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sábado, junho 29, 2013

Repentes #26 - pela Guarda e por Gouveia

Bonito, bonito, bonito é ver responsáveis por instituições de solidariedade social do distrito da Guarda, com responsabilidades enormes pelo nome das respectivas instituições, a fazerem uma campanha azeda de perseguição política. Eu pensava que era só pela Guarda que isto acontecia, mas por Gouveia também vai acontecendo e com força. Parece-me indecente que responsáveis partidários nacionais venham ao distrito dizer que "estão a ser perseguidas pessoas por outras cores partidárias" e depois sejam os elementos dessa mesma cor a fazê-lo no mesmo distrito. Talvez a vergonha comece mesmo a ganhar nomes num destes dias. Sim, ando atento à Guarda e a Gouveia e não estou a gostar nada dos "figurões" que apontam aos "colaboradores" e lhes dizem que "vão para o olho da rua se forem nesta ou naquela lista". E esta, hem? 

segunda-feira, junho 17, 2013

Crónica: trio de crónicas termina amanhã

Termina amanhã (9h e 17h, na Rádio Altitude) a crónica tripartida sobre a corrida eleitoral para a Câmara Municipal da Guarda, a "Crónica dos caminhos para as autárquicas 2013". Termina com a análise da direita (a crónica de amanhã) e com uma pequena conclusão sobre quais serão, na minha opinião, as reais hipóteses de cada um dos candidatos (ali resumidos aos três principais) e aquilo que trarão à Guarda.

Entretanto e caso queiram, podem ler as anteriores aqui, sobre as candidaturas independentes, e aqui, sobre as esquerdas. 

domingo, junho 09, 2013

Acordos na Guarda? #4 - ponto de situação

E a grande questão do momento é quem é que falta controlar? 
Dadas as evoluções recentes, a minha leitura é esta: 

-os Independentes estão controlados, de uma forma ou de outra um não é tido em conta (decerto nem chegará a eleições) e o outro está completamente manietado e preso ao compromisso inicial (o reino vai ficar ainda mais poderoso e a regressão - para a Guarda cinzenta e salazarenta dos anos 60? - é quase certa); 

- as Esquerdas têm uma leitura muito similar, uma não é tida em conta dadas a história e a estatística (apesar do valor das ideias do cabeça de lista) e na outra começa a parecer-me, pelas últimas informações que vou lendo por aqui e por ali, que as sementes estão a ser bem distribuídas, parecendo uma história muito parecida com a dos independentes; 

- nas Direitas, dada a união, de que falarei na próxima semana, pode haver alguma tentativa de semear algo, mas pelas últimas alusões parece existir um entrave à semente: o cabeça de lista (que pode cair em breve pela mão do tribunal, acalmando as dificuldades que porventura alguém sente). 


P.S. - Está bonita a dança!

quarta-feira, junho 05, 2013

Acordos na Guarda? #3 - com passagem por Gouveia

Há numa fala da personagem Maria, de Frei Luís de Sousa, uma referência muito interessante: "Postos estão, frente a frente, / Os dois valerosos campos". Esta pequena referência diz respeito a uma suposta cantiga ou romance de índole bélica, em que se abordava uma batalha medieval que, como todos sabemos, se faziam apenas por contacto directo. Logo, de forma honesta e clara, sem "ratos" de esgoto. Pois bem, estes dois pequenos versos surgem na minha memória quando me é dado a conhecer uma análise, segundo dizem (os acólitos?), muito bem elaborada sobre a gestão da Câmara Municipal de Gouveia dos últimos 12 (doze) anos como factor de possível desvalorização de uma dada candidatura. "Aliena vitia in oculis habemus, a tergo nostra sunt" é o que me apraz dizer desde logo! Bem sei que é uma das gentes mais beneficiadas cá pela Guarda, mas um bocadinho de "travão" não lhe ficaria nada mal e permitir-lhe-ia um pouco de identificação moral e de distanciação pessoal. Não vá ter de desenrolar um destes dias o imenso rolo de "jeitos" e de "cedências" que tantos sorrisos originam dentro de casa, mas que às outras gentes servem de zero ou abaixo disso. Caso não saibam o que aquela frase significa, procurem o significado no Google. É muito conhecida entre os que apreciam o que Séneca escreveu, mas penso que os senadores da Guarda preferem mesmo é a forma como ele viveu. Enfim, é muito curioso tentar perceber como é que essa análise é efectuada por alguém que conhece Gouveia, como se diz na minha terra, por obra e graça do "emprenhamento de ouvido". Logo, será assim tão bem efectuada? E, sendo, quem a terá na verdade efectuado? Parece-me a mim que terá por essa terras um qualquer prospector de matérias preciosas (com vontade de tramar  que o tramou!) que é tido como um santinho de ocasião. Estranhas alianças se criam, mas nada que não se espere da gente que de tão "mesquinha" parece querer continuar a ser "rainha". Outro aspecto muito curioso é o olhar para os ódios de estimação, com algumas décadas de existência, e verificar como estão em ebulição, parecendo agora que alguns quadrantes da cidade se dispõem, finalmente, a mostrar o que realmente têm feito ao longo dos tempos na sombra dos dias. É que dá um certo gozo ver estas figuras à beira de uma valente "apoplexia" e a estrebucharem feitas galinhas tontas em todas as direcções.

