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quarta-feira, janeiro 05, 2022

Um Bom Ano de 2022

 


Um Bom Ano de 2022 cheio de Teatro e de trabalho!
Espero por vós nas primeiras apresentações já agendadas de EU! KRAPP...
Serão nos dias 12 e 19 de Fevereiro!

quarta-feira, junho 05, 2019

13. Crónicas Silenciosas - estar a mais

Tenho em mim um defeito terrível mas tremendamente eficaz. Há quem me censure por optar segui-lo tão firmemente e não defender o direito ao espaço, ao concreto, ao ser que também é meu por trabalho. Mas não... não consigo manter-me rectilíneo se não puder manter-me inteiro e íntegro. Não gosto, não suporto, não consigo estar a mais. Se é esse o meu lugar, a mais no espaço e no tempo, lá sigo a necessária busca por uma realidade alternativa e recomeço o meu caminho. E talvez esteja prestes um novo recomeço.

segunda-feira, dezembro 24, 2018

"Tenho uma Pedra na Cabeça no lado anterior frontal ou nada disto de Daniel António Neto Rocha : uma educação pela pedra ou a cartilha muda", por Jorge Costa Lopes

Para ler o artigo "Tenho uma Pedra na Cabeça no lado anterior frontal ou nada disto, de Daniel António Neto Rocha: uma educação pela pedra ou a cartilha muda", de Jorge Costa Lopes, é favor carregar AQUI .

quarta-feira, dezembro 12, 2018

Comunidade de Leitores de Gouveia, dia 15 de dezembro de 2018, às 15h


Tenho uma Pedra na Cabeça – no lado esquerdo anterior frontal ou nada disto de Daniel António Neto Rocha é o próximo livro a ser debatido pelos elementos da Comunidade de Leitores de Gouveia (C.L.G.), em sessão marcada para o dia 15 de dezembro, pelas 15h30m, na Biblioteca Municipal Vergílio Ferreira.

A escolha deste livro de poesia de um autor nascido na Guarda, mas que vive, há já algum tempo, no concelho de Gouveia, partiu de um convite da Professora Cristina Robalo Cordeiro para que, numa das sessões da C.L.G., fosse debatido um escritor do concelho, de modo a inseri-la no Plano Nacional de Leitura (PNL Ler + Ciência). Desta forma, após o entusiasmante Encontro da C.L.G., em setembro passado, em que foram discutidos dois livros de poemas de João Rebocho, os leitores gouveenses regressam à poesia e a um autor do concelho.

(Informação da Comunidade de Leitores de Gouveia)

sexta-feira, março 16, 2018

08. Crónicas Silenciosas - um certo bebedor de hidromel que não é um deus e percebe as abelhas


Há a vida e, depois, há o viver nesta coisa inconstante que é a vida. 

Corrupio incessante e vertiginoso que nos obriga a olhar vezes sem conta para o fundo da carteira vazia e para a fome que nos transporta a imaginação. Centro de tudo, os nossos passos encaminham-se mecanicamente na direcção do que é certo mas errado, trunfo aparente que é derrota na certa.
A vida. A vida, por vezes, mostra-nos o lado mais sábio de tudo ao virar de uma esquina, no topo de um penhasco ou no meio de uma aldeia perdida no atlântico. 
A vida das abelhas, manifesto reaccionário contra o fim do mundo, inserida em histórias de deuses, de anjos, de imperadores e de Don Juans improváveis. A sede de viver, intensamente, como dança ziguezagueante num qualquer lago de cisnes perdido numa floresta tropical e desconhecida, quem sabe visitada por seres mágicos durante o passado. 
Equilíbrio maior em vida menor, o pólen da vida movimenta-se improvavelmente e culmina em lágrimas de álcool no copo sedento da minha mão. A vida líquido do copo que na mão tenho, como Zeus passando a imortalidade para a minha existência.
Hidromel autoritário perdido na Atlântida a poder ser e encontrado como voam as abelhas em busca de vida maior... Intermitentemente.

sexta-feira, outubro 20, 2017

Crónica Bombeiros.pt: Senhor Presidente, demita-se!

