quarta-feira, novembro 03, 2010

Pensalamentos #8

Corremos tão afastados da margem e o nosso destino é inevitável e calculável. Quais são as metas de que precisamos para que a queda no abismo seja novamente transformada numa dúvida a ter?

5 comentários:

Manuel Poppe disse...

A meta? Lutarmos, contar ventos e marés, para sermos nós próprios. E, na luta, encontramos e afirmamos o nosso destino.

Daniel Rocha disse...

Caro Manuel Poppe,

Mas não seria melhor perdermos esta capacidade de antever o futuro e limitarmo-nos a uma vivência caeiriana?

Abraço.

Manuel Poppe disse...

Não, não seria: deixaríamos de ser pessoas e passávamos a ser ficções literatas...

Abraços

Daniel Rocha disse...

Meu caro,

E, sendo ficções literatas, não estaríamos mais adequados à sociedade portuguesa do hoje?

Grande abraço.

Manuel Poppe disse...

Não, porque a sociedade portuguesa de hoje não é uma ficção: é uma dramática realidade.

Haver, sobre ela, da parte dos que fazem política e dos que literatam, uma atitude desfasada, à margem dessa realidade brutal, não a apaga.

Ela está aí e estamos a sofrer com ela.

Por isso mesmo, temos de tentar intervir e mudar o que está errado.
Vamos ocnseguir ou não?

Certamente, vamos contribuir para a mudança da situação, mesmo se só contribuirmos numa milésima parte da mudança.