segunda-feira, março 24, 2014

Guarda sede das comemorações do 10 de Junho de 2014


Segundo o jornal A Guarda ( ver aqui ), Cavaco Silva, presidente da República, confirmou já a Guarda, cidade, como sede em 2014 das Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Nada que me surpreenda, conhecendo-se a "filiação" e empatia que Álvaro Amaro tem com o actual Presidente da República.
Como costumo ser um rapaz que pensa por antecipação, já estou a começar a imaginar a lista de "ilustres" que merecerão a homenagem e as condecorações a que a praxe obriga. E, confesso, não me parece que a cidade se vá ver identificada em algumas delas, pois a onda cavaquista é bastante longa.
Quanto ao destaque nacional para a cidade, seja ele bem-vindo! 

domingo, março 23, 2014

"A poesia é o mistério de todas as coisas" com algumas fotos (actualizado)

Foto de poema com Canhoto musical (foto minha)

(Foto de Elsa Fernandes)

(Foto de Vasco Pires)
(Foto de Armando Neves)


Foi uma noite de intensa comemoração da poesia. Num ambiente intimista, rodeados de amigos, conhecidos e gente menos conhecida, lá nos envolvemos no agradável e tão enriquecedor mundo da poesia. Gostos diversos, sorrisos em dose industrial e a comunhão da liberdade e da diferença. Partilhei poemas meus e espero que tenham trazido aos presentes alguma da satisfação que o dia triunfal da criação de cada um deles me trouxe a mim. Foi uma boa noite e um amanhecer nocturno para a esperança guardense (pelo menos naqueles que partilharam a noite!). 

quinta-feira, março 20, 2014

O Dia Mundial do Teatro em Celorico da Beira: 29 de Março "A Casa da Memória" sobe ao palco


Ter uma peça escrita por nós a servir de celebração do Dia Mundial do Teatro é um prazer! E é isso mesmo que irá acontecer já no próximo dia 29 de Março, pelas 21h30, no Centro Cultural de Celorico da Beira. O Teatro do Imaginário, do Grupo de Amigos do Manigoto, vai apresentar "A Casa da Memória" em mais um palco do distrito e espero que possam ir ver o fantástico trabalho que fazem!
Não percam! 

"Comemorando-se no dia 27 de Março o Dia Mundial do Teatro, vai esta Câmara Municipal assinalar esta data, com a apresentação, no dia 29 , Sábado, às 21.30h no Centro Cultural , da peça de teatro “A CASA DA MEMÓRIA”, pelo Teatro do Imaginário – Grupo de Amigos do Manigoto.
"A Casa da Memória" é uma história de encontros e desencontros passada no centro de uma aldeia tipicamente beirã - o Manigoto. Por ali não faltam as brincadeiras de rua, as tropelias das crianças, as galinhas e os burricos, o sino a rebate, e as beatas, os padres, os apaixonados, e todo um imaginário registado desta aldeia do concelho de Pinhel. Humor e emoções, com um final em festa!
Encenação e imagem de Alexandre Sampaio a partir da obra “A Casa da Memória” de Daniel António Neto Rocha
Interpretação de: Ana Mesquita, Bernardo Cerdeira, Daniel Ferreira, Diogo Cerdeira, Diogo Paulino, Fernanda Fernandes, José Ferreira, Maria Gonçalves, Maria Luisa Mesquita e Sofia Paulino.
Desenho e operação de luz: António Freixo
Apoio cenográfico de : Abel Santos
" (Fonte: Câmara Municipal de Celorico da Beira)

Poesia, amanhã, na Guarda

Amanhã, apareçam e juntem-se a nós na celebração da poesia. Numa organização do Teatro do CalaFrio e da Casa de São Vicente, na Rua da Trindade, nº8A, Guarda, acontece a sessão A POESIA É O MISTÉRIO DE TODAS AS COISAS, assinalando o Dia Mundial da Poesia.
Participam José Neves, Valdemar Santos, Américo Rodrigues, Fátima Freitas, António Godinho, José Monteiro, o projecto Ai! (de César Prata e Suzete Marques) e o saxofonista Carlos Canhoto, entre outros.
Vamos ler poesia, respirar poesia e beber à poesia!
A sessão começa pelas 21.30 horas.

