E Portugal e as entidades que ganham
dinheiro com Portugal… aí estão no seu melhor! Uma frota de meios aéreos
essenciais para a sobrevivência não só da cadeia de Protecção Civil de
um país (lembremos que se trata de um equipamento utilizado no socorro
urgente e no combate a incêndios florestais e no transporte de doentes e
etc.) e fica INOP de um momento para o outro, como se de uma surpresa
se tratasse.
Não, não estou a dizer que não existem
imponderáveis (como acidentes ou outros inconvenientes), mas há um
controlo de meios e do seu desgaste que tem de ser efectuado sem… (e
aqui pode doer) pensar só em ganhar dinheiro ou distribuir o mesmo
dinheiro! Oito anos de desgaste de meios aéreos não foram acompanhados
por equipas técnicas? Oito anos de trabalhos intensos não foram
suficientes para salvaguardar a época e impedir que “a surpresa”
acontecesse?
No início de Abril, em Viseu, perguntava
eu ao Senhor Secretário de Estado da Protecção Civil o que aconteceria
ao dispositivo, ao nível de meios aéreos, se houvesse um excesso de
ocorrências e a carência desses meios. Ou melhor, se havia um plano B
para o reforço desse contingente aéreo. A resposta foi: sim, tudo está
previsto! As palavras significaram isto, não sei se foram efectivamente
estas.
Agora, e perante este facto que é ter
uma falha de vários meios aéreos e ainda não ter começado o
“foguetório”, as perguntas que se impõem são: Há alguém a pensar e a
cuidar dos meios para que eles não faltem quando deles mais se precisa?
Ou a única questão que se coloca é saber quanto se ganha ou se distribui
pelos “mais amigos”?
Moimenta da Serra, 23 de Junho de 2015
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