Nota: Estou a gostar muito desta campanha escondida! Continuem!

sábado, junho 01, 2013

Acordos na Guarda? #2

Li, no blogue Trepadeira , aquele que terá sido o discurso de apresentação do candidato da CDU, o senhor Mário Martins, à Câmara Municipal da Guarda e, finalmente, parece que alguém trouxe ideias concretas para o início da campanha. 
Bem-haja, caro Mário!

quinta-feira, maio 30, 2013

Acordos na Guarda? #1

Há coisas nas coligações que dão que pensar:

- como é possível que se coliguem alguém que acusou o outro que agora apoia de continuar a gastar com o "circo" quando não há dinheiro para o "pão" com o suposto máximo responsável por não olhar ao "pão" e continuar a gastar com o "circo"?

- como é possível que gente que criticou, e bem, opções tomadas favoráveis às sombras raquíticas da cidade vá agora vai apoiar o candidato pródigo dessas mesmas sombras?

- como é possível que alguns homens e mulheres da cidade, que eram um exemplo moral, se venham expor fazendo (sem o saber?) o jogo de quem os critica na sombra?


P.S. - Penso que as sombras têm mel e as gentes da Guarda são, na realidade, umas vendidas por dá cá aquele cargo!

quinta-feira, maio 09, 2013

Desilusão de um guardense

Mais do que uma triste oportunidade perdida, parece-me que a palavra "desilusão" é a mais apropriada para caracterizar a definição que as gentes da Guarda dão ao vocábulo "independência". Os dicionários da cidade, impressos depois de 1974, devem andar adulterados!  Parabéns às Rémoras, que não são necessariamente achatadas!

sábado, maio 04, 2013

Repentes #23 - A Guarda e a cápsula do tempo!


Não tenho grande "pachorra" para coisas que considero pouco úteis e que, estas sim, criam uma letargia entre a hora em que se enterra algo e, passados 37 anos, se volta a desenterrar (e estou a imaginar que alguém tem curiosidade em desenterrá-la!), mas há expressões que não deveriam ser ditas, especialmente por gente que, com estas considerações, demonstra que passa ao lado daquilo que diz não existir por descuido ou por claro e manifesto desinteresse. 
Li hoje, nas páginas do jornal "Público", declarações que são atribuídas a um dos responsáveis pelo projecto da cápsula do tempo em que o mesmo diz que "Precisamos de iniciativas para contrariar alguma letargia social, económica e cultural que se vai instalando", acrescentando ainda que o enterramento de uma cápsula do tempo vai "criar atractividade sobre a Guarda para os próximos anos". Pois bem, eu não conheço pessoalmente este responsável pelo projecto, mas sei que é o principal obreiro de um Clube que congrega nomes sonantes da Guarda e que tem ao longo do tempo trazido o nome da cidade bem alto ao nível do desporto automóvel (lembro-me de alguns prémios que pilotos de Motocross de Famalicão ganharam nas suas galas!). Agora, se se referisse a outra cidade qualquer até se aceitava, mas dizê-lo numa cidade que tem vindo ao longo dos últimos anos a ter uma produção artística, logo cultural, cada vez com maior presença de guardenses, com diversas associações a produzir cultura, com um Teatro de âmbito nacional e com várias produções (desde livros a música a teatro a pintura ...) a terem reconhecimento nacional... Só pode ser brincadeira! E, atenção, nem sequer falo das várias actividades relacionadas com turismo natural ou histórico que também merecem participar ne chamada "questão cultural".
 
