Estou ainda a ver, mas finalmente, ironicamente depois da sua morte, posso dizer que vi jogar Eusébio! E mais não digo.
quarta-feira, janeiro 08, 2014
terça-feira, janeiro 07, 2014
Pensalamentos #190 - aos amigos desconhecidos
aos amigos "desconhecidos"
fechados os olhos
ou vendados
ou desviados
mortos os outros
esquecidos os actos
ou escondidos
ou ignorados
mortos os outros
agarrados os interesses
ou comprados
ou vendidos
mortos os outros
apagados os nomes
ou alterados
ou dispensados
mortos os outros
vivem
em rede:
social
virtual
sobrenatural
mortos os outros
sinapse perdida
na irrealidade das
vivências
palavras
verdades
mortos os outros?
fechados os olhos
ou vendados
ou desviados
mortos os outros
esquecidos os actos
ou escondidos
ou ignorados
mortos os outros
agarrados os interesses
ou comprados
ou vendidos
mortos os outros
apagados os nomes
ou alterados
ou dispensados
mortos os outros
vivem
em rede:
social
virtual
sobrenatural
mortos os outros
sinapse perdida
na irrealidade das
vivências
palavras
verdades
mortos os outros?
segunda-feira, janeiro 06, 2014
Espaço: A Silenciosa Discussão de 2013 de... Jose van den Hoogen-Mariën
Para nós o ano 2013 foi um ano muito bom.
Estivemos ocupados com a construção da nossa casa em Portugal. Já estamos reformados e moramos numa aldeia pequena onde toda a gente se conhece. Estou à vontade e os Portugueses dão-me a sensação de ser bem-vinda. São gentis e prestáveis. Foi uma boa decisão mudar para aqui.
Gosto de todos os dias olhar a natureza bonita e o espaço em volta da nossa casa. Também gosto de morar perto da minha irmã mais jovem. Ela mora em Portugal há 19 anos e ajudou-nos muito.
Aqui em Portugal há muito burocracia. Tínhamos que preencher muitos papéis para a imigração, para o SNS, para a câmara, para as finanças, para a importação do carro e mais.
Gosto de aprender o Português e vou toda as semanas às aulas, mas é difícil, na minha idade.
Em 2013 divertimo-nos nos teatros da Guarda e de Gouveia, com música e arte. São coisas muito importantes para nós, sendo o meu marido pintor e eu escultora. Não chega só trabalhar no campo. O nosso espírito também deve ser estimulado em matéria de arte.
Por isso desejamos para todos vocês um ano criativo! Para nós desejamos o mesmo e que consigamos ser capazes de prestar ainda mais atenção à arte.
-----
Jose van den Hoogen-Mariën é uma escultora holandesa que decidiu vir viver para Portugal. É uma apaixonada pela beleza da Serra da Estrela e pela simplicidade das suas gentes. Podem conhecer a sua obra aqui .
domingo, janeiro 05, 2014
sábado, janeiro 04, 2014
Pensalamentos #188 - humanidade
acreditar
na humanidade
dos homens
e nas suas cambiantes
interesseiras
na humanidade
dos homens
e nas suas cambiantes
interesseiras
Pensalamentos #187 - células
julgar intangível
o sonho borbulhante das células
e largar lágrimas
como triste constatação delas
o sonho borbulhante das células
e largar lágrimas
como triste constatação delas
Américo Rodrigues em Coimbra
O Américo Rodrigues vai este Sábado (dia 4) na Livraria Alfarrabista Miguel de Carvalho, em Coimbra, para ler os seus poemas e, tenho a certeza, para falar um pouco sobre a sua poesia e escrita. A sessão começa às 17h30m e, sinceramente, não a podem perder!
sexta-feira, janeiro 03, 2014
Espaço: A Silenciosa Discussão de 2013 de... Jos van den Hoogen
Mal
me atrevo a escrever, mas o ano de 2013 foi um ano muito bom para mim e para a
minha esposa. Desde o dia 2 de Janeiro de 2013 que somos cidadãos de Portugal,
com uma pensão/reforma holandesa. A construção da nossa casa foi concluída sem
problemas graças ao nosso empreiteiro “cinco estrelas”.