Em Pinhel, na Feira das Tradições 2014 (4)


O preço da vergonha universitária: 42 milhões de euros

Sim, ficámos hoje a saber o custo da traição que as Universidades portuguesas fizeram a todos os seus alunos, negando-se a tomar partido numa questão que as enterrou na lama da desconsideração e da nulidade das suas competências formativas.
Alguns meses depois de este mesmo Governo, que agora dá "lampeiro" a esmola caridosa, ter considerado que o trabalho das Universidades não merecia credibilidade, percebe-se o porquê e o custo do "silêncio compincha": 42 milhões de euros!
Este é, a partir de agora e sem a garantia de ser pago, o primeiro vislumbre (primeira tranche?) da vergonha universitária e, claro, o vislumbre daquilo que é o ensino universitário dos nossos dia: um mero ponto de passagem! Razão tinha Torga quando, com uma visão profética, declarou que tinha por lá passado "como cão por vinha vindimada." Nem ele reparando nela nem ela reparando nele. Claro está que, nos dias que correm, a Universidade repara no número de cabeças que por ali entram, mas só para efeitos contabilísticos, e não tem em consideração nada mais. É pena, pois a educação deveria ser o seu centro de acção!

«"Interrogado sobre se garantia que os montantes cortados em excesso nos orçamentos das instituições, relativamente aos que estritamente corresponderiam aos novos cortes salariais aplicados aos seus trabalhadores para 2014, o secretário de Estado respondeu afirmativamente, referindo que, com os dados da execução orçamental de Fevereiro, ou com os de Março, as contas seriam feitas e os orçamentos das instituições seriam reforçados com as diferenças (previstas em cerca de 42 milhões no total do sistema), na altura da aprovação do próximo orçamento rectificativo", lê-se num comunicado da Federação Nacional de Professores (Fenprof) divulgado depois da reunião.» (Público)

quarta-feira, março 19, 2014

Em idos tempos na Guarda #1

Uma aluna, daquelas nervosas e preocupadas com o muito que ainda havia para fazer,"bombardeou-me" um dia com mil e muitas perguntas sobre um trabalho que estava a fazer, um relatório. Hoje deparei-me com as respostas que lhe dei naquele dia e aqui fica um exemplo.


5.º - Na discussão e conclusões é para [fazer o] quê?

Na discussão... deves mandar vir contigo própria! E se aparecer a tua mãe, pai, irmãos, manda vir com eles também! Ok? Mais a sério... A discussão serve para tu referires o porquê de uma opção que tomaste. Porque não escolheste outra cor? Porque seguiste determinada ideia? Deves tentar fazer essa diferenciação.
Conclusões? Conseguiste bater em alguém? Deu resultado descarregar a fúria na pobre velhinha que passava na rua? Deves referir se o resultado final é satisfatório. Se evoluíste em relação ao que pretendias fazer no início do trabalho. Etc..


Se resultou? 

Boa pergunta! 

Penso que sim, pois o nervosismo e o excesso de dúvida têm de se combater com bom humor e com concentração no objectivo final!

domingo, março 16, 2014

Pensalamentos #215 - homicídio

mata-se
por dentro
homem maior e vacinado
mas não imune a doenças do foro interno
que tem problemas de localização
vulgo deslocalização
e que possui pouco tempo
não de vida mas de existência
mata-se
portanto
depressa e em boa hora

sábado, março 15, 2014

Em Pinhel, na Feira das Tradições 2014 (3)

Devo dizer que os responsáveis pela edição de vídeo fizeram um fantástico trabalho!


(Nota: participação do Teatro do Imaginário por volta dos 3:30 e 5:00 minutos)

sexta-feira, março 14, 2014

Pensalamentos #214 - sono

o dia infiltrou-se
nos ossos
nas veias
e nas sinapses irregulares
(que morrem devagar)

A não fusão na Guarda #1

"Vamos pedir ajuda a uma empresa especializada para fazermos uma análise profunda!"

"Essa empresa ainda não está escolhida, obviamente!"

