domingo, julho 07, 2013

Visita com Augusto Gil: um poeta na cidade

(Foto: Culturguarda)

Na Sexta-feira ainda vi um pouco desta cena da mais recente criação da Culturguarda. O poeta (actor) Augusto Gil junto ao monumento de homenagem ao poeta Augusto Gil. Vou ver um destes dias e aconselho vivamente a todos os que seguem este blogue que façam o mesmo. Sempre às 17h30, de Terça-feira a Sábado, até ao final de Agosto. O início do percurso acontece na Praça Luís de Camões, a praça da Sé.
  


"Em 2013, as visitas encenadas "Passos à Volta da Memória" vão realizar-se entre 2 de Julho e 31 de Agosto ao ritmo de uma sessão por dia, sempre às 17h30.
Tendo como ponto de encontro a Praça Luís de Camões, nesta edição será Augusto Gil - autor da incontornável Balada da Neve - o guia da iniciativa, ou melhor: um comediante que interpretará o escritor. Com o sub-título “Um poeta na cidade”, o percurso da visita terá início na casa onde viveu o poeta, localizada na rua com o seu nome por detrás dos balcões da Praça Velha. Uma viagem pela história da cidade mais alta.
As visitas encenadas contam com a coordenação de Américo Rodrigues, com o texto e a encenação de Antónia Terrina e com a interpretação do actor André Amálio.
Trata-se de uma produção da Culturguarda para a Câmara Municipal da Guarda."
 

(Fonte: Culturguarda)

sábado, julho 06, 2013

Pensalamentos #94

Zelar humanitariamente pelo bem geral
quando se é desprezado pela sociedade individualista!
Eis o cúmulo dos dias.

quinta-feira, julho 04, 2013

Autárquicas 2013 #1 - Surpresa agradável


Não sou muito de fazer estas coisas, mas já me aconteceu ficar muito contente quando um amigo de Faculdade, o Bruno Julião, que eu considero competentíssimo, me fez crer, involuntariamente, que seria ele um dos candidatos ao Município de Vagos. Afinal ele, que já esteve pelo Parlamento Europeu, é "apenas" Presidente da Concelhia do PS. E eu fiquei um pouco triste, pois gosto de saber que as Câmaras poderão ter candidatos jovens e competentes como Presidentes. Agora, não tão jovem como o Bruno, fiquei muito contente por ver um antigo professor da mesma Faculdade como candidato a Seia. É natural de lá e, pelo que sei, sempre foi uma presença constante na discussão cívica da cidade. Não sei que hipóteses terá, mas fiquei contente por saber que Albano Figueiredo é um dos candidatos, neste caso pelo PSD. Boa sorte!

Pensalamentos #93

E apesar de tudo
é o dia marcado que me rompe as entranhas
e que me traz à memória a dor
que teimo em não esquecer.

terça-feira, julho 02, 2013

Acordos na Guarda? #6 - E agora, Bento?

A demissão de Pedro Passos Coelho está por horas e é muito previsível dados os últimos acontecimentos. E esta queda que resultará na queda governativa é um elemento precioso para as questões concelhias das autárquicas. As más línguas falavam na candidatura de Bento como uma candidatura B do Partido Social Democrata e, após os últimos desenvolvimentos, é bem provável que agora, sim, se torne numa candidatura totalmente laranja, exceptuando o cabeça de lista. Porque digo isto? A vitória socialista a nível nacional é quase uma certeza e os "desavindos" do partido têm pretensões a algo, logo têm de se revelar fiéis de Igreja o mais rápido que possam. A começar pelos louvadores dos feitos de Bento nas comemorações dos aniversários de algumas Associações Humanitárias de Bombeiros (alguns já nomeados pelo partido socialista para cargos importantes no distrito) e a continuar por alguns, ditos, notáveis do partido que se nos últimos tempos dizem cobras e lagartos dele por serem (quanto a mim bem) afastados dos lugares de decisão. Assim sendo, estas eleições autárquicas ganham agora um novo incentivo externo e, vá lá o diabo explicar as suas intenções, parece que o Partido Socialista da Guarda vai voltar a ter muitos apoiantes. Será que os vai aceitar de volta? E Bento, será que mantém os mesmos apoios?

segunda-feira, julho 01, 2013

Momentos em imagem #14 - Sabiam que os actos negligentes não queimam só árvores?




