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quarta-feira, abril 13, 2016

CalaFrio apresenta "Diário de um louco" - 21, 22 e 23 de abril, pelas 21.30 horas, no Teatro Municipal da Guarda



O Teatro do CalaFrio estreia no dia 21 de abril, pelas 21.30 horas, no Teatro Municipal da Guarda, a sua nova produção: Diário de um louco, de Nicolai Gogol. Esta é a quarta produção do Teatro do Calafrio, depois de apresentar textos de Kafka, Tchekhov e Melville.

Sessões nos dias 21, 22 e 23 de abril, pelas 21.30 horas no Teatro Municipal da Guarda.

Teatro do CalaFrio
apresenta
"Diário de um louco" de Nikolai Gógol

Encenação: Américo Rodrigues
Dramaturgia: Américo Rodrigues e Luciano Amarelo
Interpretação: Luciano Amarelo (Aksénti Ivánovitch)
                             Élia Fernandes (Mavra)

Música original (piano ao vivo): Élia Fernandes

Desenho de luz: José Neves

Operação de luz: João Paulo Neves
Fotos de cena, teaser e apoio técnico: Alexandre Costa

Produção: Calafrio- Associação Cultural


SINOPSE

"(...) O herói, o eterno funcionário miserável de Gógol, assume em Diário de Um Louco, apesar e, talvez, por causa do delírio psicótico em que... se refugia, contornos muito humanos e comoventes. Como sempre, a arte gogoliana de misturar o real e o fantástico, o normal e o patológico, o razoável e o delírio, imperam em Diário de Um Louco, a ponto de o leitor se sentir desconfortavelmente a assistir ao sofrimento de um ser humano a quem a identidade se vai estilhaçando com a rapidez e a intensidade de um pequeno conto.
Filipe Guerra

"(...) Eis Diário de Um Louco, sonho monstruoso, grotesco, estranho e caprichoso do artista, brincadeira bondosa sobre a vida e o homem, sobre o homem miserável e a vida miserável (…) mas ainda estamos a rir-nos do desgraçado simplório e já o nosso riso se dilui na amargura (…)"
Vissarion Belínski


O AUTOR

Gogol: "Escritor russo nascido a 31 de março de 1809, em Mirgorod, na Ucrânia. Aos 19 anos instalou-se em Sampetersburgo, tentando seguir uma carreira literária e conseguindo apenas um posto de funcionário e, depois, de professor de História. Escreve contos baseados nas recordações da Ucrânia e reúne-os sob o título de Os Serões na Herdade perto de Dikanka (1831). Estas narrativas acumulam personagens e situações cómicas, detalhes realistas e ingénuos, e trazem rapidamente a celebridade ao autor. Continua com Mirgorod (que inclui uma curta primeira versão de Tarass Bulba) e Arabescos (1835). A novela O Capote, que Dostoievski considera estar na origem do romance russo, foi publicada em 1842. A peça O Inspetor Geral satirizava a burocracia corrupta da época, o que veio a provocar grande controvérsia. Gogol parte em viagem e durante esse período (1836-48) inicia Almas Mortas (1842), uma sátira realista, que mais uma vez gera polémica. Procura explicar-se em Trechos da Correspondência com os Amigos (1847), revelando afinal um espírito conservador, o que vai ser totalmente incompreendido pela geração que o via como um pioneiro de um tempo novo. Entretanto abandona-se a uma crise espiritual que o conduz à renúncia e ao ascetismo. Morre a 4 de março de 1852, pouco tempo depois de ter queimado a segunda parte de Almas Mortas. Considerado um precursor do romance realista na Rússia, a sua obra atinge igualmente o domínio do poético, do lírico, do fantástico e do irracional."



DEDICATÓRIA

Há 50 anos Jacinto Ramos estreava "Diário de um louco" em Portugal, numa encenação de Jorge Listopad com música original de Jorge Peixinho.
Teatro do Calafrio dedica a sua montagem de "Diário de um louco" ao grande actor português Jacinto Ramos (que era originário de Trancoso).


segunda-feira, março 14, 2016

Dia 19 na BMEL: primeira edição CalaFrio


Dia 19 de março, 16 horas, na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço.
Lançamento da nossa primeira edição:
 
Poemas e outros poemas
de Pedro Dias de Almeida

Design de Catarina da Silva

Apresentação por José Gomes Pinto

segunda-feira, fevereiro 15, 2016

Contradizer_14 no dia 19, na Escola Secundária Afonso de Albuquerque



Calafrio, associação cultural baseada na Guarda, continua a promover o ciclo Contradizer, uma iniciativa cultural, artística e de cidadania.
A sessão 14 realiza-se no próximo dia 19 de fevereiro, pelas 21.30 horas e é dedicada a Vergílio Ferreira, assinalando os 100 anos do seu nascimento.
A actividade decorre, precisamente, na biblioteca escolar Vergílio Ferreira da Escola Secundária Afonso de Albuquerque. Do programa consta a apresentação da (auto) biografia de Vergílio Ferreira, por Eunice Lopes;  a leitura de excertos de "Carta ao futuro", "Escrever" e "Pensar", por António José Dias de Almeida, Daniel Rocha e Suzete Marques;música por Sara Mata (violino); e a leitura dos poemas de Vergílio Ferreira por Américo Rodrigues, acompanhado por Rogério Pires (guitarra) e Alexandre Costa (fotografias).

