) para aproximar o quê? Via rápida de montanha (sim, não sei por onde seria construído este itinerário)?
Claro que a "guerra" vem da política nacional e, por aí, percebe-se a contenda. No entanto, e percebendo-se também quais são as prioridades dos "nossos" eleitos, a questão que se coloca é a seguinte: descobriu-se petróleo na Serra da Estrela?
Não, é fácil de perceber que tudo não passa de uma estratégia para que as obras públicas, a política do betão, volte a funcionar à custa dos contribuintes, claro! Em tempos como os de hoje, e visitem os centros de emprego e vejam a quantidade de desempregados que por lá existem, as prioridades "camarárias" são mais elefantes brancos? Eu ia jurar que nós andamos a pagar o preço de negócios destes (que deram muito jeitinho a alguns!) a juros bem elevados, mas, se calhar, não é bem isso que se passa.
Realmente, só temos o que merecemos!  

domingo, novembro 17, 2013

Covilhã: a ante-estreia de "Holy Popcorn"




Foi ontem que fui assistir à ante-estreia do filme "Holy Popcorn", do realizador espanhol  Ramón de los Santos (que tem ligações afectivas ao concelho da Covilhã), e fiquei muito satisfeito com aquilo que vi. Para além do trabalho exemplar que foi efectuado, com uma invulgar atitude colaborativa por parte de todos os intervenientes, agradou-me a postura positiva que todos demonstraram em defesa da cultura e dos seus princípios básicos: educar, formar e crescer. 

Quanto ao filme e à imaginação daquele realizador, agradou-me bastante a base sobre a qual foi construído o argumento e a intensa reflexão sobre o que é a vida e quais os caminhos a seguir com ela. Intenso!

Muito bom trabalho daquela malta da Covilhã! Aqui fica um desejo imenso de que a cultura vença na Covilhã e que a Maria Zimbro, da minha amiga Ana Bogalheiro e da sua irmã Elisa, continue com a dinâmica enorme na defesa intransigente daquilo que fará com que os nossos filhos cresçam e se façam homens e mulheres completos.

P.S. para a Ana - Parabéns e boa sorte!

terça-feira, novembro 12, 2013

Na Covilhã, no próximo sábado: ante-estreia de "Holy Popcorn"



Há pessoas que não gostam, mas eu adoro que os meus amigos vençam na vida com projectos interessantes e culturalmente enriquecedores! É isso que acontece na Covilhã com a Ana Bogalheiro, uma das responsáveis pela plataforma de apoio às artes Maria Zimbro. A ideia é muito positiva e criativa, e já é um sucesso.
No próximo sábado, dia 16 de Novembro, pelas 21 horas, a Maria Zimbro lança, numa sessão de ante estreia aberta ao público e acompanhada ao vivo pela Epabi Covilhã e pelo coro de vozes femininas do Conservatório De Música Covilhã, o filme "Holy popcorn". O bilhete custa 3 (três) euros e a sessão acontece no Teatro Municipal da Covilhã.
Eu não vou perder, até porque é um projecto que envolve muitos e fantásticos actores que eu já aprecio e sigo com a máxima atenção que me é permitida.
Logo, "muita mer...!", Ana! E que seja um projecto que cresça a cada dia. 


Informação da Maria Zimbro:
 
"A Maria Zimbro produziu, Ramón de Los Santos realizou, o Teatro das Beiras actuou, a UBI colaborou e a EPABI acreditou no sonho de encher o palco do Teatro Municipal com mais de 70 elementos, entre músicos e vozes de coro para acompanhar ao vivo e a cores a banda sonora do compositor peruano Antonio Gervasoni, criada especialmente para Holy Popcorn.

Uma noite única a não perder.

Bilhetes à venda no Teatro Municipal da Covilhã: 3 euros
"