morrer aos poucos
soluçante
errando os lugares
os dias
as horas
os segundos
e os suspiros
morrer aos poucos
longe dos teus braços
dos teus lábios
do ar que partilhas
do azul de ti
do teu engano
morrer aos poucos
como luz que se extingue
no centro de um eco
que olhei
indefinidamente
até ao fim
de mim
Sem comentários:
Enviar um comentário