Vergílio Ferreira nasceu em Melo (Gouveia- Guarda). Frequentou o Liceu da Guarda durante dois anos.  O "liceu" é agora a Escola Secundária Afonso de Albuquerque, onde esta sessão do Contradizer se realiza.
Entrada livre.

terça-feira, dezembro 22, 2015

Contradizer_13 no Café Concerto do TMG (Guarda) no dia 26 de dezembro, às 16 horas.

 

A Calafrio- Associação Cultural, baseada na cidade da Guarda, vai promover a última sessão do ciclo Contradizer de 2015. A iniciativa decorre no dia 26 de dezembro a partir das 16 horas no Café Concerto do Tmg, com entrada livre. A décima terceira sessão de Contradizer é constituída por intervenções de Vasco Queiroz, José Neves, Américo Rodrigues, Daniel Rocha, José Teixeira, Cristina Fernandes, Norberto Rodrigues, Pedro Dias de Almeida, Rogério Pires, Patrícia André e Dominique Phillot. Realizar-se-ão 11 acções nas áreas da poesia, conto, cidadania, história de arte, musicologia, música e cinema.

Dominique Phillot é o convidado especial desta sessão. Dominique Phillot é guitarrista. 

Daniel Rocha vai ler conto "O maior triunfo" de Fernando Pessoa. Daniel Rocha é professor, poeta e encenador.

Pedro Dias de Almeida lerá excertos de Caminhada, do Henry David Thoreau. PDA é jornalista, poeta e dj.

Norberto Rodrigues apresentará "Amor é a vida" - as " poesias" de Patxi Andion". Norberto Rodrigues é sociólogo.

Américo Rodrigues dirá "Discurso sobre um filha da puta" de Alberto Pimenta. Américo Rodrigues é poeta e encenador.

Patrícia André apresentará "Cinza" de Micael Espinha. Patrícia André é produtora de cinema.

José Neves apresentará "No news is good news", trabalho final que dirigiu no âmbito do Mestrado em Teatro da Universidade de Évora. "Um trabalho de dramaturgia do som, cruzando linguagens e experimentação a partir de textos de jornal e temas da actualidade". José Neves é actor e encenador.

Rogério Pires vai apresentar temas do seu primeiro disco a solo. Rogério Pires é guitarrista.

Vasco Queiroz apresentará "10 minutos de cepticismo", divulgação do cepticismo como ferramenta essencial para compreensão do mundo. Vasco Queiroz é médico.

Cristina Fernandes abordará o tema "Luiz Calixto da Costa e Faria (1679 - 1759), um poeta e libretista de cantatas, zarzulelas e vilancicos nascido na Guarda". Cristina Fernandes é professora, musicóloga e crítica de musica do jornal Público.

José Teixeira falará "Acerca da depreciação e deslocalização de D. Sancho I". Uma palestra sobre as vicissitudes menos conhecidas da edificação da estátua até à deslocalização da mesma, na Guarda. José Teixeira é professor na ESBAL e escultor.

sexta-feira, dezembro 11, 2015

"Bartleby", pelo Teatro do CalaFrio, estreia no dia 17 de Dezembro



Estreia no Teatro Municipal da Guarda, nos dias 17, 18 e 19 de Dezembro, 21h3o

Teatro do Calafrio
apresenta

Bartleby

- baseado em "Bartleby, o Escrivão, uma História de Wall Street", de Herman Melville
Adaptação de Pedro Dias de Almeida
Encenação de Américo Rodrigues
Interpretação de Valdemar Santos e Vasco Queiroz, Daniel Rocha e Américo Rodrigues
Música de Miguel Cordeiro
Luz de José Neves
Imagens fotográficas de Alexandre Costa

Operação de som e luz de João Paulo Neves
Fotos de cena de Xano Costa
Cartaz de Pumukill


A seguir aos espectáculos realizam-se encontros com o público:
- Dia 17 com actores e encenador
- Dia 18 com António Bento (Ubi)
- Dia 19 com adaptador do texto Pedro Dias de Almeida



