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segunda-feira, março 10, 2014

Devaneios regionais? #1

Tive mesmo de ler mais do que uma vez, pois não estava a acreditar naquilo que lia (e desculpem-me a honestidade)!  Ver aqui.
Diz o Presidente da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela que "não querer um aeroporto, túneis na serra e IC6 é «visão redutora»"? Uma Serra que não consegue, diz-se que por manifesta falta de vontade de alguns "figurões" da região, coordenar uma estratégia de transporte de turistas para o alto da serra em pleno inverno - deixando turistas a jurar que não voltam -, está preocupada com (na minha opinião) luxos!? É redutor não ver qualquer utilidade numa cópia de Beja? Quem/ o que serviria um aeroporto? Túneis (sorvedouros de dinheiros públicos como no Marão) para aproximar o quê? Via rápida de montanha (sim, não sei por onde seria construído este itinerário)?
Claro que a "guerra" vem da política nacional e, por aí, percebe-se a contenda. No entanto, e percebendo-se também quais são as prioridades dos "nossos" eleitos, a questão que se coloca é a seguinte: descobriu-se petróleo na Serra da Estrela?
Não, é fácil de perceber que tudo não passa de uma estratégia para que as obras públicas, a política do betão, volte a funcionar à custa dos contribuintes, claro! Em tempos como os de hoje, e visitem os centros de emprego e vejam a quantidade de desempregados que por lá existem, as prioridades "camarárias" são mais elefantes brancos? Eu ia jurar que nós andamos a pagar o preço de negócios destes (que deram muito jeitinho a alguns!) a juros bem elevados, mas, se calhar, não é bem isso que se passa.
Realmente, só temos o que merecemos!  

sexta-feira, março 07, 2014

Fusão das empresas municipais da Guarda chumbada: e agora?

A notícia é avançada pela Rádio Altitude (aqui) e agora, sim, vamos ficar a conhecer os planos que há para o futuro.
Venha de lá a decisão que já tinha tomado, Senhor Amaro!

quarta-feira, março 05, 2014

Dúvida de quem esteve longe da Guarda nos últimos dias

Tenho muito pouca informação sobre o espectáculo teatral que ocorreu no Domingo na Guarda. Em anos anteriores, criou-se uma marca (Julgamento e Morte do Galo do Entrudo) e sempre foi dada informação sobre as personagens e respectivos actores, sobre os textos e respectivos autores, assim como a divulgação do tema que servia de base a tudo. Este ano... não consigo encontrar estas informações. Claro que também não perguntei a ninguém da organização, como muitos de vocês devem estar a responder, mas essa deve ser uma preocupação de quem quer informar, ou seja, fazer com que a informação possa ser encontrada sem ser preciso ir bater a portas. Não sei por que razão isso não aconteceu. Sei apenas que houve uma mudança de nome deste espectáculo, começando a chamar-se "Entrudo e Julgamento do Galo". E é exactamente nesta mudança de nome que surge a piada (?). Uma vez que estava em trabalho noutro ponto do distrito, não pude presenciar o espectáculo. Logo, tentei pesquisar e encontrar informação sobre a realização deste momento que me habituei a apreciar ao longo dos anos. Curiosidade maior: encontrei tantos nomes para um só espectáculo que me parece que ninguém sabia o nome que a organização tinha assumido. Curiosidade: um dos nomes mais divulgados, por jornalistas, fotógrafos e meros cidadãos, foi "Julgamento e Morte do Galo 2014". Perante isto, uma constatação: a organização fez mal em tentar fazer esquecer uma marca que a cidade já tinha conquistado e consolidado.

Para vosso deleite, ou para sustento da vossa curiosidade, aqui ficam alguns exemplos desta confusão de nomes e respectivos responsáveis por essa má (?) informação:
- "Enterro do Galo na Guarda" (SIC Notícias - Sítio na Internet);
- "Julgamento e Morte do Galo" (SIC - reportagem televisiva);
- "Entrudo e Julgamento do Galo" (Destinos Lusos.com);
- "Julgamento e Morte do Galo do Entrudo" (Guarda.pt - no título e introdução da notícia);
- "Entrudo e Julgamento do Galo" (Guarda.pt - no desenvolvimento da notícia);
- "Entrudo de Julgamento do Galo" (Rádio Altitude - Sítio na Internet);
- "Julgamento e Morte do Galo - 2014 - Guarda" (pasta de fotos partilhada no Facebook por um fotógrafo guardense).

Haveria outros exemplos, mas penso que estes servem para demonstrar a confusão que encontrei na análise ao evento.

sábado, fevereiro 22, 2014

X Files guardense #1 - as frases de Amaro

Primeiro, façam o favor de carregar "play" neste vídeo:


Agora, sim, posso dizer que estou admirado com a notícia que acabo de ler no "Terras da Beira", que é esta:

