A crónica desta Terça-feira (dia 4 de Junho) na Rádio Altitude fará uma visita às esquerdas concorrentes à Câmara Municipal da Guarda. Pelo que sei, há neste momento duas candidaturas de partidos de esquerda que já foram formalmente apresentadas. Logo, é nessas duas que incidirá a minha singela e despreocupada análise. Sabendo eu que ninguém a ouvirá ou lerá, até posso dizer duas ou três coisas mais conflituosas. Para daqui a cerca de duas semanas (dia 18), ficarão as candidaturas da direita e uma pequena súmula do "tudo" ou do "nada" que estas eleições trarão ao concelho.
domingo, junho 02, 2013
sábado, junho 01, 2013
Acordos na Guarda? #2
Li, no blogue Trepadeira , aquele que terá sido o discurso de apresentação do candidato da CDU, o senhor Mário Martins, à Câmara Municipal da Guarda e, finalmente, parece que alguém trouxe ideias concretas para o início da campanha.
Bem-haja, caro Mário!
Famalicão: Que reacção?
A poucos minutos de ver uma peça escrita por mim a ser representada na terra (Famalicão) que me viu crescer. Não por um grupo desta minha terra, mas por um grupo teatral de outra aldeia que me encantou. Estou nervoso, sabiam?
sexta-feira, maio 31, 2013
Famalicão: "A Casa da Memória" vai estar noutra Casa
Amanhã, pelas 21h30, "A Casa da Memória" muda-se para a Casa da Cultura de Famalicão, no concelho da Guarda! É mais uma apresentação pelo Teatro do Imaginário (Grupo de Amigos do Manigoto) da sua mais recente produção.
Apareçam!
Projecto Sérgio Rocha envia desafio à Liga dos Bombeiros Portugueses
"Seguiu já a carta com a proposta de constituição de um projecto nacional, anunciado na abertura do Curso de Combate Incêndios Florestais da 7.ª Jornada de Análise ao Incêndio de Famalicão, que permita o aparecimento de uma "mochila" de transporte de "fire-shelter" com origem totalmente portuguesa e adaptada às necessidades dos combatentes portugueses.
Segue abaixo uma cópia da carta enviada ao Presidente da LBP."
quinta-feira, maio 30, 2013
Acordos na Guarda? #1
Há coisas nas coligações que dão que pensar:
- como é possível que se coliguem alguém que acusou o outro que agora apoia de continuar a gastar com o "circo" quando não há dinheiro para o "pão" com o suposto máximo responsável por não olhar ao "pão" e continuar a gastar com o "circo"?
- como é possível que gente que criticou, e bem, opções tomadas favoráveis às sombras raquíticas da cidade vá agora vai apoiar o candidato pródigo dessas mesmas sombras?
- como é possível que alguns homens e mulheres da cidade, que eram um exemplo moral, se venham expor fazendo (sem o saber?) o jogo de quem os critica na sombra?
P.S. - Penso que as sombras têm mel e as gentes da Guarda são, na realidade, umas vendidas por dá cá aquele cargo!
quarta-feira, maio 29, 2013
Pensalamentos #85
Sentamo-nos
com dinamismo perene
a imaginar a utopia que conquistaremos de seguida
ou então
a construir caminhos concretos para a melhoria das vidas
Lá fora,
o mundo passa
os passos são imundos
e o mundo é inundado de gentes que conspurcam os sonhos
com dinamismo perene
a imaginar a utopia que conquistaremos de seguida
ou então
a construir caminhos concretos para a melhoria das vidas
Lá fora,
o mundo passa
os passos são imundos
e o mundo é inundado de gentes que conspurcam os sonhos
terça-feira, maio 28, 2013
Notícia: Curso de Combate a Incêndios Florestais abre a 7.ª Jornada de Análise ao Incêndio de Famalicão
"Realizou-se no passado dia 25 de
Maio de 2013, em Famalicão da Serra – Guarda, o Curso de Combate a Incêndios Florestais com o qual se abriu a 7.ª Jornada de Análise ao Incêndio de
Famalicão.