O debate acerca dos incêndios de 2017 ainda não saiu à rua. De facto, a imensa turba barulhenta que se tem ouvido é exclusivamente partidária e com intenções claramente eleitoralistas. Foi-o antes das autárquicas e é-o já (e isto é de louvar nos partidos mais activos) na preparação das eleições de 2019. Arrisco-me a dizê-lo, houvesse uma pró-actividade tão grande destes putativos governantes no tratamento da res publica, quando são efectivamente governantes e deputados e outras coisas, e viveríamos descansadamente num país perfeito.
Depois da pequena introdução, gostaria de fazer uma pequena declaração: sou um homem livre no uso e abuso da minha vontade expressiva e na reflexão temática, não sendo dado a preferências partidárias ou de outra índole. Digo isto porque penso que as demissões compulsivas não funcionam e que as mesmas têm de ter um fundamento que vai para além da emotividade própria dos momentos trágicos ou da aparente constatação de fracassos de modelos. Onde quero chegar com isto? Quero dizer que a cosmética não tem qualquer efeito na efectivação de medidas e que a demissão de responsáveis governativos não adianta nada de nada. Provas? O que disse o autarca de Pedrógão Grande depois do dia 17 de Junho? Disse que os Planos de Emergência não serviam para nada, pois seriam, no seu entendimento, teoria que ninguém lê e ignorou a sua real aplicação. Como ele, quantos não dizem e não fizeram o mesmo? Convém recordar os mais incautos, os menos atentos e os que não vão além do horizonte da sua casa, que o responsável máximo ao nível dos concelhos na área da Protecção Civil é o Presidente da Câmara. Deverá, portanto, caber a este a gestão e monitorização de tudo o que puder ser tido como risco e de todos os intervenientes na actividade de prevenção ou resolução desses riscos. Faço um desafio aos leitores: se o não souberem já, perguntem nas Câmaras Municipais dos vossos concelhos quantas reuniões das Comissões que preparam as medidas a aplicar ao nível da prevenção de riscos e do combate aos mesmos riscos houve durante este ano. E tentem saber quais as decisões que foram tomadas e efectivadas no terreno. E, já agora, tentem também perceber junto das Juntas de Freguesia (as actas das Assembleias serão uma boa fonte de informação) se houve a necessária comunicação de riscos existentes para os gabinetes concelhios.
Quem ouve, através da comunicação social, todos e cada um a falar sobre a falência do Estado na defesa de povoações e de pessoas, e tende a acusar qualquer Ministro e incentivá-lo a demitir-se, deve pensar naquilo que não fez!
Quem fala, nos mesmos canais, nos pedidos feitos ao Presidente da República ou a Secretários de Estado ou à “virgem Maria” para enviar meios para os seus concelhos e durante a ocorrência anda a dar beijinhos e abracinhos pelo meio das ruas das aldeias a arder, deve pensar naquilo que não fez e naquilo que deveria estar a fazer para minimizar os estragos!
Quem acusa, seja comunicação social, comentadores, opinadores ou candidatos a tantos lugares ricamente emplumados, deve pensar naquilo que não fez e naquilo que fez enquanto as povoações ardiam, e na informação que poderia disponibilizar às povoações e não disponibilizou!
Para termos razão no apontar de dedo que fazemos aos outros, sejam bombeiros, sejam operacionais de outras forças, sejam ministros, sejam presidentes de autoridades ou de outras instituições, temos de ter a certeza de tudo termos feito da nossa parte para impedir que a desgraça acontecesse. E isto não aconteceu!
Por tudo isto, e usando a estratégia de tantos e até do Sr. Presidente da República, pergunto agora eu aos Senhores Presidentes das Freguesias e Senhores Presidentes das Câmaras: Quando vão assumir a vossa responsabilidade em tudo o que aconteceu e assinar a vossa carta de demissão? Ou não há dignidade da vossa parte?

P.S. – A aldeia onde vivo, sim, também esteve debaixo de fogo no dia 15 de Outubro de 2017.

