quinta-feira, setembro 17, 2015

Pensalamento #281 - genocídio 3.1 séc. XXI

vergonha
VERGONHA
o método moderno
EUROPA

fronteiras cruéis
fechadas 
molhadas
assassinas

Europa
onde os campos de concentração pululam 
e as fronteiras, abertas aos crimes económicos, se fecham às vidas humanas

europa
não, não merece
esta europa
as lágrimas frias e cortantes das crianças que hão-de morrer na moderna europa

Vergonha
método europeu
vergonha

segunda-feira, setembro 14, 2015

Contradizer_11 na Guarda (29 de Setembro)





Contradizer 11

Igreja de São Vicente-Guarda.
29 de Setembro, 21.30 horas. 

- "Sermão do bom ladrão" do padre António Veira lido por Vasco Queiroz, Daniel Rocha e Américo Rodrigues. 

- A introdução à obra de Vieira será feita por José Manuel Romana. 

 
- Realizar-se-á também um pequeno recital de órgão por José Luís Farinha.

 
Entrada livre.

 
Uma iniciativa de Calafrio-Associação Cultural.

quinta-feira, setembro 03, 2015

Pensalamentos #280 - Aylan Kurdi

silêncio

o brilho da noite
o canto de embalar
o sossego do olhar

silêncio

a vida em botão
o riso da viagem
o passeio pelo mar

silêncio

vazio
vazio
vazio

silêncio

sexta-feira, agosto 14, 2015

25 de Agosto em Pinhel: "História Breve de Pinhel em Um Acto"


A convite do Município de Pinhel, o Teatro do Imaginário prepara-se para apresentar a “História Breve de Pinhel em Um Acto”, peça que tem estreia marcada para dia 25 de agosto, Dia da Cidade, pelas 10.00h, junto à Casa Grande (antigo edifício da Câmara Municipal de Pinhel).

A "História Breve de Pinhel em Um Acto" é uma emocionante viagem teatral por alguns dos momentos mais marcantes da história de Pinhel, desde a presença árabe até à proclamação da República.
Escrita e encenada por Daniel António Neto Rocha para o Teatro do Imaginário (Manigoto | Pinhel), esta peça apoia-se na história e nas estórias locais para fazer uma visita inovadora a Pinhel e às suas gentes, convocando personagens lendárias e reais, e até figuras da ficção camiliana.

E no elenco, temos:

Moura – Suzete Marques
Cruzado – César Prata
Povoadores – Daniel Ferreira, Raquel Castelo e Matilde Marques
Frades – José Martins Ferreira, Bernardo Bernardino e Diogo Bernardino
Rei D. Dinis – José Francisco Santos
Populares – Maria Gonçalves, Armanda Morgado, Raquel Castelo, Matilde Marques, Sofia Paulino
Homem – Daniel Rocha
Diabretes – Margarida Morgado, João Marques, Eduardo Silva, Maria Luísa Mesquita, Salomé Simões Monteiro
Coutinhos – Daniel Ferreira, Bernardo Bernardino e Diogo Bernardino
Rei D. João II – Daniel Rocha
Rui de Nelas – José Martins Ferreira
D. Eugénia – Ana Mesquita
Brásia – Fernanda Fernandes
Rei D. Luís I – Daniel Rocha
Rei D. Carlos I – José Francisco Santos

sábado, agosto 08, 2015

"História Breve de Pinhel em Um Acto" dia 25 de Agosto em Pinhel



Para já, meia informação e meio cartaz!

"O Convento" no Convento

(Foto de Mário Martins)

É difícil afirmar com toda a justiça, e clareza, o quanto fiquei satisfeito por as portas do Convento do Bom Jesus, em Famalicão da Serra, terem tão bom acolhimento. Depois, depois de este tempo de respiração ainda descompassada, posso confessar que fiquei com a boca seca e com um nervosismo extremo (algo que já não tinha há tanto tempo) por estar a apoiar a Gracinda na sua leitura do meu texto e por estar a lê-lo, publicamente, pela primeira vez desde que o escrevi e publiquei. A respiração faltou-me... É que, na sua simplicidade, é tão pessoal e tão presente que os 500 anos que separam o seu tempo histórico do meu dia presente... são quase inexistentes.
Mas gostei muito de poder levar este Contradizer_10 até um local que me apaixona desde cedo - até me levou a pensar em viver num convento - e que é objecto de adoração também pela Gracinda. E isso fez com que este momento único, não me lembro de algo assim alguma vez ter sido feito naquele convento, me fique bem guardado na memória. Tudo fez sentido, no dia 31 de Julho. O espaço, a história, as pessoas, a vida e o amor por estarmos juntos.
A Susete e o César foram fantásticos e, de certeza que, têm de voltar em breve. 
A Gracinda... óptima actriz, como todos sabemos, óptima profissional, como quem trabalha com ela sabe também, e, digo-o eu, óptima pessoa! Portanto, se fiquei satisfeito com todo o seu trabalho, mais fiquei com a certeza da sua amizade verdadeira. 
Gracinda, um dia voltamos lá abaixo e reinventamos tudo!

