A "construção" da peça "A Casa da Memória" foi um processo moroso e exigente, não se pense o contrário. E, tal como numa casa real, houve necessidade de trabalhos partilhados e de muitas conversas. Uma dessas conversas teve de ser, infelizmente, pelo telefone. Falo da conversa que tive com a Dona Cândida Simões. Esta senhora contou-me muitas histórias e foi a grande responsável pela organização temporal que depois eu dei à peça.
Aqui há dias, o José Ferreira partilhou com os amigos a triste notícia da sua morte devido a doença prolongada. Eu não consegui dizer muito e fiquei muito abatido por não ter cumprido aquilo que naquele dia combinámos: uma conversa para ela me contar mais coisas no Manigoto!
"A Casa da Memória" ganhou mais uma inquilina.
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