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sábado, janeiro 05, 2013

Artigo muito interessante sobre os limites poéticos da vida humana

Este artigo ajuda a perceber muito daquilo que é o meu "Refracções em três andamentos". Chama-se "Poets Who Look Death in the Eye: Poems on Mortality by C. K. Williams and Cynthia Cruz". Conhecia de nome o mais velho dos poetas, mas de Cynthia Cruz desconheço tudo. Fiquei fascinado com as ideias que são passadas sobre os dois e irei estar atento aos seus livros e textos.
Quem já conhece o meu livro de poesia "Refracções em três andamentos" pode desde já ficar a conhecer estes dois autores com os quais partilho, enquanto criador de poesia, alguns pontos de contacto.

sexta-feira, dezembro 21, 2012

Recensão crítica a "Refracções em três andamentos"

Recensão crítica ao meu livro "Refracções em três andamentos" pelo Professor Fernando Carmino Marques, publicada no último número da Revista Praça Velha (n.º 32).



segunda-feira, dezembro 03, 2012

Nota sobre o lançamento e apresentações: "A casa incendiada", de Américo Rodrigues


No próximo Sábado (dia 8 de Dezembro) será lançado o livro "A casa incendiada", de Américo Rodrigues. Conhecendo eu (bem!) a obra que antecedeu esta, o "Acidente poético fatal", estou com muita curiosidade em perceber aquilo que as entrelinhas já explanavam. Eu vou até lá, à Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço - Guarda.
Mas há mais apresentações e actividades relacionadas com este livro (conferir aqui)!

sexta-feira, novembro 30, 2012

Guarda: Livraria da BMEL

A partir de hoje o livro Refracções em três andamentos também estará à venda na Livraria da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda.

sábado, novembro 10, 2012

Boas ideias: Biblioteca do Liceu e o Clube "Os Poetas Vivos"


Antigamente (no meu antigamente) era assim!


São ideias que valorizam não só o poeta escolhido mas também os alunos e os professores que se envolvem nessa actividade. Neste caso, deixem-me desde já agradecer! 
Está neste momento a decorrer na Guarda (e até ao final do mês de Novembro) no Centro de Recursos - Biblioteca Escolar da Escola Secundária Afonso de Albuquerque (ESAAG), uma "mostra" dedicada a este vosso amigo. A iniciativa intitula-se Clube "Os Poetas Vivos".
Na Biblioteca poderão encontrar o livro e os cadernos que já publiquei, algumas das minhas preferências de leitura (neste caso adequadas aos níveis de ensino leccionados na ESAAG) e, se não estou em erro, alguns trechos das crónicas que fui publicando em versão radiofónica na Rádio Altitude (para o ano sairá um volume, com todas as crónicas publicadas na Rádio - terá também um CD com algumas das crónicas que marcaram os dias e os ouvidos das gentes guardenses - e no Portal Bombeiros.pt, assim como uma colaboração com o "Expressão" - o jornal escolar da ESAAG). Por acaso, gostaria que o lançamento do meu livro de crónicas fosse feito neste local, mas isso será outra história.
Eu passarei por lá em breve, para me sentir orgulhoso de uma escola que cuida da sua própria memória e que vai enriquecendo o património educativo da Guarda a cada ano que passa.
Bem-hajam!  

quinta-feira, setembro 27, 2012

Coimbra, 8 de Setembro de 2012 (17 horas)




"Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraidíssimo percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
numa tarde no café, um livro."