Mais uma vez, é numa "empresa" que a conversa começa. As duas frases são da mesma pessoa e tratam dos passos que se seguem à não aprovação da fusão das empresas municipais da Guarda. Não me querendo repetir, mas mais uma vez, aí está uma análise que deve ser feita aos discursos e ditos das gentes com responsabilidade. Para quê tentar inventar, senhores?

quarta-feira, março 12, 2014

Pensalamentos #213 - observadora

tu, 
que altiva e dissimulada,
observas
espreitando
os passos vagarosos
esquece-te de ti
e olha
bem
para o teu vazio

terça-feira, março 11, 2014

O Homem Sem Cabeça

(Carregue nas imagens para aumentar)



















(alguns desenhos de José Paulo na adaptação para Banda Desenhada que efectuou do livro As Aventuras de João Sem Medo, de José Gomes Ferreira)

segunda-feira, março 10, 2014

Devaneios regionais? #1

Tive mesmo de ler mais do que uma vez, pois não estava a acreditar naquilo que lia (e desculpem-me a honestidade)!  Ver aqui.
Diz o Presidente da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela que "não querer um aeroporto, túneis na serra e IC6 é «visão redutora»"? Uma Serra que não consegue, diz-se que por manifesta falta de vontade de alguns "figurões" da região, coordenar uma estratégia de transporte de turistas para o alto da serra em pleno inverno - deixando turistas a jurar que não voltam -, está preocupada com (na minha opinião) luxos!? É redutor não ver qualquer utilidade numa cópia de Beja? Quem/ o que serviria um aeroporto? Túneis (sorvedouros de dinheiros públicos como no Marão) para aproximar o quê? Via rápida de montanha (sim, não sei por onde seria construído este itinerário)?
Claro que a "guerra" vem da política nacional e, por aí, percebe-se a contenda. No entanto, e percebendo-se também quais são as prioridades dos "nossos" eleitos, a questão que se coloca é a seguinte: descobriu-se petróleo na Serra da Estrela?
Não, é fácil de perceber que tudo não passa de uma estratégia para que as obras públicas, a política do betão, volte a funcionar à custa dos contribuintes, claro! Em tempos como os de hoje, e visitem os centros de emprego e vejam a quantidade de desempregados que por lá existem, as prioridades "camarárias" são mais elefantes brancos? Eu ia jurar que nós andamos a pagar o preço de negócios destes (que deram muito jeitinho a alguns!) a juros bem elevados, mas, se calhar, não é bem isso que se passa.
Realmente, só temos o que merecemos!  

Pensalamentos #212 - raízes

encolher
ossos e raízes
de encontro ao chão
e colher
(fingidamente)
as molas que prendem as vestes
de almas enfeitadas

domingo, março 09, 2014

"Porta-voz" de Américo Rodrigues, no próximo fim-de-semana





Raros são os dias em que podemos assistir e participar num lançamento e apresentação como aquele que vai decorrer no próximo fim-de-semana. Depois de "Cicatriz:ando", lançado há cerca de meia dúzia de anos, Américo Rodrigues volta aos "objectos sonoros" e constrói um "Porta-voz" que há-de ser mais um daqueles trabalhos raros e únicos que quem aprecia arte gostará de ter. Eu lá irei! Estou muito curioso por aquilo que ainda não conheço, mas que, aposto, será um trabalho de grande qualidade. Sim, e apesar de o Américo me chamar tantas vezes de exagerado, é o trabalho daquele que é hoje visto (felizmente também pela Academia) como o mais importante "poeta sonoro" de Portugal e um dos mais reconhecidos ao nível Europeu. Não assistir a este lançamento seria, na minha humilda opinião, uma falha grave para quem gosta daquilo que a poesia traz de novidade e de criatividade!

Sábado, dia 15 de Março, pelas 16 horas, na "Quinta da Maluca", Faia (Guarda).


"Porta-Voz” é o mais recente disco do performer vocal e poeta Américo Rodrigues, depois de ”O despertar do funâmbulo”, “Escatologia”, “Aorta tocante” e “Cicatriz:ando”.

Num estilo muito próprio, o poeta leva ao extremo o desafio que colocou a si mesmo: a sua voz como poesia, a poesia como sua voz. Nesta poética da voz, o autor está todo implicado: corpo, palavras, respirações. Tudo é material sónico: o riso, o barulho da língua contra os dentes, a saliva a circular, o grito, o choro, a dor, os ruídos internos, o estertor, etc. Tudo é material poético.

Este trabalho é marcado pela música (jazz, tradicional e do Paleolítico), mas também pela ironia, pela política e pelo absurdo. Palavras com sentido(s) e libelos contra a “tirania da significação”. Um poeta dividido entre a poesia escrita e a oralidade. Expondo-se.

Lançamento das seguinte edições "Bosq-íman:os":
- Disco de poesia sonora "Porta-voz" de Américo Rodrigues; objecto concebido pelo escultor José Teixeira. Tiragem reduzida.
- Objecto poético "O asterisco" de José Teixeira. Edição limitada.

