quarta-feira, julho 11, 2012

Um diário ausente

Dizer que basta
ao ouvido do silêncio
ou à ausência indefinida
pode não chegar
para que as palavras
presas na garganta
amaciem
e desamarrotem
o cru novelo
que aperta o peito.


(9-7-2012)





P.S. - A Marta dedicou-te este pequeno momento.

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