terça-feira, janeiro 31, 2012

Repentes #4 - Justiça, mas que injustiça!


Depois de ouvir a Senhora Dona Maria José Morgado dizer que os pobres dos magistrados que se se deslocarem não têm condições para efectuar o seu serviço com a paz de espírito e a concentração necessárias que o grandioso dever precisa e, depois, de referir que dadas essas condições o seu trabalho e a sua avaliação será prejudicada, lembrei-me de lhe perguntar: os professores que palmilham Portugal de Norte a Sul podem dizer o mesmo? É que muitos deles têm a família a 300 quilómetros e não têm subsídio de habitação, e têm de ser avaliados apesar de tudo isso!
Talvez esta gente não saiba, mas o grande inimigo da produtividade em Portugal é o desrespeito que as pessoas sentem por parte dos privilegiados, que recebem muito, muito bem (no caso dos que são contratados) e que pagam o que querem aos seus empregados, exigindo não o que pagam mas o que deveriam pagar!


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