Não deixa de ser irónico que Bartleby, personagem criada por Herman Melville em 1853, tenha alimentado tantos textos e reflexões de grandes pensadores até aos dias de hoje. Este herói da inacção – ou, decididamente, um exemplo radical de anti-herói – que a tudo responde com a frase «preferia não o fazer» («I would prefer not to») sem nunca abandonar uma profunda indiferença e impassibilidade perante o que o rodeia foi intrigando e encantando geração após geração e chega aos labirintos do século XXI com perfeita actualidade, obrigando-nos a questionar as bases de uma modernidade que ainda hoje ilumina os nossos dias.
A história de Bartleby é-nos contada pelo advogado sereno e «pouco ambicioso» que o contrata como escrivão no seu escritório na Wall Street, em Nova Iorque. Relutantemente, mesmo sem perceber muito bem porquê, ele torna-se cúmplice da inacção de Bartleby, tolerando até ao fim todas as suas injustificadas recusas. É este um «livro triste e verdadeiro onde se mostra que a inutilidade essencial é uma das quotidianas ironias do universo», como escreveu Jorge Luís Borges, ou um «texto violentamente cómico» que «não pretende ser símbolo de nada», como defendeu Gilles Deleuze? É Bartleby um «novo Messias» - como defende Giorgio Agamben - que «não vem, como Jesus, para redimir o que aconteceu mas para salvar o que não aconteceu»?
Levar a inacção fundamentalista de Bartleby para um palco de teatro é um risco e um desafio. Esta não é a primeira vez que isso acontece. O dramaturgo espanhol José Sanchis Sinistierra fez, em 1989, uma adaptação dramatúrgica da obra do escritor norte-americano e, em Portugal, os Artistas Unidos estrearam, em 2001, História do Escrivão Bartleby, com texto de Francisco Luís Parreira e encenação de João Meireles, recriando livremente diálogos e personagens. Nesta adaptação procurámos ser muito fiéis às palavras de Melville e ao modo como, literariamente, ele apresentou Bartleby ao mundo, contribuindo, como sublinhou Deleuze, para criar um arquipélago onde também podemos encontrar os nomes de Kleist, Dostoievski, Kafka ou Beckett.

Pedro Dias de Almeida




BARTLEBY E A RESPONSABILIDADE

O Escrivão Bartleby: Uma História de Wall Street, é um dos relatos mais estranhos da história da assim chamada «literatura ocidental»; e continuará decerto a sê-lo numa época aparentemente tão auto-suficiente e tão auto-explicativa quanto a nossa. Não deve, portanto, surpreender-nos que aos olhos do mundo literário americano do século XIX o relato de Herman Melville possa ter surgido como uma autêntica extravagância. A crítica coeva ficou perplexa diante de uma obra imediatamente apodada de absurda e incompreensível. Sintomaticamente, tanto uma interpretação literal como uma interpretação simbólica deste conto pareciam - ontem como hoje - desembocar num beco sem saída: ora se via em Bartleby uma impossível charada; ora se a considerava uma obra de conteúdo profundo e enigmático.
Na verdade, este conto de Melville contém algumas das expressões mais célebres daquilo a que, por pura comodidade ou simples preguiça, costumamos chamar «literatura». Trata-se das locuções repetidamente empregues por Bartleby, o pálido e espectral copista, para, aparentemente, declinar as suas obrigações profissionais. Em primeiro lugar, «I would prefer not to» («Preferiria não o fazer»); depois, uma vezes como complemento outras como simples defesa, «I want nothing to say to you» («Não tenho nada a dizer-lhe»). O que significa esta declinatória? Significa, em primeiro lugar, que Bartleby reclama o direito a estar calado, o direito a nada dizer, significa, em suma, que Bartleby prefere não ser interpretado, que prefere não ser julgado. Com efeito, quem, como Bartleby, prefere não ser interpretado, quem prefere não ser compreendido, quem se apresenta como alguém sem personalidade, incompreensível, ininterpretável, sem história e sem biografia, sem privacidade e sem povo, quem, como os prisioneiros de guerra, se nega a dizer mais do que o seu nome, quem, como Bartleby, procura defender-se de toda a interpretação, quem se recusa a tomar parte no show, quem resiste a identificar-se e a apresentar a sua pequena história pessoal, a pequena mentira que o pode tornar tolerável junto dos seus semelhantes, esse tenderá quase sempre a ser considerado suspeito e culpado, pois o seu silêncio já só pode ser entendido como uma declinatória que delata a paródia imunda em que se converteram a palavra e a justiça.
Neste conto de Herman Melville é-nos dito que a sua personagem central, o escrivão Bartleby, preferiria não responder às perguntas que o seu patrão, um advogado de Wall Street, constantemente lhe endereça. Bartleby preferiria preservar o direito a estar calado, activando o direito a não responder. Bartleby, em suma, preferiria não se responsabilizar pelas respostas, preferiria não responder por elas. Todavia, com as suas singulares respostas, Bartleby procurou suspender, separar, cindir o responder a e o responder por. Assim, sempre que Bartleby responde a não responde por; sempre que Bartleby responde a uma pergunta não se responsabiliza pela resposta que dá a essa pergunta. Eis, em suma, a singular responsabilidade de Bartleby…
Dado o carácter irrespondível das perguntas que lhe são endereçadas, Bartleby prefere não responder pelas respostas que dá a essas perguntas. Ou antes, Bartleby responde-lhes, mas com a condição de que as suas respostas sejam sempre enunciadas no tempo condicional do verbo: «I would prefer to give no answer» («Preferiria não ter de responder»). Tendo em conta que Bartleby só raramente fala, e que, sempre que o faz, é fundamentalmente para declinar a obrigatoriedade de responder às perguntas que lhe fazem, podemos eventualmente presumir que a estranha repetição da locução toma o aspecto de uma conjura, mas - e aqui se joga algo decisivo - nunca num sentido meramente afirmativo. Dado o carácter condicionado e condicional das suas respostas, que condicionam, por seu turno, o reatar de novas perguntas por parte do advogado, poder-se-ia aqui falar de uma idiossincrática inversão do «abre-te sésamo». Mas se Bartleby carece inteiramente de um sentido normativo de responsabilidade, precisamente porque mesmo quando responde ele deixa claro que preferiria não o fazer, com a sua preferência negativa obriga sempre os outros a uma decisão moral: ora injuriando-o, ora acolhendo-o, ora ignorando-o, ora magoando-o, ora cuidando dele, ora aborrecendo-o. É, de resto, quase sempre sob um destes modos que ocorre a relação que vincula o advogado e os seus empregados a Bartleby.
Inútil, portanto, continuarmos a perguntar: "Quem és tu, Bartleby? De onde vens? E o que queres de nós? Responde-nos, por favor!
"
António Bento