Moimenta da Serra (Gouveia), 20 de Outubro de 2017
Daniel António Neto Rocha

quinta-feira, agosto 31, 2017

07. Crónicas Silenciosas – E depois do depois?



Todos, não os seres vivos na sua totalidade, mas todos nós, homens e mulheres deste mundo, temos como desígnio olhar para quem nos olha e imaginar o que pensa aquele ou aquela que nos olha. Não será, no completo do grupo olhado, um grande problema ou uma grande satisfação, mas tendemos, seres umbilicais que somos, a querer ser atenção e foco. Muito ou pouco desejosos, aspiramos a que pensem em nós e gostem daquilo que fazemos. É humanamente natural e, creio-o, desejável que assim seja.

Também eu tenho este vício de gostar de ser olhado e discutido, para o bem o para o mal, dentro da cabeça daqueles que me rodeiam ou que me olham. Penso até que, loucura minha que espero possa não ser lida por psicanalistas ou entes próximos destes, é salutar para quem olha fazer o exercício de apreciação daquele para o qual olha com admiração, desejo, pavor ou ódio. Claro está que no "objecto vivo e pensante" admirado podem estar todas as classes sociais, todos os feios, todas as beldades, todas as profissões e até quem passa pelo mundo como respiração impensada e automática. Tudo o que é vivo e mexe é digno de ser apreciado, diz o filósofo Rocha D..

E depois? Sim, e depois do depois? Aí, como é ou como será o registo do olhar, o tom da lembrança ou o ritmo da respiração? Sim (e sorrio), como será quando eu for simples matéria orgânica? Qual será o olhar do vazio antes imagem? Qual será a lembrança de gestos, de atitudes e de existência?

Interrogo-me sem a necessidade de que alguém me responda, para além de mim próprio. o dia de depois do depois, o dia de depois da existência material, o dia de depois da vida...
Alguém gastará dois segundos do seu tempo a lembrar aquele amigo, inimigo, conhecido, desconhecido, vizinho, ser que passou por ali?

O Nuno Costa Santos lembrava há dias um amigo que morreu e lembrava-o sem floreados ou excesso de dramatismo. Lembrava-o como o amigo que foi e se mantém para si presente.

E eu? Terei quem escreva simplesmente que um dia existi? 

domingo, julho 09, 2017

Crónica Bombeiros.pt: Sérgio, desculpa-me! Onze anos passaram e continuo a falhar.


Sérgio, passaram onze anos. Onze anos desde que tu partiste e onze anos em que eu prometi a mim mesmo que não permitiria que mais ninguém passasse por aquilo que nós, os que ficámos, passamos ainda hoje. Fui demasiado crente na minha pequena capacidade para mudar o mundo e acreditei que o mundo, o nosso mundo português, também quisesse mudar a bem de todos. Enganei-me! Ninguém me quer ouvir, ninguém se quer preocupar, ninguém quer resolver coisa nenhuma, ninguém abdica do seu conforto pessoal em benefício de todos, ninguém parece importar-se connosco, aqueles que ficam.

Sérgio, no ano passado, por esta altura, houve um alto representante dos bombeiros, daqueles que os formam, que disse que o que nós fazemos aqui no nosso berço, mostrando a quem quer aprender os teus últimos passos, “não adianta, não traz nada novo, está ultrapassado, pois nós [a Escola Nacional de Bombeiros] fizemos centenas de formações onde abordamos este tema”. Outro, presidente da Liga, acabou por dizer que “isto é feito por duas pessoas e não é necessário”. Estás a rir-te, não estás? Eu sei que sim. Sabes que eu continuo a ser bombeiro e, nestes onze anos, apenas ouvi falar do acidente de Famalicão da Serra em contexto de formação aqui nas nossas Jornadas? Sim, Sérgio, sei que sabes e sei que nada podes fazer para o mudar… Quem pode, não o quer fazer. E quem acaba por pagar são os mesmos, os que não têm voz (mas têm braços, e cansaço, e determinação, e vontade de ajudar, e família).