Já
foi há 7 anos que nós decidimos não olhar para trás após a nossa reforma, ir
procurar desafios novos e emigrar para Portugal. Já tínhamos passado muitas
férias cá e gostamos da natureza da Serra da Estrela, do ar puro, do tempo, do
espaço, da tranquilidade e, especialmente, dos Portugueses nesta região, que
são simpáticos e prestáveis. “Bons vizinhos são como irmãos” dizia o nosso
vizinho no primeiro encontro e acrescentava “Posso ser o seu irmão. Depende de
ti.”
Mas,
mesmo assim, mudar-se para o estrangeiro é uma experiência comparável a um
duche frio de manhã. Tudo é novo, nada é óbvio. As expectativas familiares já
não se aplicam. Perdes todos os automatismos. Todas as instituições e estruturas
da vida pública – seguros, finanças, saúde, Câmara Municipal, EDP, companhias
telefónicas - são diferentes das da Holanda e é difícil comunicar sobre isso
porque a própria língua é uma barreira.
No
processo de integração cívica recebemos ajuda de familiares e amigos holandeses,
mas também da família Portuguesa na casa da qual morámos nos primeiros meses.
Eles apresentaram-nos à população e às festas locais. O nosso professor de Língua
Portuguesa interpretou - e interpreta - igualmente um papel importante, não só
como professor, mas também porque nos oferece a possibilidade de participar
activamente na arte e na cultura desta região.
Não seria justo já julgar de qualquer
maneira Portugal. Mas posso dar algumas impressões e pensamentos ainda incoerentes.
É interessante que há muitas coisas que me fazem lembrar a minha juventude na
Holanda, entre os anos 1950 e 1960. Vejo, por exemplo, em toda a parte pessoas
sentadas umas encostadas às outras: a distância física é mais pequena do que na
Holanda nesta altura. Era para mim uma grande surpresa ouvir o nosso
empreiteiro terminar uma conversa com “Abraço!”. Este tipo de relação física já não existe na
Holanda. O poeta holandês Lucebert já escreveu no ano 1952: “o abraço
deixa-nos num jogo desesperado com o vazio”.
Parece-me
também que existe em Portugal mais respeito dos jovens pelos adultos, como na
minha juventude. Por outro lado este “respeito” deve, talvez, ser compreendido
como um sentimento de hierarquia, que foi demolido na Holanda nos períodos
mencionados. O poeta acima mencionado decidiu, em 1954, aceitar um prémio da
cidade de Amesterdão vestido como imperador. Acho que as pessoas aqui ainda têm
muito respeito para os funcionários públicos, da Câmara, do Registo, da polícia,
dos Bombeiros, do INEM, enquanto na Holanda estas pessoas são cada vez mais
confrontadas com a agressão e a violência do público (o que detesto). Ao mesmo
tempo os Portugueses têm uma aversão profunda pelas autoridades políticas.
Sendo assim, não compreendo porque têm muitas vezes uma atitude resignada e porque
não acontecem mais campanhas ou acções de “desobediência civil” como na Holanda
no período da contestação entre 1960-1970. Podia ser que, o que chamei
“respeito” e “sentimento de hierarquia”, se fundamenta-se, ao menos em parte,
numa angústia, angústia, fundada ou não, que é um vestígio do período antes de
1974? Seja como for, a autoridade política, acho eu, tem de trabalhar a sua
imagem, enquanto os cidadãos têm que familiarizar-se com uma mentalidade de
responsabilidade própria e de confiança no seu poder próprio.
O
meu voto para o ano 2014 é que usemos o poder criador da literatura, do
teatro, da música e das belas artes para
a formação desta mentalidade.
