A um dia triste
Primavera negra e
infeliz
em que as tenras folhas
caem
demasiado cedo
quarta-feira, agosto 01, 2012
terça-feira, julho 31, 2012
segunda-feira, julho 30, 2012
Um pequeno adeus
(Ao Toninho e ao seu menino)
Mesmo à noite
quando espreitavas os meus gestos
mais pequenos e incautos
cruzavas o horizonte
com sonhos de ternura ou
de suspeita aventura
que enchiam os céus
e os agora chorosos corações
No escuro
enquanto repousavas
esquecias-te de ti
e davas cuidadas demandas
em torno do meu berço
onde eu sonhava em ser
assim como tu
No vazio
que hoje te invadiu
e que me roubou a ti
encontra a minha lágrima
e com ela
alimenta-te
lembrando-te de mim.
(30-7-2012)
Mesmo à noite
quando espreitavas os meus gestos
mais pequenos e incautos
cruzavas o horizonte
com sonhos de ternura ou
de suspeita aventura
que enchiam os céus
e os agora chorosos corações
No escuro
enquanto repousavas
esquecias-te de ti
e davas cuidadas demandas
em torno do meu berço
onde eu sonhava em ser
assim como tu
No vazio
que hoje te invadiu
e que me roubou a ti
encontra a minha lágrima
e com ela
alimenta-te
lembrando-te de mim.
(30-7-2012)
domingo, julho 29, 2012
Momentos em imagem #9 - Fotos de promoção do livro "Refracções em três andamentos"
sábado, julho 28, 2012
silêncio
E o silêncio
Sempre presente
E ausente
Vai quebrando
A face negra
E hipócrita
E o silêncio
Lá atrás na arca aberta
Vai escolhendo
Os feijões com
Bicho,
Mas de dimensões
Sociais
E o silêncio
Vai silenciando
Quem está fora
Da equação
De interesses
(28-7-2012)
Sempre presente
E ausente
Vai quebrando
A face negra
E hipócrita
E o silêncio
Lá atrás na arca aberta
Vai escolhendo
Os feijões com
Bicho,
Mas de dimensões
Sociais
E o silêncio
Vai silenciando
Quem está fora
Da equação
De interesses
(28-7-2012)
domingo, julho 22, 2012
Crónica Bombeiros.pt: Leiam, por favor, com atenção!
1. Às portas de mais uma actividade formativa ao nível do combate aos incêndios florestais (informem-se sobre a 6.ª Jornada de Análise ao Incêndio de Famalicão), a pergunta que orienta esta reflexão é esta: “O que mudou nos últimos seis anos?” Todos temos consciência de tudo aquilo que era inoperante, arcaico ou mesmo inexistente, mas estaremos hoje melhor preparados? Penso que não. Apesar de termos procurado fornecer às corporações um sem número de equipamentos realmente úteis, parece-me que estamos a falhar em algo que é o mais importante: a formação intelectual. Não, não defendo que se formem mentes brilhantes ou que se transformem os bombeiros em escolas contínuas, onde o mais importante seja sentar os homens e “espetar-lhes” com “carradas de teoria”. O que defendo é que de uma vez por todas se ofereça aos homens o conhecimento prático de alguns dos perigos que o combate encerra.
(...)
(...)
Guarda, 9 de Julho de 2012
Daniel António Neto Rocha
(excerto do Texto publicado e disponibilizado no Portal Bombeiros.pt no dia 10 de Julho de 2012)
quarta-feira, julho 18, 2012
Momentos em imagem #8 - Nota do lançamento do livro Refracções em três andamentos
Estas imagens são da sessão de lançamento e apresentação do meu livro Refracções em três andamentos, no dia 7 de Julho de 2012. Nelas estou eu e a minha "manita". Teimosos como um raio e perfecionistas até dizer chega, voltámos a encontrar-nos num momento especial. Ela, exímia e perspicaz, ofereceu-me e aos presentes (que não eram muitos mas eram bons e atentos) uma análise extremamente clara e rica em significados, conseguindo surpreender-me na descodificação das mensagens e do "ruído" que, segundo ela, eu grito ao mundo. Gostei muito da apresentação e, quando a puder publicar aqui, recomendo completamente a sua leitura. Eu, crónico e humilde, lá agradeci, talvez em demasia (não sei), a ajuda e a confiança que muitos dos presentes me têm votado ao longo dos tempos, seja através de palavras de incentivo, seja através dos ensinamentos que um dia me passaram e que hoje são parte de mim. À minha família, centro do meu mundo e fonte da minha força, invoquei-a como parte vital do "eu" que sou e serei sempre. Em suma, adorei o reencontro com a minha "manita" e rendi-me às palavras da leitura de uma obra que ela conhece bem. Concordo contigo, Joana: é um livro que não deixa ninguém indiferente!
terça-feira, julho 17, 2012
Li: 2666, de Roberto Bolaño