Sérgio, desculpa-me! Falhei! Onze anos falhados na procura de melhorias que impedissem o sofrimento das pessoas, de bebés… Desculpa as lágrimas, mas não suporto esta sensação de falhanço. A culpa é minha, pois não consegui resolver nada. Não consegui fazer com que as pessoas aprendessem mais e melhor, não consegui que as leis fossem cumpridas, não consegui que os nossos governantes percebessem que a sua acção ou inacção faz com que pessoas morram, não consegui nada… apenas consegui falhar.

Sérgio, onze anos… nunca me demiti desta missão de mudança, nunca desisti, nunca percebi que não havia nada a fazer nem que tudo já está feito.

Sérgio, pedi, no ano passado por esta altura, ao Secretário de Estado que não fizesse promessas, que dissesse à Ministra que não fizesse promessas, que levasse esta mensagem ao Primeiro-Ministro: “Não prometa aquilo que não pode cumprir! Preferimos que trabalhem para realizar algo, não que prometam esse mesmo algo!”. Não pedi a ninguém que se demitisse, apenas pedi mais acção e menos promessas.

Sérgio, passaram onze anos e ninguém parece querer admitir que todos nós falhámos na nossa obrigação de proteger os outros, e que só em conjunto e admitindo com humildade as nossas falhas é que podemos TODOS fazer mais e melhor.

sexta-feira, março 17, 2017

Crónica Bombeiros.pt: Pequena carta à mãe de um bombeiro

Mãe, querida Mãe,

Escrevo-te com a certeza de que me não lerás, pelo menos até te terem chamado a atenção para este algo que sabes que por vezes acontece.
Sim, Mãe, escrevo-te, como tantos outros poderiam escrever às suas próprias mães.
Sim, Mãe, escrevo-te na minha pele de bombeiro, naquela pele que tantas e tantas vezes desejaste que não tivéssemos conhecido nunca.
Sim, Mãe, escrevo-te mais cedo do que é normal, pois o fumo ainda não está continuamente no ar e as televisões ainda descansam ao som de alegres festas populares.
Enfim, Mãe, apeteceu-me escrever-te, do meio destes tempos negros e ingratos que a vida por vezes me traz, para te dizer que SIM. Sim, Mãe, eu olho para trás e, sim, escondo-me todo para enganar a tua preocupação.
Cada vez que saio a correr, com a humanidade a encher-me os olhos, espreito sobre o ombro e vejo-te, quase ausente do mundo, a respirar a descompasso. Vejo-te e os teus olhos estão cheios de rápidas melhoras e de terríveis pensamentos. Espreito-te e os teus olhos dizem que não vá, que não ouse desafiar as leis da física, as probabilidades e a própria vida.
Com aquele mover de olhos intenso e preocupado, que o tempo amadureceu depressa demais, perguntas onde falhaste ao avisar-me dos perigos e culpas-te pelas escolhas que fiz. Não, Mãe, não falhaste em nada. Não, Mãe, não tens culpa de nada. Não, Mãe, o teu exemplo dá esperança ao mundo e os dias fazem sentido porque tu lhe dás continuamente corda.
Mãe, eu olho para trás e penso em ti. Não há passo que dê que não esteja aquele teu olhar ao meu lado, recomendando calma ou dando força. Quando tudo parece estar perdido, ali estás tu a aguentar-me inteiro e íntegro no estender de mão ao meu semelhante. Ali estás tu a ver-me correr e a pensar que não olho para trás, que não penso em ti, que nada mais interessa do que os outros, …
Quando o nosso Verão recomeçar, com o abraço entre gente simples a percorrer o asfalto, enquanto nas televisões se dá voz aos gritos de dor e de revolta, lembra-te que eu olho sempre para trás… para o sítio onde deixo o coração.
Até breve, Mãe!

Daniel António Neto Rocha
Moimenta da Serra, 17 de Março de 2017

terça-feira, setembro 13, 2016

Agitação dos dias #1 - os filhos



"São terrivelmente envolventes e benéficos!", disse eu em alta voz.

E eis que, num grito imenso de desdém, as críticas à utilização da palavra "terrivelmente" se centram, apenas, no sentido imediato e imediatista e televisivo e ignorante. 

"O que são os filhos?", perguntam todos inquisitorialmente.