"Apesar dos muitos parceiros envolvidos na programação de Carnaval, a Câmara da Guarda adjudicou, ontem, à Cooperativa Aquilo Teatro, presidida por Carla Morgado, a «Conceptualização e Implementação do Evento “Um Alto Carnaval 2014 Guarda Folia”», pelo valor de 41 mil e 850 euros, acrescido de IVA.
Quando questionado na Sexta-feira da semana passada, aquando da apresentação deste evento, sobre o porquê desta prestação da serviços, o presidente da autarquia, Álvaro Amaro, respo
ndeu que «a entidade que ganhou esse concurso ajuda à execução, executa outras tarefas, aquilo que está no caderno de encargos». E disse mais: «Agora, nunca é a empresa que substitui à criação e à imaginação que a Câmara teve.»
O contrato para aquela prestação de serviços, assinado ontem, não contém muitos pormenores, apenas especifica que «o preço contratual que inclui todos os custos, encargos e despesas cuja responsabilidade não esteja expressamente atribuída ao Município da Guarda é pago da seguinte forma: 30% do valor contratado com a assinatura do contrato; 20% até ao dia 3 de Março de 2014; 50% logo após a realização do evento».
O Aquilo Teatro, a quem foi adjudicada a «Conceptualização e Implementação do Evento “Um Alto Carnaval 2014 Guarda Folia”», é uma cooperativa sem fins lucrativos, com sede no Largo do Torreão, na Guarda, e que existe desde 1982. Desde Janeiro de 2012 que a direcção é liderada por Carla Morgado.
"
(Facebook do Terras da Beira - 22-02-2014)

E completamente estonteado com a frase de Amaro, esta:

«Agora, nunca é a empresa que substitui à criação e à imaginação que a Câmara teve.»

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Não, não vou fazer comentários à construção gramatical da frase (aqueles "à" parecem-me uma criancice muito grande, para não lhe chamar outra coisa), pois não a ouvi para poder aferir sobre a sua correcção, mas o mistério que encerra é ensurdecedor (e, sim, o mistério nos vários sentidos possíveis e imaginários!). "A empresa substitui" a criação e a imaginação "que a Câmara teve"? Isto é um recado para quem ou para quê? 

Enfim, neste Carnaval e no seu seguimento, a diversão está prometida com Amaro e seus "muchachos"!



sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Dúvida sobre a Folia na Guarda


Depois de ficar mais esclarecido sobre o programa da Guarda Folia e de ter visto que tudo, ou quase tudo, é organizado pela Câmara Municipal da Guarda, fiquei com uma grande dúvida: porque é que o senhor Presidente anunciou que a organização seria entregue a uma empresa? 
Pelos vistos, a empresa não é a Culturguarda (que até parece já ter sido extinta face ao silêncio que se abateu sobre ela), pois nada é referido feito por ela. Já o Teatro Municipal da Guarda, talvez este, pode surgir como fiel depositário, mas em apenas uma actividade, pois, por mais absurdo que pareça, passou a ser, em vez de organizador, uma estrutura de "Apoio" à Câmara. A estranheza, como vejo, continua.
Logo, a pergunta de um milhão de euros (aqui diminuída a 51 mil euros) é: quem, senhores organizadores, é a empresa mistério?

Vá, já sei que esta pergunta me arranja mais uns "amigalhaços", mas... não havia um compromisso com a verdade?

quarta-feira, fevereiro 12, 2014

Dei um salto à Guarda

Aqui há dois dias, se tanto, dei um salto à Guarda e vim de lá encantado! Não é que, ao que parece, a cidade mudou de localização e já se vende como se estivesse plantada no centro dos Alpes? Só não vi as pistas de ski, mas deve ter sido só por não ter ficado o tempo suficiente. E tudo, também ao que parece, se deve à chegada de Amaro que, não se sabe como, terá roubado as chaves da neve ao São Pedro e a ele (só a ele!) se deve todo o reboliço que a neve trouxe à cidade. 
Para além disso, parece que o Carnaval será este ano mesmo em grande: vai ter FOLIA! O samba e as "brasileiras descascadas" terão este ano, finalmente, o prazer de encher o olho aos guardenses e amarenses! Finalmente, meu caro substituto de São Pedro, a Guarda vai entrar no panorama nacional pela... igualdade! Já o preço, é interessante, pois pagar-se-á 51 mil euros (pelo que percebi) a uma empresa para fazer o Carnaval na Guarda! 
Em época de poupanças e de chamadas de atenção para os gastos de anos transactos, é interessante ouvir a justificação de Amaro para o facto de ter gasto mais uns trocos do que foi gasto no ano anterior e verificar que em "Terça-feira Gorda" (espalhada por uma semana) não se toca, nem com a justificação das cantinas escolares!
Estou muito curioso para saber, ao exemplo de outros anos, quanto será gasto no "Enterro do Entrudo" de Famalicão da Serra. Ou este ano ninguém se queixará?

sexta-feira, janeiro 24, 2014

A cultura pela Guarda? Para já quase tudo na mesma.