As perguntas que deixo no ar, sabendo eu que devem estar todos muito interessados em discutir o conceito de cultura, são estas: Sabem o significado de letargia? Os textos que integram uma cápsula do tempo podem ser consultados desde que a dita cápsula é enterrada e até que é desenterrada para assim criar interesse na sua consulta ao longo dos anos? Têm a certeza que os "velhos vícios e manhas" da Guarda são documentos que vão ter algum interesse no futuro? A geração que lerá esses textos terá algum interesse em seguir os conselhos ou reflectir sobre os pensamentos (e até auto-elogios!) de pessoas que hoje querem transformar a cidade na sua Quinta Pessoal? O que é preciso que a actividade cultural na cidade da Guarda demonstre mais para poder deixar de ser letárgica para as suas gentes? Haverá interesse em perpetuar uma filosofia maquiavélica e mesquinha para o futuro que se quer sustentável e mais social?

Por fim, é óbvio que estou a generalizar, mas, pelos vistos, na Guarda tudo se generaliza e só o que é do nosso foro pessoal e privado é que parece merecer o valor absoluto e o elogio!

quinta-feira, abril 04, 2013

Repentes #20 - Oh Relvas, oh Relvas, bye, bye à vista?

(Fonte da foto: Jornal de Notícias)



Ao que parece, parece que a vergonha finalmente aparece e aquilo que parece afinal pareceu mesmo. Parecia mal, mas só a quem tudo parece bem é que não aparecia o mal que o mal que parece aqui aparecer afinal apareceu. Em suma, o que parecia afinal acabou por aparecer e quem não queria que parecesse afinal desaparece!


(Ver mais aqui)

domingo, janeiro 27, 2013

Medidas (algumas politicamente incorrectas) para terminar com a crise #5



É a medida que se apresenta mais de acordo com os tempos que correm em Portugal Continental, já que pelas Autónomas não se sabe o que está a acontecer. E tenho a certeza que o meu amigo Gaspar terá toda a vontade em fazer cumprir esta medida. Já nós população... Alguns sim! Outros não! Uma grande parte nem sequer quer ouvir falar disto! Pois bem, parece-me que não há receita fiscal suficiente para satisfazer a gula governamental e, por esse facto, o Governo prepara-se para baixar ordenados e despedir na Função Pública. Criando mais desempregados com direito a Subsídio de Desemprego e provocando um problema nos planos de pagamentos e gastos daqueles trabalhadores que vêem os rendimentos bem reduzidos de uma hora para a outra. Daí que é um problema! Já ao nível dos outros trabalhadores o pior é mesmo a falta de trabalho e a precariedade, mas isso não deve preocupar em demasia o Governo que continua a querer cobrar a Comparticipação para a Segurança Social aos trabalhadores mesmo nos meses em que não têm rendimentos. A minha sugestão! E que tal se, em vez de nove meses a pagar ao Governo, nós passássemos um ano a trabalhar em exclusividade para ele? Calma... Não estou a provocar uma maior despesa salarial ao Estado. E que tal se o Governo estabelecesse connosco um contrato deste tipo: o Governo garante a todos os trabalhadores (do público e privado) e reformados o pagamento das suas dívidas mensais e das suas necessidades básicas, não deixando que as pessoas vivessem com dignidade; o trabalhador comprometia-se a não receber salário durante um ano, fazendo com que todo esse dinheiro servisse para ajudar o Governo a resolver o problema da dívida no imediato; esta medida seria aplicada a todos os portugueses, desde o Presidente da República até ao pedinte mais pobre (desculpem lá este pleonasmo).
Passado um ano: os portugueses teriam a sua contribuição plenamente cumprida (nem sei por quantos nos) e o Governo provaria se é realmente um bom gestor ou só um bom gastador.

