E para piorar a coisa devemos ler aqui as motivações para a criação desta continuação. Ao que parece o dinheiro continua a comandar e já se aproveita Eça para, de certa forma, fugir à sua fina ironia. Aposto (a brincar!) que Balsemão irá ser o salvador do jornalismo tão criticado por Eça, pois não acredito que ele seja caracterizado como um Palma Cavalão do pós-25 de Abril. Vamos ver que ainda surge no personagem Balsemão um sonho, jeito simples de criar prolepses nos romances, em que ele se vê a enterrar uma cápsula do tempo numa cidade provinciana do século XXI.
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