Nunca ouvi as palavras "independente" e "independência" tão mal aplicadas e utilizadas como nos dias de hoje. Talvez o pessoal que as tem usado pense que significam aquilo que o 25 de Abril nos trouxe e que nem é preciso consultar o dicionário. Mas, num país que tem Alberto João Jardim como paladino dos valores de Abril (como há alguns dias se atreveu a anunciar aos berros em mais um dos momentos "zen" madeirenses), nem a semântica se safa de ser enxovalhada em praça pública.
E não é que uma leitura por alguns sítios que fazem questão de se dizerem independentes prova que de independência só devem ter o servidor onde têm alojado o blogue? É que é fácil, e em tempo "record", ganhar "clientes" num blogue que destila veneno e que foi criado com o propósito de esconder quem por lá escreve, mas a política na Guarda já merecia que todos nós, que a comentamos (mal ou bem), mostrássemos a cara e obrigássemos todos os outros que comentam a fazer o mesmo. Bem sei que isso afasta as multidões, mas eleva a discussão. E é isso que todos queremos!
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