Não haverá país no mundo inteiro onde,
por ordem e graça divina, a sabedoria tenha sido tão semeada como nas
terras senhoriais de Portugal, tanto continental como insular.
Que somos um país abençoado pela graça
divina… já o sabemos desde o Ourique, relembrado recentemente por sua
excelência o (novo) Presidente da República. Também o sabemos pela
capacidade formativa ao nível da santidade: temos António, temos Nuno,
temos os beatos e outros teremos, certamente. Por fim, temos também a
vinda da virgem santíssima que decidiu instalar-se em Fátima. Tudo isto,
vejam bem, apenas com um pequeno correr de memória da santidade
portuguesa.
Santidade vista… falemos da sapiência
que, pelos vistos, também será qualidade do ADN de ser português.
Poderíamos comprovar este facto com provas dadas e com trabalho feito
por gentes que se destacam nas mais diversas áreas, mas tudo isso para
quê? Não podemos nós fazer antes alusão à esperteza que conduz as mais
diversas instituições que acabam por ruir? Não poderemos nós fazer
menção a todos aqueles que “em bicos dos pés” e com uma “sem-vergonhice
desmesurada” se aprestam a dizer presente quando a ausência é sempre
notada?
Pois bem, de aparecimentos divinos e
sapientes em função da comunicação social estão os bombeiros fartos,
mesmo que a desfaçatez destes santos e sábios de ocasião tente passar
uma ideia contrária.
Moimenta da Serra, 6 de Julho de 2016
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