----
Jos
van den Hoogen nasceu na Holanda em 1949. Foi professor no ensino superior, na área da linguística, e aposentou-se em 2011. Em 2012
mudou-se para Portugal. É pintor e já teve algumas das suas obras expostas no Café Concerto do Teatro Municipal da Guarda. É um apreciador da arte e daquilo que a vida tem de bom. É, também, um homem bom!
quinta-feira, janeiro 02, 2014
Os labirintos do trabalho - Freelancer
Já fui referindo que ando a trabalhar com a escrita.
Serve agora este texto para explicar e dar a conhecer mais alguns pormenores desta minha nova faceta.
Serve agora este texto para explicar e dar a conhecer mais alguns pormenores desta minha nova faceta.
O
nome «ESCRITOR "FREELANCER"» parece apontar para unicamente para a
realização de trabalhos de "grande envergadura", por exemplo a escrita
de livros. Mas não é só isso que faço, aliás essa visão deste trabalho
é, talvez, a que terá menor atenção.
Segue uma listagem com trabalhos tipo que posso fazer:
- textos curtos, médios ou longos (para os mais diversos fins, basta dizerem);
- textos artísticos (visando a ligação ao design);
- escrita de slogan e textos argumentativos que o acompanhem;
- correcção de textos;
- trabalho de edição;
- outros pedidos.
Todas as questões (perguntas sobre os tipos de texto a trabalhar e pedidos de orçamento) deverão ser enviadas para danielroc@gmail.com
(Atenção:
Haverá o máximo sigilo no tratamento de quaisquer textos ou questões, nunca se revelando qualquer contacto existente se assim for a vontade de quem o pretende.)
quarta-feira, janeiro 01, 2014
Desafios em 2014 #1 - dois opúsculos em breve
Os grandes desafios de 2014 são a reinvenção de um professor que o quer ser mas que não deixam ser. Confusos? Sim, o professor quer dar aulas, mas o país não o quer a dar aulas, logo vira-se para outros campos e alunos.
Assim, espero ainda em Janeiro colocar em pré-venda/reserva duas edições de autor. Um conto elaborado a partir de uma lenda religiosa e duas peças de teatro. Ambas terão uma tiragem reduzida (penso em 100 exemplares numerados e assinados), dependendo esse número também da existência ou não de reservas por parte dos leitores interessados. Terão cerca de 30 páginas cada um, sendo então dois opúsculos. Penso que cada um poderá, em pré-venda/reserva, custar 5 euros. Depois custará 6 ou 7 euros, mas ainda não tenho o orçamento na mão para aferir isso.
Caso alguém queira já reservar algum, diga-me para o email: silenciosasdiscussoes@gmail.com
Neste primeiro contacto, basta dizerem-me o nome e o local onde vivem.
Quando as tiver, colocarei aqui a capa e outras informações.
Bom 2014, o Ano do Labirinto!
E eis que nos encontramos em 2014, o Ano do Labirinto! Este é o ano em que, dizem, nos veremos a braços com uma recuperação económica e, blá, blá, blá whiskas saquetas!, soberana. Pois bem, veremos.
Para mim espero um ano interessante e que me permita, finalmente, demonstrar todas as competências que sei que tenho e que até me são reconhecidas por muitos. Para os meus, felicidade e oportunidades, pois só precisam disso para demonstrar todo o seu potencial. Para a vida de todos nós, apenas desejo que não seja matreira e que não nos pregue partidas más!
De resto, aqui fica a mensagem que partilhei pelos amigos hoje de madrugada:
Olá e boa noite! Sejam bem chegados a 2014, o ano do Labirinto! Não se preocupem, o Minotauro emigrou! Por isso, podem percorrê-lo devagarinho. Bom Ano.
terça-feira, dezembro 31, 2013
Boas saídas de 2013!
