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terça-feira, setembro 22, 2015

2.ª edição do opúsculo "O Convento"


Título: O Convento
Autor: Daniel António Neto Rocha
Posfácio: Honorato Esteves
Revisão: Eunice Lopes 
Edição: de Autor com o apoio da Freguesia de Famalicão da Serra
Número de Edição: 2.ª (1.ª Edição em Janeiro de 2014)
Páginas: 24

Design da Capa: Edgar Silva
Desenho na Capa: "A Procissão", de Jaime Alberto Couto Ferreira

Tiragem: 500 exemplares

No próximo dia 27 de Setembro de 2015, em Famalicão da Serra, será colocada à venda a 2.ª edição do opúsculo O Convento, de Daniel António Neto Rocha.

Esta segunda edição do conto baseado na Lenda do Senhor Bom Jesus tem o apoio da Junta de Freguesia de Famalicão da Serra.

A capa desta nova edição tem design de Edgar Silva sobre o desenho “Procissão” de Jaime Alberto do Couto Ferreira (pintor, escritor e professor universitário natural de Famalicão) e Posfácio da autoria de Honorato Esteves (professor e autarca natural de Famalicão).

O Convento custará 5 euros e a sua venda será efectuada em Famalicão, na Guarda (BMEL e alguns quiosques) e através do endereço electrónico silenciosasdiscussoes@gmail.com .





Sinopse

O Convento



O Convento é um conto escrito com a lenda primordial da construção do Convento do Bom Jesus de Famalicão (para muitos será de Valhelhas). A história é simples e baseia-se nessa lenda do aparecimento de uma misteriosa imagem que dá início a um culto que perdura nos dias de hoje (a Lenda do Bom Jesus). O que o autor fez foi criar uma história/acção que irá culminar com o levantamento das paredes deste impressionante edifício que, infelizmente, padece de abandono crítico.

No entanto, o conto O Convento não segue a lenda! Ou melhor, o conto vive para além da lenda, podendo, de certa forma, criar alguma discussão sobre as diferenças que o leitor poderá por ali encontrar. Mas uma história é isso mesmo: olhar para lá das paredes da lenda e recriá-la!

É, acima de tudo, uma história que possui uma linguagem simples e clara para todos, ao mesmo tempo que explora e expõe algumas das querelas típicas de um povo.



Autor

Daniel António Neto Rocha (1982)



Nasceu na Guarda, mas foi em Famalicão da Serra que cresceu. Com uma Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses, e com um Curso de Especialização em Ensino de Português como Língua Estrangeira e Língua Segunda (PLELS), da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), é professor no Instituto de Gouveia – Escola Profissional, onde lecciona a disciplina de Português.

Nos últimos anos tem publicado e produzido com alguma regularidade. Publicou em 2012 o livro de poesia Refracções em três andamentos (Edição de Autor), tendo ainda, ao longo dos anos, publicado vários poemas em várias revistas nacionais e internacionais: na Revista Praça Velha (Guarda), na Revista Via Latina (Coimbra) e na Quinqué Revista Independiente (Casa Xitla, México), onde também está traduzido para a Língua Espanhola. Em Novembro de 2014 publicou o seu segundo livro de poesia Tenho uma pedra na cabeça no lado esquerdo anterior frontal ou nada disto (Edição de Autor). No campo teatral, foi autor dos textos do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2012 e dos textos do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2011, este último em colaboração, ambos editados pela Câmara Municipal da Guarda (CMG) na Colecção Fio da Memória, e é autor da peça para teatro, publicada e representada pelo Teatro do Imaginário – Grupo de Amigos do Manigoto, A Casa da Memória (2013). Para além destas obras teatrais já publicadas, devem destacar-se as peças: Um Outro Fim (apresentada no Teatro Municipal da Guarda em Março de 2013); O Juízo das Casas (apresentada em Março de 2014 em Pinhel durante a Feira das Tradições); Visita encenada ao Juízo (apresentada em Junho de 2014 na aldeia do Juízo – Pinhel); O Bem e o Mal (adaptação da obra de Camilo Castelo Branco, apresentada sumariamente em Agosto de 2014 em Pinhel e com estreia integral em Dezembro de 2014); Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2015 – In taberna quando sumus (escrita para a Câmara Municipal da Guarda); e História Breve de Pinhel em Um Acto (apresentado na celebração dos 245 anos da cidade de Pinhel). Para além do trabalho como dramaturgo, tem também efectuado vários trabalhos de encenação e de representação. Ao nível do texto narrativo, publicou em 2014 a primeira edição (100 exemplares) do opúsculo O convento, tendo em Setembro de 2015 lançado a 2.ª edição. Tem ainda publicado artigos, ensaios, recensões e crónicas em várias publicações, boletins e catálogos.

