quinta-feira, outubro 08, 2009

As ilusões que perdem

Ao contactar directamente com muitos adolescentes todos os dias, tenho sentido e pressentido que nada vai bem "no reino cadaveroso". Estes jovens, mais novos do que os jovens da minha idade, têm navegado à deriva num doce mar de ilusões que, quanto a mim, os tem aproximado cada vez mais de um terrível e imprevisível futuro. Quais os seus sonhos? Quais os seus anseios? Quais as suas aventuras mais utópicas? Quais os seus objectivos? São algumas das perguntas que, regra geral, se fazem antes da, já célebre, resposta:
- Não sei, ainda sou muito novo!
São muito novos? Então e qual é, afinal, a idade para se deixar de ser novo e se passar a ser um elemento válido na sociedade? Haverá limites de idade (nos dois sentidos!) para se ser um cidadão consciente e participativo na vida, mesmo que esta seja SÓ a de cada um dos jovens?
Assistimos nós, agonizados, à infindável (assim a observo!) infantilização dos nossos adolescentes e à não reacção destes contra essas mentes perversas que os tentam "apostar" no "jogo" das estatísticas europeias! Essa imensa "roleta russa", penso-o, só acabará com a desilusão de cada um dos nossos novos cidadãos.
Peço-o a cada um de vós que é pai ou mãe:
- ACORDEM OS VOSSOS FILHOS DA (DES)ILUSÃO FUTURA ANTES QUE PERCAM ESTA, JÁ!, PEQUENA OPORTUNIDADE!

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