E ao contrário daquilo que os "gulosos" esperariam, não, não se trata de prostituição mas, sim, de algo muito similar. É impressionante como, em quem se quereria isento e capaz de analisar a realidade de forma coerente, se assiste à proliferação da opinião "nim". Esta, uma espécie de doença rara mas mais antiga do que a até agora apelidada como a mais antiga do mundo, consiste na avença (paga, claro está) a determinadas figuras que empestam jornais, televisões e rádios, e que se acotovelam na defesa intransigente do líder (que, leia-se, não é só o que tem o poder absoluto mas também aquele que tem os pequenos poderes) e das suas decisões, mesmo que estas sejam completamente contrárias àquilo que a figura opinativa pensa, ou melhor, acha!
É, portanto, a mais velha profissão do mundo: a de defensor do chefe de fila!
Basta ler, ver ou ouvir um qualquer meio de comunicação social durante "o poder" de dois partidos diferentes para percebermos as incongruências discursivas de uns e outros. Custará assim tanto ser coerente? Ou o ganho pessoal é maior se optarmos por fazer de conta que até somos um pouco "esquecidos"?
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