quinta-feira, julho 16, 2015

Contradizer_10 a 31 de Julho em Famalicão da Serra



A Calafrio - Associação Cultural vai organizar a sessão n.º10 do Ciclo Contradizer. Desta vez decorre em Famalicão da Serra, no Convento do Bom Jesus. A concentração, no centro da aldeia, tem lugar às 21 horas do dia 31 de Julho, seguindo os participantes em marcha até ao Convento. Aí, a actriz Gracinda Nave lerá o conto "O convento" de Daniel Rocha. A seguir, César Prata e Suzete Marques apresentarão um conjunto de canções intitulado "Ai, meu rico Santo Antoninho!".
A entrada é livre. A organização é de Calafrio- Associação Cultural e tem o apoio da Junta de Freguesia de Famalicão.
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O Convento:
O Convento é um conto escrito com a lenda primordial da construção do Convento do Bom Jesus de Famalicão (para muitos será de Valhelhas). A história é simples e baseia-se nessa lenda do aparecimento de uma misteriosa imagem que dá início a um culto que perdura nos dias de hoje (a Lenda do Bom Jesus). O que o autor fez foi criar uma história/acção que irá culminar com o levantamento das paredes deste impressionante edifício que, infelizmente, padece de abandono crítico.
No entanto, o conto O Convento não segue a lenda! Ou melhor, o conto vive para além da lenda, podendo, de certa forma, criar alguma discussão sobre as diferenças que o leitor poderá por ali encontrar. Mas uma história é isso mesmo: olhar para lá das paredes da lenda e recriá-la!
É, acima de tudo, uma história que possui uma linguagem simples e clara para todos, ao mesmo tempo que explora e expõe algumas das querelas típicas de um povo.
Em Setembro de 2015 será lançada uma segunda edição deste conto. Edição esta apoiada pela Junta de Freguesia de Famalicão da Serra.
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O autor:
Daniel António Neto Rocha (1982)
Nasceu na Guarda, mas foi em Famalicão da Serra que cresceu. Com uma Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses, e com um Curso de Especialização em Ensino de Português como Língua Estrangeira e Língua Segunda (PLELS), da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), é professor no Instituto de Gouveia – Escola Profissional, onde lecciona a disciplina de Português.
Nos últimos anos tem publicado e produzido com alguma regularidade. Publicou em 2011 o livro de poesia Refracções em três andamentos (Edição de Autor), tendo ainda, ao longo dos anos, publicado vários poemas em várias revistas nacionais e internacionais: na Revista Praça Velha (Guarda), na Revista Via Latina (Coimbra) e na Quinqué Revista Independiente (Casa Xitla, México), onde também está traduzido para a Língua Espanhola. Em Novembro de 2015 publicou o seu segundo livro de poesia Tenho uma pedra na cabeça no lado esquerdo anterior frontal ou nada disto (Edição de Autor). No campo teatral, foi autor dos textos do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2012 e dos textos do Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2011, este último em colaboração, ambos editados pela Câmara Municipal da Guarda (CMG) na Colecção Fio da Memória, e é autor da peça para teatro, publicada e representada pelo Teatro do Imaginário – Grupo de Amigos do Manigoto, A Casa da Memória (2013). Para além destas obras teatrais já publicadas, devem destacar-se as peças: Um Outro Fim (apresentada no Teatro Municipal da Guarda em Março de 2013); O Juízo das Casas (apresentada em Março de 2014 em Pinhel durante a Feira das Tradições); Visita encenada ao Juízo (apresentada em Junho de 2014 na aldeia do Juízo – Pinhel); O Bem e o Mal (adaptação da obra de Camilo Castelo Branco, apresentada sumariamente em Agosto de 2014 em Pinhel e com estreia integral em Dezembro de 2014); e Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2015 – In taberna quando sumus (escrita para a Câmara Municipal da Guarda). A 25 de Agosto de 2015, será apresentada em Pinhel a peça História Breve de Pinhel em Um Acto. Para além do trabalho como dramaturgo, tem também efectuado vários trabalhos de encenação e de representação. Ao nível do texto narrativo, publicou em 2014 o opúsculo O convento (que irá ter uma nova reedição em 2015). Tem ainda publicado artigos, ensaios, recensões e crónicas em várias publicações, boletins e catálogos.
Publicou em Abril de 2015, no dia 30, o livro Bloemlezing 7+7+1, uma antologia de poemas traduzidos para holandês, numa edição bilingue com apenas 33 exemplares, com a particularidade de todos os exemplares terem capas diferentes pintadas manualmente pelo pintor, e também responsável pela tradução, Jos van den Hoogen.
Em colaboração com Jos van den Hoogen, tem desenvolvido um trabalho de tradução da obra do poeta holandês Lucebert para a língua portuguesa, tendo sido publicado em Maio de 2015 o opúsculo Lírios Cortados (Edição do Tradutor).
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A actriz:
Gracinda Nave iniciou-se no Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), cursando Formação de Actores no Instituto de Ficção, Investigação e Criação Teatral (IFICT) e Instituto Franco Português.
Profissionaliza-se em 1990, trabalhando no teatro com encenadores como Rogério de Carvalho, Aldona Skiba Lickel, Luís Miguel Cintra, António Augusto Barros, Hélder Costa, Maria do Céu Guerra, Manuel Wiborg, Jorge Silva Melo ou Solveig Nordlund. Interpretou peças de Harold Pinter, Bertolt Brecht, Goethe, Arne Sierens, entre outros.
Participou, no cinema, em mais de dez películas, entre eles A Comédia de Deus (1995) e Le Bassin de J. W. (1997), de João César Monteiro; António, Um Rapaz de Lisboa (1999), de Jorge Silva Melo; Quando Troveja (1999), de Manuel Mozos; A Filha (2003), de Solveig Nordlund; Ferida (2003), de Margarida Leitão; A Casa Esquecida (2004), de Teresa Garcia; A Cara Que Mereces (2004), de Miguel Gomes; Vanitas (2005), de Paulo Rocha.
Actriz pontual em televisão (2006 - Tempo de Viver, 2003 - Queridas Feras, 2002 - Amanhecer), salienta a sua participação no telefilme Rádio Relâmpago, de José Nascimento (2003). Etc.Etc.
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"Ai, meu rico Santo Antoninho!":
César Prata e Suzete Marques irão apresentar uma sessão dedicada ao frade franciscano Santo António: duas canções do cancioneiro popular português (Aboio e Oração de Santo António); uma canção original (Encontro - poema de António Salvado e música de César Prata); um rimance' (Oração do Beato António - letra tradicional e música de César Prata), um responso para fazer aparecer objetos perdidos (Responso a Santo António - recolha de Suzete Marques e música de César Prata) uma Oração a Santo António e uma história tradicional.


