domingo, maio 11, 2014

sexta-feira, maio 09, 2014

Crónica Bombeiros.pt: Pela boca morrerá o bombeiro



Muitas vezes nos habituámos/ habituamos a ouvir dos nossos “mais velhos”, dos pais e dos nossos conselheiros da interacção social a célebre expressão “O SILÊNCIO É DE OURO”. No correr dos dias e da nossa actividade profissional ou de outra espécie, lá fomos dando conta (alguns mais do que outros) da razão que assistia a esses abençoados seres que nos deram o “melhor” dos conselhos.
Há, porém, momentos em que NÃO DEVEMOS, de forma alguma, seguir este sábio conselho e mantermos a cautelosa recusa da voz. E é por isso mesmo que vos peço, a vós que ireis para o seio do perigo e necessitareis de todas as armas possíveis: POR FAVOR, NÃO FIQUEM EM SILÊNCIO! E, pedindo isto, reforço: oiçam a ordem superior, mas questionem-na se não a entenderem/ compreenderem ou se sentirem que não serão capazes de cumprir! Lembrem-se de que nenhum plano de ataque é cumprido com a exactidão da projecção no papel e que os riscos, que surgem quando menos se esperam, têm de ser evitados.
Para além disso que escrevo nas linhas acima, ainda vos digo mais: usem a “porcaria” dos rádios! Sei que há muitos que não os utilizam por vergonha, para evitar a crítica que outros fazem à excessiva utilização do rádio, muitos dizendo que “os incêndios não se apagam por rádio!” Lembrem-se que é através das comunicações que todos temos consciência dos perigos ou das oportunidades do ataque a um incêndio: eles servem, portanto, para questionar, para informar e, em suma, para nos ajudar a manter vivos.
Para terminar, e para que todos tenham uma boa missão, deixem-me voltar, insistentemente, à sabedoria popular para a “virar do avesso”. Todos sabemos, por isso tantas vezes nos calamos, que “pela boca morre o peixe”, mas também sabemos que, se optarmos pelo silêncio obediente perante uma decisão claramente errada de quem comanda, PELA BOCA MORRERÁ O BOMBEIRO!


Moimenta da Serra, 6 de Maio de 2014
Daniel António Neto Rocha

(publicado no Portal Bombeiros.pt)

quinta-feira, maio 01, 2014

quarta-feira, abril 30, 2014

Sair de um 31 dá em desconto! Só no dia 30 de Abril de 2014!


Dias especiais merecem tratamentos especiais. 

Hoje, dia 30 de Abril (entre as 00h01m e as 23h59m), o livro "Refracções em Três Andamentos" está disponível para envio por correio com um desconto muito especial. Assim, o meu primeiro livro de poesia estará disponível não por 10€ mas sim ao preço promocional de 5€. Para beneficiar deste desconto, terão apenas de fazer a encomenda (para o endereço de email silenciosasdiscussoes@gmail.com, referindo no assunto Encomenda Refracções) e efectuar o pagamento até às 23h59m do dia 30 de Abril (mediante indicações fornecidas através do mesmo endereço de email).


Nota 1: esta promoção decorre apenas durante o dia 30 de Abril e apenas no blogue.
Nota 2: promoção limitada aos exemplares existentes.

Como comprar ou encomendar o livro "Refracções em três andamentos"? (actualizado)


(Actualizado no dia 04-04-2015)

O livro "Refracções em três andamentos" está neste momento à venda em Famalicão da Serra (na casa de infância deste vosso humilde servo) e em Moimenta da Serra - Gouveia, (na casa actual).



Para efectuar encomendas para fora dos locais indicados basta enviar um email para silenciosasdiscussoes@gmail.com, referindo no assunto da mensagem: Encomenda do livro REFRACÇÕES. Para um envio mais rápido, juntem logo a morada para onde pretendem o envio do livro.


O preço é este:

- Compra num local de venda ou ao autor = 9 euros 5 euros


- Envio através dos CTT = 10 euros 6 euros*
* Já inclui despesas de envio.

Atenção: sobram cerca de 10 exemplares. Depois destes, não há reedição. 

terça-feira, abril 29, 2014

quinta-feira, abril 24, 2014

terça-feira, abril 22, 2014

Pensalamentos #225 - gigantes

ter gigantes
sobre os meus ombros
empoleirados para um bem maior
e ser o garante
infeliz
da sua ascensão

quinta-feira, abril 17, 2014

Gabriel García Márquez: tanto que ficou por escrever


Em 2002, ano em que me divertia noite dentro com livros, Gabriel García Márquez lançava "Viver para contá-la" a então primeira parte daquilo que se pensava vir a ser uma autobiografia em dois volumes. "Devorei" aquele pequeno tesouro em dois ou três dias e esperava ansiosamente a sua continuação. Com o passar do tempo e com as más notícias que a saúde de García Márquez gritava, comecei a temer não vir a conhecer essa segunda parte. Hoje a pior notícia chegou! 
Claro que já algo naquele homem estava silenciado, fazendo lembrar o início do seu primeiro conto publicado, "A terceira resignação": "Ali estava outra vez o ruído. Aquele ruído frio, cortante, vertical, que tão bem conhecia já, mas que agora se lhe apresentava agudo e doloroso, como se de um dia para o outro se tivesse desabituado dele." E é este silêncio, tão pleno de palavras, que hoje ganha vida com a morte de um García Márquez que eu, na minha leitura, aprendi como simples e tremendamente vivo!
Até sempre, Mestre Márquez! 


A mais velha profissão do mundo

E ao contrário daquilo que os "gulosos" esperariam, não, não se trata de prostituição mas, sim, de algo muito similar. É impressionante como, em quem se quereria isento e capaz de analisar a realidade de forma coerente, se assiste à proliferação da opinião "nim". Esta, uma espécie de doença rara mas mais antiga do que a até agora apelidada como a mais antiga do mundo, consiste na avença (paga, claro está) a determinadas figuras que empestam jornais, televisões e rádios, e que se acotovelam na defesa intransigente do líder (que, leia-se, não é só o que tem o poder absoluto mas também aquele que tem os pequenos poderes) e das suas decisões, mesmo que estas sejam completamente contrárias àquilo que a figura opinativa pensa, ou melhor, acha!
É, portanto, a mais velha profissão do mundo: a de defensor do chefe de fila! 

Basta ler, ver ou ouvir um qualquer meio de comunicação social durante "o poder" de dois partidos diferentes para percebermos as incongruências discursivas de uns e outros. Custará assim tanto ser coerente? Ou o ganho pessoal é maior se optarmos por fazer de conta que até somos um pouco "esquecidos"?  

quarta-feira, abril 16, 2014