segunda-feira, outubro 19, 2015

Contradizer_12 em Belmonte no dia 24 de Outubro: o vinho e a poesia!




A não perder o "aromático" Contradizer_12!


- Introdução ao mundo dos vinhos por Otília Silva;

- Leitura colectiva do livro (inédito) " Poesia Vinificada", de Jorge Davide Sampaio;

- Pequeno concerto por Carlos Canhoto (saxofone);

- Prova de vinhos.

Já neste sábado, dia 24, pelas 17h30, na Adega Dois Ponto Cinco (Belmonte).

segunda-feira, setembro 14, 2015

Contradizer_11 na Guarda (29 de Setembro)





Contradizer 11

Igreja de São Vicente-Guarda.
29 de Setembro, 21.30 horas. 

- "Sermão do bom ladrão" do padre António Veira lido por Vasco Queiroz, Daniel Rocha e Américo Rodrigues. 

- A introdução à obra de Vieira será feita por José Manuel Romana. 

 
- Realizar-se-á também um pequeno recital de órgão por José Luís Farinha.

 
Entrada livre.

 
Uma iniciativa de Calafrio-Associação Cultural.

sábado, agosto 08, 2015

"O Convento" no Convento

(Foto de Mário Martins)

É difícil afirmar com toda a justiça, e clareza, o quanto fiquei satisfeito por as portas do Convento do Bom Jesus, em Famalicão da Serra, terem tão bom acolhimento. Depois, depois de este tempo de respiração ainda descompassada, posso confessar que fiquei com a boca seca e com um nervosismo extremo (algo que já não tinha há tanto tempo) por estar a apoiar a Gracinda na sua leitura do meu texto e por estar a lê-lo, publicamente, pela primeira vez desde que o escrevi e publiquei. A respiração faltou-me... É que, na sua simplicidade, é tão pessoal e tão presente que os 500 anos que separam o seu tempo histórico do meu dia presente... são quase inexistentes.
Mas gostei muito de poder levar este Contradizer_10 até um local que me apaixona desde cedo - até me levou a pensar em viver num convento - e que é objecto de adoração também pela Gracinda. E isso fez com que este momento único, não me lembro de algo assim alguma vez ter sido feito naquele convento, me fique bem guardado na memória. Tudo fez sentido, no dia 31 de Julho. O espaço, a história, as pessoas, a vida e o amor por estarmos juntos.
A Susete e o César foram fantásticos e, de certeza que, têm de voltar em breve. 
A Gracinda... óptima actriz, como todos sabemos, óptima profissional, como quem trabalha com ela sabe também, e, digo-o eu, óptima pessoa! Portanto, se fiquei satisfeito com todo o seu trabalho, mais fiquei com a certeza da sua amizade verdadeira. 
Gracinda, um dia voltamos lá abaixo e reinventamos tudo!