(Manuel António Pina)


Farto de ir a Coimbra por motivos médicos. Eis como me encontrava até ao passado dia oito. Já há alguns anos que os motivos que me levavam a Coimbra seguiam um monocromatismo algo negativo e muito longe dos devaneios literários que sempre por ali persegui. Aqui há uns tempos deixei isso de parte e, com a minha vida metida no carro, lá fomos happy family em perseguição de um sonho comum. Sim que isto de ser uma família de professores a tentar sobreviver na Beira Serra é quase impossível (desde os trafulhas que nos vão pregando rasteiras até aos facciosos oportunistas que vão "mamando na vaca", passando pelos cortes cegos no futuro efectuados por demagógicos profetas da melhoria educacional) e carece de intervenção quase divina (sentindo-nos nós autênticos deuses!). Mas, passando, lá fomos nós apresentar a Coimbra o meu livro Refracções em três andamentos. E entrei de novo em casa. Sempre fui um fã incondicional da cidade que me passeou largamente pelas suas ruas e pelos seus recantos mais enegrecidos. E, sim, sempre sonhei que um dia teria o prazer de por ali me apresentar como poeta (não fosse eu um leitor ávido de Antero de Quental!). E esse dia chegou, felizmente! Regressei devagar ao seu sorriso como quem volta a casa! Regressei a uma casa onde passei por tudo aquilo que é possível imaginar. Foi ali que eu pululava quando alegrias, tristezas e dores imensas me atingiram. E ali sentia-me bem. Ali bebia as águas do meu rio, daquele rio que sempre me levou rápido até casa, até à Serra! E nada era difícil de enfrentar com um aliado fluvial ao meu lado, sempre ao meu lado. E aí, no fluir eterno de simbolismo, habitei um mundo tão meu que a cidade talvez fosse diferente para o resto dos homens e mulheres.
Dia 8 foi um encontro de sensações. Muito boas: a união com a amizade real e não falsa, como a que anos depois me rodeou. Boas: o lançamento de um sonho! Más: a memória dos dias simpáticos que se perderam em tantas e tantas voltas tristes.
Encontrei o Vítor Oliveira! Encontrei o João Rasteiro! Encontrei a Susana, o Hélder e a Leonor! Encontrei a Viviana e conheci a Carolina e o Ricardo! Encontrei a Paulita! Encontrei o professor Xavier Viegas e a Teresa! E conheci a Alice e a bela família da Joana! E tudo debaixo do mágico olhar na Nice e do Sérgio! E tanto mais, tanto mais. As emoções deste reencontro foram muitas e temo aqui esquecer-me de alguém.
Reencontrei-me com a minha manita, com a Joanita! E claro, conheci o Jorge!
E reencontrámo-nos com a música, com a vida e com a solidão, olhando para o livro e para os seus habitantes negros e, tantas vezes, desgovernados. O resto são palavras sábias e precisas, e uma análise que a cada dia se entranha mais nos ossos, deixando o corpo chorar.
E foi ali, no sítio onde estudei, me apaixonei, cantei, formei, vivi, convivi, chorei e tantas outras coisas, que deitei uma lágrima e embarguei a voz.
E mais não disse, porque tive medo!

segunda-feira, setembro 24, 2012

Guarda, 7 de Setembro de 2012 (21h30m)

Foto roubada ao manuel a. domingos


A Guarda é uma cidade estranha e tem gente muito interessante. Estes três seres, que parecem tantas vezes estar deslocados da realidade da cidade, juntaram-se no início de Setembro para falarem dos seus últimos livros, para falarem sobre o acto de escrita e para falarem sobre tudo aquilo que viesse ao caso na hora. O certo é que foi mesmo assim que aconteceu e lá se discutiu tudo aquilo que foi necessário discutir e lá se falou de tudo aquilo que acharam por bem falar. A conversa foi interessante, pintalgada aqui e ali com poemas e com desafios de leitura, a conversa foi sobre a vida editorial destes três autores e a conversa tratou de colocar no devido sítio a questão da opção estética de cada qual. Diferentes! Sim, muito diferentes. Com trajectos muito diferentes. Sim, muito diferentes!
Não foi a primeira vez que nos encontrámos, os três, para participarmos numa iniciativa deste género, mas foi a primeira vez que falámos mais e mais sobre nós, sem que alguém o fizesse por... nós. O Américo lembrou isso e eu lembrei-me de ter adormecido dentro disso. O manuel é o mais (desculpa, manuel!) inquisidor, mais perguntador, mais curioso. Ou talvez não e tenha sido apenas uma questão de noite.
Não vendi nenhum livro. Talvez os livros estejam caros e as pessoas não queiram passar fome física. Talvez os livros sejam demasiado intragáveis e as pessoas queiram alimentar-se do conforto do silêncio que as vidas enfadonhas e obedientes exigem. Talvez as pessoas, unicamente, não me queiram ler. Talvez seja isso tudo. O que é certo é que houve pessoas a entrar e a sair do Café Concerto, olhando, odiando, ouvindo, odiando, rindo, ouvindo, interessando-se, embrenhando-se, percebendo e até querendo mais e mais e mais do que o frio estado de abulia.
E a conversa continuou até quase à meia-noite, quando decidi regressar a casa e ao esquecimento dos outros.

