Primeiro, façam o favor de carregar "play" neste vídeo:
Agora, sim, posso dizer que estou admirado com a notícia que acabo de ler no "Terras da Beira", que é esta:
"Apesar dos muitos parceiros envolvidos na programação de Carnaval, a
Câmara da Guarda adjudicou, ontem, à Cooperativa Aquilo Teatro,
presidida por Carla Morgado, a «Conceptualização e Implementação do
Evento “Um Alto Carnaval 2014 Guarda Folia”», pelo valor de 41 mil e 850
euros, acrescido de IVA.
Quando questionado na Sexta-feira da
semana passada, aquando da apresentação deste evento, sobre o porquê
desta prestação da serviços, o presidente da autarquia, Álvaro Amaro,
respondeu que «a entidade que ganhou
esse concurso ajuda à execução, executa outras tarefas, aquilo que está
no caderno de encargos». E disse mais: «Agora, nunca é a empresa que
substitui à criação e à imaginação que a Câmara teve.»
O contrato
para aquela prestação de serviços, assinado ontem, não contém muitos
pormenores, apenas especifica que «o preço contratual que inclui todos
os custos, encargos e despesas cuja responsabilidade não esteja
expressamente atribuída ao Município da Guarda é pago da seguinte forma:
30% do valor contratado com a assinatura do contrato; 20% até ao dia 3
de Março de 2014; 50% logo após a realização do evento».
O Aquilo
Teatro, a quem foi adjudicada a «Conceptualização e Implementação do
Evento “Um Alto Carnaval 2014 Guarda Folia”», é uma cooperativa sem fins
lucrativos, com sede no Largo do Torreão, na Guarda, e que existe desde
1982. Desde Janeiro de 2012 que a direcção é liderada por Carla
Morgado." (Facebook do Terras da Beira - 22-02-2014)
E completamente estonteado com a frase de Amaro, esta:
«Agora, nunca é a empresa que
substitui à criação e à imaginação que a Câmara teve.»
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Não, não vou fazer comentários à construção gramatical da frase (aqueles "à" parecem-me uma criancice muito grande, para não lhe chamar outra coisa), pois não a ouvi para poder aferir sobre a sua correcção, mas o mistério que encerra é ensurdecedor (e, sim, o mistério nos vários sentidos possíveis e imaginários!). "A empresa substitui" a criação e a imaginação "que a Câmara teve"? Isto é um recado para quem ou para quê?
Enfim, neste Carnaval e no seu seguimento, a diversão está prometida com Amaro e seus "muchachos"!