quinta-feira, julho 16, 2015

Contradizer_10 a 31 de Julho em Famalicão da Serra



A Calafrio - Associação Cultural vai organizar a sessão n.º10 do Ciclo Contradizer. Desta vez decorre em Famalicão da Serra, no Convento do Bom Jesus. A concentração, no centro da aldeia, tem lugar às 21 horas do dia 31 de Julho, seguindo os participantes em marcha até ao Convento. Aí, a actriz Gracinda Nave lerá o conto "O convento" de Daniel Rocha. A seguir, César Prata e Suzete Marques apresentarão um conjunto de canções intitulado "Ai, meu rico Santo Antoninho!".
A entrada é livre. A organização é de Calafrio- Associação Cultural e tem o apoio da Junta de Freguesia de Famalicão.
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O Convento:
O Convento é um conto escrito com a lenda primordial da construção do Convento do Bom Jesus de Famalicão (para muitos será de Valhelhas). A história é simples e baseia-se nessa lenda do aparecimento de uma misteriosa imagem que dá início a um culto que perdura nos dias de hoje (a Lenda do Bom Jesus). O que o autor fez foi criar uma história/acção que irá culminar com o levantamento das paredes deste impressionante edifício que, infelizmente, padece de abandono crítico.
No entanto, o conto O Convento não segue a lenda! Ou melhor, o conto vive para além da lenda, podendo, de certa forma, criar alguma discussão sobre as diferenças que o leitor poderá por ali encontrar. Mas uma história é isso mesmo: olhar para lá das paredes da lenda e recriá-la!
É, acima de tudo, uma história que possui uma linguagem simples e clara para todos, ao mesmo tempo que explora e expõe algumas das querelas típicas de um povo.
Em Setembro de 2015 será lançada uma segunda edição deste conto. Edição esta apoiada pela Junta de Freguesia de Famalicão da Serra.
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O autor:
Daniel António Neto Rocha (1982)
Nasceu na Guarda, mas foi em Famalicão da Serra que cresceu. Com uma Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses, e com um Curso de Especialização em Ensino de Português como Língua Estrangeira e Língua Segunda (PLELS), da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), é professor no Instituto de Gouveia – Escola Profissional, onde lecciona a disciplina de Português.
Nos últimos anos tem publicado e produzido com alguma regularidade. Publicou em 2011 o livro de poesia Refracções em três andamentos (Edição de Autor), tendo ainda, ao longo dos anos, publicado vários poemas em várias revistas nacionais e internacionais: na Revista Praça Velha (Guarda), na Revista Via Latina (Coimbra) e na Quinqué Revista Independiente (Casa Xitla, México), onde também está traduzido para a Língua Espanhola. Em Novembro de 2015 publicou o seu segundo livro de poesia Tenho uma pedra na cabeça no lado esquerdo anterior frontal ou nada disto (Edição de Autor). No campo teatral, foi autor dos textos do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2012 e dos textos do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2011, este último em colaboração, ambos editados pela Câmara Municipal da Guarda (CMG) na Colecção Fio da Memória, e é autor da peça para teatro, publicada e representada pelo Teatro do Imaginário – Grupo de Amigos do Manigoto, A Casa da Memória (2013). Para além destas obras teatrais já publicadas, devem destacar-se as peças: Um Outro Fim (apresentada no Teatro Municipal da Guarda em Março de 2013); O Juízo das Casas (apresentada em Março de 2014 em Pinhel durante a Feira das Tradições); Visita encenada ao Juízo (apresentada em Junho de 2014 na aldeia do Juízo – Pinhel); O Bem e o Mal (adaptação da obra de Camilo Castelo Branco, apresentada sumariamente em Agosto de 2014 em Pinhel e com estreia integral em Dezembro de 2014); e Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2015 – In taberna quando sumus (escrita para a Câmara Municipal da Guarda). A 25 de Agosto de 2015, será apresentada em Pinhel a peça História Breve de Pinhel em Um Acto. Para além do trabalho como dramaturgo, tem também efectuado vários trabalhos de encenação e de representação. Ao nível do texto narrativo, publicou em 2014 o opúsculo O convento (que irá ter uma nova reedição em 2015). Tem ainda publicado artigos, ensaios, recensões e crónicas em várias publicações, boletins e catálogos.
Publicou em Abril de 2015, no dia 30, o livro Bloemlezing 7+7+1, uma antologia de poemas traduzidos para holandês, numa edição bilingue com apenas 33 exemplares, com a particularidade de todos os exemplares terem capas diferentes pintadas manualmente pelo pintor, e também responsável pela tradução, Jos van den Hoogen.
Em colaboração com Jos van den Hoogen, tem desenvolvido um trabalho de tradução da obra do poeta holandês Lucebert para a língua portuguesa, tendo sido publicado em Maio de 2015 o opúsculo Lírios Cortados (Edição do Tradutor).
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A actriz:
Gracinda Nave iniciou-se no Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), cursando Formação de Actores no Instituto de Ficção, Investigação e Criação Teatral (IFICT) e Instituto Franco Português.
Profissionaliza-se em 1990, trabalhando no teatro com encenadores como Rogério de Carvalho, Aldona Skiba Lickel, Luís Miguel Cintra, António Augusto Barros, Hélder Costa, Maria do Céu Guerra, Manuel Wiborg, Jorge Silva Melo ou Solveig Nordlund. Interpretou peças de Harold Pinter, Bertolt Brecht, Goethe, Arne Sierens, entre outros.
Participou, no cinema, em mais de dez películas, entre eles A Comédia de Deus (1995) e Le Bassin de J. W. (1997), de João César Monteiro; António, Um Rapaz de Lisboa (1999), de Jorge Silva Melo; Quando Troveja (1999), de Manuel Mozos; A Filha (2003), de Solveig Nordlund; Ferida (2003), de Margarida Leitão; A Casa Esquecida (2004), de Teresa Garcia; A Cara Que Mereces (2004), de Miguel Gomes; Vanitas (2005), de Paulo Rocha.
Actriz pontual em televisão (2006 - Tempo de Viver, 2003 - Queridas Feras, 2002 - Amanhecer), salienta a sua participação no telefilme Rádio Relâmpago, de José Nascimento (2003). Etc.Etc.
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"Ai, meu rico Santo Antoninho!":
César Prata e Suzete Marques irão apresentar uma sessão dedicada ao frade franciscano Santo António: duas canções do cancioneiro popular português (Aboio e Oração de Santo António); uma canção original (Encontro - poema de António Salvado e música de César Prata); um rimance' (Oração do Beato António - letra tradicional e música de César Prata), um responso para fazer aparecer objetos perdidos (Responso a Santo António - recolha de Suzete Marques e música de César Prata) uma Oração a Santo António e uma história tradicional.


