Leia a notícia:
Uma
discussão entre dois russos sobre os méritos da poesia e da prosa
acabou com um deles, um antigo professor, a matar o amigo à facada,
disseram hoje investigadores.
Os
dois amigos estavam a beber na cidade de Irbit, nos montes Urais,
quando começaram a discutir literatura, «sobre qual dos géneros
literários, poesia ou prosa, é mais significativo», de acordo com uma
declaração dos investigadores da região de Sverdlovsk.
«O
anfitrião insistiu que a verdadeira literatura era a prosa, enquanto o
convidado, um antigo professor, defendeu a poesia», acrescentaram.
«A
discussão literária tornou-se rapidamente num conflito e o amante de
poesia, de 53 anos, matou o oponente à facada», disseram os
investigadores. O antigo professor, que se escondeu em casa de um amigo,
foi detido mais tarde.
Em setembro passado, uma discussão entre
dois amigos, na cidade de Rostov-on-Don, sobre qual dos dois gostava
mais do filósofo alemão Immanuel Kant, acabou com um deles a alvejar o
outro na cabeça. A vítima sobreviveu.
(Fonte: TSF)
A notícia pode ser reduzida a esta frase "a poesia mata". E mata mesmo, metaforicamente exercitando, mas neste exemplo vemos que isso mudou. Claro que não foi a poesia, mas é mais poético que assim se diga.
Claro que é destes abusos humanos, condensados num tamanho "absurdo", que a vida se faz e tantas e tantas vezes se desfaz.
A pergunta, no entanto, impõe-se: precisamos de hostilizar tudo e extremar a mesma parte até a corda partir?
Este é um dos meus pensamentos contínuos e, para meu bem, sou incapaz de partir uma corda que não se quer partir. E agradeço por isso todos os dias! Gosto das pessoas e adoro os meus amigos, talvez só eu os adore, e não haja o reverso, mas não me chateio por isso.
Estes dias vão ser terríveis... Padeço do mal de pensar demasiado!
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