E eu, que sou um crente naquilo que diz respeito à honra que todos os dias as pessoas vão demonstrando, sou fulminado com uma decisão que, por estranho que pareça, ainda ninguém me tinha comunicado. Digo por estranho que pareça porque há questões que são do íntimo das pessoas e que eu não tenho nada a ver com elas, mas há outras que dizem respeito a conversas, discussões e apoios públicos e familiares que fui fazendo desde sempre, alertando as pessoas para injustiças ou erros grosseiros e propositados que estariam a ser promovidos. FACTO: nada se aprende e, aparentemente, os fantoches vão continuar. Pois bem, andava eu a pensar que poderia haver uma revolução na forma como determinadas aldeias do concelho se têm guiado e, ao que parece, nada disso acontecerá. A queda dos anteriores cabeças de lista em algumas aldeias do concelho não teria de trazer novas e diversas formas de estar na política e na forma como são geridas essas mesmas aldeias? Sim, claro. Mas nada disso parece vir a acontecer, pois a contaminação das listas com esses figurões no segundo lugar das listas, contornando assim as determinações legislativas, não permitem alterações no modo de funcionamento da máquina viciada. E as freguesias vão pagar caro esse erro grosseiro dos putativos fantoches. Custa-me verificar isso, uma vez que continuo a acreditar que as pessoas são indivíduos com valores próprios e autónomos. Por isso estou chateado! A minha aldeia de crescimento está perante uma grande oportunidade de tomar um rumo para fora do declínio, mas continuamos a apreciar uma intenção de quintas e de pequenos poderes, que resultarão naquilo que aconteceu comigo (fui viver para outra aldeia e só venho aos fins-de-semana!). Será que ninguém percebe que não vamos lá com uma atitude de ganho privado e de obediência ao "soba"? Há vinte e tal anos criticava-se o outro por ser controlador e por agir de forma a favorecer o seu próprio apetite, mas agora não se critica a mesma atitude e a mesma postura? Custa-me verificar isto e não vou dar mais para esta causa. De forma a não me chatear com o que não me atinge diariamente, vou votar para outro lado. Sejam felizes!
P.S. - Este texto (reflexão?) é extensível a mais algumas dezenas de freguesias do concelho da Guarda e de outros concelhos do país.
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