César Prata:
Fundou e dirigiu diversas associações culturais e trabalhou com inúmeras colectividades no âmbito da recolha do património imaterial. Criou e dirigiu diversos espectáculos. Orientou oficinas de formação na área da música: instrumentos tradicionais, cultura popular e informática musical. O seu nome encontra-se ligado a inúmeros discos, quer como compositor, arranjador, criador, intérprete ou técnico dos quais se destacam Chuchurumel, Assobio, Chukas (encomenda do IGESPAR para o Parque Arqueológico do Vale do Côa) e Ai!. Publicou cadernos sobre tradição oral. Criou e assegurou a direção musical de espetáculos. Compôs para teatro e cinema. Colabora regularmente com o Projéct~ (Teatro Municipal da Guarda).
Integrou o GEFAC. Fundou os projectos Chuchurumel, Assobio e Ai!. Participou em festivais internacionais, dos quais se destacam "Canti di Passione" (Salento, Itália, Abril de 2007), "Ahoje é ahoje!" (Maputo, Moçambique, Agosto de 2008). Integrado na coleção "a IELTsar se vai ao longe" do IELT (Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) editou, em Dezembro de 2010, Canções de cordel. Em novembro de 2013 estreou Ai!, o seu novo projeto musical em parceria com Suzete Marques e Tiago Pereira, e em fevereiro de 2014 editou Futuras Instalações, o seu CD mais recente a solo.


Suzete Marques:
É natural de Pinhel. Licenciada em Línguas e Literaturas Clássicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com uma Pós-Graduação e Mestrado em Ciências da Documentação e da Informação, na opção de Arquivo, pela mesma instituição.
Frequentou aulas de viola dedilhada, no Conservatório de Música de São José da Guarda, e aulas de técnica vocal, na Escola de Música Luís António Maldonado Rodrigues, em Torres Vedras, e na Oficina de Música de Aveiro.
Compõe o projeto musical Ai!, com César Prata e Tiago Pereira, desde novembro de 2013.

terça-feira, junho 23, 2015

27 de Junho: Contradizer_9



No dia 27 de Junho, pelas 17 horas, a Calafrio vai realizar a nona sessão do Ciclo Contradizer. Esta sessão decorre no auditório da Federação das Associações Juvenis do Distrito da Guarda, Rua 31 de Janeiro, nº51-A, 1º andar, 6300-769 - Guarda.
Fazem parte desta sessão: a leitura encenada de "Mário ou eu próprio-o outro", de José Régio (dedicado a Mário de Sá-Carneiro), por Américo Rodrigues e Daniel Rocha; o recital "Les Roses - Canções da Tradição Europeia", por Teresa Aurora Gonçalves; e a apresentação do livro de poesia "Eu também conheço o Fernando Pessoa", de João Rebocho.

Entrada livre.

Organização: Calafrio- Associação Cultural

Apoio (cedência de instalações): FAJDG

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Leitura encenada:

"Mário ou eu próprio – o outro”, de José Régio "reconstitui" os últimos momentos de vida de Mário Sá-Carneiro, num quarto de hotel em Paris, na presença do seu Outro.
Mário Sá Carneiro tinha já decidido pôr fim ao Esfinge Gorda, o Papa-Açorda, que acredita ser. Escreve o poema "Fim" e mata-se.
(Por curiosidade refira-se que foi esta a primeira peça que o Aquilo (Guarda) levou à cena, em Março de 1983, numa interpretação de Américo Rodrigues, Rui Nuno e José Neves)
Agora esta peça vai ser lida pelos poetas, actores e encenadores Américo Rodrigues e Daniel Rocha.