Publicou em Abril de 2015, no dia 30, o livro Bloemlezing 7+7+1, uma antologia de poemas traduzidos para holandês, numa edição bilingue com apenas 33 exemplares, com a particularidade de todos os exemplares terem capas diferentes pintadas manualmente pelo pintor, e também responsável pela tradução, Jos van den Hoogen.

Em colaboração com Jos van den Hoogen, tem desenvolvido um trabalho de tradução da obra do poeta holandês Lucebert para a língua portuguesa, tendo sido publicado em Maio de 2015 o opúsculo Lírios Cortados (Edição do Tradutor).

A convite do Teatro Municipal da Guarda (TMG), participou em actividades de divulgação da leitura, dos livros e da poesia, e integrou algumas produções teatrais e poéticas.

A convite da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), na Guarda, tem participado em actividades relacionadas com a leitura e os livros, nomeadamente ao nível da poesia e ao nível da divulgação de autores da Guarda, tendo sido o produtor e comissário da exposição “Manuel Poppe: os trabalhos e os dias”.

A convite da Câmara Municipal da Guarda, dinamizou nos primeiros meses de 2015 um conjunto de Oficinas de Escrita e de Encontros com o Autor junto de alunos e de escolas da cidade integrado no projecto “A Terra da Escrita”, onde figura como um dos autores em destaque juntamente com Vergílio Ferreira e Augusto Gil.

Foi colaborador da Rádio Altitude (Guarda), no espaço de opinião “Crónica Diária”. Actualmente, mantém uma crónica no Portal Bombeiros.pt, no espaço “A visão do Bombeiro”, e tem colaborado com alguma irregularidade com o jornal Notícias de Gouveia, com um espaço intitulado “Conto em 552 palavras” dedicado à microficção.




sábado, agosto 08, 2015

"O Convento" no Convento

(Foto de Mário Martins)

É difícil afirmar com toda a justiça, e clareza, o quanto fiquei satisfeito por as portas do Convento do Bom Jesus, em Famalicão da Serra, terem tão bom acolhimento. Depois, depois de este tempo de respiração ainda descompassada, posso confessar que fiquei com a boca seca e com um nervosismo extremo (algo que já não tinha há tanto tempo) por estar a apoiar a Gracinda na sua leitura do meu texto e por estar a lê-lo, publicamente, pela primeira vez desde que o escrevi e publiquei. A respiração faltou-me... É que, na sua simplicidade, é tão pessoal e tão presente que os 500 anos que separam o seu tempo histórico do meu dia presente... são quase inexistentes.
Mas gostei muito de poder levar este Contradizer_10 até um local que me apaixona desde cedo - até me levou a pensar em viver num convento - e que é objecto de adoração também pela Gracinda. E isso fez com que este momento único, não me lembro de algo assim alguma vez ter sido feito naquele convento, me fique bem guardado na memória. Tudo fez sentido, no dia 31 de Julho. O espaço, a história, as pessoas, a vida e o amor por estarmos juntos.
A Susete e o César foram fantásticos e, de certeza que, têm de voltar em breve. 
A Gracinda... óptima actriz, como todos sabemos, óptima profissional, como quem trabalha com ela sabe também, e, digo-o eu, óptima pessoa! Portanto, se fiquei satisfeito com todo o seu trabalho, mais fiquei com a certeza da sua amizade verdadeira. 
Gracinda, um dia voltamos lá abaixo e reinventamos tudo!