César Prata:
Fundou e dirigiu diversas associações culturais e trabalhou com inúmeras colectividades no âmbito da recolha do património imaterial. Criou e dirigiu diversos espectáculos. Orientou oficinas de formação na área da música: instrumentos tradicionais, cultura popular e informática musical. O seu nome encontra-se ligado a inúmeros discos, quer como compositor, arranjador, criador, intérprete ou técnico dos quais se destacam Chuchurumel, Assobio, Chukas (encomenda do IGESPAR para o Parque Arqueológico do Vale do Côa) e Ai!. Publicou cadernos sobre tradição oral. Criou e assegurou a direção musical de espetáculos. Compôs para teatro e cinema. Colabora regularmente com o Projéct~ (Teatro Municipal da Guarda).
Integrou o GEFAC. Fundou os projectos Chuchurumel, Assobio e Ai!. Participou em festivais internacionais, dos quais se destacam "Canti di Passione" (Salento, Itália, Abril de 2007), "Ahoje é ahoje!" (Maputo, Moçambique, Agosto de 2008). Integrado na coleção "a IELTsar se vai ao longe" do IELT (Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) editou, em Dezembro de 2010, Canções de cordel. Em novembro de 2013 estreou Ai!, o seu novo projeto musical em parceria com Suzete Marques e Tiago Pereira, e em fevereiro de 2014 editou Futuras Instalações, o seu CD mais recente a solo.