P.S. - Talvez as pessoas não queiram ou talvez as pessoas queiram e não são deixadas. Tenho pena das que optam pela segunda opção.   

sexta-feira, setembro 14, 2012

como quem respira o ar quente

Restar só nos interstícios
da noite
onde a luz fria
aquece o olhar turvo
e triste

Pensar em sair
na réstia de
pão
ázimo
que desfolha
o miolo
com carícias maternais

Olhar com altivo auspício
os traços com
que pintas
a desordenada
mensagem de cor

E cantar o mundo
de onde tudo brota
com o sarcasmo
de quem não consegue
nele encontrar a
sua principal
missão.

Vivo em ti
como quem respira o ar quente
da tarde perfeita
e invade
de sublime o
apagamento moral
dos dias que
correm
caóticos.



(14-09-2012)

terça-feira, setembro 11, 2012

Espero-vos na FNAC do Fórum Almada!


É já no próximo Domingo, dia 16 de Setembro, que terei o prazer de estar com o meu grande amigo Rui Dias no Fórum Almada. Aí, depois de um grande abraço, terei outro grande prazer: apresentar aos interessados em poesia o meu livro "Refracções em três andamentos"!
A sessão começa às 16h30 na FNAC do Fórum Almada. Amanhã anuncio o provável apresentador!
Seja como for, gostava de vos ver lá!

domingo, setembro 09, 2012

FNAC Coimbra: aqui também o encontram!



Desde o dia de ontem (em que estive a apresentar o meu "Refracções em três andamentos" precisamente neste sítio, deixando momentos visuais deste acontecimento para mais tarde) podem encontrar este meu livro à venda na loja FNAC do Fórum Coimbra. Assim fica mais uma opção para aqueles que querem chegar-se ao livro. Vão lá, folheiem-no e, caso o sintam vosso, comprem-no!

quinta-feira, setembro 06, 2012

Notas sobre as apresentações que decorrerão nos próximos dias na Guarda e em Coimbra



Na Guarda será assim: "Na sexta, dia 7 de Setembro, a noite é de poesia no Café Concerto com a actividade "Tripartida Poética" com Américo Rodrigues, Daniel Rocha e Manuel A. Domingos. A sessão está marcada para as 21h30 e conta com os textos e as vozes dos três autores. De referir ainda que estará à venda no CC o último livro de cada um dos autores, a saber:"Acidente Poético Fatal", de Américo Rodrigues; "Refracções em três andamentos" de Daniel Rocha e " Teorias" de Manuel A. Domingos." (Fonte: TMG)

Em Coimbra, a apresentação decorrerá no dia 8 de Setembro na FNAC Coimbra e terei o prazer de voltar a ter como apresentadora do livro a Joana Duarte Bernardes (que é uma coimbrã de gema). Já sabem, começará às 17 horas!

sexta-feira, agosto 31, 2012

Na Guarda: esperamos por vós!


"Tripartida Poética" decorrerá no TMG em mais uma saudável actividade deste oásis cultural da cidade da Guarda: três poetas (Américo Rodrigues, manuel a. domingos e eu), três livros (Acidente poético fatal, Teorias e Refracções em três andamentos), muitas reflexões e infinita poesia. Será no dia 7 de Setembro, a partir das 21h30m!
Apareçam!


quarta-feira, agosto 29, 2012

Em Coimbra: espero que possam aparecer!