quinta-feira, julho 16, 2015

Contradizer_10 a 31 de Julho em Famalicão da Serra



A Calafrio - Associação Cultural vai organizar a sessão n.º10 do Ciclo Contradizer. Desta vez decorre em Famalicão da Serra, no Convento do Bom Jesus. A concentração, no centro da aldeia, tem lugar às 21 horas do dia 31 de Julho, seguindo os participantes em marcha até ao Convento. Aí, a actriz Gracinda Nave lerá o conto "O convento" de Daniel Rocha. A seguir, César Prata e Suzete Marques apresentarão um conjunto de canções intitulado "Ai, meu rico Santo Antoninho!".
A entrada é livre. A organização é de Calafrio- Associação Cultural e tem o apoio da Junta de Freguesia de Famalicão.
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O Convento:
O Convento é um conto escrito com a lenda primordial da construção do Convento do Bom Jesus de Famalicão (para muitos será de Valhelhas). A história é simples e baseia-se nessa lenda do aparecimento de uma misteriosa imagem que dá início a um culto que perdura nos dias de hoje (a Lenda do Bom Jesus). O que o autor fez foi criar uma história/acção que irá culminar com o levantamento das paredes deste impressionante edifício que, infelizmente, padece de abandono crítico.
No entanto, o conto O Convento não segue a lenda! Ou melhor, o conto vive para além da lenda, podendo, de certa forma, criar alguma discussão sobre as diferenças que o leitor poderá por ali encontrar. Mas uma história é isso mesmo: olhar para lá das paredes da lenda e recriá-la!
É, acima de tudo, uma história que possui uma linguagem simples e clara para todos, ao mesmo tempo que explora e expõe algumas das querelas típicas de um povo.
Em Setembro de 2015 será lançada uma segunda edição deste conto. Edição esta apoiada pela Junta de Freguesia de Famalicão da Serra.
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O autor:
Daniel António Neto Rocha (1982)
Nasceu na Guarda, mas foi em Famalicão da Serra que cresceu. Com uma Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses, e com um Curso de Especialização em Ensino de Português como Língua Estrangeira e Língua Segunda (PLELS), da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), é professor no Instituto de Gouveia – Escola Profissional, onde lecciona a disciplina de Português.
Nos últimos anos tem publicado e produzido com alguma regularidade. Publicou em 2011 o livro de poesia Refracções em três andamentos (Edição de Autor), tendo ainda, ao longo dos anos, publicado vários poemas em várias revistas nacionais e internacionais: na Revista Praça Velha (Guarda), na Revista Via Latina (Coimbra) e na Quinqué Revista Independiente (Casa Xitla, México), onde também está traduzido para a Língua Espanhola. Em Novembro de 2015 publicou o seu segundo livro de poesia Tenho uma pedra na cabeça no lado esquerdo anterior frontal ou nada disto (Edição de Autor). No campo teatral, foi autor dos textos do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2012 e dos textos do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2011, este último em colaboração, ambos editados pela Câmara Municipal da Guarda (CMG) na Colecção Fio da Memória, e é autor da peça para teatro, publicada e representada pelo Teatro do Imaginário – Grupo de Amigos do Manigoto, A Casa da Memória (2013). Para além destas obras teatrais já publicadas, devem destacar-se as peças: Um Outro Fim (apresentada no Teatro Municipal da Guarda em Março de 2013); O Juízo das Casas (apresentada em Março de 2014 em Pinhel durante a Feira das Tradições); Visita encenada ao Juízo (apresentada em Junho de 2014 na aldeia do Juízo – Pinhel); O Bem e o Mal (adaptação da obra de Camilo Castelo Branco, apresentada sumariamente em Agosto de 2014 em Pinhel e com estreia integral em Dezembro de 2014); e Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2015 – In taberna quando sumus (escrita para a Câmara Municipal da Guarda). A 25 de Agosto de 2015, será apresentada em Pinhel a peça História Breve de Pinhel em Um Acto. Para além do trabalho como dramaturgo, tem também efectuado vários trabalhos de encenação e de representação. Ao nível do texto narrativo, publicou em 2014 o opúsculo O convento (que irá ter uma nova reedição em 2015). Tem ainda publicado artigos, ensaios, recensões e crónicas em várias publicações, boletins e catálogos.
Publicou em Abril de 2015, no dia 30, o livro Bloemlezing 7+7+1, uma antologia de poemas traduzidos para holandês, numa edição bilingue com apenas 33 exemplares, com a particularidade de todos os exemplares terem capas diferentes pintadas manualmente pelo pintor, e também responsável pela tradução, Jos van den Hoogen.
Em colaboração com Jos van den Hoogen, tem desenvolvido um trabalho de tradução da obra do poeta holandês Lucebert para a língua portuguesa, tendo sido publicado em Maio de 2015 o opúsculo Lírios Cortados (Edição do Tradutor).
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A actriz:
Gracinda Nave iniciou-se no Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), cursando Formação de Actores no Instituto de Ficção, Investigação e Criação Teatral (IFICT) e Instituto Franco Português.
Profissionaliza-se em 1990, trabalhando no teatro com encenadores como Rogério de Carvalho, Aldona Skiba Lickel, Luís Miguel Cintra, António Augusto Barros, Hélder Costa, Maria do Céu Guerra, Manuel Wiborg, Jorge Silva Melo ou Solveig Nordlund. Interpretou peças de Harold Pinter, Bertolt Brecht, Goethe, Arne Sierens, entre outros.
Participou, no cinema, em mais de dez películas, entre eles A Comédia de Deus (1995) e Le Bassin de J. W. (1997), de João César Monteiro; António, Um Rapaz de Lisboa (1999), de Jorge Silva Melo; Quando Troveja (1999), de Manuel Mozos; A Filha (2003), de Solveig Nordlund; Ferida (2003), de Margarida Leitão; A Casa Esquecida (2004), de Teresa Garcia; A Cara Que Mereces (2004), de Miguel Gomes; Vanitas (2005), de Paulo Rocha.
Actriz pontual em televisão (2006 - Tempo de Viver, 2003 - Queridas Feras, 2002 - Amanhecer), salienta a sua participação no telefilme Rádio Relâmpago, de José Nascimento (2003). Etc.Etc.
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"Ai, meu rico Santo Antoninho!":
César Prata e Suzete Marques irão apresentar uma sessão dedicada ao frade franciscano Santo António: duas canções do cancioneiro popular português (Aboio e Oração de Santo António); uma canção original (Encontro - poema de António Salvado e música de César Prata); um rimance' (Oração do Beato António - letra tradicional e música de César Prata), um responso para fazer aparecer objetos perdidos (Responso a Santo António - recolha de Suzete Marques e música de César Prata) uma Oração a Santo António e uma história tradicional.