Dia 15 de Março, pelas 16 horas, na Quinta da Maluca (Maluca Art Atelier) - Domínio do Vale do Mondego (Faia), Guarda".
"

sábado, março 08, 2014

Crónica Bombeiros.pt: Bombeiros têm medo

São muitos os que apregoam a necessária revolução em todos os sectores da sociedade portuguesa, e, como é óbvio e salutar, também no reino dos bombeiros sabemos que algo tem de mudar. No entanto, e infelizmente, continuamos todos a “assobiar para o lado” quando os factos são tão óbvios como visíveis, aparentando que todos temos “o rabo preso” em algum interesse mesquinho ou em algum amigo que não pode ser tocado pela constatação do erro que realmente cometeu. Chegamos pois à triste ideia de que os bombeiros portugueses têm medo de se assumir como os principais obreiros das suas próprias vidas e carreiras. Ou, espantem-se, pensam todos vocês que a súbita e estranha aproximação de quadros directivos das várias entidades aos bombeiros (homens e mulheres, gente que realmente está no terreno) é mera coincidência? Nós, homens e mulheres bombeiros, temos medo de sermos nós a tomar a palavra que sabemos que merecemos usar e tornamo-nos tantas e tantas vezes “instrumentos” de mera utilização calculista e abusiva. Dá jeito morrermos! Dá jeito que tenhamos lesões graves! Dá jeito que choremos! Dá jeito que nós, homens e mulheres, sejamos o elo mais enfraquecido, pois só assimos abutres poderão refastelar-se com os nossos corpos. No entanto, nós continuamos com medo de dizer “basta!” e de assumirmos nas nossas próprias mãos a tomada de decisão sobre a nossa utilização enquanto força mais capaz de defesa dos nossos concidadãos! E esta “É a Hora!”
 
P.S. – Ver, ouvir e ler os apelos desenfreados de alguns dirigentes e antigos altos responsáveis por entidades de bombeiros a exigir a punição dos “incendiários” do Caramulo dá-me um certo “nojo”! Em que gabinete se escondiam estes defensores quando, de 2000 a 2012, morreram 31 (trinta e um) dos nossos camaradas? Quando dá jeito, somos defendidos! Quando não dá, somos esquecidos!


Famalicão da Serra, 5 de Março de 2014
Daniel António Neto Rocha

sexta-feira, março 07, 2014

Fusão das empresas municipais da Guarda chumbada: e agora?

A notícia é avançada pela Rádio Altitude (aqui) e agora, sim, vamos ficar a conhecer os planos que há para o futuro.
Venha de lá a decisão que já tinha tomado, Senhor Amaro!

quinta-feira, março 06, 2014

quarta-feira, março 05, 2014

"O convento" quase esgotado



Não deixa de ser interessante perceber que um pequeno opúsculo pode esgotar rapidamente. O que vêem são os resistentes que ainda moram cá em casa. 100 exemplares que estão a sair a um ritmo que eu não esperava. Espero que a recepção por parte de todos os que já o leram seja boa e que os que ainda o irão receber possam também gostar. 
Como disse, estes são os que ainda estão à venda e que podem ser adquiridos através de endereço electrónico (silenciosasdiscussoes@gmail.com) ou por outra via que seja viável.
Tenho, para entrega nos próximos dias, aqueles que foram encomendados e que eu ainda não tive tempo para fazer chegar aos destinatários. Não se preocupem, os vossos estão guardados e a caminho.
Vamos ver como correm os próximos dias e se, pela primeira vez, tenho de pensar seriamente numa hipotética 2.ª edição!

Dúvida de quem esteve longe da Guarda nos últimos dias

Tenho muito pouca informação sobre o espectáculo teatral que ocorreu no Domingo na Guarda. Em anos anteriores, criou-se uma marca (Julgamento e Morte do Galo do Entrudo) e sempre foi dada informação sobre as personagens e respectivos actores, sobre os textos e respectivos autores, assim como a divulgação do tema que servia de base a tudo. Este ano... não consigo encontrar estas informações. Claro que também não perguntei a ninguém da organização, como muitos de vocês devem estar a responder, mas essa deve ser uma preocupação de quem quer informar, ou seja, fazer com que a informação possa ser encontrada sem ser preciso ir bater a portas. Não sei por que razão isso não aconteceu. Sei apenas que houve uma mudança de nome deste espectáculo, começando a chamar-se "Entrudo e Julgamento do Galo". E é exactamente nesta mudança de nome que surge a piada (?). Uma vez que estava em trabalho noutro ponto do distrito, não pude presenciar o espectáculo. Logo, tentei pesquisar e encontrar informação sobre a realização deste momento que me habituei a apreciar ao longo dos anos. Curiosidade maior: encontrei tantos nomes para um só espectáculo que me parece que ninguém sabia o nome que a organização tinha assumido. Curiosidade: um dos nomes mais divulgados, por jornalistas, fotógrafos e meros cidadãos, foi "Julgamento e Morte do Galo 2014". Perante isto, uma constatação: a organização fez mal em tentar fazer esquecer uma marca que a cidade já tinha conquistado e consolidado.