Suzete Marques:
É natural de Pinhel. Licenciada em Línguas e Literaturas Clássicas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com uma Pós-Graduação e Mestrado em Ciências da Documentação e da Informação, na opção de Arquivo, pela mesma instituição.
Frequentou aulas de viola dedilhada, no Conservatório de Música de São José da Guarda, e aulas de técnica vocal, na Escola de Música Luís António Maldonado Rodrigues, em Torres Vedras, e na Oficina de Música de Aveiro.
Compõe o projeto musical Ai!, com César Prata e Tiago Pereira, desde novembro de 2013.

quarta-feira, julho 01, 2015

Momentos em imagem #15 - Almeida Faria

(foto do Paulo Prata)

O Paulo Prata, amigo jornalista e fotógrafo com especial atenção a detalhes, ofereceu-me esta foto. O escritor Almeida Faria é um dos mais capazes pensadores da sociedade portuguesa. Eu conheci a sua obra em 2007 por intermédio da professora Ana Maria Machado e, no dia de ontem, pude trocar algumas palavras com ele. Aqui fica o registo desse momento. 
Obrigado, Paulo!


quarta-feira, junho 24, 2015

Crónica Bombeiros.pt: Lá vai um, mas só um, um Kamov a voar…

E Portugal e as entidades que ganham dinheiro com Portugal… aí estão no seu melhor! Uma frota de meios aéreos essenciais para a sobrevivência não só da cadeia de Protecção Civil de um país (lembremos que se trata de um equipamento utilizado no socorro urgente e no combate a incêndios florestais e no transporte de doentes e etc.) e fica INOP de um momento para o outro, como se de uma surpresa se tratasse.
Não, não estou a dizer que não existem imponderáveis (como acidentes ou outros inconvenientes), mas há um controlo de meios e do seu desgaste que tem de ser efectuado sem… (e aqui pode doer) pensar só em ganhar dinheiro ou distribuir o mesmo dinheiro! Oito anos de desgaste de meios aéreos não foram acompanhados por equipas técnicas? Oito anos de trabalhos intensos não foram suficientes para salvaguardar a época e impedir que “a surpresa” acontecesse?
No início de Abril, em Viseu, perguntava eu ao Senhor Secretário de Estado da Protecção Civil o que aconteceria ao dispositivo, ao nível de meios aéreos, se houvesse um excesso de ocorrências e a carência desses meios. Ou melhor, se havia um plano B para o reforço desse contingente aéreo. A resposta foi: sim, tudo está previsto! As palavras significaram isto, não sei se foram efectivamente estas.
Agora, e perante este facto que é ter uma falha de vários meios aéreos e ainda não ter começado o “foguetório”, as perguntas que se impõem são: Há alguém a pensar e a cuidar dos meios para que eles não faltem quando deles mais se precisa? Ou a única questão que se coloca é saber quanto se ganha ou se distribui pelos “mais amigos”?

Moimenta da Serra, 23 de Junho de 2015

terça-feira, junho 23, 2015

27 de Junho: Contradizer_9



No dia 27 de Junho, pelas 17 horas, a Calafrio vai realizar a nona sessão do Ciclo Contradizer. Esta sessão decorre no auditório da Federação das Associações Juvenis do Distrito da Guarda, Rua 31 de Janeiro, nº51-A, 1º andar, 6300-769 - Guarda.
Fazem parte desta sessão: a leitura encenada de "Mário ou eu próprio-o outro", de José Régio (dedicado a Mário de Sá-Carneiro), por Américo Rodrigues e Daniel Rocha; o recital "Les Roses - Canções da Tradição Europeia", por Teresa Aurora Gonçalves; e a apresentação do livro de poesia "Eu também conheço o Fernando Pessoa", de João Rebocho.

Entrada livre.

Organização: Calafrio- Associação Cultural

Apoio (cedência de instalações): FAJDG

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Leitura encenada:

"Mário ou eu próprio – o outro”, de José Régio "reconstitui" os últimos momentos de vida de Mário Sá-Carneiro, num quarto de hotel em Paris, na presença do seu Outro.
Mário Sá Carneiro tinha já decidido pôr fim ao Esfinge Gorda, o Papa-Açorda, que acredita ser. Escreve o poema "Fim" e mata-se.
(Por curiosidade refira-se que foi esta a primeira peça que o Aquilo (Guarda) levou à cena, em Março de 1983, numa interpretação de Américo Rodrigues, Rui Nuno e José Neves)
Agora esta peça vai ser lida pelos poetas, actores e encenadores Américo Rodrigues e Daniel Rocha.

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Recital "Les Roses - Canções da Tradição Europeia" por Teresa Aurora Gonçalves:

Cada país da Europa e, em alguns casos, cada região, distrito ou comunidade, têm a sua própria música, num estilo também ele muito próprio. Mas as várias tradições têm algo em comum. Em certos aspectos, a música tradicional europeia é um único corpus de estilo musical. Os temas, as melodias repetitivas, o género narrativo são algumas das semelhanças.
Neste apontamento musical vamos fazer uma pequena viagem por algumas dessas tradições para compreendermos um pouco sobre mais um dos aspetos que nos une.