Dava conta, aqui há dois meses, que tinha empreendido um desafio colossal. Pois bem, há cerca de três semanas terminei a leitura de 2666, de Roberto Bolaño. Fantástico romance, enorme volume de informações, decadente retrato do meio literato e académico, do mundo da política e da sociedade de valores éticos. Dividido em cinco partes, o romance vai procurando conhecer um escritor alemão que tem como pseudónimo o nome Benno von Archimboldi. De forma doentia, e sem olhar a eufemismos na hora de dar nomes à sociedade, Bolaño constrói um universo literário que coloca a questão: para quê preocupar-me com os outros se sou eu que interesso?
Pena só o fim trágico do autor, pois o romance deixa em aberto, na última das partes, um fim, quem sabe, intenso e surpreendente. Mas este fim, infelizmente, nunca o iremos conhecer.
Livro a ler e a reter na memória por muitos e muitos anos, que não é aconselhável a gente conservadora e com dificuldade em aceitar o "calor" tão típico da literatura sul-americana.
Pensalamentos #51
Explodem vozes e vontades
com a aparente impetuosidade
do camião vazio que apita sonoramente.
Vazio existencial ou
delicada falsidade
com o fim de esvaziar?
Deixem-me só!
Eu mais eu e
o nós,
estranho eu!
O camião vazio passa sonoramente
e a paisagem não muda,
mantendo-se muda.
com a aparente impetuosidade
do camião vazio que apita sonoramente.
Vazio existencial ou
delicada falsidade
com o fim de esvaziar?
Deixem-me só!
Eu mais eu e
o nós,
estranho eu!
O camião vazio passa sonoramente
e a paisagem não muda,
mantendo-se muda.
domingo, julho 15, 2012
Sítio para descansar depois de morto
Como andei atarefado, vou agora recuperar aos poucos os textos que queria ter escrito sobre todas essas tarefas. No dia 28 de Junho, fui apresentar o caderno, da colecção Fio da Memória, Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2012 à Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço. Já lá para o fim, quando não havia jornalistas e todos estavam com vontade de ir jantar (seriam para aí 20h05m), surge a notícia mais arrepiante e mais interessante da tarde. A sobrinha de Manuel de Vasconcelos, antigo médico radiologista no Sanatório, ofereceu à Câmara Municipal da Guarda o jazigo onde se encontra o tio. Para que fim? Para aí funcionar uma espécie de Panteão dedicado aos que fazem cultura na Guarda. Tirando a pouca vontade de ir no imediato, posso dizer-vos que será um local para já muito bem frequentado, pois aquilo que Manuel Poppe escreveu no caderno Na sua mão direita - Manuel de Vasconcelos curador do sofrimento humano revela um homem com um carácter extremamente digno e humano. Logo, uma boa companhia para a eternidade!
sábado, julho 14, 2012
O Miguel Esteves Cardoso já percebeu! E tu?
sexta-feira, julho 13, 2012
Amanhã é dia 14 de Julho
Amanhã, ainda podem visitar-nos. A partir das 14 horas, em Famalicão. Sim, é diferente, mas sabem o que perdem?

Guerreiros de outros tempos
compradores de sonhos e de bonanças
corajosos visitadores de aventuras
Em frente, sempre em frente,
com visão de herói que
não descarta a derrota do vilão
De pé, gloriosa gente,
que na derrota
constrói castelos para outrem
Capa e espada, humildade e humanidade,
força e intelecto, amor e muito afecto,
Eis os laços da sociedade
Eis o porquê da unidade
(13-07-2012)

Guerreiros de outros tempos
compradores de sonhos e de bonanças
corajosos visitadores de aventuras
Em frente, sempre em frente,
com visão de herói que
não descarta a derrota do vilão
De pé, gloriosa gente,
que na derrota
constrói castelos para outrem
Capa e espada, humildade e humanidade,
força e intelecto, amor e muito afecto,
Eis os laços da sociedade
Eis o porquê da unidade
(13-07-2012)
quarta-feira, julho 11, 2012
Um diário ausente
Dizer que basta
ao ouvido do silêncio
ou à ausência indefinida
pode não chegar
para que as palavras
presas na garganta
amaciem
e desamarrotem
o cru novelo
que aperta o peito.
(9-7-2012)
P.S. - A Marta dedicou-te este pequeno momento.
ao ouvido do silêncio
ou à ausência indefinida
pode não chegar
para que as palavras
presas na garganta
amaciem
e desamarrotem
o cru novelo
que aperta o peito.
(9-7-2012)
P.S. - A Marta dedicou-te este pequeno momento.
domingo, julho 08, 2012
terça-feira, julho 03, 2012
Livraria de autor (actualizada)

Não irei avançar, para já, nomes de locais onde o livro Refracções em três andamentos, da minha autoria, irá estar à venda futuramente.
Neste momento, quero informar-vos de que o preçário será este:
- Sessão de Lançamento (7 de Julho) = 7 euros
- Posteriormente = 9 euros
- Encomendas por email (feita e paga até ao final do dia 7 de Julho) = 8 euros*
- Posteriormente = 10 euros*
* Já inclui portes de envio.
Para efectuar encomendas basta enviar um email para danielroc@gmail.com, referindo no assunto da mensagem: Encomenda do livro REFRACÇÕES. Para um envio mais rápido, junte logo a morada para onde pretende o envio do livro.
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