Para vosso deleite, ou para sustento da vossa curiosidade, aqui ficam alguns exemplos desta confusão de nomes e respectivos responsáveis por essa má (?) informação:
- "Enterro do Galo na Guarda" (SIC Notícias - Sítio na Internet);
- "Julgamento e Morte do Galo" (SIC - reportagem televisiva);
- "Entrudo e Julgamento do Galo" (Destinos Lusos.com);
- "Julgamento e Morte do Galo do Entrudo" (Guarda.pt - no título e introdução da notícia);
- "Entrudo e Julgamento do Galo" (Guarda.pt - no desenvolvimento da notícia);
- "Entrudo de Julgamento do Galo" (Rádio Altitude - Sítio na Internet);
- "Julgamento e Morte do Galo - 2014 - Guarda" (pasta de fotos partilhada no Facebook por um fotógrafo guardense).

Haveria outros exemplos, mas penso que estes servem para demonstrar a confusão que encontrei na análise ao evento.

terça-feira, março 04, 2014

Mais algumas fotos das representações em Pinhel

Mais algumas imagens do fim-de-semana teatral em Pinhel. O Teatro do Imaginário, do Grupo de Amigos do Manigoto (GAM), levou o teatro à Feira das Tradições e provocou sorrisos no público presente. Estas são imagens da promoção das Casas do Juízo, casas de Turismo Rural em Juízo, no concelho de Pinhel. 
Nas representações efectuadas pelo Teatro do Imaginário, num total de cinco, estiveram envolvidos vários actores (José Ferreira, Maria Gonçalves, Maria Luísa Mesquita, Diana Lopes, Daniel Ferreira e Daniel Rocha) com o auxílio inestimável de todos os elementos do Grupo de Amigos do Manigoto e dos proprietários das Casas do Juízo. Os textos foram da minha autoria, assim como o trabalho de encenação e direcção de autores. Daqui a uns dias dou mais pormenores sobre o trabalho de equipa que fez com que fosse possível ver e fazer  teatro no meio de uma Feira das Tradições muito movimentada.
Todas estas fotos são da Câmara Municipal de Pinhel.
 



 

segunda-feira, março 03, 2014

"A poesia é o mistério de todas as coisas" no dia 21

O próximo momento de encontro e de partilha poética decorrerá no dia 21 de Março. Este é o dia que ficou marcado globalmente como o "Dia Mundial da Poesia". A organização é do Teatro do CalaFrio e da Casa de São Vicente. Um dia em que se respirará melhor, certamente, o ar da Guarda!

"O Teatro do CalaFrio e a Casa de São Vicente vão organizar, nesta casa que fica na Rua da Trindade, nº8A, Guarda, a sessão A POESIA É O MISTÉRIO DE TODAS AS COISAS, assinalando o Dia Mundial da Poesia.
Participam José Neves, Valdemar Santos, Américo Rodrigues, Fátima Freitas, Daniel Rocha, António Godinho, José Monteiro, o projecto Ai! (de César Prata e Suzete Marques) e o saxofonista Carlos Canhoto, entre outros. Mas qualquer assistente pode ler, gritar ou cantar os seus poemas ou de outros.
Dias 21 de Março, pelas 21.30 horas.
" (Nota da Organização)


Algumas fotos das representações em Pinhel


Algumas imagens de um fim-de-semana teatral em Pinhel. O Teatro do Imaginário, do Grupo de Amigos do Manigoto (GAM), levou o teatro à Feira das Tradições e provocou sorrisos no público presente. Dentro de dias já temos mais alguns registos para mostrar. As primeiras são imagens da promoção das Casas do Juízo, casas de Turismo Rural em Juízo, no concelho de Pinhel. A última é da aldeia do Manigoto e quis mostrar um pouco da rica história e dinamismo dessa bela aldeia.
Todas estas fotos são da Câmara Municipal de Pinhel.





