O que custa deixar na casa são as pequenas coisas que nos ligam às pessoas que por lá gravitaram e gravitam ainda. O que nos custa largar são as amarras de um sentimento por vezes hiperbólico e sem qualquer noção de realidade. Mas as paredes ficam, brancas ou negras, a existir num complexo mecanismo de lembrança que nos apresenta sempre a beleza de quem é belo. Não é da exagerada dor que provoca o forte contacto que eu me lembro! Neste lento sair de mim, é desta aparente disfuncionalidade que me lembra o impalpável e o frio da ausência de quem me deixou sem o querer que eu tenho saudades.
quarta-feira, setembro 12, 2012
Pensalamentos #55 - o recheio que a casa guarda
O que custa deixar na casa são as pequenas coisas que nos ligam às pessoas que por lá gravitaram e gravitam ainda. O que nos custa largar são as amarras de um sentimento por vezes hiperbólico e sem qualquer noção de realidade. Mas as paredes ficam, brancas ou negras, a existir num complexo mecanismo de lembrança que nos apresenta sempre a beleza de quem é belo. Não é da exagerada dor que provoca o forte contacto que eu me lembro! Neste lento sair de mim, é desta aparente disfuncionalidade que me lembra o impalpável e o frio da ausência de quem me deixou sem o querer que eu tenho saudades.
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