quarta-feira, junho 24, 2015

Crónica Bombeiros.pt: Lá vai um, mas só um, um Kamov a voar…

E Portugal e as entidades que ganham dinheiro com Portugal… aí estão no seu melhor! Uma frota de meios aéreos essenciais para a sobrevivência não só da cadeia de Protecção Civil de um país (lembremos que se trata de um equipamento utilizado no socorro urgente e no combate a incêndios florestais e no transporte de doentes e etc.) e fica INOP de um momento para o outro, como se de uma surpresa se tratasse.
Não, não estou a dizer que não existem imponderáveis (como acidentes ou outros inconvenientes), mas há um controlo de meios e do seu desgaste que tem de ser efectuado sem… (e aqui pode doer) pensar só em ganhar dinheiro ou distribuir o mesmo dinheiro! Oito anos de desgaste de meios aéreos não foram acompanhados por equipas técnicas? Oito anos de trabalhos intensos não foram suficientes para salvaguardar a época e impedir que “a surpresa” acontecesse?
No início de Abril, em Viseu, perguntava eu ao Senhor Secretário de Estado da Protecção Civil o que aconteceria ao dispositivo, ao nível de meios aéreos, se houvesse um excesso de ocorrências e a carência desses meios. Ou melhor, se havia um plano B para o reforço desse contingente aéreo. A resposta foi: sim, tudo está previsto! As palavras significaram isto, não sei se foram efectivamente estas.
Agora, e perante este facto que é ter uma falha de vários meios aéreos e ainda não ter começado o “foguetório”, as perguntas que se impõem são: Há alguém a pensar e a cuidar dos meios para que eles não faltem quando deles mais se precisa? Ou a única questão que se coloca é saber quanto se ganha ou se distribui pelos “mais amigos”?

Moimenta da Serra, 23 de Junho de 2015

terça-feira, junho 23, 2015

27 de Junho: Contradizer_9



No dia 27 de Junho, pelas 17 horas, a Calafrio vai realizar a nona sessão do Ciclo Contradizer. Esta sessão decorre no auditório da Federação das Associações Juvenis do Distrito da Guarda, Rua 31 de Janeiro, nº51-A, 1º andar, 6300-769 - Guarda.
Fazem parte desta sessão: a leitura encenada de "Mário ou eu próprio-o outro", de José Régio (dedicado a Mário de Sá-Carneiro), por Américo Rodrigues e Daniel Rocha; o recital "Les Roses - Canções da Tradição Europeia", por Teresa Aurora Gonçalves; e a apresentação do livro de poesia "Eu também conheço o Fernando Pessoa", de João Rebocho.

Entrada livre.

Organização: Calafrio- Associação Cultural

Apoio (cedência de instalações): FAJDG

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Leitura encenada:

"Mário ou eu próprio – o outro”, de José Régio "reconstitui" os últimos momentos de vida de Mário Sá-Carneiro, num quarto de hotel em Paris, na presença do seu Outro.
Mário Sá Carneiro tinha já decidido pôr fim ao Esfinge Gorda, o Papa-Açorda, que acredita ser. Escreve o poema "Fim" e mata-se.
(Por curiosidade refira-se que foi esta a primeira peça que o Aquilo (Guarda) levou à cena, em Março de 1983, numa interpretação de Américo Rodrigues, Rui Nuno e José Neves)
Agora esta peça vai ser lida pelos poetas, actores e encenadores Américo Rodrigues e Daniel Rocha.

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Recital "Les Roses - Canções da Tradição Europeia" por Teresa Aurora Gonçalves:

Cada país da Europa e, em alguns casos, cada região, distrito ou comunidade, têm a sua própria música, num estilo também ele muito próprio. Mas as várias tradições têm algo em comum. Em certos aspectos, a música tradicional europeia é um único corpus de estilo musical. Os temas, as melodias repetitivas, o género narrativo são algumas das semelhanças.
Neste apontamento musical vamos fazer uma pequena viagem por algumas dessas tradições para compreendermos um pouco sobre mais um dos aspetos que nos une.

Programa
Les Roses* – Canções da Tradição Europeia
La rosa enflorece (canção sefardita)
Aquella voluntad que se ha rendido (Portugal)
Si dolce il tormento (Itália)
Romance da Bela Infanta (Portugal)
Ich hab' die Nacht geträumet (Alemanha)
Marion les roses (França)
Black, black is the colour (Escócia)
El ijo del Rey Onete Bonete (canção sefardita)

*Se tiveres duas moedas, com uma compra pão e com a outra compra uma rosa para o teu espírito. (Ditado Persa)

Teresa Aurora Gonçalves estudou canto na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. No campo da música improvisada fez workshops com Carlos Zíngaro, Rui Eduardo Paes, Nuno Rebelo, Peter Kowald e Shelley Hirsch. Participou em vários espectáculos de ópera e integrou diversas formações de entre as quais o grupo Ares de Ópera, do qual é fundadora.
Colaborou com o Sintra Estúdio de Ópera e com o grupo Goliardos no campo da música antiga.
Gravou dois discos: A Morte do Príncipe D. Afonso (Romances cantados da tradição oral das Beiras) e Delírios Profanos (Modinhas Luso-Brasileiras da autoria de José Maurício, João José Baldi e José Rodrigues de Jesus.

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Apresentação de livro:

"Eu também conheço o Fernando Pessoa" é o mais recente livro de poesia de João Rebocho. O autor nasceu em África nos anos sessenta. Fez estudos secundários em Gouveia. Tem uma licenciatura e uma pós-graduação pela Universidade de Coimbra. Frequentou um curso de Escrita Criativa da Universidade Lusófona. Ganhou o Prémio Fnac/ Teorema 2000. Actualmente é Bibliotecário em Gouveia.

terça-feira, junho 02, 2015

Brevemente: segunda edição de "O Convento" (actualizado)

(proposta de capa para a 2.ª edição de "O Convento")

Título: O Convento
Autor: Daniel António Neto Rocha

Posfácio: Honorato Esteves

Revisão: Eunice Lopes 
Edição: de Autor com o apoio da Freguesia de Famalicão da Serra

Número de Edição: 2.ª (1.ª Edição em Janeiro de 2014)

Páginas: 32

Design da Capa: Edgar Silva

Desenho na Capa: "A Procissão", de Jaime Alberto Couto Ferreira

Tiragem: 300 exemplares