(Fotos: The Washington Post)

São momentos destes que deveriam ser trazidos a casa da pessoas até à exaustão! 19 homens morreram a combater um incêndio que teve origem num acto negligente (um lançamento de foguetes!) de alguém que não terá qualquer problema em dormir. Pelo contrário, deixa 19 famílias de bombeiros sem qualquer tipo de solução para o rasgo que acabam de ter. Podem ler, em inglês, a notícia aqui.
Em plena fase principal do combate aos incêndios em Portugal, convém que todos nós, cidadãos, possamos não ajudar a complicar aquilo que mata pessoas! Por favor, passem esta mensagem e ajam de forma preventiva.

domingo, junho 30, 2013

Pensalamentos #92

Cair demasiado depressa na realidade que se pensou não existir
e
constatar que damos de nós aquilo que o mundo não merece.

sábado, junho 29, 2013

Atitude Crónica




"São crónicas marcadas por um tempo específico e por uma reacção que se despoleta, mas, acima de tudo, subsiste nestas crónicas uma atitude de constante valorização moral e humana. Em suma, despoleta-se a partir da cidade mais alta uma atitude crónica!"

Acordos na Guarda? #5 - infelizmente, só mudarão as moscas

E eu, que sou um crente naquilo que diz respeito à honra que todos os dias as pessoas vão demonstrando, sou fulminado com uma decisão que, por estranho que pareça, ainda ninguém me tinha comunicado. Digo por estranho que pareça porque há questões que são do íntimo das pessoas e que eu não tenho nada a ver com elas, mas há outras que dizem respeito a conversas, discussões e apoios públicos e familiares que fui fazendo desde sempre, alertando as pessoas para injustiças ou erros grosseiros e propositados que estariam a ser promovidos. FACTO: nada se aprende e, aparentemente, os fantoches vão continuar. Pois bem, andava eu a pensar que poderia haver uma revolução na forma como determinadas aldeias do concelho se têm guiado e, ao que parece, nada disso acontecerá. A queda dos anteriores cabeças de lista em algumas aldeias do concelho não teria de trazer novas e diversas formas de estar na política e na forma como são geridas essas mesmas aldeias? Sim, claro. Mas nada disso parece vir a acontecer, pois a contaminação das listas com esses figurões no segundo lugar das listas, contornando assim as determinações legislativas, não permitem alterações no modo de funcionamento da máquina viciada. E as freguesias vão pagar caro esse erro grosseiro dos putativos fantoches. Custa-me verificar isso, uma vez que continuo a acreditar que as pessoas são indivíduos com valores próprios e autónomos. Por isso estou chateado! A minha aldeia de crescimento está perante uma grande oportunidade de tomar um rumo para fora do declínio, mas continuamos a apreciar uma intenção de quintas e de pequenos poderes, que resultarão naquilo que aconteceu comigo (fui viver para outra aldeia e só venho aos fins-de-semana!). Será que ninguém percebe que não vamos lá com uma atitude de ganho privado e de obediência ao "soba"? Há vinte e tal anos criticava-se o outro por ser controlador e por agir de forma a favorecer o seu próprio apetite, mas agora não se critica a mesma atitude e a mesma postura? Custa-me verificar isto e não vou dar mais para esta causa. De forma a não me chatear com o que não me atinge diariamente, vou votar para outro lado. Sejam felizes!

P.S. - Este texto (reflexão?) é extensível a mais algumas dezenas de freguesias do concelho da Guarda e de outros concelhos do país.

O que vai sair daqui #2 - "Eles vão continuar «Os Maias»"

E para piorar a coisa devemos ler aqui as motivações para a criação desta continuação. Ao que parece o dinheiro continua a comandar e já se aproveita Eça para, de certa forma, fugir à sua fina ironia. Aposto (a brincar!) que Balsemão irá ser o salvador do jornalismo tão criticado por Eça, pois não acredito que ele seja caracterizado como um Palma Cavalão do pós-25 de Abril. Vamos ver que ainda surge no personagem Balsemão um sonho, jeito simples de criar prolepses nos romances, em que ele se vê a enterrar uma cápsula do tempo numa cidade provinciana do século XXI.