Pelo sétimo ano consecutivo, o Projecto Sérgio Rocha e o Portal Bombeiros.pt associaram-se para trazer
à memória de todos o trágico acidente que a 9 de Julho de 2006 ceifou a vida a
seis bombeiros, entre eles o bombeiro português Sérgio Rocha, e assim evitar
que os mesmos erros sejam cometidos e que mais vidas se percam. Desta forma,
uniram-se e contaram com o apoio dos Bombeiros
Voluntários de Famalicão da Serra, da Junta
de Freguesia de Famalicão da Serra, da Afocelca
e do Centro de Estudos sobre Incêndios
Florestais (CEIF) da Universidade de
Coimbra para realizar um Curso de
Combate a Incêndios Florestais com um enfoque extremamente prático. Convém
realçar que a organização deste Curso focou de forma clara que esta era a
primeira de um conjunto de actividades que serão realizadas em Famalicão da
Serra durante o ano de 2013, sob o nome de 7.ª
Jornada de Análise ao Incêndio de Famalicão. Entre estas actividades,
destacou a organização, “irão realizar-se sessões de cinema e de música, sendo
que no último trimestre do ano irá realizar-se um Curso sobre Uso do Fogo”.
Este Curso de Combate a Incêndios Florestais ofereceu aos cerca de 40
(quarenta) participantes um conjunto de lições que pretenderam aumentar a capacidade
de análise e de actuação das equipas de combate, visando, por um lado, uma
melhoria na intervenção e uma capacidade de observação que permita uma acção
eficaz e em segurança. Na lição de abertura, Daniel Rocha, responsável pelo Projecto Sérgio Rocha, visitou a
história e fez o retrato dos principais momentos do incêndio de 2006,
apresentando de seguida algumas das conquistas que desde 2007 e até 2012 a Jornada de Análise ao Incêndio de Famalicão
já tinha obtido através da sugestão de alterações a entidades governamentais.
Finalizou com a apresentação dos objectivos para o que resta de 2013 e para o
ano de 2014, anunciando que será iniciado um projecto que visará a realização
de um documentário sobre o incêndio de Famalicão e anunciado que seguirá para a
Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) uma proposta de colaboração para o
lançamento de um projecto de fabrico de uma mochila de transporte de
“fire-shelter” que seja de origem portuguesa e que possa conjugar os factores
da segurança, da eficiência, do conforto e do preço. Para além destes
importantes objectivos, salientou que a realização da Jornada nos anos seguintes evoluirá para uma maior ocorrência de
actividades relacionadas com os incêndios e distribuídos pelo ano inteiro. Após
esta apresentação, Carlos Rossa forneceu aos presentes uma lição que focou
principalmente o tema da segurança no combate, destacando-se aquele que é, no
seu entender, um instrumento extremamente fácil de utilizar e com uma
capacidade enorme de permitir um combate eficaz e seguro. Baseado no sistema
norte-americano LACES, Rossa sugere a
implementação deste sistema de segurança no combate através da sua tradução
para o sistema MARCA – Monitorização,
Ancoragem, Rotas de Fuga, Comunicação
e Área de Segurança, permitindo
desta forma uma maior identificação do combatente português com a terminologia
portuguesa e uma maior capacidade de implementação pela proximidade
linguística. Seguiu-se a lição de David Davim, que focou o tema do combate e
que forneceu algumas pistas de actuação tendo em consideração a observação de
um conjunto de factores que são essenciais no desenrolar de um combate eficaz.
Destacou-se nesta lição a questão do Alinhamento de Factores e a importância da
sua integração no Sistema de Gestão de Operações (SGO), possibilitando desta
forma uma maior capacidade de previsão da evolução do combate. Foram duas
lições muito complementares e que forneceram dicas de actuação muito úteis e
que tiveram uma excelente recepção por parte dos participantes.
Da parte da tarde, foi a vez da
lição de Domingos Xavier Viegas que, com a facilidade de exposição que lhe é
reconhecida, fez num primeiro momento uma revisão pela história recente ao
nível dos números de incêndios florestais que ocorreram depois de uma época de
chuvas intensa, relatando que é a primeira vez que estamos a chegar ao final do
mês de Maio com um índice de chuvas tão elevado e alertando que, caso a época
de chuvas termine agora, poderemos esperar uma fase complicada ao nível dos
incêndios florestais no final de Julho ou início de Agosto. Após esta chamada
de atenção, seguiu-se uma lição sobre as medidas de segurança mais eficazes
perante a possível ocorrência de fenómenos extremos do fogo, não se coibindo de
alertar os presentes para a possibilidade de, perante alguns desses fenómenos
extremos e perante algumas condições do incêndio, ser impossível fazer um
combate em segurança, sugerindo que nesses casos se recue para uma redefinição
de estratégia. Numa lição sempre pontuada com conselhos de combate (como
ocorreu nas lições da manhã), Domingos Xavier Viegas terminou a sua intervenção
com uma referência ao Incêndio que em 2012 consumiu os concelhos de Tavira e de
São Brás de Alportel, fazendo referência às falhas existentes e dando conselhos
sobre actuação em condições idênticas.