 

Em Pinhel, na Feira das Tradições 2014 (2)


domingo, março 02, 2014

terça-feira, fevereiro 25, 2014

Momento Zen pouco Zen

Por vezes, ao encontrar pessoas que se vão tornando aos poucos uma necessidade, penso que talvez este mundo não esteja, realmente, cheio de hipocrisias e de meros aproveitadores. Hoje à tarde, numa aula muito especial, percebi que há pessoas muito especiais que nós, por vezes, não temos a sorte de encontrar, mas que, encontrando-as, nos fazem muito bem! Obrigado aos dois!

No comments #9



Pensalamentos #210 - orgulhoso desterro

apátrida 
de terra e de campos
cidadão do nada e do tudo

enraizado 
no silêncio do mundo
e nas margens sociais

homem
de duros caminhos
e de demandas gloriosas

Teatro em Pinhel

Em ritmo de velocidade supersónica a "Feira das Tradições de Pinhel" aproxima-se e os momentos teatrais também. Tirar dúvidas, fazer últimos acertos e definir o que houver para definir! 
É tão bom andar ocupado!

domingo, fevereiro 23, 2014

O melhor de tudo?

Uma tarde de partilha caseira de um filhote sem sono e de um pai que vai trabalhando aos poucos!

Teatro em Pinhel - 28/02 e 1 e 2/3

Vou ser um dos actores do Teatro do Imaginário (do Grupo de Amigos do Manigoto - GAM) no próximo fim-de-semana em Pinhel (na Feira das Tradições). As peças, que também tive o prazer de escrever, estão relacionadas com a promoção das Casas do Juízo, um espaço do concelho de Pinhel que merece uma visita e uma estadia, e com a afirmação do GAM como grande dinamizador cultural do concelho. 
Penso que quem se deslocar à Feira ficará agradado com as nossas propostas! 

sábado, fevereiro 22, 2014

X Files guardense #1 - as frases de Amaro

Primeiro, façam o favor de carregar "play" neste vídeo:


Agora, sim, posso dizer que estou admirado com a notícia que acabo de ler no "Terras da Beira", que é esta:

"Apesar dos muitos parceiros envolvidos na programação de Carnaval, a Câmara da Guarda adjudicou, ontem, à Cooperativa Aquilo Teatro, presidida por Carla Morgado, a «Conceptualização e Implementação do Evento “Um Alto Carnaval 2014 Guarda Folia”», pelo valor de 41 mil e 850 euros, acrescido de IVA.
Quando questionado na Sexta-feira da semana passada, aquando da apresentação deste evento, sobre o porquê desta prestação da serviços, o presidente da autarquia, Álvaro Amaro, respo
ndeu que «a entidade que ganhou esse concurso ajuda à execução, executa outras tarefas, aquilo que está no caderno de encargos». E disse mais: «Agora, nunca é a empresa que substitui à criação e à imaginação que a Câmara teve.»
O contrato para aquela prestação de serviços, assinado ontem, não contém muitos pormenores, apenas especifica que «o preço contratual que inclui todos os custos, encargos e despesas cuja responsabilidade não esteja expressamente atribuída ao Município da Guarda é pago da seguinte forma: 30% do valor contratado com a assinatura do contrato; 20% até ao dia 3 de Março de 2014; 50% logo após a realização do evento».
O Aquilo Teatro, a quem foi adjudicada a «Conceptualização e Implementação do Evento “Um Alto Carnaval 2014 Guarda Folia”», é uma cooperativa sem fins lucrativos, com sede no Largo do Torreão, na Guarda, e que existe desde 1982. Desde Janeiro de 2012 que a direcção é liderada por Carla Morgado.
"
(Facebook do Terras da Beira - 22-02-2014)

E completamente estonteado com a frase de Amaro, esta:

«Agora, nunca é a empresa que substitui à criação e à imaginação que a Câmara teve.»

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Não, não vou fazer comentários à construção gramatical da frase (aqueles "à" parecem-me uma criancice muito grande, para não lhe chamar outra coisa), pois não a ouvi para poder aferir sobre a sua correcção, mas o mistério que encerra é ensurdecedor (e, sim, o mistério nos vários sentidos possíveis e imaginários!). "A empresa substitui" a criação e a imaginação "que a Câmara teve"? Isto é um recado para quem ou para quê? 

