Tenho um pequeno defeito (daqueles que eu sei reconhecer) ao nível da escrita teatral. Sabem qual é? Imagino sempre tudo do ponto de vista do encenador, actor, cenógrafo, etc.. Ou seja, enquanto escrevo vou construindo mentalmente tudo aquilo que será a realização física da ficção. É interessante, mas também desgastante. O melhor de tudo é que no final, quando a peça segue para ser representada, basta limar e não é preciso construir uma (nova) encenação para aquele texto.
Será uma boa estratégia? Penso que sim, pois todos os textos teatrais possuem uma linha de pensamento que dá seguimento aos conteúdos e, na minha opinião, isso não impede que as letras possam ser envolvidas noutra qualquer linha de pensamento que lhes dê outra vestimenta.
Estas questões são realmente interessantes! Pelo menos do meu ponto de vista!
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