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Recital "Les Roses - Canções da Tradição Europeia" por Teresa Aurora Gonçalves:

Cada país da Europa e, em alguns casos, cada região, distrito ou comunidade, têm a sua própria música, num estilo também ele muito próprio. Mas as várias tradições têm algo em comum. Em certos aspectos, a música tradicional europeia é um único corpus de estilo musical. Os temas, as melodias repetitivas, o género narrativo são algumas das semelhanças.
Neste apontamento musical vamos fazer uma pequena viagem por algumas dessas tradições para compreendermos um pouco sobre mais um dos aspetos que nos une.

Programa
Les Roses* – Canções da Tradição Europeia
La rosa enflorece (canção sefardita)
Aquella voluntad que se ha rendido (Portugal)
Si dolce il tormento (Itália)
Romance da Bela Infanta (Portugal)
Ich hab' die Nacht geträumet (Alemanha)
Marion les roses (França)
Black, black is the colour (Escócia)
El ijo del Rey Onete Bonete (canção sefardita)

*Se tiveres duas moedas, com uma compra pão e com a outra compra uma rosa para o teu espírito. (Ditado Persa)

Teresa Aurora Gonçalves estudou canto na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. No campo da música improvisada fez workshops com Carlos Zíngaro, Rui Eduardo Paes, Nuno Rebelo, Peter Kowald e Shelley Hirsch. Participou em vários espectáculos de ópera e integrou diversas formações de entre as quais o grupo Ares de Ópera, do qual é fundadora.
Colaborou com o Sintra Estúdio de Ópera e com o grupo Goliardos no campo da música antiga.
Gravou dois discos: A Morte do Príncipe D. Afonso (Romances cantados da tradição oral das Beiras) e Delírios Profanos (Modinhas Luso-Brasileiras da autoria de José Maurício, João José Baldi e José Rodrigues de Jesus.

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Apresentação de livro:

"Eu também conheço o Fernando Pessoa" é o mais recente livro de poesia de João Rebocho. O autor nasceu em África nos anos sessenta. Fez estudos secundários em Gouveia. Tem uma licenciatura e uma pós-graduação pela Universidade de Coimbra. Frequentou um curso de Escrita Criativa da Universidade Lusófona. Ganhou o Prémio Fnac/ Teorema 2000. Actualmente é Bibliotecário em Gouveia.

sábado, maio 16, 2015

Contradizer_8 acontece no Café Concerto, no dia 30 de Maio



Dia 30 de Maio, um sábado, o Ciclo Contradizer regressa à Guarda. Será no Café Concerto, no Teatro Municipal da Guarda, que pelas 21h30 o teatro e a cidadania abrem espaço a todos,
Esperamo-vos lá!

domingo, abril 19, 2015

Contradizer_7, na Quinta das Cegonhas (Nabaínhos-Gouveia), dia 2 de Maio



Contradizer 7. Lucebert
Quinta das Cegonhas- Nabaínhos (Gouveia)
2 de Maio
21 horas

Sessão dedicada ao poeta e pintor holandês Lucebert (Amesterdão 1924-1994).
Lucebert é considerado como o poeta mais revolucionário, mais autêntico e mais expressivo da geração experimental do pós-guerra. Pertenceu ao grupo CoBrA, foi amigo de Karel Appel e recebeu vários prémios literários.

Programa:
- música de Charlie Parker, Dizzie Gillespie e Thelonious Monk (músicos que influenciaram Lucebert);
- filme: "Tempo e Adeus", do cineasta Johan van der Keuken.

- conferência "O duplo talento de Lucebert" por Arie Pos (renomado tradutor Holandês), em Português;
- apresentação duma pequena colectânea bilingue de poemas de Lucebert, traduzidos para o Português por Jos van den Hoogen. 

(capa do opúsculo "Lírios Cortados")


- leitura de alguns daqueles poemas por Américo Rodrigues.


Entrada livre.
(Para cobrir as despesas, convidam-se os participantes a adquirir a colectânea a apresentar. Trata-se da primeira colectânea de Lucebert publicada em Portugal e terá uma tiragem muito reduzida).
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Contradizer 7. Lucebert
Quinta das Cegonhas- Nabaínhos (Gouveia)
2 mei
21 uur

De sessie Contradizer 7 is gewijd aan de Nederlandse dichter/schilder Lucebert (Amsterdam 1924-1994).

Lucebert wordt beschouwd als de meest revolutionaire, de meest authentieke en de meest beeldende dichter van de na-oorlogse experimentele generatie. Hij maakte deel uit van de CoBrA-groep, was bevriend met Karel Appel en ontving tal van literaire prijzen.