Enfim, neste Carnaval e no seu seguimento, a diversão está prometida com Amaro e seus "muchachos"!



terça-feira, fevereiro 18, 2014

Pensalamentos Emprestados #17 - Este é o tempo


Este é o tempo
Da selva mais obscura

Até o ar azul se tornou grades
E a luz do sol se tornou impura

Esta é a noite
Densa de chacais
Pesada de amargura

Este é o tempo em que os homens renunciam.


(Sophia de Mello Breyner Andresen)

sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Dúvida sobre a Folia na Guarda


Depois de ficar mais esclarecido sobre o programa da Guarda Folia e de ter visto que tudo, ou quase tudo, é organizado pela Câmara Municipal da Guarda, fiquei com uma grande dúvida: porque é que o senhor Presidente anunciou que a organização seria entregue a uma empresa? 
Pelos vistos, a empresa não é a Culturguarda (que até parece já ter sido extinta face ao silêncio que se abateu sobre ela), pois nada é referido feito por ela. Já o Teatro Municipal da Guarda, talvez este, pode surgir como fiel depositário, mas em apenas uma actividade, pois, por mais absurdo que pareça, passou a ser, em vez de organizador, uma estrutura de "Apoio" à Câmara. A estranheza, como vejo, continua.
Logo, a pergunta de um milhão de euros (aqui diminuída a 51 mil euros) é: quem, senhores organizadores, é a empresa mistério?

Vá, já sei que esta pergunta me arranja mais uns "amigalhaços", mas... não havia um compromisso com a verdade?

O teatro e os dias

Tenho andado divertido com uns textos teatrais e com as suas propostas de apresentação. Desta vez, é uma visita a um sítio pequenino do concelho de Pinhel que tem uma beleza imensa. Em breve, darei mais pormenores!

quinta-feira, fevereiro 13, 2014

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Dei um salto à Guarda

Aqui há dois dias, se tanto, dei um salto à Guarda e vim de lá encantado! Não é que, ao que parece, a cidade mudou de localização e já se vende como se estivesse plantada no centro dos Alpes? Só não vi as pistas de ski, mas deve ter sido só por não ter ficado o tempo suficiente. E tudo, também ao que parece, se deve à chegada de Amaro que, não se sabe como, terá roubado as chaves da neve ao São Pedro e a ele (só a ele!) se deve todo o reboliço que a neve trouxe à cidade. 
Para além disso, parece que o Carnaval será este ano mesmo em grande: vai ter FOLIA! O samba e as "brasileiras descascadas" terão este ano, finalmente, o prazer de encher o olho aos guardenses e amarenses! Finalmente, meu caro substituto de São Pedro, a Guarda vai entrar no panorama nacional pela... igualdade! Já o preço, é interessante, pois pagar-se-á 51 mil euros (pelo que percebi) a uma empresa para fazer o Carnaval na Guarda! 
Em época de poupanças e de chamadas de atenção para os gastos de anos transactos, é interessante ouvir a justificação de Amaro para o facto de ter gasto mais uns trocos do que foi gasto no ano anterior e verificar que em "Terça-feira Gorda" (espalhada por uma semana) não se toca, nem com a justificação das cantinas escolares!
Estou muito curioso para saber, ao exemplo de outros anos, quanto será gasto no "Enterro do Entrudo" de Famalicão da Serra. Ou este ano ninguém se queixará?

No comments #7


Pensalamentos #205 - faca

deixar
o frio
esvair-se do corpo
ao ritmo
de gotas
claras e frágeis

sexta-feira, fevereiro 07, 2014

Repentes #36 - dinheiro que nasce

É uma das "coisitas" que me tem dado "a volta ao miolo" e que tem a sua piada. O Governo português tem cortado a torto e a direito na educação, mas sempre que é para dar o jeito a alguém lá desencanta uns milhões para "investir". Agora, à laia de uma qualquer necessidade de emprego para alguns amigos, lá desencantam 140 milhões de euros para "coisos" (há quem lhe chame cursos) de dois anos, para enganar mais uns quantos incautos estudantes que pensarão que estão a fazer pela vida e estarão, apenas, a pagar para adiar ainda mais o futuro!
Parece que ainda acrescentou, o cratino do ministro, que o futuro dos exames passará pela sua informatização, ou coisa do género. Para já nem sequer vou comentar, mas parece-me que Crato continua a ser o único ministro da educação em Portugal que, realmente, faz bem ao ensino.   

