morrer aos poucos
soluçante
errando os lugares
os dias
as horas
os segundos
e os suspiros
morrer aos poucos
longe dos teus braços
dos teus lábios
do ar que partilhas
do azul de ti
do teu engano
morrer aos poucos
como luz que se extingue
no centro de um eco
que olhei
indefinidamente
até ao fim
de mim
domingo, junho 30, 2019
domingo, junho 16, 2019
Pensalamentos #287 - ...
a vida
a vida
a v i d a
...
ponto a ponto
passo a passo
...
devagar
a empalidecer
o sorrir está gasto
a vida
a v i d a
...
ponto a ponto
passo a passo
...
devagar
a empalidecer
o sorrir está gasto
quarta-feira, junho 05, 2019
13. Crónicas Silenciosas - estar a mais
Tenho em mim um defeito terrível mas tremendamente eficaz. Há quem me censure por optar segui-lo tão firmemente e não defender o direito ao espaço, ao concreto, ao ser que também é meu por trabalho. Mas não... não consigo manter-me rectilíneo se não puder manter-me inteiro e íntegro. Não gosto, não suporto, não consigo estar a mais. Se é esse o meu lugar, a mais no espaço e no tempo, lá sigo a necessária busca por uma realidade alternativa e recomeço o meu caminho. E talvez esteja prestes um novo recomeço.
Subscrever:
Mensagens (Atom)