Não podia de deixar aqui uma pequena mensagem de Boas Saídas aos visitantes deste meu humilde blogue. Obrigado por me terem acompanhado durante 2013 e por, de tempos a tempos, partilharem comigo algumas das alegrias ou tristezas que tive de descrever (nem sempre de forma simples de perceber!). Até para o ano, que virá não tarda e que espero que seja menos opressor e ofensivo, e espero que possam continuar a usufruir da minha escrita e opinião!
Agora vou tomar o último café do ano e dizer um adeus simbólico a algumas pessoas.
Até para o ano!
Pensalamentos #185 - duas estrelas
à velocidade da luz
no mais ermo dos espaços
há quem ganhe pequenas estrelas
no mais ermo dos espaços
há quem ganhe pequenas estrelas
Acordos na Guarda? #26 - o "Bacalhau" regressa às primeiras páginas
E eis que em período de balanços há uma notícia que irá fazer correr muita tinta por esta Guarda fora e, por piada que possa parecer, irá ter ao silencioso gabinete de Cavaco, o "Sussurante"!
Diz o Terras da Beira, na sua última primeira página de 2013 que "A Câmara da Guarda desiste da compra do edifício «Bacalhau»".
Não me vou alongar em comentários (sobre as razões apresentadas ou sobre dificuldades encontradas) sobre um título, mas farei uma análise ao artigo noticioso.
Para já apenas duas notas e uma quase conclusão: naquele edifício funciona uma escola que é propriedade da família Raimundo, que como todos sabemos tem/teve fortes ligações, pelo lado de Marília, a Cavaco Silva (confesso que não faço ideia do "pé" em que as ligações estarão!) e que tem em Amaro um inimigo, por razões conhecidas de todos, de estimação; Amaro é um cavaquista e, tanto quanto se sabe, continua com boas relações com o vazio sonoro que emana de Belém, para além de ser o inimigo também de estimação da família Raimundo; logo, ou as inimizades continuam de forma saudável e acabou-se o favorecimento camarário tão em voga em tempos recentes ou estamos perante um interessante "caso" que servirá apenas para tentar disfarçar a estranha aliança entre cavaquistas temperado com uma boa dose de silêncio.
Mas... vamos ver!
Pensalamentos #184 - morrelen
agitar
desgovernadamente
os braços
num desesperante
frémito de emoções
frias
desgovernadamente
os braços
num desesperante
frémito de emoções
frias
domingo, dezembro 29, 2013
Pensalamentos #183 - silêncio
de olhos fechados
envoltos em trevas
e em espaços vazios
respirei
levemente
como quem arfa de dor
um pensamento
incapaz e sereno
na sua inexistência
"não gosto de silêncio"
disse baixinho
não querendo acordar
a vida ou a morte
e rezei
sem som
sem eco
sem existência
"não gosto de silêncio"
e calei
a voz surda das rochas
e o som grave do ar
no fundo do coração
envoltos em trevas
e em espaços vazios
respirei
levemente
como quem arfa de dor
um pensamento
incapaz e sereno
na sua inexistência
"não gosto de silêncio"
disse baixinho
não querendo acordar
a vida ou a morte
e rezei
sem som
sem eco
sem existência
"não gosto de silêncio"
e calei
a voz surda das rochas
e o som grave do ar
no fundo do coração
sábado, dezembro 28, 2013
Acordos na Guarda? #25 - Os balões de Amaro
Um dos defeitos dos balões, mesmo dos mais coloridos e mais engraçaditos, é o facto de a determinado momento, normalmente não muito depois do momento em que são enchidos, terminarem sonoramente a sua existência. Parece ser esse também o destino dos grandes feitos do novo Presidente da Câmara Municipal da Guarda. Mostra grandes balões e eles comportam-se como tal, acabando num grande e sonoro rebentamento na hasta pública! A acreditar nas palavras que hoje li num dos jornais da Guarda, e tenho alguma vontade em duvidar, toda a festarola em torno da sede da delegação de Turismo da Serra da Estrela que Amaro fez e que muitos aplaudiram e bradaram como face da mudança não passou de foguetório e regabofe!