E se há algum tipo de consolo que pode vir de más decisões, hoje fiquei um pouco mais descansado em relação à Guarda e ao tipo de eventos culturais que por lá ainda vou continuar a encontrar. 
Por um lado, fiquei muito contente por ver surgir o novo Teatro do Calafrio (o Américo Rodrigues sempre na linha da frente da criação), projecto que surge do "defeito" principal daquele que foi até Novembro o Director do Teatro Municipal. Ah!, o "defeito" principal é o de ser sempre um criador e um criativo! O que é óptimo! Aposto que vai ser um projecto vencedor e que vai, novamente, encher a cidade de orgulho!
Por outro lado, a agenda do TMG está cá fora e, para já, a continuidade é bem visível e a qualidade também. Pena o número de espectáculos ser inferior e ter de existir a necessidade de optar pela inclusão de cinema e documentários (atenção que eu sou um "adepto" de cinema e de documentários!). É para mim óbvio, já que conheço relativamente bem toda a programação que o TMG sempre apresentou, que existiu uma necessidade de "tapar buracos" através deles. Oxalá não seja sempre assim ou que, pelo menos, possa existir aquilo que o Victor Afonso defende: o debate a partir das visualizações! E chegamos ao Victor Afonso! Este é o novo responsável pela programação, mas não director ou "chefe" (conforme anunciou, agora oficialmente, o vereador da Cultura Victor Amaral). Nesta escolha, óbvia, tendo em conta a exigência de qualidade que todos fazemos, vemos que o novo elenco camarário procurou apaziguar um pouco as águas que ficaram agitadas com a intempestiva (e despropositada) actuação de Álvaro Amaro no processo que moveu contra Américo Rodrigues. Agora, e tendo a tal decisão do Tribunal de Contas como dead line, procurará o executivo uma acalmia que terminará, na minha opinião, com a decisão (comenta-se que contrária aos interesses culturais da cidades - oxalá esteja errado!) de dissolver as empresas municipais. Aí, sim, será percebido o real impacto da visão do executivo na vida cultural da cidade e perceberemos melhor quais são os reais padrões de qualidade e de exigência que Amaro e seus vereadores têm para a cidade.

Qual o futuro? Não sei. Qual a exigência? Não sei. Qual o tipo de proposta que será feita aos criadores? Não sei. Será feita a todos os criadores? Não, isto sei. Haverá comprometimento e favorecimento sem olhar a padrões de qualidade? Sim, sei. O TMG será envolvido nesta onde de "culturite mais política"? Até ver, não. Depois da já célebre (e ainda não anunciada) decisão do Tribunal de Contas haverá uma cidade a olhar para padrões de qualidade ao nível da cultura? Não sei, mas desconfio que não. Haverá "perseguição cultural"? Tenho a certeza que sim! 

terça-feira, dezembro 31, 2013

Acordos na Guarda? #26 - o "Bacalhau" regressa às primeiras páginas

E eis que em período de balanços há uma notícia que irá fazer correr muita tinta por esta Guarda fora e, por piada que possa parecer, irá ter ao silencioso gabinete de Cavaco, o "Sussurante"! 
Diz o Terras da Beira, na sua última primeira página de 2013 que "A Câmara da Guarda desiste da compra do edifício «Bacalhau»".
Não me vou alongar em comentários (sobre as razões apresentadas ou sobre dificuldades encontradas) sobre um título, mas farei uma análise ao artigo noticioso.
Para já apenas duas notas e uma quase conclusão: naquele edifício funciona uma escola que é propriedade da família Raimundo, que como todos sabemos tem/teve fortes ligações, pelo lado de Marília, a Cavaco Silva (confesso que não faço ideia do "pé" em que as ligações estarão!) e que tem em Amaro um inimigo, por razões conhecidas de todos, de estimação; Amaro é um cavaquista e, tanto quanto se sabe, continua com boas relações com o vazio sonoro que emana de Belém, para além de ser o inimigo também de estimação da família Raimundo; logo, ou as inimizades continuam de forma saudável e acabou-se o favorecimento camarário tão em voga em tempos recentes ou estamos perante um interessante "caso" que servirá apenas para tentar disfarçar a estranha aliança entre cavaquistas temperado com uma boa dose de silêncio.
Mas... vamos ver!   

sábado, dezembro 28, 2013

Acordos na Guarda? #25 - Os balões de Amaro

Um dos defeitos dos balões, mesmo dos mais coloridos e mais engraçaditos, é o facto de a determinado momento, normalmente não muito depois do momento em que são enchidos, terminarem sonoramente a sua existência. Parece ser esse também o destino dos grandes feitos do novo Presidente da Câmara Municipal da Guarda. Mostra grandes balões e eles comportam-se como tal, acabando num grande e sonoro rebentamento na hasta pública! A acreditar nas palavras que hoje li num dos jornais da Guarda, e tenho alguma vontade em duvidar, toda a festarola em torno da sede da delegação de Turismo da Serra da Estrela que Amaro fez e que muitos aplaudiram e bradaram como face da mudança não passou de foguetório e regabofe!
Espero que haja um desmentido ou uma nova notícia sobre este assunto, pois se não houver... é mais um tiro no pé na já épica "mudança na Guarda"!


"O presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira (PS), garantiu ao Jornal do Fundão (JF) que a «principal» delegação de Turismo da Serra da Estrela «vai ficar na Covilhã e não na Guarda»Em declarações àquele semanário, o autarca adiantou que reuniu com o presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro (ERTC), Pedro Machado, na sequência de «uma carta de protesto» exigindo o «protagonismo» que a Covilhã e a Serra da Estrela «devem ter neste domínio». «[O presidente da ERTC] desfez o equívoco dizendo que na Guarda não há nenhuma delegação mas sim um “welcome center” e referiu-me que a Covilhã é um destino turístico por excelência e a principal porta de entrada para a Serra da Estrela», salientou Vítor Pereira. E acrescenta: [nessa perspectiva «assegurou que vamos ter um “welcome center” como a Guarda mas dando à Covilhã estatuto de principal posto de turismo da região.»
O autarca disse ainda ao JF que é intenção do município da Covilhã instalar o posto de turismo «numa zona mais central», de preferência na Praça do Pelourinho, abdicando do espaço existente junto ao Jardim Público.
Recorde-se que foi no dia da tomada de posse do novo executivo municipal da Guarda que o sucessor de Joaquim Valente (PS) na presidência da autarquia, o social-democrata Álvaro Amaro, anunciou a criação de uma delegação na cidade da Entidade Regional de Turismo do Centro (ERTC), chegando a congratular-se por ter sido a «primeira conquista» como presidente da Câmara da capital do distrito. O protocolo para a instalação de uma delegação da ERTC e de um posto de turismo da Serra da Estrela viria a ser assinado entre a autarquia e aquela Entidade no dia da cidade da Guarda, a 27 de Novembro último. O autarca anunciou nessa altura que a sede da Entidade de Turismo do Centro e o posto de turismo ficarão instalados no edifício do Solar dos Póvoas, na Praça Velha, para que os novos serviços possam «dar vida« ao centro da cidade.
O responsável da ERTC referiu que a assinatura do acordo é «um acto de justiça» por a Guarda ser a única capital de distrito que não possuía «uma estrutura representativa» de um sector importante para a região, como é o turismo. «É um acto de justiça fazermos hoje aquilo que estamos aqui a fazer. Posicionarmos a Guarda ‘inter pares'», assumiu."
(Fonte: Págana do Facebook do jornal Terras da Beira)

