segunda-feira, junho 25, 2012

6.ª Jornada de Análise ao Incêndio de Famalicão - 14 de Julho de 2012



"O Projecto Sérgio Rocha, em colaboração com o Portal Bombeiros.pt, tem tentado ao longo dos últimos cinco anos homenagear de forma vertical e serena os seis homens que perderam a vida no fatídico incêndio de Famalicão da Serra (no dia 9 de Julho de 2006). Assim, criou a Jornada de Análise ao Incêndio de Famalicão que tem decorrido em Famalicão da Serra e tem conseguido criar condições formativas a todos os seus participantes através da colaboração das mais diversas entidades relacionadas com a Protecção Civil. Neste ano, lembram-se os seis anos desse trágico acidente e, tal como em anos anteriores, far-se-á uma jornada que honre a memória daqueles que caíram.
Desta forma, venho pedir a vossa melhor divulgação da 6.ª Jornada de Análise ao Incêndio de Famalicão da Serra (a realizar no dia 14 de Julho de 2012, com início às 14 horas, na Casa da Cultura de Famalicão). A inscrição na Jornada é gratuita e deve ser efectuada no Portal Bombeiros.pt (no endereço: www.bombeiros.pt).
Agradecendo desde já a atenção que concederá a esta missiva, aproveito para o convidar a estar presente no dia da actividade, encontrando-me desde já à disposição para qualquer esclarecimento ou informação adicional.

Segue em anexo o programa da actividade.

Programa

14 horas
Recepção aos participantes e aos convidados

14h15m
Tema: O estado dos Bombeiros no seio da Proteção Civil: seis anos de evolução?
José Luis Bucho – Membro do Grupo de Trabalho do Partido Comunista Português (PCP) para as questões dos Bombeiros e Protecção Civil (em representação do Grupo Parlamentar do PCP)

14h45m
Tema: O papel dos agentes de combate aos incêndios florestais na investigação criminal
Elmano Silva - Mestre em Sociologia, Pós-Graduado em Riscos e Proteção Civil

15h45m
Tema: “Fire Protection”: Autoproteção e monitorização de veículos de bombeiros para o combate a incêndios florestais.
Sérgio Cipriano – Presidente da Associação Amigos Bombeirosdistritoguarda.com

16h15m
Intervalo e deslocação para a Serra de Famalicão

16h30m
Início do “staff-ride” e visita ao local do acidente.

17h30m
Homenagem

19h
Lanche/jantar convívio e encerramento da Jornada no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Famalicão da Serra


O responsável pelo Projecto Sérgio Rocha"

sábado, junho 23, 2012

Quem usará da palavra?

A apresentação do livro fica entregue a uma mulher extremamente competente nestas andanças da literatura. O seu nome é Joana Duarte Bernardes e é uma amiga de longa data (desde os tempos de Coimbra). Para além da amizade que nos une e da competência que todos lhe reconhecem, é uma pessoa de grande sensibilidade poética.

Aqui fica um pouco do seu "currículo":


"Joana Duarte Bernardes é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade de Coimbra e Mestre em Teoria e Análise da Narrativa. Como membro do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX, integra o projeto “Correntes Artísticas e Movimentos Intelectuais”.

Áreas de investigação: Teoria da História e Historiografia; Estudos sobre Memória e Morte; Literatura e Cultura Portuguesa (séculos XIX-XX); Poéticas do Limite.

De entre os trabalhos já publicados, contam-se: “Quando ainda se acreditava que as ideias faziam revoluções: Manuel Emídio Garcia e Eça de Queirós”, Revista de História das Ideias, nº 29, 2008 ; “O século XX ou o ambíguo tempo dos profetas”, Estudos do Século XX, nº 9, 2009; “Limite e utopia: a praia como limiar”, Biblos: Revista da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, nº VII, 2009; “Habiter la mémoire à la frontière de l’oubli: la maison comme seuil”, Conserveries Mémorielles, 7, 2010 ; “A História como sagesseˮ, Revista de Teoria da História, Ano 1, Número 3, 2010; “O ocaso do eurocentrismo”, Estudos do Século XX, nº 9, 2009.