Após este conjunto de lições
comunicações, que aconteceram na Casa da Cultura de Famalicão, o grupo
deslocou-se para o local do acidente, em plena serra de Famalicão, fazendo a pé
o trajecto que em 2006 foi percorrido pelos seis homens e tomando conta das
dificuldades que eles teriam sentido naquele trágico dia. Este “staff-ride”, o
único que se realiza na Europa, foi orientado por Domingos Xavier Viegas e foi
complementado com as palavras de alguns dos homens que combatiam em 2006
naquele incêndio, tendo Mário Santos (hoje 2.º Comandante da Corporação de
Famalicão da Serra) relatado visivelmente emocionado o momento em que viu o
Sérgio Rocha pela última vez e o momento em que saiu queimado do incêndio.
No final, antecedendo o minuto de silêncio que encerra cada Jornada, todos os
presentes sentiram vontade em apoiar a iniciativa de criação da Mochila de
transporte do “fire-shelter”, pois será uma forma de ser ultrapassado o
desconforto que cria resistência por parte dos bombeiros à sua utilização.
Orlando Ormazabal, um dos apoiantes da iniciativa e representante máximo da
Afocelca, aproveitou este momento junto ao local onde foram encontradas as
ferramentas dos seus combatentes e compatriotas para contar a sua experiência
pessoal ao nível da utilização do “fire-shelter”, revelando-se emocionado com a
forma como é acarinhada e lembrada a memória daqueles que caíram. A sessão
terminou com um minuto de silêncio e com uma fotografia de grupo, prometendo a
organização mais actividades para os próximos meses."
(Fonte: Bombeiros.pt)
domingo, maio 26, 2013
"A Casa da Memória" em Famalicão da Serra
É já no Sábado, dia 1 de Junho, que "A Casa da Memória", pelo Teatro do Imaginário, vai até à Casa da Cultura de Famalicão. O espectáculo tem o seu início às 21h30 e tem um preço de entrada simbólico.
Vamos lá ver se as pessoas que viram crescer o autor desta peça gostam ou não do resultado!
sábado, maio 25, 2013
Fechar o dia de hoje
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(Foto de Sérgio Cipriano - "staff-ride" do Curso de Combate a Incêndios Florestais em Famalicão da Serra) |
Sugiro-vos, neste encerrar de dia de Curso de Combate a Incêndios Florestais, uma leitura a uma pequena crónica que deixei incompleta aqui (para lerem a versão completa basta seguirem o link para o Portal Bombeiros.pt). Já que o tempo vai começar a ficar "quentinho", é sempre bom ficar a conhecer um pouco os homens e mulheres que vão passar o Verão a correr. Abraço a todos os bombeiros e, não se esqueçam, voltem bem e com saúde às vossas casas.
Rádio F: entrevista
Oiçam aqui a entrevista na Rádio F. Estive à conversa com a Monike Costa na sexta-feira passada.
quinta-feira, maio 23, 2013
Guarda: amanhã, 11h, na Rádio F
Amanhã, dia 24 de Maio pelas 11 horas, estarei à conversa com a Monike Costa, a partir das 11 horas, nas ondas da Rádio F. Será uma conversa sobre o Curso de Combate a Incêndios Florestais que decorre em Famalicão no Sábado, dia 25, e que marca o início da 7.ª Jornada de Análise ao Incêndio de Famalicão. Mas a conversa deverá, tenho a certeza, passar por outros temas e será agradável de seguir.
quarta-feira, maio 22, 2013
Famalicão da Serra: última chamada para o Curso de Combate a Incêndios Florestais
É já no próximo Sábado, dia 25 de Maio, que decorrerá este curso único na Europa e com uma envolvência muito singular. Façam a inscrição e venham! Não se arrependerão!
terça-feira, maio 21, 2013
Crónica dos caminhos para as autárquicas 2013: as independências (parte um) (*) - 15. Crónica Diária na Rádio Altitude (4.ª temporada)
1. Começo
hoje a fazer uma análise aos caminhos políticos que culminarão nas Eleições Autárquicas
2013 e aos protagonistas que vão aparecendo. Estas minhas análises não são de um
entendido na matéria política ou de um comentador profissional. Sou apenas um
cidadão que lê o que se escreve e o que se diz, e que se preocupa com o futuro que
terão as suas terras do berço, tendo uma
clara percepção dos joguinhos e dos oportunismos políticos que teimam em não
desaparecer das ruas escuras da Guarda. São estas sombras vampirescas de falas
angelicais que temos de desalojar a todo o custo, uma vez que é impensável
criar a tão desejada cidade sustentável e sustentada quando ela sacia a jorros,
qual ama-de-favores, os eternos chupistas que, habitando os bastidores, se
refastelam eternamente de pança inchada ao sol. E é este o meu propósito: olhar
e perceber, ao mesmo tempo que comunico aquilo que vejo e aquilo que se apresta
a acontecer. Vou exagerar, perguntam vocês. Sim, possivelmente, mas no meu
exagerar verão que há questões que são extremamente curiosas e oportunas e,
pergunto agora eu, não teremos nós de exagerar para depois haver uma, por mais
pequeníssima que seja, reflexão sobre a matéria?