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Medidas (algumas politicamente incorrectas) para terminar com a crise #4

Se o Governo pede emprestado ao exterior (dizem que!) por obrigação, pagando aquilo que o exterior exige, porque é que o Governo não cria um sistema de empréstimos a partir dos salários dos portugueses, pagando um juro parecido com o que paga no exterior?
Em contas: se o Governo exige que se faça uma retenção em sede de IRS no valor de (imaginemos) 200 euros, porque é que não permite aos cidadãos que essa verba possa ser alterada, permitindo ao comum cidadão emprestar ao Estado um valor maior (250 euros) do que esse e recebendo esse cidadão um pagamento de juros (250+juros- IRS) pelo dinheiro emprestado ao Estado?
No final de contas, o cidadão até podia não receber os juros, pois estes seriam contabilizados como imposto (IRS), mas receberia todo ou parte do dinheiro que tinha entregue em sede do IRS. Quanto ao Estado, não teria de pagar os juros assassinos que ultimamente tem gostado de pagar.

terça-feira, dezembro 04, 2012

Medidas (algumas politicamente incorrectas) para terminar com a crise #3

Cá venho eu com mais uma das minhas teorias económico-sociais que permitirá ao país salvar-se sem matar ninguém à fome. Pois bem, penso que para alturas excepcionais (em que até se rompem bolsos por tanto lá procurar o dinheiro que já não há) a Europa terá de perceber as nossas medidas quase radicais. A minha pergunta, em jeito de sugestão, é: Porque não criamos um modelo de imposto de valor acrescentado (IVA) com produtos nacionais nos 6% e 13%, e todos os produtos importados taxados a 23% e, para produtos de luxo, 30% ou mais?

quinta-feira, outubro 11, 2012

Leituras atrasadas sobre a última AM na Guarda



Estive a ler uma notícia sobre a última Assembleia Municipal na Guarda e já me ri que nem um perdido. Por um lado, o circo chega à cidade e pede 2200 assinaturas para se poder candidatar! Que grandes discussões se fazem naquele espaço, meus deuses! Outro, que é um dissimulado de excelência, grita a plenos pulmões (lembrei-me logo do Rufino!) que é necessário mostrar que as gentes da Guarda não estão conformadas com a sua sorte e que será preciso chegar com a voz a Lisboa, estando, de forma muito interessante e digna de um comentário futuro, a tentar mostrar-se muito preocupado com as pessoas do concelho. Boa sorte, homónimo de coelho redondinho!
Claro que houve coisas mais sérias, mas isso é a discussão do costume e nem adianta voltar a falar delas!

segunda-feira, outubro 01, 2012

Guarda: pequeno acrescento ao texto de ontem


O tema de ontem talvez possa ser entendido por alguns como sendo algo que eu tive guardado para relembrar agora. Infelizmente e felizmente não, pois não tenho por hábito perseguir outros. É sim um tema que me surge devido a pesquisas e tentativas minhas de olhar para trás, querendo agora conhecer um pouco do processo que se desenrolou ao longo dos tempos. Algumas dessas pesquisas deram resultados num outro sentido, estando já a ser resolvidas. Esta é uma outra e pretende perceber até que ponto existe gente que não se move só por interesses. É que houve muita gente que se aproveitou deste processo a nível político e, para quem se revelava tão prestável, até chegaram a aproveitar-se da fragilidade psicológica que a dado momento toda a minha família teve. 
Agora é tempo de tentar perceber o que aconteceu.

domingo, setembro 30, 2012

A memória de peixe na cidade da Guarda ou "A falta de vergonha?"



Se as pessoas devem ter memória de peixe, digo-vos já que não! Não penso que  homens e mulheres que devem ter neurónios possam ter memória de peixe, mas que a têm, têm! Ou pelo menos, assim deve acontecer com pelo menos três das pessoas que constam nesta lista que apresento já de seguida:

1 - Presidente da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios: Eng.º Joaquim Valente;
2 - Serviço Municipal de Protecção Civil: Jorge Granja de Sousa;
3 - Gabinete Técnico Florestal: Eng.ª Catarina Coimbra;
4 - Associação Humanitária Bombeiros Voluntários Egitanienses: Comandante Luís Santos;
5 - Associação Humanitária Bombeiros Voluntários de Gonçalo: Comandante Orlindo Cabeças;
6 - ICN – Parque Natural da Serra da Estrela: Eng.º Jorge Coimbra;
7 - Policia Segurança Publica: Subintendente José do Nascimento Salvado Lopes;
8 - Guarda Nacional Republicana: Cabo-chefe Manuel Batista;
9 - Assembleia Municipal: António Fontes;
10 - Associação de Produtores Florestais de Fernão Joanes: Daniel Vendeiro;
11 - Associação de Produtores Florestais do Alto Côa: Eng. Técnico João Ribeiro.