César Prata:
Fundou e dirigiu diversas associações culturais e trabalhou com inúmeras colectividades no âmbito da recolha do património imaterial. Criou e dirigiu diversos espectáculos. Orientou oficinas de formação na área da música: instrumentos tradicionais, cultura popular e informática musical. O seu nome encontra-se ligado a inúmeros discos, quer como compositor, arranjador, criador, intérprete ou técnico dos quais se destacam Chuchurumel, Assobio, Chukas (encomenda do IGESPAR para o Parque Arqueológico do Vale do Côa) e Ai!. Publicou cadernos sobre tradição oral. Criou e assegurou a direção musical de espetáculos. Compôs para teatro e cinema. Colabora regularmente com o Projéct~ (Teatro Municipal da Guarda).
Integrou o GEFAC. Fundou os projectos Chuchurumel, Assobio e Ai!. Participou em festivais internacionais, dos quais se destacam "Canti di Passione" (Salento, Itália, Abril de 2007), "Ahoje é ahoje!" (Maputo, Moçambique, Agosto de 2008). Integrado na coleção "a IELTsar se vai ao longe" do IELT (Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) editou, em Dezembro de 2010, Canções de cordel. Em novembro de 2013 estreou Ai!, o seu novo projeto musical em parceria com Suzete Marques e Tiago Pereira, e em fevereiro de 2014 editou Futuras Instalações, o seu CD mais recente a solo.


Suzete Marques:
É natural de Pinhel. Licenciada em Línguas e Literaturas Clássicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com uma Pós-Graduação e Mestrado em Ciências da Documentação e da Informação, na opção de Arquivo, pela mesma instituição.
Frequentou aulas de viola dedilhada, no Conservatório de Música de São José da Guarda, e aulas de técnica vocal, na Escola de Música Luís António Maldonado Rodrigues, em Torres Vedras, e na Oficina de Música de Aveiro.
Compõe o projeto musical Ai!, com César Prata e Tiago Pereira, desde novembro de 2013.

terça-feira, junho 02, 2015

Brevemente: segunda edição de "O Convento" (actualizado)

(proposta de capa para a 2.ª edição de "O Convento")

Título: O Convento
Autor: Daniel António Neto Rocha

Posfácio: Honorato Esteves

Revisão: Eunice Lopes 
Edição: de Autor com o apoio da Freguesia de Famalicão da Serra