Presentemente, prepara a sua tese de doutoramento em História, especialidade Teoria da História, na Universidade de Coimbra.

É bolseira da FCT.
"

(Fonte: Imprensa da Universidade de Coimbra)

segunda-feira, junho 18, 2012

Ecce diem libri!





Dia 7 de Julho, às 16 horas, na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (Guarda). Durante a semana divulgarei os restantes dados. Para já, espero que seja um bom dia para vós, pois gostava de vos ver por lá!

quinta-feira, junho 14, 2012

A pele do livro!



Esta é a capa do livro!
O design é do Edgar Silva, meu amigo de Liceu e designer de reconhecido talento na região centro (talvez o nome Puro Design vos diga alguma coisa mais).
Mais informações sobre o dia do lançamento e sobre os responsáveis pela apresentação do livro e do seu autor seguem dentro de momentos!

terça-feira, junho 12, 2012

16. Crónica Diária na Rádio Altitude (3.ª temporada) – Crónica do ataque ao interior ou da tentativa de desertificação também cultural

1. “Ne sutor supra crepidam iudicet!”, ou seja, “que nem o sapateiro julgue acima da sandália!” Assim exclamou um dos mais importantes pintores da Grécia antiga, de nome Apeles, aquando da mera crítica destrutiva que um vulgar sapateiro fez ao seu quadro. A história é simples e conta-se em meia dúzia de linhas. Apeles gostava de expor os seus quadros na ágora com o fino propósito de ouvir as críticas e, assim, modificar algo que pudesse estar errado. Um dia, um sapateiro, que por ali costumava passar, criticou a forma como estavam pintadas as sandálias de uma das figuras pictóricas. Consciente do conhecimento que aquele artesão tinha, Apeles retocou o quadro segundo as críticas do sapateiro. No dia seguinte, o pintor voltou a colocar o quadro para ser visto pelo artesão. Este que confirmou a, agora, perfeição da sandália começou, então, a criticar a forma como estavam pintadas as pernas e outras particularidades das figuras. Ao ouvir estas críticas, Apeles surge e grita a frase que apresento acima, demonstrando ao sapateiro que cada um deve criticar aquilo que conhece ou, pelo menos, aquilo sobre o qual tem informações bastantes e esclarecedoras.

(...)

Guarda, 11 de Junho de 2012
Daniel António Neto Rocha

(excerto da Crónica Radiofónica - Rádio Altitude, no dia 12 de Junho de 2012 - disponível em podcast em Altitude.fm)

sexta-feira, junho 08, 2012

Momentos em imagem #7


Esta foto foi tirada por uma romena, acompanhada de uma portuguesa, na praia de Vai que fica no extremo Este de Creta. Eu tentava encontrar um rumo, um caminho que apontasse para algo que, efectivamente, vim a encontrar algum tempo depois. Hoje, recordo e partilho este momento numa altura em que a minha faceta de Infante D. Henrique e o meu espírito de Vasco da Gama se cruzam.
A decisão está perto. Penso-o!

quinta-feira, junho 07, 2012

Obrigado, Ray Bradbury!


Faleceu ontem (dia 6) um dos homens que escreveu contra os regimes totalitários e limitadores do pensamento humano. A sua novela quase romance (como gosto de lhe chamar) Fahrenheit 451 é um grito de alerta, com mais de cinquenta anos, ao futuro. Já o aqui apresentei segundo um determinado contexto, mas leiam-no e evitem que o nosso futuro seja assim!
Até sempre, Ray Bradbury!

quarta-feira, junho 06, 2012

Pensalamentos #50


Sorte ou azar?
Momento ou pausa?
Compasso ou descontínuo?

Azul celeste ou vermelho fogo?

Verde!

terça-feira, junho 05, 2012

Repentes #9 - esperança estatal

Ouvir um alto representante do estado afirmar que a única coisa que o Governo tem para oferecer aos jovens é "esperança" é tremendamente encorajador. Associar isso à Ministra da Agricultura e pensar que ela esperava um milagre dada a escassez da água é traçar um retrato fantástico da nossa sociedade democrática: "Fiquem à espera de milagres e não corram!"
Quando eu esperava uma visão objectiva e real dos governantes, eles respondem com esperança, milagres e, um destes dias, fé!
Percebi a mensagem: "O único remédio é sair!"
Amém!

segunda-feira, junho 04, 2012

Pensalamentos #49 - matar


Matar,
matar talvez de fome
com mesquinhez
e com tortuosa
intenção.

