Foi uma das suas últimas "batalhas". Há cerca de seis anos, enquanto alguns se remetiam a um silêncio político, o Sérgio e os seus amigos da música, juntaram-se às vozes que defendiam a manutenção da Maternidade da Guarda. Rezam as crónicas que o fez de forma séria e brincalhona. Acredito! "Conseguiu" mantê-la aberta até dela terem saído mais uma primita sobrinha, a Clara, e um sobrinho, o seu homónimo Sérgio. E agora? Quando se volta a falar de fechar a Maternidade da Guarda, haverá quem encabece outra luta? Haverá quem queira dar o nome por causas que não dão dinheiro? Haverá um grito musical que embale futuros pais e mães na defesa do nosso "ninho"? Só para vos clarificar uma coisa, o Sérgio (tio) nasceu na Covilhã, o local para onde parecem desembocar hoje as correntes nascedoiras da região centro, mas defendeu esta Maternidade da Guarda por ser o sítio onde nasceram os irmãos e todas as primas e primos.
A imagem mostra tudo: com um sorriso conseguimos tudo, até o que parece impossível! Há seis anos o Sérgio deixou-nos mais ricos. Espero que também este seu esforço não tenha sido em vão!
A imagem mostra tudo: com um sorriso conseguimos tudo, até o que parece impossível! Há seis anos o Sérgio deixou-nos mais ricos. Espero que também este seu esforço não tenha sido em vão!
1 comentário:
Pergunta do Grupo Parlamentar do PCP dirigida ao Ministério da Saúde sobre a Maternidade no Hospital da Guarda
Ciclicamente e mais uma vez com este Governo, se ameaça o encerramento da maternidade do Hospital Sousa Martins na Guarda, bem como das duas outras unidades existentes na Beira Interior, com critérios que valorizam desproporcionadamente o número de partos efetuados e que desvalorizam a necessidade de uma proximidade adequada às populações ou o impacto do encerramento da maternidade na erosão e posterior desaparecimento das especialidades que com ela mais se relacionam.
Na realidade trata-se de uma perspetiva predominantemente determinada por razões de restrição financeira nestas unidades e no financiamento geral do Serviço Nacional de Saúde, sem qualquer consideração pelas populações da Beira Interior.
No caso concreto da Guarda, este serviço tem uma enorme importância, tendo em conta até a extensão e a difícil acessibilidade das populações por ele abrangidas. Tem procurado o Hospital Sousa Martins apetrechar-se com meios técnicos e humanos que garantam a qualidade do serviço prestado. Aliás estão em curso obras de fundo naquela unidade hospitalar.
Nesse sentido é preciso clarificar definitivamente a situação da maternidade do Hospital Sousa Martins, garantindo o direito das populações a esse serviço e contrariando o abandono a que a região está a ser sujeita por via das desastrosas políticas, designadamente em matéria de encerramento de serviços públicos.
Assim, nos termos regimentais e constitucionais aplicáveis, solicito ao Governo, através do Ministério da Saúde, que me responda às seguintes questões:
- Como perspetiva o Governo a evolução da maternidade do Hospital Sousa Martins na Guarda, designadamente tendo em conta os recentes investimentos?
- Está previsto o encerramento da maternidade deste hospital?
- Em caso afirmativo com que fundamento e com que alternativas para as populações?
Grupo parlamentar do PCP
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