As pessoas identificadas com os números 1, 9 e 10 são pessoas que pertencem (pelos menos) à Assembleia Municipal da Guarda (AM) há pelo menos 7 (sete) anos. Ora bem, o episódio que aqui trago tem 6 (seis) anos, daí eu pensar que, provavelmente, estes três senhores sabiam bem daquilo que falavam. Se consultarem a acta da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) do dia 28 de Agosto de 2006, irão, a determinado passo, encontrar as imagens e as palavras que mostro no início deste texto e confirmarão que todos os nomes que refiro acima são membros desta tal Comissão. Pois bem, o incrível está aqui! Como podem ler, a determinado momento é feita, de uma forma honrada e nobre, a seguinte sugestão: "que a Comissão proponha à Assembleia Municipal a atribuição da Medalha da Cidade a título póstumo, ao jovem bombeiro Sérgio Costa e aos cinco sapadores chilenos" e acrescenta a acta "tendo sido esta ideia aprovada por todos os presentes." Tirando o facto de haver por ali um erro grosseiro no nome do meu irmão, que é Rocha e não "Costa", como o presidente da Junta de Famalicão ou o Presidente da Junta de Fernão Joanes, com assento nesta Comissão, poderiam ter confirmado, a acção ou o palavreado destes elementos foi meritória dos melhores elogios. Mas, afinal, tratava-se mesmo de palavreado! Como se processa a proposta ou a sugestão à AM, não o sei! Mas acredito que nem eles, pois em nenhuma AM desde a realizada no dia 31 de Outubro de 2006 até à última realizada no dia 30 de Abril de 2012 (refiro-me, como é óbvio, às actas disponibilizadas no site da Câmara Municipal da Guarda neste mesmo dia 30 de Setembro de 2012). Já nem me refiro ao facto de nem sequer ter havido, por parte de todos os "ilustres" deputados com assento na AM, uma única menção, fosse em jeito de lamento ou de louvor pelos que partiram, ao sucedido no incêndio de Famalicão (no dia 9 de Julho de 2006). Será que as suas vidas ocupadas não lhes permitiram contactar com uma das notícias mais "marteladas" nos jornais da cidade ou nos noticiários nacionais? 
Enfim, desvio-me do foco do meu lamento. Nem o Eng.º Valente (que não me parece que tenha faltado a alguma dessas reuniões de Assembleia), nem os presidentes António Fontes e Daniel Vendeiro se lembraram daquilo que tinham proposto na reunião da CMDFCI? Peixes, senhor, serão peixes? Ou terão somente a, já lendária, memória de peixe?
Talvez alguém me possa dizer o que terá acontecido, mas eu desconfio de que esta gente deixou de se fiar nas suas próprias palavras! E aquilo que defendeu ontem não é o que defende hoje, quanto mais amanhã ou nos próximos dias. Com um bocadinho de sorte, talvez consigam lembrar-se daquilo que um disseram ou julgaram dizer! Mas que está escrito está!
Deixem-me quase acabar com uma frase que poderá servir de provérbio no futuro: "Eu não acredito em nada daquilo que alguns ditos políticos escrevem, mas que está escrito está!"
Espero, sinceramente, ter respostas a este meu lamento. Nem que seja só para me esclarecerem! Daí agradecer a quem me lê que partilhe esta questão!

quinta-feira, novembro 10, 2011

Medidas (algumas politicamente incorrectas) para equilibrar as contas #2

Ora bem, uma das medidas essenciais para que as contas públicas sejam, de facto, equilibradas é impedir a migração dos ex detentores de cargos governativos para empresas, fóruns, grupos, e afins. Isto não só resolvia o problema da migração de todo o séquito (chefes de gabinete, assessores, técnicos, secretárias, motoristas, amigos dos copos, amigas da noite, etc.), como potenciava um trabalho sério e profissional de um qualquer capacitado para gerir empresas. E não estou a falar de cães de fila, mas sim de gente capaz e que anda a arranjar bilhetes para fora do país ou está em equipas de investigação de Universidades.

quarta-feira, novembro 02, 2011

Pensalamentos Emprestados #5


"Em Portugal não há (toda a gente sabe) corrupção nem desonestidade. (...) E tanto que o Governo acaba de extinguir, por decreto, a Alta Autoridade contra a Corrupção."