É já daqui a cerca de duas semanas que acontecerão duas apresentações do meu livro "Refracções em três andamentos", lançado em Julho deste ano.

Falarei da primeira apresentação, a decorrer na Guarda, em breve.

Já a segunda acontecerá na FNAC Coimbra (Fórum Coimbra) no dia 8 de Setembro, pelas 17 horas, e responde a alguns "apelos" de amigos que não puderam deslocar-se à Guarda para o lançamento.

Mais pormenores e informações essenciais vão sendo dadas durante os dias que se avizinham.



segunda-feira, julho 30, 2012

Um pequeno adeus

(Ao Toninho e ao seu menino)

Mesmo à noite
quando espreitavas os meus gestos
mais pequenos e incautos
cruzavas o horizonte
com sonhos de ternura ou
de suspeita aventura
que enchiam os céus
e os agora chorosos corações

No escuro
enquanto repousavas
esquecias-te de ti
e davas cuidadas demandas
em torno do meu berço
onde eu sonhava em ser
assim como tu

No vazio
que hoje te invadiu
e que me roubou a ti
encontra a minha lágrima
e com ela
alimenta-te
lembrando-te de mim.


(30-7-2012)

sábado, julho 28, 2012

silêncio

E o silêncio
Sempre presente
E ausente
Vai quebrando
A face negra
E hipócrita

E o silêncio
Lá atrás na arca aberta
Vai escolhendo
Os feijões com
Bicho,
Mas de dimensões
Sociais

E o silêncio
Vai silenciando
Quem está fora
Da equação
De interesses


(28-7-2012)

quarta-feira, julho 18, 2012

Momentos em imagem #8 - Nota do lançamento do livro Refracções em três andamentos



Estas imagens são da sessão de lançamento e apresentação do meu livro Refracções em três andamentos, no dia 7 de Julho de 2012. Nelas estou eu e a minha "manita". Teimosos como um raio e perfecionistas até dizer chega, voltámos a encontrar-nos num momento especial. Ela, exímia e perspicaz, ofereceu-me e aos presentes (que não eram muitos mas eram bons e atentos) uma análise extremamente clara e rica em significados, conseguindo surpreender-me na descodificação das mensagens e do "ruído" que, segundo ela, eu grito ao mundo. Gostei muito da apresentação e, quando a puder publicar aqui, recomendo completamente a sua leitura. Eu, crónico e humilde, lá agradeci, talvez em demasia (não sei), a ajuda e a confiança que muitos dos presentes me têm votado ao longo dos tempos, seja através de palavras de incentivo, seja através dos ensinamentos que um dia me passaram e que hoje são parte de mim. À minha família, centro do meu mundo e fonte da minha força, invoquei-a como parte vital do "eu" que sou e serei sempre. Em suma, adorei o reencontro com a minha "manita" e rendi-me às palavras da leitura de uma obra que ela conhece bem. Concordo contigo, Joana: é um livro que não deixa ninguém indiferente!

sexta-feira, julho 13, 2012

Amanhã é dia 14 de Julho

Amanhã, ainda podem visitar-nos. A partir das 14 horas, em Famalicão. Sim, é diferente, mas sabem o que perdem?



Guerreiros de outros tempos
compradores de sonhos e de bonanças
corajosos visitadores de aventuras

Em frente, sempre em frente,
com visão de herói que
não descarta a derrota do vilão

De pé, gloriosa gente,
que na derrota
constrói castelos para outrem

Capa e espada, humildade e humanidade,
força e intelecto, amor e muito afecto,
Eis os laços da sociedade
Eis o porquê da unidade


(13-07-2012)

quarta-feira, julho 11, 2012

Um diário ausente

Dizer que basta
ao ouvido do silêncio
ou à ausência indefinida
pode não chegar
para que as palavras
presas na garganta
amaciem
e desamarrotem
o cru novelo
que aperta o peito.


(9-7-2012)





P.S. - A Marta dedicou-te este pequeno momento.