e o mais absurdo
da vida
é a sua naturalidade
segunda-feira, janeiro 27, 2014
Pensalamentos #200 - negros dias
não haver
nada
não haver
nada
não haver
nada
não haver
nada
lágrimas...
nada
não haver
nada
não haver
nada
não haver
nada
lágrimas...
domingo, janeiro 26, 2014
sexta-feira, janeiro 24, 2014
A cultura pela Guarda? Para já quase tudo na mesma.
E se há algum tipo de consolo que pode vir de más decisões, hoje fiquei um pouco mais descansado em relação à Guarda e ao tipo de eventos culturais que por lá ainda vou continuar a encontrar.
Por um lado, fiquei muito contente por ver surgir o novo Teatro do Calafrio (o Américo Rodrigues sempre na linha da frente da criação), projecto que surge do "defeito" principal daquele que foi até Novembro o Director do Teatro Municipal. Ah!, o "defeito" principal é o de ser sempre um criador e um criativo! O que é óptimo! Aposto que vai ser um projecto vencedor e que vai, novamente, encher a cidade de orgulho!
Por outro lado, a agenda do TMG está cá fora e, para já, a continuidade é bem visível e a qualidade também. Pena o número de espectáculos ser inferior e ter de existir a necessidade de optar pela inclusão de cinema e documentários (atenção que eu sou um "adepto" de cinema e de documentários!). É para mim óbvio, já que conheço relativamente bem toda a programação que o TMG sempre apresentou, que existiu uma necessidade de "tapar buracos" através deles. Oxalá não seja sempre assim ou que, pelo menos, possa existir aquilo que o Victor Afonso defende: o debate a partir das visualizações! E chegamos ao Victor Afonso! Este é o novo responsável pela programação, mas não director ou "chefe" (conforme anunciou, agora oficialmente, o vereador da Cultura Victor Amaral). Nesta escolha, óbvia, tendo em conta a exigência de qualidade que todos fazemos, vemos que o novo elenco camarário procurou apaziguar um pouco as águas que ficaram agitadas com a intempestiva (e despropositada) actuação de Álvaro Amaro no processo que moveu contra Américo Rodrigues. Agora, e tendo a tal decisão do Tribunal de Contas como dead line, procurará o executivo uma acalmia que terminará, na minha opinião, com a decisão (comenta-se que contrária aos interesses culturais da cidades - oxalá esteja errado!) de dissolver as empresas municipais. Aí, sim, será percebido o real impacto da visão do executivo na vida cultural da cidade e perceberemos melhor quais são os reais padrões de qualidade e de exigência que Amaro e seus vereadores têm para a cidade.
Qual o futuro? Não sei. Qual a exigência? Não sei. Qual o tipo de proposta que será feita aos criadores? Não sei. Será feita a todos os criadores? Não, isto sei. Haverá comprometimento e favorecimento sem olhar a padrões de qualidade? Sim, sei. O TMG será envolvido nesta onde de "culturite mais política"? Até ver, não. Depois da já célebre (e ainda não anunciada) decisão do Tribunal de Contas haverá uma cidade a olhar para padrões de qualidade ao nível da cultura? Não sei, mas desconfio que não. Haverá "perseguição cultural"? Tenho a certeza que sim!