(Manuel António Pina, "O método português", 9-9-1992)


Em 1992, o Governo acabou por dar uma Via Verde para o saque do Estado por parte dos espertalhões que hoje vivem com reformas milionárias e com mais valias adquiridas enquanto cometiam esse mesmo saque. Manuel António Pina, na crónica intitulada: "O método português", dava conta disso. Ao que parece o Jardim, cheio de encantos na Madeira, já era um autêntico pirata das contas públicas e tinha uma Assembleia Regional que o acompanhava. Daí que estava em vias de haver uma condenação. Mas do continente o novel Governo, empossado a 31 de Outubro do ano transacto, decide resolver os problemas de corrupção do país e tudo termina como ainda hoje são resolvidos os problemas da Madeira. Não sabem como? O senhor Governador diz: "O Tribunal de Contas agora vai ter que meter a viola no saco!"
Crónica de Manuel António Pina a reler hoje quando o tema da corrupção de anteriores governantes deste país pode vir a ter direito a uma nova e necessária amnistia governamental!


terça-feira, setembro 20, 2011

Este país é uma anedota #1

Depois de se saber da existência de um buraco negro financeiro na Madeira, Alberto João Jardim ligou para os camaradas de lides políticas do pós 25 de Abril e disse-lhes:
"Então? Quando vinham passar uns dias e não pagavam, pensavam que a factura ia para quem? Oh! meus amigos, eu bem tentei que a minha banana tapasse o buraco, mas a taxa de exportação é fraca!"

quinta-feira, setembro 15, 2011

Deputados andam a copiar, sem citar fontes, as ideias deste blog

Enquanto lia o "Público" de hoje (15 de Setembro de 2011), dei-me conta da falta de vergonha de um deputado da bancada Socialista ao citar a ideia criada no post com o nome Cartão Pedinte para atacar a falta de vergonha do Governo da coligação sem vergonha Social Democrata e sem vergonha Democrata Cristã.
Não é que os direitos de autor sejam muito bem pagos, mas a honestidade intelectual deve ser respeitada por todos aqueles que representam os cidadãos e por todos aqueles que não foram eleitos para roubar as ideias aos cidadãos.
Era só o que faltava! Pior do que isto, e falando da minha profissão, só se alguém se aproveitasse dos resultados positivos de um professor, que já não está numa escola e não se pode defender, para promover e valorizar outro professor. Isto é que era uma pouca vergonha das grandes.
Mas vão lá, leiam na página 6 do "Público" a notícia (ou, se quiserem só perceber o teor da notícia, mesmo aqui, na TVI) e depois vão ver a data do post deste blog. Façam lá uma leitura atenta e genuína, e digam-me se não andam os deputados a usar ideias deste que aqui escrevinha.

Deputados, deputados...

quinta-feira, julho 07, 2011

A minha leitura (breve) sobre o "rating" de Portugal e as políticas económicas europeias

Como será óbvio, eu não percebo nada de economia (ainda continuo sem perceber o milagre da multimultiplicação dos juros a pagar ao empréstimo da "santíssima trindade"), mas quero dizer duas ou três coisas sobre o assunto:

1.º - Está mais do que visto que a Alemanha está a lucrar com a "austeridade" que exige que haja em relação aos países "à rasca";

2.º - Já não é a Alemanha que controla a Europa mas sim as agências de "rating" americanas;

3.º - Uma vez que a prostituição de Portugal junto dos outros países não tem dado resultado nenhum, exijo que o nosso país passe a usar um cinto de castidade e exijo também que a chave se perca no fundo do oceano Atlântico! Porquê? Não repararam que passam a vida a F***R-nos e já nem pedem licença?


Para além desta minha leitura tão bem concebida, pretendo que a Europa repare na enternecedora mensagem subliminar que nestes novos dias é transmitida a partir da Assembleia da República. Ainda não repararam em nada? E que tal se repararem na estratégica junção ou emparelhamento entre a Ministra da Agricultura e do Ministro da Educação! Estará em preparação uma nova estratégia de recuperação de alunos? Ou uma nova política europeia de incentivo ao cultivo de nabos?