E eis que aguçam o ouvido voraz, sedento de rapinagem e de destruição. 

"Sim, os filhos são terrivelmente envolventes e benéficos!", reafirmo com triplicada certeza. 

E o olhar passa a violenta imagem de desprezo, de ânsia de despojar-me de ar, de incompreensão pela frase redita.

"Não mais o teremos em consideração!", cuspiram raivosamente enquanto arrastavam os filhos pela rua e os ameaçavam com severidade.

E o centro da minha demanda seguinte apressou-se para o meu âmago, para o doce clamor de vozes insistentes e rebeldes, para a demasiada pressa de tudo fazer e de velozmente correr em busca de novas brincadeiras ou de uma fuga à ordem paterna.

"Meus pequenos terroristas! Sois terríveis e eu adoro-vos assim!", e vi-os fugir porta fora com a salutar rapidez de um explorador de tesouros.

segunda-feira, setembro 12, 2016

O regresso ao blogue

Pois é... 
Depois de muito tempo sem tempo para aqui voltar, vou agora recomeçar a usar este meu espaço mais vezes.
Até já!

terça-feira, maio 17, 2016

Comprar: "een andere afloop" e "um outro fim"


Estão à venda, ainda, alguns exemplares de peça de teatro que publiquei no final de Abril. "um outro fim" e "een andere afloop" são dois opúsculos (32 e 48 páginas, respectivamente) que têm características diferentes.





O primeiro é uma edição mais simples. Com um trabalho belíssimo de capa de Edgar Silva a partir de uma fotografia de Jos van den Hoogen, esta edição tem apenas o texto em português e poderá ser comprada por 4 euros. Envio por correio acresce 0,50 euros ao preço final. (ver mais aqui: http://silenciosasdiscussoes.blogspot.pt/2016/03/um-outro-fim.html )

 



Já "een andere afloop" é uma edição especial - são apenas 34 exemplares - e com muito trabalho artístico. É constituído por um livro com um tipo de papel especial e com uma capa pintada (cada exemplar é trabalhado e pintado de forma diferente) pelo Jos van den Hoogen. Para além da pintura única por exemplar, será acompanhado por uma fotografia única (num tamanho aproximado de 14cmx22cm) que não será reproduzida para mais ninguém. Os fotógrafos Alexandre Costa, Pedro Carvalho e Ricardo Marta são os autores de 33 fotografias, existindo 1 (uma) que será tirada por mim. Esta edição é bilingue (português e neerlandês), tendo sido traduzida a peça pelo também pintor Jos. Para além destes elementos, será oferecido um exemplar da edição em português. Todos estes elementos artísticos serão ainda entregues dentro de uma caixa feita e trabalhada propositadamente para esta edição. O preço final será de 20 euros. Envio por correio acresce 1 euro ao preço final. (ver mais aqui: http://silenciosasdiscussoes.blogspot.pt/2016/03/een-andere-afloop-edicao-especial-e.html )


Caso estejam interessados, enviem email para silenciosasdiscussoes@gmail.com (com indicação no assunto: um outro fim) e dar-vos-ei as indicações para efectuar o pagamento e para o envio do exemplar. 

sexta-feira, abril 22, 2016

3 de Maio no Auditório do Escola Velha - Gouveia: apresentação de "um outro fim" e de "een andere afloop"




No próximo dia 3 de Maio de 2016, pelas 18h30, no Auditório do Escola Velha, em Gouveia, será feita a apresentação da edição em Português da peça um outro fim, de Daniel António Neto Rocha, e, também, a apresentação de 34 exemplares da edição especial bilingue (Português e Neerlandês) een andere afloop, traduzida e pintada por Jos van den Hoogen e complementada com trabalhos fotográficos de Alexandre Costa, Pedro Carvalho e Ricardo Marta.
Durante a sessão será lida integralmente a peça por dois actores o Escola Velha – Teatro de Gouveia.


Sinopse
Um outro fim é uma peça de teatro onde, no meio de uma casa em construção, uma pausa desperta um diálogo incomum e uma situação absurda. Duas pessoas, que não se conhecem mas que se relacionam profissionalmente, ficam então a saber mais sobre as estranhas errâncias do Fim.