Programma:

•muziek van Charlie Parker, Dizzie Gillespie e Thelonious Monk (musici die Lucebert hebben beïnvloed);

•film: "Tijd en Afscheid", van de cineast Johan van der Keuken.
•lezing "Het dubbeltalent van Lucebert" door Arie Pos (gerenommeerd Nederlands vertaler), in het Portugees;

•presentatie van een tweetalig bundeltje met gedichten van Lucebert, in het Portugees vertaald door Jos van den Hoogen.

•voordracht van enkele van de gedichten door Américo Rodrigues.


Vrije toegang.

(Om de onkosten te dekken, nodigen we de deelnemers uit om het gepresenteerde dichtbundeltje te kopen. Het is de eerste dichtbundel van Lucebert in het Portugees, met een zeer beperkte oplage.)

quinta-feira, abril 02, 2015

CalaFrio e o teatro


O ramo teatral da CalaFrio - Associação Teatral, o Teatro do CalaFrio, vai apresentar a sua segunda peça nos dias 16, 17 e 18 de Abril. Esta peça, tal como a primeira, terá a sua estreia no Teatro Municipal da Guarda (TMG).

E eis que a CalaFrio, que já dinamiza o ciclo Contradizer, começa a ganhar vozes, imagens e uma presença constante. Mas, enganem-se os que pensam que já está tudo dito. Como sabem, há sócios fundadores e há órgãos sociais e passará a haver ainda mais projectos e actividades. O caminho, imenso, está prestes a ser iniciado e promete surpreender até os mais informados.

quinta-feira, março 19, 2015

Contradizer_6 da CalaFrio - Associação Cultural

É já neste sábado, início da Primavera e Dia Mundial da Poesia, pelas 16h30, que se realiza o Contradizer_6, organizado pela CalaFrio - Associação Cultural. Este Contradizer acontece no Anfiteatro ao ar livre da Quinta do Alarcão, junto à Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda.



Segue a notícia publicada em alguns órgãos de comunicação social:

A Guarda tem uma nova associação cultural que pretende desenvolver várias iniciativas de caráter cultural e artístico, “agitar” a cidade e estender a sua ação a outras cidades do país, anunciaram hoje os fundadores.
A nova coletividade, designada “Calafrio-Associação Cultural”, foi criada oficialmente no dia 6 e em breve elegerá os seus corpos diretivos.
Segundo os promotores do projeto cultural, a associação “pretende desenvolver várias iniciativas de caráter cultural e artístico (teatro, música, edições, exposições, etc.), a partir da Guarda, estendendo a sua ação a outras cidades do país”.
Entre os sócios fundadores estão o ator José Neves, os escritores Manuel Poppe, Daniel Rocha e Manuel A. Domingos, os músicos César Prata, Élia Fernandes e Suzete Marques, a cantora Teresa Aurora Gonçalves, os professores José Manuel Mota da Romana, António José Dias de Almeida e Fátima Freitas, a musicóloga Cristina Fernandes e os programadores Américo Rodrigues e Sílvia Fernandes.
A companhia de teatro profissional Teatro do CalaFrio, já em atividade naquela cidade, desde março de 2014, é um dos núcleos da nova associação, “que pretende agitar a Guarda, numa perspetiva de que a cultura deve estar ao serviço da cidadania”, é também referido.
O Teatro do CalaFrio já representou a peça “Mas era proibido roer os ossos” (a partir dos textos “Carta ao Pai” e “Relatório a uma Academia”, de Franz Kafka), com interpretação dos atores José Neves (que integra o elenco fixo do Teatro Nacional Dona Maria II), Valdemar Santos (ator e encenador independente) e Américo Rodrigues (ator, poeta, encenador e performer).
A companhia teatral está a preparar a sua próxima produção, que vai estrear em abril, intitulada “Empresta-me um revólver até amanhã”, a partir de duas peças de Anton Tchekhov, com interpretação de José Neves, Valdemar Santos e Américo Rodrigues.
O Teatro do CalaFrio também tem organizado, na Guarda, um ciclo de atividades culturais e artísticas designado Contradizer.
O próximo evento está agendado para sábado, às 16h30, e surge a propósito do Dia Mundial da Poesia.
Naquele dia será realizada uma atividade no anfiteatro ao ar livre da Quinta do Alarcão, junto à Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, que vai chamar-se “A poesia vai acabar”, que é o título de um poema de Manuel António Pina.
Segundo os promotores, durante a iniciativa haverá uma breve intervenção a propósito do poema “A poesia vai acabar”, seguindo-se uma sessão com poemas escolhidos e lidos por convidados e espontâneos.
A atividade é realizada com a colaboração da Câmara Municipal da Guarda/Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço e tem entrada gratuita. (Fonte: Beira.pt)