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

"O convento" está à venda!


O opúsculo O convento integra um conto, com o mesmo nome do opúsculo, que escrevi a partir da lenda do Convento de Famalicão (para muitos será de Valhelhas). O que fiz foi criar uma história/acção que irá culminar com o levantamento das paredes deste impressionante edifício que, infelizmente, padece de abandono crítico.
O conto O convento não segue a lenda! Ou melhor, o conto baseia-se na lenda mas vive para além da lenda, podendo, de certa forma, criar alguma discussão sobre as diferenças que o leitor poderá por ali encontrar. Mas uma história é isso mesmo, olhar para lá das paredes da lenda e recriá-la!
É uma história que possui uma linguagem simples e, pelo menos tentei, clara para todos.

O opúsculo possui 32 páginas, tamanho A5 e 100 exemplares assinados. 

O opúsculo tem um preço de 7 euros, sem despesas inerentes a entrega em Portugal (território continental).

Para efectuarem a encomenda deverão enviar uma mensagem, com a referência O Convento - Compra no assunto, para o endereço silenciosasdiscussoes@gmail.com
Caso prefiram, também podemos combinar a encomenda por telefone (caso o tenham ou o peçam por endereço electrónico) ou presencialmente, mas os dados relativos ao envio e forma de pagamento por transferência terão de ser partilhados através deste endereço email - silenciosasdiscussoes@gmail.com

Podem comprá-lo também em Famalicão da Serra, na loja da minha mãe. Para já, são estas as duas formas de aceder ao opúsculo

Pensalamentos #203 - moral

ver
de longe ou entre os enganos
a queda feroz da moral
envolta em pequenos burgos
de interesses mesquinhos

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sábado, fevereiro 01, 2014

Conversa com o jornal O Interior

Respondi a um conjunto de questões à Sara Quelhas, jornalista do jornal O Interior, e daí nasceu este pequeno artigo que ela escreveu sobre mim e sobre o futuro. Aqui têm para ler:


Daniel Rocha ambiciona viver somente da escrita
«As obras ficaram-me com suor e algumas lágrimas»

Daniel Rocha, de 31 anos, contactou com a escrita desde cedo, nos versos da mãe sobre os santos populares e nas histórias do avô. Mais tarde chegou a vontade de a levar mais “a sério”: «A literatura está demasiado comprometida e tenho uma palavra a dizer para a libertar», afirma, salientando que, se iniciou este caminho, «é para o continuar da forma mais profissional».
Nascido na Guarda, Daniel Rocha tem uma «grande ligação» a Famalicão e reside atualmente em Moimenta da Serra (Gouveia), mas defende que a região não determina a sua escrita, exceto «no campo das crónicas, em que ela é o centro da análise». Já as suas fontes de inspiração surgem no dia-a-dia, sendo que os “bloqueios” acontecem, mas «não me posso dar muito ao luxo de os ter», ironiza o autor. Exigente por natureza, Daniel Rocha confessa que «a versão final de um texto nunca é aquela que o tempo obriga a ser final». Todas as personagens que cria são suas «amigas», pelo que «as obras ficaram-me com suor e algumas lágrimas», confessa. O livro que mais o marcou ainda está na “gaveta”, mas, entre os publicados, “Refrações em três andamentos” foi o que mais “custou” «emocionalmente».
Ainda assim, não dedica tanto tempo à escrita quanto gostaria, muito por ter escolhido «a pior profissão para ter uma vida descansada do ponto de vista monetário», sublinha, adiantando que as suas ambições a curto prazo são «estabilizar profissionalmente, seja a dar aulas ou noutro trabalho». Escritor “freelancer”, Daniel Rocha acredita que é possível viver da escrita em Portugal, mas somente com os «romances da moda», considerando que «se exigir que o leitor pense a obra, terá uma vida de autossatisfação regada com dificuldades constantes». «Gosto que os meus leitores pensem o que leem e que especulem sobre a obra», sublinha. O escritor espera publicar alguns dos livros que tem na “gaveta” para «dar mais um empurrão a esta vontade de um dia viver da escrita». Daniel Rocha lançou recentemente “O Convento”, em edição de autor, encontrando-se já em pré-venda. Mais informações e encomendas para o email silenciosasdiscussoes@gmail.com. 

(Texto publicado no jornal O Interior de 30-01-2013, ver aqui)