quinta-feira, dezembro 05, 2013

Guarda, 21 de Novembro

Está mais que provado que a Guarda só acolhe quem quer, quando quer e como quer. Mas já lá vamos!
No passado dia 21 de Novembro fui até à Guarda para corresponder a dois convites que me tinham sido feitos por amigos para falar sobre teatro, na Escola Secundária Afonso de Albuquerque, e sobre cultura e prazeres, no Café Concerto do TMG. Pois bem, lá fui e fiquei satisfeito por comprovar aquilo que tenho vindo a comprovar há muito tempo.

(Foto de Inês Coimbra)
(Foto de Inês Coimbra)

(Foto de Inês Coimbra)
 
No Liceu a tarde foi muito interessante. O José Monteiro, o "Zé Monteiro" para mim, é um professor preocupado com os seus alunos e com a educação para a vida e para as leituras que eles possam ter. Assim sendo, lá vai convidando os seus alunos a conhecerem coisas novas e a interessarem-se pelo escritos da gente da cidade e da região, coisas nos dias de hoje tão difíceis de encontrar. E foi assim que a conversa que fui ter com aos seus alunos e com os alunos da professora Emília Costa (que foi minha professora no terceiro ciclo!) começou com uma tentativa de explicação daquilo que actualmente faço: escritor freelancer! A definição desta expressão? Escritor + freelancer = desempregado com estilo! Ou seja, o que faço actualmente é trabalhar com o improvável e com aquilo que me vão pedindo para escrever. Claro que não há muita gente que esteja interessada em ler, quanto mais pagar para algo ser escrito! E foram alguns risos sinceros que ouvi. Coisa a que começo a não estar acostumado. Passámos então pelas épocas mais interessantes (para esta turma) do teatro: Sófocles e o seu "Édipo"; Gil Vicente e toda a sua obra; Almeida Garrett e o seu "Frei Luís"; até chegar a Manuel Poppe, com o seu "Pedro I"; terminando depois na minha "A Casa da Memória" (razão maior para a minha presença ali). Claro que lhes expliquei como cheguei a "entrar na casa" e contei também um pouco do longo processo de recolha e de escrita e da gritaria interminável que foi a relação entre personagens que não gostam de estar sozinhas! E eles sorriram. Claro que lhes desvendei algumas das histórias incríveis que o Manigoto me contou e que as suas gentes respiram. E deu para mais: falámos de educação, de cultura e de Américo Rodrigues. E do seu último livro. E do seu afastamento do cargo de Director do TMG. E da irresponsabilidade (desinteresse seria a palavra mais exacta) dos políticos pelo futuro deles. Sim, não o disse, mas talvez fosse necessário dizer-lhes que não é na subjugação que reside a força das pessoas e o seu futuro! Um dia digo!

(Foto de Inês Coimbra)
E terminei com a resposta a algumas perguntas. Feitas por gente interessada (ou com atrevimento) em conhecer ou confirmar caminhos certos ou errados ou, simplesmente, caminhos! E saí com a satisfação de um momento que, espero, serviu para mostrar que um escritor ou autor não é mais do que um homem que não se importa de pensar de forma livre e aberta, procurando que as suas palavras sejam partilhadas e ouvidas. 

E houve uma pausa para um chá! A constipação estava, realmente, a ganhar terreno e era preciso impedir que o dia acabasse ali. Foi um chá partilhado a três. Com pessoas de quem gosto e que sabem que não sou mais do que isto: um homem que vive. Não vou dizer quem foram, mas só não digo porque não quero que algo de mal lhes aconteça! É que estavam tão perto de mim!   

O jantar foi caseiro! Casa da mãe, ali a dois passos. Pouca fome e muito mal-estar físico. Sintomas da febre que começava já a apoquentar. Enfim, a noite ia estar boa, pois, qualquer que fosse o número da plateia, ia estar entre amigos. Subir o vale e percorrer os lombos do Caldeirão até à cidade da Guarda foi um instante. Eis-me no Café Concerto!