Matar,
matar talvez de solidão
rompendo os laços
e impedindo o fonema
de se articular.

Matar,
matar talvez de sufoco
apertando os pulmões
de sílabas
até acabar o ar.

Matar,
matar talvez de página branca
apagando as palavras quentes
e raspando os ecos
de significantes enleios.

Matar,
matar talvez de silêncio
as sílabas de liberdade
e as rimas ricas
dos versos.

Matar,
matar talvez...
o opressor!

Momentos em imagem #6


Foi uma das suas últimas "batalhas". Há cerca de seis anos, enquanto alguns se remetiam a um silêncio político, o Sérgio e os seus amigos da música, juntaram-se às vozes que defendiam a manutenção da Maternidade da Guarda. Rezam as crónicas que o fez de forma séria e brincalhona. Acredito! "Conseguiu" mantê-la aberta até dela terem saído mais uma primita sobrinha, a Clara, e um sobrinho, o seu homónimo Sérgio. E agora? Quando se volta a falar de fechar a Maternidade da Guarda, haverá quem encabece outra luta? Haverá quem queira dar o nome por causas que não dão dinheiro? Haverá um grito musical que embale futuros pais e mães na defesa do nosso "ninho"? Só para vos clarificar uma coisa, o Sérgio (tio) nasceu na Covilhã, o local para onde parecem desembocar hoje as correntes nascedoiras da região centro, mas defendeu esta Maternidade da Guarda por ser o sítio onde nasceram os irmãos e todas as primas e primos.
A imagem mostra tudo: com um sorriso conseguimos tudo, até o que parece impossível! Há seis anos o Sérgio deixou-nos mais ricos. Espero que também este seu esforço não tenha sido em vão!

sábado, junho 02, 2012

Pensalamentos Emprestados #9

"Já nada nos pertence,
nem a nossa miséria.
O que vos deixaremos
a vós o roubaremos."


(Manuel António Pina)

sexta-feira, junho 01, 2012

Lá vem livro!

Estou a ultimar os preparativos para o meu primeiro lançamento de livro. Será em Julho! É um livro que vem com algum tempo de atraso, mas que tem as suas virtudes. É de poesia e espero por vós no dia do lançamento. Em breve darei dados mais precisos.

terça-feira, maio 29, 2012

15. Crónica Diária na Rádio Altitude (3.ª temporada) – Crónica do turismo ou da “cock” para o vinho australiano

1. Se não vivesse em Portugal, com toda a certeza que não seria tão feliz como sou. Portugal é um país que continua a dar mundos ao mundo e a ganhar destaque em todos os cantos do globo. Vejam-se as últimas informações sobre redes de lavagem de dinheiro que se estendem até Singapura! Fabuloso não é? Dirão todos aqueles que tiverem a consciência normalizada que se trata de uma falta de vergonha e, no mínimo, de um crime, mas eu só posso aplaudir este regresso do espírito empreendedor de outrora. Lembrem-se de que já andámos por aqueles cantos do mundo há algumas centenas de anos e, se na altura foi rentável, por que não investir em mais do mesmo ou coisa parecida! É este espírito de compadrio que fará avançar Portugal para águas mais profundas e, por fim, afundar-se em beleza, podendo transformar-se numa real Antárctida e, por causa disto, numa potência turística submarina. Já estou a imaginar os catálogos turísticos: “Portugal, um destino de eleição! Descobrimos novos mundos para o mundo e, agora, empreendemos na arte de afundar tudo aquilo em que tocamos. Venha afundar-se connosco e contacte com a nossa memória líquida!”

(...)

Guarda, 28 de Maio de 2012
Daniel António Neto Rocha

(Excerto da Crónica Radiofónica - Rádio Altitude, no dia 29 de Maio de 2012 - disponível em podcast em Altitude.fm)