Autor
Daniel António Neto Rocha (1982)
Nasceu na Guarda em 1982, mas foi em Famalicão da Serra que cresceu. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses, e Especializado em Ensino de Português como Língua Estrangeira e Língua Segunda (PLELS), na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC).
            Escreveu para teatro as peças: Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2011 (em colaboração); Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2012; A Casa da Memória (2013); Um Outro Fim (2013); O Juízo das Casas (2014); Visita encenada ao Juízo (2014); Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2015 – In taberna quando sumus (2015); e História Breve de Pinhel em Um Acto (2015). Adaptou também para teatro o romance de Camilo Castelo Branco O Bem e o Mal (2014).
Encenou as peças Um Outro Fim (2013), para o Lab~, Teatro Municipal da Guarda, e O Juízo das Casas (2014), Visita encenada ao Juízo (2014), O Bem e o Mal (2014), História Breve de Pinhel em Um Acto (2015), para o Teatro do Imaginário. Tem, também, efectuado encenações e coordenação de espectáculos em contexto escolar e formativo.
Como actor integrou produções nos seguintes grupos de teatro: Grupo “Natural Invenção” (Escola Secundária Cristina Torres, Figueira da Foz); Teatro do Tintinolho (Guarda); Teatro do Imaginário (Manigoto, Pinhel); e Teatro do Calafrio (Guarda). Para além destes grupos, participou em várias representações do Teatro Municipal da Guarda e da Câmara Municipal da Guarda.
Publicou: Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2011; Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2012; Refracções em três andamentos (2012); A Casa da Memória (2013); O Convento (2014); Tenho uma pedra na cabeça no lado esquerdo anterior frontal ou nada disto (2014); Bloemlezing 7+7+1 (edição especial bilingue – português e neerlandês - 2015); O Convento (2.ª edição, 2015).


Tradutor e Pintor
Jos van den Hoogen
Jos van den Hoogen (1949) é holandês e licenciado em Linguística e Literatura Neerlandesa, com especialização na aprendizagem de línguas, na Universidade de Nijmegen. Foi professor de Língua Neerlandesa na Universidade de Ciências Aplicadas, na formação de professores e de tradutores. Participou num projecto universitário dedicado ao ensino da Língua Neerlandesa a crianças que cresceram com um dialecto regional como língua materna. Foi membro da direcção de fundações na área da educação e da formação artística. Teve aulas de pintura com Pieter Sonnemans (ver sítio josvandenhoogen.com) e aulas de Português na Universidade de Maastricht e, depois, com o Daniel Rocha. Depois da aposentação, veio viver em 2012 para Portugal com a sua esposa. Para além das traduções para o neerlandês de textos do Daniel Rocha, está a traduzir para Português poemas do famoso poeta neerlandês Lucebert.


Fotógrafo
Alexandre Costa
Luís Alexandre Bento Costa nasceu no dia 7 de Maio do ano 1987 na cidade da Guarda. Por volta do ano 2009, associado ao prazer do contacto com a natureza, surge o gosto pela fotografia. Inicialmente, os registos capturados pelo autor cingiam-se apenas à fotografia paisagística, o que mais tarde não foi regra. Desta forma alargou os seus horizontes. Hoje conta com registos em diferentes áreas, tentando sempre que o Pitoresco esteja presente. No seu trabalho destaca-se o preto e branco, restringindo a fotografia a uma maior simplicidade e evitando que a abundância de cores seja uma distracção. Com as características referidas anteriormente o autor pretende deixar o cunho pessoal nas suas obras de forma a que quem as veja o identifique com facilidade.


Fotógrafo
Ricardo Marta
Ricardo Marta nasceu na Guarda em 1980. Frequentou a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, no curso de Eng. Eletrotécnica e de Computadores. Foi formador nas áreas da Eletrónica e TIC. Paralelamente, a paixão pela fotografia foi crescendo e atualmente é pago para fazer o que mais gosta, fotografar. Especializou-se, através de alguns cursos, em fotografia de casamento.