Pouca gente! O Victor Afonso já lá estava com a malta do teatro que zela pela qualidade das actividades. E um ou outro conviva, talvez acidental. E chegaram amigos (gostei de ver especialmente o Américo, sei que os restantes amigos compreendem este meu destaque, que o são e até família! O Hugo. Sorri ao vê-lo entrar! Gostei muito! Como habitual, não vi gente que em tempos foi "amiga". Talvez fosse do frio, penso, forçadamente, eu. Responsáveis camarários também não vi, pois não devia aquela ser uma sessão que fosse agradável de seguir. Afinal só estaria o responsável máximo por uma das escolas superiores da cidade, onde um dos vereadores dá aulas! Hora de começar e... Afinal o professor Carlos Reis não estava! Perdera-se, ficcionei eu, num qualquer labirinto citadino onde os pavores nocturnos (ao bom estilo infantil!) são originados por gente "grande"! Voilá! O palco era meu! E do Victor! E de todos aqueles que comigo e com o Victor quisessem partilhar experiências. 

(Foto de Hugo Rocha)

E falámos de livros: desde José Gomes Ferreira a Gonçalo M. Tavares, passando por Manuel Poppe e por David Gilmour, indo até George Orwell e Ray Bradbury. E música: Queen, Sigur Rós, Arcade Fire, Purcell e o seu fantástico "Dido e Eneias" (que saudades daquela noite no Grande Auditório!). E filmes: Dead Poets Society, The Hours, Good Bye Lenin! e... Guarda: Sopro Vital (este último, não sendo um filme, é a gravação de um trabalho aturado que demorou cerca de 30 anos a cumprir-se e que pode agora ter terminado)! Outros prazeres: ainda nos filmes de animação, Kung Fu Panda! E por fim os mais importantes de todos: conversar com os amigos e aprender coisas novas todos os dias, e estar com a família e com ela ganhar asas e voar pela alegria de viver!

E a "cidade" não se interessou por vir ouvir, tal como já fez noutras ocasiões, aquilo que eu tenho para dizer. Dizem-me que estreou um filme popular português! Talvez a cidade por lá estivesse a cultivar-se. Enfim, resta-me continuar a falar mais e mais e a escrever ainda mais e mais! Quem sabe, um dia até podem ter o azar de tropeçar numa das minhas frases.

A vida de um dia! Cansado, constipado, com febre e com uma garganta completamente desnorteada, lá voltei, depois de mais um chá e de mais dois dedos de aprendizagem em contexto de conversa, rumo a casa, onde a noite já ganhara o desafio e o sono tinha conquistado o carácter estóico de uma família que espera por mim e me afaga com a sinceridade dos dias bons e dos dias maus.

sexta-feira, novembro 29, 2013

... para sobreviver na Guarda!

E encontrei a única forma de conseguir sobreviver numa Guarda onde a cultura possa vir a desaparecer. O remédio é este, marcar um café com todos os homens e mulheres que gostam de falar sobre cultura e repetir esse encontro todos os dias que se seguirem. Outra das opções é, finalmente, criar-se um Círculo das Artes ou algo parecido. Fico à espera de propostas e em breve vou chatear as pessoas com quem gosto de conversar para isto.

quinta-feira, novembro 28, 2013

Sustos na Guarda! #1

Ler e ouvir sobre "o caso TMG" na imprensa local guardense é um exercício de difícil compreensão. Ou vivemos realmente num mundo onde a hipocrisia e o rastejar são factores essenciais para a sobrevivência dos "escribas" ou existe realmente incompetência no tratamento jornalístico e opinativo que se faz aquando da escrita. E isso, caros senhores, é revelador de muita coisa e do porquê de poucos ainda terem percebido que a "machadada" é profunda e mortífera!
Cristina Branco é uma figura só conhecida em Portugal? Não o diriam os holandeses (e o poeta já desaparecido Slauerhoff) e todos os apreciadores da world music que têm enchido auditórios por esse mundo fora para a ouvirem! 
E Américo Rodrigues é uma figura regional? Realmente, os horizontes da cidade acabam logo à saída da Avenida Dona Amélia e não passam além da rotunda da Ponte Europa. 
Triste sina a nossa, caro leitores!

(continua)

terça-feira, novembro 26, 2013

O que lá vem daquilo que foi o Teatro Municipal da Guarda



Estive a ouvir e a ler esta peça jornalística da Rádio Altitude onde, penso que pela primeira vez, se ouve o presidente da Câmara da Guarda a falar da sua decisão de afastar Américo Rodrigues da direcção do Teatro Municipal da Guarda. Diz ele que a sua decisão é legitimada pelo facto de ter sido elegido para tomar decisões e isso legitima aquela que tomou. Hitler e outros bem comportados déspotas também foram eleitos, logo (nesta espécie de silogismo) Amaro é também ditador. Ponto. Não se ouviu nesta peça qualquer palavra do decisor sobre as consequências para a imagem (positiva) da Guarda em termos culturais que esta decisão acarreta, mas também não deve ser importante, pois o povo elegeu-o.

Quanto ao futuro da programação, tudo fica entregue à "colegialidade", ou seja, todos os elementos que pertencem à equipa técnica da Culturguarda vão ser responsáveis por programar e pensar o próximo ano com actividades que não acarretem custos. O que é que hoje não apresenta custos? Assim, sem custos, o que será essa programação? Uma manta de retalhos, de qualidade duvidosa, ao sabor do foguetório citadino e clandestino? Eu temo que a programação seja zero actividades! E desliguem as luzes, no quadro, quando saírem!