Espero que haja um desmentido ou uma nova notícia sobre este assunto, pois se não houver... é mais um tiro no pé na já épica "mudança na Guarda"!
"O presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira (PS), garantiu ao
Jornal do Fundão (JF) que a «principal» delegação de Turismo da Serra da
Estrela «vai ficar na Covilhã e não na Guarda»Em declarações àquele
semanário, o autarca adiantou que reuniu com o presidente da Entidade
Regional de Turismo do Centro (ERTC), Pedro Machado, na sequência de
«uma carta de protesto» exigindo o «protagonismo» que a Covilhã e a
Serra da Estrela «devem ter neste domínio». «[O presidente da ERTC]
desfez o equívoco dizendo que na Guarda não há nenhuma delegação mas
sim um “welcome center” e referiu-me que a Covilhã é um destino
turístico por excelência e a principal porta de entrada para a Serra da
Estrela», salientou Vítor Pereira. E acrescenta: [nessa perspectiva
«assegurou que vamos ter um “welcome center” como a Guarda mas dando à
Covilhã estatuto de principal posto de turismo da região.»
O autarca disse ainda ao JF que é intenção do município da Covilhã instalar o posto de turismo «numa zona mais central», de preferência na Praça do Pelourinho, abdicando do espaço existente junto ao Jardim Público.
Recorde-se que foi no dia da tomada de posse do novo executivo municipal da Guarda que o sucessor de Joaquim Valente (PS) na presidência da autarquia, o social-democrata Álvaro Amaro, anunciou a criação de uma delegação na cidade da Entidade Regional de Turismo do Centro (ERTC), chegando a congratular-se por ter sido a «primeira conquista» como presidente da Câmara da capital do distrito. O protocolo para a instalação de uma delegação da ERTC e de um posto de turismo da Serra da Estrela viria a ser assinado entre a autarquia e aquela Entidade no dia da cidade da Guarda, a 27 de Novembro último. O autarca anunciou nessa altura que a sede da Entidade de Turismo do Centro e o posto de turismo ficarão instalados no edifício do Solar dos Póvoas, na Praça Velha, para que os novos serviços possam «dar vida« ao centro da cidade.
O responsável da ERTC referiu que a assinatura do acordo é «um acto de justiça» por a Guarda ser a única capital de distrito que não possuía «uma estrutura representativa» de um sector importante para a região, como é o turismo. «É um acto de justiça fazermos hoje aquilo que estamos aqui a fazer. Posicionarmos a Guarda ‘inter pares'», assumiu." (Fonte: Págana do Facebook do jornal Terras da Beira)
O autarca disse ainda ao JF que é intenção do município da Covilhã instalar o posto de turismo «numa zona mais central», de preferência na Praça do Pelourinho, abdicando do espaço existente junto ao Jardim Público.
Recorde-se que foi no dia da tomada de posse do novo executivo municipal da Guarda que o sucessor de Joaquim Valente (PS) na presidência da autarquia, o social-democrata Álvaro Amaro, anunciou a criação de uma delegação na cidade da Entidade Regional de Turismo do Centro (ERTC), chegando a congratular-se por ter sido a «primeira conquista» como presidente da Câmara da capital do distrito. O protocolo para a instalação de uma delegação da ERTC e de um posto de turismo da Serra da Estrela viria a ser assinado entre a autarquia e aquela Entidade no dia da cidade da Guarda, a 27 de Novembro último. O autarca anunciou nessa altura que a sede da Entidade de Turismo do Centro e o posto de turismo ficarão instalados no edifício do Solar dos Póvoas, na Praça Velha, para que os novos serviços possam «dar vida« ao centro da cidade.