Número de Edição: 2.ª (1.ª Edição em Janeiro de 2014)

Páginas: 32

Design da Capa: Edgar Silva

Desenho na Capa: "A Procissão", de Jaime Alberto Couto Ferreira

Tiragem: 300 exemplares

quinta-feira, janeiro 22, 2015

quarta-feira, julho 02, 2014

Recensão crítica ao opúsculo "O convento", por Honorato Esteves









“O Convento”, de Daniel António Neto Rocha

O Convento do Senhor Bom Jesus, ou Convento do Mato Grosso, é indissociável do imaginário de Famalicão. Não será de estranhar, pois, que o imaginário de Daniel Rocha, mais do que a atração do labirinto de silvas, muros, portas e postigos, a que hoje se reduz a parte (des)habitada do Convento, tenha sentido o fascínio da lenda sobre a sua origem e a sua ligação à imagem do Senhor Bom Jesus – objeto continuado da veneração das gentes de Famalicão e arredores.
A história prende a imaginação e a curiosidade do amigo leitor, num tom agradável, entre a crónica e a novela exemplar. Como diria Garrett, conta-se em duas palavras e romanceia uma estória mil vezes passada de boca em boca, à qual o tempo já somou tantos pontos quantos os contadores:
Uma jovem pastora, Madalena, encontra uma pequena imagem de Cristo crucificado, que, fascinada, leva para casa e mostra aos pais. A seguir, vem o facto extraordinário: nos dias que se seguem, perante o pasmo e a excitação cautelosa da família, a misteriosa imagem teima em desaparecer da casa da pastora, para reaparecer no ermo onde pela primeira vez fora encontrada… Pelo meio, a evocação da aldeia de Famalicão nos primeiros anos do século XVI – a pobreza, a religiosidade, os medos do povo e até uma tragédia, absurda e anacrónica como as tragédias de hoje.
Na verdade, O Convento reinventa a velha lenda oral, afastando-se deliberadamente da sua versão mais comum: A pastora, que era anónima e de Valhelhas, vive agora em Famalicão e chama-se Madalena (pretexto para introduzir no enredo a memória das ruínas que já foram a pitoresca capela de Santa Maria Madalena); O frade descrente que – reza a tradição – picou a sagrada imagem e padeceu horríveis maleitas por isso, dá lugar à figura humanista e esclarecida do bom Padre João; Quanto a D. Rodrigo de Castro, senhor de Valhelhas, não mais que uma referência lacónica…
O autor evitou, pois, a tentação de parafrasear a tradição ou de ”fazer crónica” para memória futura. Em boa hora, diga-se: importará a verdade para o caso? Que verdade há nas lendas, para além dos lugares e das pedras – mesmo que o povo acredite?
«A verdade é mais estranha do que a ficção», dizia Jim Morrison. Forjada na rivalidade secular entre Famalicão e Valhelhas, a velha lenda surge matizada de fé – mas também de uma beleza triste e efémera, na evocação do destino da família anónima que se extingue, entre os absurdos da vida e os insondáveis desígnios do Senhor.
Quanto ao convento, que as pedras contem a história…

Honorato Esteves


(recensão crítica publicada In: Revista Praça Velha n.º 34. – Guarda: NAC/ CMG, Maio de 2014.)


"O convento" está esgotado






O meu mais recente "opúsculo" está esgotado! Já há algum tempo que esta 1.ª (e única?) edição deste livrinho ameaçava que isso acontecesse e, agora, o último exemplar que estava à venda (em Famalicão) foi levado em boa companhia no fim-de-semana passado. Espero que os 100 exemplares e respectivos leitores se tenham encontrado num momento de prazer da leitura e que a obra não tenha desmerecido a atenção.
Para marcar este facto, partilho hoje (noutro post) a recensão crítica que "O convento" mereceu por parte de Honorato Esteves, professor e profundo conhecedor cultura famalicense, na Revista Praça Velha n.º 34.

quarta-feira, março 05, 2014

"O convento" quase esgotado



Não deixa de ser interessante perceber que um pequeno opúsculo pode esgotar rapidamente. O que vêem são os resistentes que ainda moram cá em casa. 100 exemplares que estão a sair a um ritmo que eu não esperava. Espero que a recepção por parte de todos os que já o leram seja boa e que os que ainda o irão receber possam também gostar. 
Como disse, estes são os que ainda estão à venda e que podem ser adquiridos através de endereço electrónico (silenciosasdiscussoes@gmail.com) ou por outra via que seja viável.
Tenho, para entrega nos próximos dias, aqueles que foram encomendados e que eu ainda não tive tempo para fazer chegar aos destinatários. Não se preocupem, os vossos estão guardados e a caminho.
Vamos ver como correm os próximos dias e se, pela primeira vez, tenho de pensar seriamente numa hipotética 2.ª edição!