Quanto à "colegialidade", e daquilo que é perceptível na peça, ela será uma espécie de "troika": restante direcção do teatro, administração da Culturguarda e vereador da cultura. Depois, e a perceber pelas declarações de Amaro, terá de existir o factor de subordinação, ou seja, há um espécie de escada: direcção do teatro pede autorização à administração e esta pede autorização ao vereador. O vereador, para poder saber se pode ou não decidir "assim ou assado" ainda terá de subir ao púlpito e pedir autorização ao presidente que foi eleito pelo povo. Já que o povo o escolheu, e ele tão fervorosamente defende isso, será que ainda ele pedirá autorização ao povo? Concluindo esta espécie de raciocínio, apenas me falta dizer que, naquela espécie de organograma desenrascado, o papel de director (por aquilo que representa enquanto orientador de uma política de programação) está claramente entregue ao vereador Victor Amaral, com a sempre presente sombra tutelar de Amaro, sendo, assim, de esperar que a programação de qualidade terminou e que ninguém pode fazer nada. Triste dia, ontem!

Quanto ao resto, parece que, depois da "fartura" de ter o TMG mais as salas de Famalicão e de Gonçalo, vamos passar na Guarda a ter três salas com o mesmo tipo de programação: a ocasionalidade!
 

quarta-feira, novembro 20, 2013

Amanhã, pela Guarda.

Amanhã vou até à Guarda! Até à Guarda que é culturalmente rica e que aceita a multiplicidade de opiniões. Talvez me cruze com pessoas, poucas ou muitas, e com muitas opiniões. Com toda a certeza encontrarei amizades e pessoas com as quais gosto de estar.
Primeiro hei-de ir até ao Liceu para, com o Zé e os seus alunos, conversar sobre Literatura, amanhã com uma especial atenção ao teatro. E com toda a certeza haverá tempo para falar do Teatro Municipal da Guarda e dos problemas que a "glória de mandar!" de um e que a "vã cobiça" de outro, que se apressará a surgir, trarão para o futuro deles. Mas, disso falaremos amanhã pela tarde!
Pela noite, há espaço para um Café a Meias onde, regados com um chá, irei falar sobre os prazeres que vou tendo ao longo dos tempos e com os quais consigo respirar melhor na negra sociedade que cada vez mais nos rodeia. Nesta mesa redonda, estarei com o professor Carlos Reis (do Instituto Politécnico da Guarda) e com o Victor Afonso. Estaria também o Américo Rodrigues, mas "(Malhas que o Império tece!)" agora já não sei quem estará. Claro está que haverá espaço para falar com todos os amigos que por lá andarão e, quem sabe, até com os visitantes improváveis. Amanhã veremos, mas aposto que conseguimos abrir a mesa para quem connosco quiser conversar!
Depois venho da Guarda para casa. E dormirei, certamente, bem mais sossegado.

terça-feira, novembro 19, 2013

Acordos na Guarda? #24 - difícil compreensão

Eu sei que na política e na intriga política vale tudo, mas é-me difícil perceber como é que alguém pode não estar consciente dos "porquês" que agitam por estes dias quem se preocupa com a cultura guardense. A questão primordial, e a que todos deveríamos estar atentos, é a da competência e da mais-valia (porque toda esta malta só pensa em termos monetários...) que tínhamos com o projecto cultural que Américo Rodrigues defendeu e que levou a Guarda para as bocas do mundo. Sim, porque há quem tenha noção disso. O problema agora não está naquilo que Américo Rodrigues poderá vir a fazer, apesar da mesquinhez de alguns continuarem a apontar para essa falsa questão. O problema é o que vem aí para a cultura guardense. Há projecto? Há mentes abertas? Há inovação? Há evolução? Há quem não se deixe aprisionar por aqueles que querem colocar em palco gente amiga e afilhados sem qualidade? É que para retroceder e para voltar ao que havia antes, cortando com tudo o que a Guarda produziu nos últimos anos (pois parece ser essa a visão "nova" de vários dos entusiastas da demissão do director do TMG), terão de voltar ao que se fazia há trinta e tal anos. Assim, faz-se desaparecer uma marca. Mas é possível? A Guarda pode dar-se ao luxo de entregar aquilo que lhe granjeou nome e público? É muito curioso que a crítica que se faz de forma acérrima é "que a programação tinha muitas coisas e que não agradavam a todos". Talvez hoje, pacoviamente, estivéssemos mais satisfeitos se a crítica a fazer fosse que "ali não se fazia nada"! Ironia das ironias! 
Enfim, a satisfação efusiva do fim de um ciclo na Guarda por parte de alguns esquece que, a partir de agora, terá de haver uma substituição de projecto, pois o que vier a seguir terá (pela exigência que parece ser feita por grande parte da sociedade, pelo menos, digital) de trazer algo diferente e que agrade a todos. Esperemos então pelo senhor que se segue e vejamos as "novidades" que se trazem escondidas na algibeira onde guardamos a fisga para abater quem tem voz e, naturalmente, não tem problema em a utilizar!

