quarta-feira, agosto 29, 2012

Quem quer ser a Vera Pereira? (2) - O que acontece, também, na Guarda

As desculpas de quem comete as ilegalidades (entendam-se estas ilegalidades como algo que toda a gente sabe que nunca deverias ser permitido) permitidas por lei e por cada rei são sempre alicerçadas no comum, na normalidade e naquilo que todos os outros já fizeram e que, por isso, é assumido como algo que deve ser feito. Claro está que há um condimento que não é do conhecimento desta espécie de gente séria que controlam o emprego em Portugal, até na contratação do estado, que se chama VERGONHA!
Digo isto porque, e quem conhece as regras de procura de emprego de um qualquer comum desempregado, toda a gente que faz candidaturas a ofertas, como esta para a Vera Pereira, perde tempo e dinheiro (que vai escasseando) a efectuá-las e caso as não faça perde o direito a receber o correspondente subsídio de desemprego.
Logo, porque razão pedimos às pessoas que façam as suas candidaturas a ofertas de emprego que, como é comum acontecer, já têm um candidato preferencial e único? Porque é que continuamos a criar falsas expectativas sobre ofertas de emprego a pessoas que não são recomendadas por alguém? Porque é que não assumimos, como tantos fazem, a contratação preferencial sem recorrer à artimanha de um suposto concurso aberto a todos? Porque é que, e a vergonha absoluta está aqui, continuamos a dizer às pessoas que em Portugal todos têm as mesmas oportunidades, sendo iguais nos direitos e nos deveres, e depois lhes dizemos que não adianta o esforço porque tudo isto (esta treta de país) está a saque pelos supostos organizadores políticos?
Sim, concordo com quem diz que isto só lá irá à bomba e aos tiros!

P.S. - Vera Pereira, lembra-te: és a face da vergonha!

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