Isto de ser Professor de uma turma cheia de alunos desiguais e que são claramente rebeldes tem muito que se lhe diga. Pronto, dirão que a ficção invade os espaços brancos deste blog ou que o professor é tão louco que tenta transmitir a sua loucura através de um post que supostamente teria (caso a loucura não pontificasse!) um tanto ou quanto de sinceridade. Sim, terão todos razão ou razão nenhuma; terão todos capacidade interpretativa ou estarão cegos das entrelinhas; terão todos a opção de clicar na cruz branca no quadrado vermelho no canto superior direito desta janela (a qual será a opção mais correcta se pensam em manter a vossa própria sanidade mental!) ou manterão a atenção sibilina e perscrutória de quem quer descobrir onde é que isto irá terminar. Se são pais, terão duas ou três opções (já decido quantas serão!): primeira - correr, guiar velozmente, teclar com uma ávida rapidez o número de telefone ou gritar bem alto para safarem os vossos filhos do contacto terrível com este professor que os leva a ler post's aparentemente sem qualquer razão de ser; segunda - contactar a delegação de saúde e pedir o rápido internamento deste louco numa das suas agradáveis casas de saúde e repouso; e terceira (o que decido? querem escolher? escrevo? continuo? termino? ou dou uma última opção?) - (então eu dou!) riam! riam! riam! (neste momento a loucura também será vossa!). Se são alunos, só me dão uma opção: primeira e única - continuar a escrever e a dar alguns momentos de inigualável e contagiante boa disposição.
É verdade: passaram alguns dias (serão semanas?) da última aula. Também é verdade: as saudades das aulas talvez sejam dos professores e não dos alunos.
É verdade: passaram alguns dias (serão semanas?) da última aula. Também é verdade: as saudades das aulas talvez sejam dos professores e não dos alunos.
(Escrito no dia 9 de Julho de 2009, mas continua actual!)
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