quinta-feira, novembro 14, 2013

O início do fim do Teatro Municipal da Guarda

É com uma clara percepção da realidade que me dou conta da grande e desajustada asneira que está a ser comunicada neste momento pelos órgãos de comunicação social guardenses. Pelo que é dado a entender por estes órgãos, o novo Presidente da Câmara Municipal da Guarda, Álvaro Amaro, terá demitido o Director do Teatro Municipal da Guarda "na sequência da marcação, pelo programador cultural, de uma conferência de imprensa nas instalações do Teatro, onde pretendia abordar o "processo de contratação do espectáculo comemorativo do dia da Cidade, outros assuntos relativos à Culturguarda e à posição do seu actual director"" (Fonte: Rádio Altitude). Pois bem, ontem li com um desagradado espanto uma pequena entrevista (três perguntas, se não me engano!) de Álvaro Amaro ao Correio da Manhã em que ele fazia considerações, no mínimo, ofensivas em relação ao trabalho de quem dirige (dirigia) a Cultuguarda. Já hoje, no vídeo que promove a primeira página do jornal O Interior, é feita uma consideração que é outra vez ofensiva para aqueles profissionais: "... descobriu-se que a Culturguarda tinha sobrefaturado o concerto do Dia da Cidade" (Fonte: O Interior TV).
Por isso, na minha opinião bem, teria de haver uma clarificação por parte dos responsáveis pela Culturguarda de tudo aquilo que estava a ser dito por Amaro e não estava a ser dito pelos visados nas críticas. A marcação de uma conferência de imprensa por parte de Américo Rodrigues era então uma questão de obrigação e não de opção.
Agora, a demissão de Américo Rodrigues num acesso de autoritarismo de Amaro e as consequências disso são, claramente, um mau prenúncio para tudo aquilo que o Teatro Municipal da Guarda representa para a Guarda, caíndo por terra muito do trabalho exemplar que por ali foi sendo feito. Eu, que já conheci os principais figurões do novo-salazarismo na Guarda, apenas posso dizer que Amaro, nesta triste decisão, é igualzinho aos seus "amigos" guardenses: figuras que caminham apressadamente para o ridículo.

É triste ver que o circo assentou, verdadeiramente, arraiais na Guarda! 


P.S. - Em breve, assim que se clarificar melhor todo o processo, farei também a minha leitura acerca da colaboração estreita que mantenho com o Teatro Municipal da Guarda. 

quarta-feira, outubro 30, 2013

Acordos na Guarda? #23 - a estrutura oficial

Depois de sermos bombardeados pela comunicação social com os novos pelouros da Câmara da Guarda, eis que no sítio oficial da Câmara surge a versão oficial desta divisão feita por Álvaro Amaro e aceite pelos vereadores. Por aqui se percebe melhor o papel coordenador que estes homens e mulher terão na gestão camarária nos próximos anos. Agora, sim, entendo o porquê da enfatização das "funções". Já agora convém deixar uma interrogação no ar: Isto significa que cada um dos "serviços" terá uma certa autonomia ao nível da decisão?

Quanto ao resto, vamos esperar para saber o que será feito com os "serviços" que não surgem nomeados nesta estrutura. 

 

Presidente da Câmara Municipal - Álvaro Amaro

- Gabinete de Apoio Pessoal à Presidência e Vereadores

- Gabinete de Apoio e Desenvolvimento Estratégico

- Gabinete de Apoio às Juntas de Freguesia

- Subunidade de Apoio aos Órgãos Autárquicos

- Comunicação e Marketing

Vice-Presidente - Carlos Alberto Chaves Monteiro

DEPARTAMENTO ADMINISTRAÇÃO GERAL
- Balcão Único, Loja do Cidadão (Front Office)

DIVISÃO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL
- Subunidade de Arquivo e Expediente Geral
- Subunidade Apoio Jurídico e Contencioso
- Assuntos Jurídicos, Contraordenações e Execuções Fiscais
- Taxas e Licenças
- Informática
- Qualidade e Modernização Administrativa
- Fiscalização

SERVIÇO DE RECURSOS HUMANOS- Subunidade de Gestão de Recursos Humanos
- Subunidade de Recrutamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos

DIVISÃO DE PLANEAMENTO ECONÓMICO – FINANCEIRO- Subunidade de Planeamento Económico-Financeiro
- Subunidade de Tesouraria
- Subunidade de Contabilidade
- Subunidade de Contratação Pública e Gestão de Stocks
- Subunidade de Contabilidade de Custos
- Planeamento Económico- Financeiro
- Contabilidade
- Património
- Controlo Interno

DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
- Desporto

Vereadora - Ana Isabel Antunes Monteiro Baptista 

DIVISÃO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL- Saúde, Higiene e Segurança no Trabalho
DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
- Ação Social

Gabinete de Sanidade e Higiene Veterinária

 

Vereador - Sérgio Fernando da Silva Costa

DEPARTAMENTO DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL
DIVISÃO DE PLANEAMENTO E OBRAS- Subunidade de Vistorias
- Subunidade de Gestão Urbanística
- Subunidade de Desenvolvimento de Projetos
- Subunidade de Acompanhamento e Fiscalização de Obras Públicas
- Planeamento, Gestão Urbanística e Vistorias
- Fiscalização
- Desenvolvimento de Projetos, Acompanhamento e Fiscalização de Obras Públicas

DIVISÃO DE EQUIPAMENTOS MUNICIPAIS
- Conservação
- Equipamentos
- Jardins e Espaços Verdes

SERVIÇO DE EQUIPAMENTOS MUNICIPAIS- Subunidade de Transportes e Logística
- Oficinas e Parque Auto
- Gestão de Energia
- Higiene e Limpeza
- Feiras e Mercados
- Ambiente

SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL

Vereador - Victor Manuel dos Santos Amaral

DIVISÃO DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
- Educação
- Animação Cultural
- Arqueologia, Património e Museologia.
- Bibliotecas
- Turismo
- Juventude
- Subunidade Educação Pré-Escolar
- Subunidade de Educação do 1º. Ciclo

Vereador - José Martins Igreja (PS)