2. A
candidatura independente de Baltasar Lopes. Do cabeça de lista sei aquilo que
todos sabem e que são factos públicos: presidente de junta, deputado da Assembleia
Municipal, principal motor de uma triste e escusada censura a um cidadão e
obreiro de uma jogada de mestre que o colocou como principal beneficiário na
exploração da praia fluvial da freguesia que preside ou presidiu. Depois disso
o vazio é pontuado com o seu anúncio de candidatura, com a distribuição de um
folheto com uma espécie de apresentação pessoal do candidato e com as recentes
referências à sua retirada da política caso não fosse eleito e a uma frase
enigmática: “nalgumas [freguesias] não vale a pena [ter lista] porque há lá
meia dúzia de pessoas”. Estará o candidato, cuja lema é “Juntos pela Guarda”, a
referir-se ao pequeno universo de votantes que existem naquelas freguesias ou
será uma referência a ódios de estimação que terá por determinadas pessoas das
freguesias em questão. Sendo efectuada uma ou outra leitura, talvez o candidato
queira mesmo retirar-se, após as eleições, de toda a participação política. E
faz muito bem se o fizer!
3. Noutro campo de
independência surge a candidatura de Virgílio Bento. Este traz para o seu lado,
para além desse epíteto de independente, as cores desavindas dos arco-íris
monocolores laranja e rosa. O papel e a capacidade de Bento como autarca são
reconhecidos por todos nós, mas afundam-se nos exageros que aparecem e que
aparecerão criados pela sua ainda secreta base de apoio a estas eleições. Dizem
alguns apoiantes (identificados) que Bento é o único elemento do, até há pouco
tempo, actual elenco autárquico que foi brilhante e que não cometeu qualquer
erro, faltando, por estes dias, atribuir-lhe o papel de profeta curador das
chagas dos pobres e de principal baluarte da ordem mundial. Se é para exagerar,
exagerem em grande! Antes deste papel enquanto autarca, Bento dava aulas e bem,
acreditando eu no que escrevem alguns seus antigos alunos. Claro que, para
construir uma opinião, isto não chega! O candidato principal é bom, este é um
facto, mas a sua ascensão é problemática e levanta muitíssimas questões. A
primeira é o porquê de um socialista que defende a liberdade não aceitar o
resultado das eleições que perdeu e que, como é óbvio desde cedo, têm
implicações nas escolhas das equipas de trabalho. Depois, há quem diga que a
sua candidatura é independente e que os vícios dos partidos ficarão de fora,
mas o que parece existir é um curioso ajuntamento de gente com fortes
responsabilidades partidárias nos últimos 12 (doze) anos. Gente essa que é dissidente
dos partidos e que decidiu apostar forte numa espécie de Aliança Democrática tutti
colori com pretensões independentistas, tentando fazer de conta que nada
tiveram a ver com os anos que originaram o mal-estar entre cidadãos e partidos,
e assumindo camaleonicamente uma oportuna capa de escuteiros bem comportados. “Chama-se
a isto branqueamento do passado e resultará com os papalvos da Guarda”, dirão
eles na sombra! Mas será que esta saída estratégica não serve também para
desparasitar os partidos? Desviei-me em demasia do cabeça de lista. Virgílio
tem grandes hipóteses, é certo, mas mais terá se enxotar as velhas sombras
multicolores e prepotentes que lhe segredam ao ouvido já ouvidas lições de
poder e se se rodear com um “exército” pobre, esquecendo os “mercenários” ricos.
É que em Alcácer-Quibir houve um rei que confiou nos mercenários e, diz a
história, em Portugal seguiu-se o indesejável jugo de Espanha. No fundo de tudo
a filosofia bem nos alerta para o facto de os sofismas não terem desaparecido
com a morte de Górgias e de serem cada vez em maior número os sofistas comportamentais
com pretensões políticas e sociais.
Moimenta da Serra, 20 de Maio de 2013
Daniel António Neto Rocha
(*) Disponível por período limitado de tempo
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