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

"O convento" está à venda!


O opúsculo O convento integra um conto, com o mesmo nome do opúsculo, que escrevi a partir da lenda do Convento de Famalicão (para muitos será de Valhelhas). O que fiz foi criar uma história/acção que irá culminar com o levantamento das paredes deste impressionante edifício que, infelizmente, padece de abandono crítico.
O conto O convento não segue a lenda! Ou melhor, o conto baseia-se na lenda mas vive para além da lenda, podendo, de certa forma, criar alguma discussão sobre as diferenças que o leitor poderá por ali encontrar. Mas uma história é isso mesmo, olhar para lá das paredes da lenda e recriá-la!
É uma história que possui uma linguagem simples e, pelo menos tentei, clara para todos.

O opúsculo possui 32 páginas, tamanho A5 e 100 exemplares assinados. 

O opúsculo tem um preço de 7 euros, sem despesas inerentes a entrega em Portugal (território continental).

Para efectuarem a encomenda deverão enviar uma mensagem, com a referência O Convento - Compra no assunto, para o endereço silenciosasdiscussoes@gmail.com
Caso prefiram, também podemos combinar a encomenda por telefone (caso o tenham ou o peçam por endereço electrónico) ou presencialmente, mas os dados relativos ao envio e forma de pagamento por transferência terão de ser partilhados através deste endereço email - silenciosasdiscussoes@gmail.com

Podem comprá-lo também em Famalicão da Serra, na loja da minha mãe. Para já, são estas as duas formas de aceder ao opúsculo

sexta-feira, janeiro 31, 2014

A viagem de "O convento" começou com uns dias de antecedência






Não quiseram esperar pelo fim-de-semana. Alguns exemplares do opúsculo "O convento" seguiram já hoje viagem pelo correio. Que sejam bem recebidos e que a leitura seja aprazível!
Durante o fim-de-semana penso entregar "em mão" mais alguns devidamente reservados! Veja as condições de acesso ao conto aqui!



quarta-feira, janeiro 29, 2014

"O Convento" chegou para seguir viagem


Chegou e está pronto para seguir viagem!

Se ainda não fez a encomenda, mas quer fazer, leia aqui as condições!

quinta-feira, janeiro 16, 2014

Pré-venda: O Convento


O opúsculo O Convento integra um conto, com o mesmo nome do opúsculo, que escrevi a partir da lenda do Convento de Famalicão (para muitos será de Valhelhas). O que fiz foi criar uma história/acção que irá culminar com o levantamento das paredes deste impressionante edifício que, infelizmente, padece de abandono crítico.
O conto O Convento não segue a lenda! Ou melhor, o conto baseia-se na lenda mas vive para além da lenda, podendo, de certa forma, criar alguma discussão sobre as diferenças que o leitor poderá por ali encontrar. Mas uma história é isso mesmo, olhar para lá das paredes da lenda e recriá-la!
É uma história que possui uma linguagem simples e, pelo menos tentei, clara para todos.
O opúsculo, a partir de hoje em pré-venda, possui 32 páginas, tamanho A5 e 100 exemplares assinados. Estará disponível para entrega no final de Janeiro. O preço em pré-venda é de 5 euros, para quem efectuar a encomenda e o pagamento até ao dia 31 de Janeiro, não havendo custos associados ao envio. 
O envio ocorrerá no dia 3 de Fevereiro. Após esta data, o opúsculo custará 7 euros.

Para efectuarem a encomenda deverão enviar uma mensagem, com a referência O Convento - Compra no assunto, para o endereço silenciosasdiscussoes@gmail.com . Caso prefiram, também podemos combinar a encomenda por telefone ou presencialmente, mas os dados relativos ao envio e forma de pagamento por transferência terão de ser partilhados através deste endereço email - silenciosasdiscussoes@gmail.com