Vereador - Joaquim Francisco Alves Carreira (PS)

sábado, outubro 26, 2013

Acordos na Guarda? #22 - os "coisos" do executivo da Câmara da Guarda

E afinal as "funções" ou "pelouros" ou, como eu prefiro nestes casos (até pelo conhecimento de Latim que revela esta sublime utilização), os "coisos" (que provém daquela palavra latina "res") do novo executivo da Câmara Municipal da Guarda são: PELOUROS. Pelo menos é o que a comunicação social escreve nos seus espaços de informação. Assim sendo, aqui fica relatada de forma esquemática a distribuição dos "coisos":

Álvaro Amaro - Presidente
- Coordenação Geral
- ligação com as freguesias
- a gestão de fundos comunitários
- a comunicação
- o marketing
- responsabilidade política sobre a Culturguarda

Carlos Monteiro - Vice-Presidente
- a administração geral
- o planeamento económico e financeiro
- a gestão de recursos humanos
- o desporto
- a juventude
- responsabilidade política sobre a Guarda Cidade Desporto

Ana Isabel Baptista
- a acção social
- a saúde 
- os serviços veterinários

Sérgio Costa
- obras
- ambiente 
- equipamentos municipais
- responsabilidade política sobre os serviços municipalizados

Victor Amaral - vereador a tempo parcial
- a educação
- a cultura
- o turismo

O que está exposto acima é a divisão por "coisos" que o novo executivo irá ter nos próximos tempos, mas parece-me que a "coordenação geral" que o Presidente assume para si será uma espécie de "tutoria" para os outros membros do executivo. Álvaro Amaro parece, portanto, querer controlar as rédeas dos principais assuntos que a Câmara irá enfrentar, qualquer que seja a área em que esse assunto possa surgir. Para além disso, preocupa-me que a educação, a cultura e o turismo sejam tratadas a tempo parcial. Parecem-me, a mim, ser questões demasiado importantes para serem menosprezadas. Convém não esquecermos que as duas primeiras eram, inclusivamente, controladas pelo Vice-Presidente do executivo anterior. Vamos ver como se desenvolvem os "coisos". E, claro, faço votos de bom desempenho das novas funções a todos os membros do executivo da Câmara Municipal da Guarda, pois o importante é a melhoria do nosso concelho em todos os quadrantes.
 
Como gosto de ser confrontado com a minha própria participação pública e cívica, aqui vos deixo, novamente, as minhas apostas (baseadas no desenho do executivo anterior) antes das decisões de Amaro:

Álvaro Amaro – Presidente:
Gestão de Fundos Comunitários
Obras Particulares
Actividades Económicas
Qualidade e Modernização Administrativa
Relações Internacionais
Obras Municipais
Planeamento Financeiro Economia Investimento
Recursos Humanos

Carlos Monteiro – Vice-Presidente:
Apoio às Freguesias
Desporto e Tempos Livres
Juventude
Gestão Operacional
Protecção Civil
Ordenamento do território

Ana Isabel Baptista:
Educação
Acção Social e Inserção Social
Saúde Pública

Sérgio Costa:
Zonas Verdes
Trânsito
Serviços Municipalizados
Serviços Municipais de Higiene
Limpeza e Qualidade de Vida
Ambiente

Victor Amaral:
Comunicação e Imagem
Marketing Territorial
Cultura

quarta-feira, outubro 23, 2013

Acordos na Guarda? #21 - A mudança, by Amaro

Poderia dizer que é "o início da mudança", mas não seria a mesma coisa, pois para já nem início me parece ser. Parece-me mais o começo de alguma coisa que poderá desembocar na mudança de políticas e de opções duvidosas. Para já saliento apenas duas coisas que me parecem interessantes e com contornos ainda não muito perceptíveis. Em primeiro lugar, a mudança no vocabulário e a opção clara por sinónimos: em vez de "pelouros" haverá "funções"! Aplicando uma regra matemática a este jogo da sinonímia, parece-me que em vez de "despedimentos" poderá haver "recolocações", onde? Não sei, talvez na rua. Em segundo lugar, outra mudança. Em vez de quatro vereadores, haverá três e meio. Porquê? Também não sei, mas poderá isto significar que haverá por ali alguma desconsideração e, quem sabe, até alguma menorização da tarefa difícil que a Câmara da Guarda tem pela frente? Espero que a questão seja outra outra e que tudo não se trate apenas da preservação de futuros caminhos profissionais. 
A mudança, no entanto, está aí e a escolha de um Chefe de Gabinete bem ligado com o aparelho partidário e vindo de terras não guardenses demonstra bem a desconfiança que aparentemente os partidários laranjas guardenses ainda suscitam a Álvaro, demonstrando-se também que o agora Presidente da Câmara da Guarda está já a mostrar que a sua magistratura partidária parece ser, realmente, de influência distrital e supradistrital.
Quais serão as próximas mudanças, Álvaro?  

terça-feira, outubro 22, 2013

Cápsula enregelada na Guarda

Foi uma das grandes bandeiras no início de 2013 e continuou até à Primavera, prometendo revolucionar a cultura "adormecida" no meio guardense. Os nomes "ilustres" que surgiram nas imagens e fotografias daquela grande festança para inglês ver prometiam o que agora se vê: toda a dinâmica prometida terá ficado dentro da cápsula. Ou haverá um meio cultural imensamente dinamizado nos subterrâneos elitistas da Guarda? Seja lá como for, parece que a cápsula e todo o ruído que surgiu em torno dela estão a cumprir o seu real papel! Ou alguém pensava o contrário?