quinta-feira, janeiro 23, 2014
terça-feira, janeiro 21, 2014
05. Crónicas Silenciosas – A educação Cratada em Portugal e, agora, também no estrangeiro
Não tenho qualquer fé no futuro! Cultura pelas ruas da amargura. Valores morais completamente apagados da realidade, mais íntima ou mais social. E uma educação, princípio universal para o melhoramento dos homens, de rastos e sem qualquer condição de ser revitalizada. É nisto mesmo que penso por estes dias quando leio, vejo e me apercebo de várias “jogadas” e “jogatanas” que acontecem à vista desarmada e que revelam o que de melhor tem este país: a proximidade de uma fronteira por onde é bom que se fuja enquanto é tempo! Mas vem tudo isto a propósito de uma notícia, espampanante, que leio ainda com alguma dúvida: devo rir ou chorar? Crato, ministro de ocasião (que se espera curta e sem provocar mais danos), revela agora um dos objectivos do seu Ministério: convencer os ingleses a apostar no Português, mandando professores de lá para cá e pagando por isso, de forma a que a nossa língua possa ser implementada em Inglaterra. E a primeira pergunta que eu faço é: mas não houve um corte radical no ensino do Português no estrangeiro que era assegurado pelo Instituto Camões? E a segunda pergunta que faço é: isto tudo é para dar o jeitinho e compor alguma desavença entre o senhor Ministro e os representantes do Ensino Superior em Portugal? A lógica apontada pelo senhor Ministro é, então, enternecedora e baseia-se na “expansão do ensino da língua portuguesa” dada a importância da afirmação do idioma e o benefício que disso podem tirar “os filhos dos emigrantes portugueses” (?). Quer beneficiar os filhos dos emigrantes portugueses? Talvez o senhor Ministro se tenha esquecido que muito deles estão lá, na emigração, por causa das decisões que foram tomadas no país que os rejeitou, mas talvez isso não seja, politicamente, importante. Libertada a fúria, permito-me a acrescentar duas pequenas coisas: primeira, “com papas e bolos se entretêm os tolos”; segunda, a integração das crianças no estrangeiro é essencial que se faça pela aprendizagem da língua do país e não pela criação de guetos linguísticos (como, infelizmente, acontece em Portugal) que não são combatidos pela tutela do ensino. Quanto à segunda afirmação que faço, penso que este incentivo à aprendizagem do Português no estrangeiro para alunos portugueses é uma pequena brincadeira pré-carnavalesca de um ministro que já não sabe mais o que deve inventar dentro de portas para conseguir ser convincente. Eu, na minha pequenez, pediria ao senhor Ministro que não fosse ridículo e deixasse que os outros países tratassem da sua própria Educação, pedindo-lhe de seguida que, se não fosse pedir muito, tratasse também com os princípios que recomenda aos outros da do seu próprio país!
Moimenta da Serra, 21 de Janeiro de 2013
Daniel António Neto Rocha
segunda-feira, janeiro 20, 2014
Tarde de fins teatrais
Para início de semana, o que proponho para aqui para estes lados é uma tarde de fins teatrais. Esquemas quase completos, personagens (que se escolhem a elas próprias) escolhidas e palavras a borbulharem de intensidade!
Depois digo como correu!
domingo, janeiro 19, 2014
Pensalamentos #196 - futuro
embarcar em demandas
com argonautas voluntariosos
e, perante a tempestade,
ficar só
por opção
dos outros
com argonautas voluntariosos
e, perante a tempestade,
ficar só
por opção
dos outros
quinta-feira, janeiro 16, 2014
Pensalamentos #195 - correr
correr
em sobressalto
como louco
pelos caminhos
fechados
e impossíveis
ao lado
da vida
em sobressalto
como louco
pelos caminhos
fechados
e impossíveis
ao lado
da vida
Pré-venda: O Convento
O opúsculo O Convento integra um conto, com o mesmo nome do opúsculo, que escrevi a partir da lenda do Convento de Famalicão (para muitos será de Valhelhas). O que fiz foi criar uma história/acção que irá culminar com o levantamento das paredes deste impressionante edifício que, infelizmente, padece de abandono crítico.
O conto O Convento não segue a lenda! Ou melhor, o conto baseia-se na lenda mas vive para além da lenda, podendo, de certa forma, criar alguma discussão sobre as diferenças que o leitor poderá por ali encontrar. Mas uma história é isso mesmo, olhar para lá das paredes da lenda e recriá-la!
É uma história que possui uma linguagem simples e, pelo menos tentei, clara para todos.
O opúsculo, a partir de hoje em pré-venda, possui 32 páginas, tamanho A5 e 100 exemplares assinados. Estará disponível para entrega no final de Janeiro. O preço em pré-venda é de 5 euros, para quem efectuar a encomenda e o pagamento até ao dia 31 de Janeiro, não havendo custos associados ao envio.
O envio ocorrerá no dia 3 de Fevereiro. Após esta data, o opúsculo custará 7 euros.
Para efectuarem a encomenda deverão enviar uma mensagem, com a referência O Convento - Compra no assunto, para o endereço silenciosasdiscussoes@gmail.com . Caso prefiram, também podemos combinar a encomenda por telefone ou presencialmente, mas os dados relativos ao envio e forma de pagamento por transferência terão de ser partilhados através deste endereço email - silenciosasdiscussoes@gmail.com .
quarta-feira, janeiro 15, 2014
segunda-feira, janeiro 13, 2014
domingo, janeiro 12, 2014
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