O que vai sair daqui #1 - "Seis escritores portugueses dão continuidade a «Os Maias» de Eça de Queiroz"

Ora aqui está uma "actividade" (?) que promete criar uma verdadeira guerra de palavras. A iniciativa é do "Expresso" e, tal como o grupo que o sustenta já fez em parte com "Os Lusíadas", promete trazer uma alegre discussão sobre os limites da criação literária. Como é óbvio, os autores convidados são na sua maioria bons e farão um bom trabalho, mas dizer que é a continuidade de "Os Maias" que vai aparecer... é demais! Será que o facto de um jornal fazer 40 anos lhe dá a legitimidade para, de certo modo, vulgarizar as o cânone literário de um país? Estou curioso para saber o que cada autor escreverá, mas talvez a dimensão simbólica das narrativas abertas seja mais importante do que a feira das vaidades que se aproveita da literatura. 
Ler aqui a notícia. 

Pensalamentos #91

ser vítima de mentira consciente
e de ocultação de sinceridade
tal como se de um estranho se tratasse

reunir em si a crença humana
e perder a ilusão de forma cruel 
tal como se de um ignorante se tratasse

siga então a utopia solitária

Repentes #27 - amizades da minha vida académica e cultural em Coimbra




Hoje acordei com uma sensação estranha de desagregação total, tendo em conta aquilo que soube sobre Famalicão da Serra (algo de que falarei mais daqui a umas horas) e com a notícia de que um amigo tinha morrido em Coimbra. Não, não era uma uma amizade de intensidade máxima ou de uma presença constante. Era uma amizade de empatia e de respeito mútuos. Foi nos tempos em que presidi ao Coral de Letras da Universidade de Coimbra (CLUC) que conheci e comecei a contactar com Mário Nunes, então Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra. Ele não tinha aqueles tiques de homem político que vive numa nuvem e que se considera superior a tudo e todos. O homem que eu conheci era de uma simpatia e de uma atenção extremas. Preocupado em fazer bem o seu serviço e em dar a conhecer a sua Coimbra e as várias realizações culturais da mesma. Um episódio muito curioso foi o dia em que fomos para Granada (Espanha) com o CLUC e, uma vez que uns dias antes ele nos tinha prometido umas recordações de Coimbra para as gentes andaluzes, Mário Nunes nos brindou com uma montanha de peças (entre livros e faiança) alusivos àquilo que Coimbra tem de melhor. Para além desta relação mais institucional, fiquei sempre com uma amizade pura por este homem que nos dava sempre um abraço e nos falava de forma educada e alegre. Nos últimos anos do meu afastamento de Coimbra, só o revia nos textos que escrevia para o jornal As Beiras. Hoje, este mesmo jornal na sua versão online, deu-me a triste notícia. Faleceu hoje, em Coimbra, e perdeu-se um homem bom.

Repentes #26 - pela Guarda e por Gouveia

Bonito, bonito, bonito é ver responsáveis por instituições de solidariedade social do distrito da Guarda, com responsabilidades enormes pelo nome das respectivas instituições, a fazerem uma campanha azeda de perseguição política. Eu pensava que era só pela Guarda que isto acontecia, mas por Gouveia também vai acontecendo e com força. Parece-me indecente que responsáveis partidários nacionais venham ao distrito dizer que "estão a ser perseguidas pessoas por outras cores partidárias" e depois sejam os elementos dessa mesma cor a fazê-lo no mesmo distrito. Talvez a vergonha comece mesmo a ganhar nomes num destes dias. Sim, ando atento à Guarda e a Gouveia e não estou a gostar nada dos "figurões" que apontam aos "colaboradores" e lhes dizem que "vão para o olho da rua se forem nesta ou naquela lista". E esta, hem? 

terça-feira, junho 25, 2013

Repentes #25 - Longe e perto

Há quase uma semana que estou sem me aproximar da internet e só me sinto mal por não ter transmitido metade daquilo que pensei escrever para aqueles que gostam de ler o que por aqui se vai dizendo. De resto, só me fez bem!