O responsável da ERTC referiu que a assinatura do acordo é «um acto de justiça» por a Guarda ser a única capital de distrito que não possuía «uma estrutura representativa» de um sector importante para a região, como é o turismo. «É um acto de justiça fazermos hoje aquilo que estamos aqui a fazer. Posicionarmos a Guarda ‘inter pares'», assumiu." (Fonte: Págana do Facebook do jornal Terras da Beira)
sexta-feira, dezembro 27, 2013
Pensalamentos #182 - fim do Natal
acabou
o período marcado
do dia de Natal
e toda a envolvente
solidária e aconchegadora
portanto
e em termos absolutos
pode voltar,
cada um a seu jeito,
a filha da putice
o período marcado
do dia de Natal
e toda a envolvente
solidária e aconchegadora
portanto
e em termos absolutos
pode voltar,
cada um a seu jeito,
a filha da putice
quarta-feira, dezembro 25, 2013
Para quem não conseguiu aquecer-se ontem...
terça-feira, dezembro 24, 2013
A força dos homens (8)
E para que esta quadra fosse perfeita, dentro daquilo que é a perfeição e da forma como cada um de nós a vê, só faltava uma notícia. E não é que ela apareceu no meio da chuva e da tempestade! Todos os nossos homens estão a passar o Natal com as suas famílias! E isso é a melhor notícia que todos nós podemos ter! Ao Quim, ao Valter, ao Filipe e ao Ti Albano, o meu obrigado pela força que estão a demonstrar e pelo exemplo de determinação e coragem que representam!
Feliz Natal malta!
segunda-feira, dezembro 23, 2013
Feliz Natal com um pouco de Gouveia!
Os desejos de Feliz Natal deste ano ficam outra vez a cargo da Escolinha do Sérgio! Este ano a decoração, em parte, era esta. Penso que a desejar que todos nós possamos conviver em família e em harmonia, sem qualquer tipo de má vontade a dividir-nos por várias mesas.
Que este Natal seja enriquecedor e muito confortável junto daqueles que amam e que vos fazem bem! E que sirva para unir o que antes estava disperso!
Feliz Natal!
domingo, dezembro 22, 2013
04. Crónicas Silenciosas – Os entretenimentos infantis e os traumas em adultos
Ao longo dos anos que já
levo (e posso dizer que já carrego algumas dezenas) tenho vindo a aperceber-me
da grande diferença de tratamento que nós, os de oitenta e tal, sofremos face
aos do século XXI. Estou a falar de quê? De cantores de músicas infantis,
claro! Hoje, na Guarda, esteve o Avô
Cantigas a encantar os pais e os filhos, mas penso que mais os pais, com as
suas músicas que já vêm do século passado. E dei comigo a pensar nisto: por que
é que eu tive como “ídolo” em criança o Avô
Cantigas e o meu filho, agora, merece ter como ídolos a Xana Toc-Toc, as moçoilas de Os Caricas e a Anita? Onde está a justiça, meu deus! Já imaginaram no futuro a
minha conversa com o meu filhote sobre música infantil? “Pai” dirá ele “no
vosso tempo era assim um tanto ou quanto para o gay, não era?” E, traumatizado como fico só em pensar nisso, como é que posso responder? Sim, confesso, estou com uma certa inveja do meu filhote!
Moimenta da Serra, 22 de Dezembro de 2013
Daniel António Neto Rocha
sábado, dezembro 21, 2013
Pensalamentos #180 - ar
cair na negação
dos dias das horas dos momentos
ao respirar
o ar
da liberdade
dos dias das horas dos momentos
ao respirar
o ar
da liberdade
sexta-feira, dezembro 20, 2013
Pensalamentos #179 - funeral das botas
perder os passos
nas botas
que carreguei
furiosamente
pelas vias contínuas
que as suas solas e couros
descansem em paz
nas botas
que carreguei
furiosamente
pelas vias contínuas
que as suas solas e couros
descansem em paz
quinta-feira, dezembro 19, 2013
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