Programa
Les Roses* – Canções da Tradição Europeia
La rosa enflorece (canção sefardita)
Aquella voluntad que se ha rendido (Portugal)
Si dolce il tormento (Itália)
Romance da Bela Infanta (Portugal)
Ich hab' die Nacht geträumet (Alemanha)
Marion les roses (França)
Black, black is the colour (Escócia)
El ijo del Rey Onete Bonete (canção sefardita)

*Se tiveres duas moedas, com uma compra pão e com a outra compra uma rosa para o teu espírito. (Ditado Persa)

Teresa Aurora Gonçalves estudou canto na Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa. No campo da música improvisada fez workshops com Carlos Zíngaro, Rui Eduardo Paes, Nuno Rebelo, Peter Kowald e Shelley Hirsch. Participou em vários espectáculos de ópera e integrou diversas formações de entre as quais o grupo Ares de Ópera, do qual é fundadora.
Colaborou com o Sintra Estúdio de Ópera e com o grupo Goliardos no campo da música antiga.
Gravou dois discos: A Morte do Príncipe D. Afonso (Romances cantados da tradição oral das Beiras) e Delírios Profanos (Modinhas Luso-Brasileiras da autoria de José Maurício, João José Baldi e José Rodrigues de Jesus.

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Apresentação de livro:

"Eu também conheço o Fernando Pessoa" é o mais recente livro de poesia de João Rebocho. O autor nasceu em África nos anos sessenta. Fez estudos secundários em Gouveia. Tem uma licenciatura e uma pós-graduação pela Universidade de Coimbra. Frequentou um curso de Escrita Criativa da Universidade Lusófona. Ganhou o Prémio Fnac/ Teorema 2000. Actualmente é Bibliotecário em Gouveia.

terça-feira, junho 02, 2015

Brevemente: segunda edição de "O Convento" (actualizado)

(proposta de capa para a 2.ª edição de "O Convento")

Título: O Convento
Autor: Daniel António Neto Rocha

Posfácio: Honorato Esteves

Revisão: Eunice Lopes 
Edição: de Autor com o apoio da Freguesia de Famalicão da Serra

Número de Edição: 2.ª (1.ª Edição em Janeiro de 2014)

Páginas: 32

Design da Capa: Edgar Silva

Desenho na Capa: "A Procissão", de Jaime Alberto Couto Ferreira

Tiragem: 300 exemplares

terça-feira, maio 26, 2015

Pensalamentos #279 - perseguição

a bem e a mal
com não sei que intenções
fui declarado "perseguido"
"acusado" "mal-amado"
e até "feio"

a bem e a mal
dada a coisa estropiada
eis a culpa


segunda-feira, maio 18, 2015

sábado, maio 16, 2015

Contradizer_8 acontece no Café Concerto, no dia 30 de Maio



Dia 30 de Maio, um sábado, o Ciclo Contradizer regressa à Guarda. Será no Café Concerto, no Teatro Municipal da Guarda, que pelas 21h30 o teatro e a cidadania abrem espaço a todos,
Esperamo-vos lá!

quarta-feira, maio 06, 2015

"Lírios Cortados", de Lucebert

Lírios Cortados

Oito poemas de Lucebert

Tradução: Jos van den Hoogen

Revisão: Daniel Rocha e Arie Pos

28 páginas

Edição com tiragem limitada a 50 exemplares

Preço com envio por correio: 5 euros

(enviar email para: silenciosasdiscussoes@gmail.com , indicando no assunto LUCEBERT)

Bloemlezing 7+7+1 - Reserva da antologia bilingue e limitada a 33 exemplares (actualizado)

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Título: Bloemlezing 7+7+1
Autor: Daniel António Neto Rocha
Tradutor para o Holandês: Jos van den Hoogen
54 páginas

33 exemplares únicos
assinados pelo autor
com pintura manual e assinatura do pintor e tradutor


Há uns meses atrás, quando iniciámos o projecto de tradução da poesia de Lucebert, eu e o Jos van den Hoogen (pintor e tradutor) começámos também uma brincadeira séria: traduzir alguns dos meus poemas já publicados (em livro ou em revistas). Como estamos a trazer um poeta para Portugal, pareceu-nos óbvio que pudesse existir uma espécie de troca. E cá está o resultado. 

A Bloemlezing 7+7+1 (Antologia 7+7+1) é uma edição bilingue de poemas seleccionados dos livros Refracções em três andamentos e Tenho uma pedra na cabeça no lado esquerdo anterior frontal ou nada disto, para além de um poema retirado de um dos números da revista Praça Velha. Destinatários desta edição? Pois bem, os destinatários são os leitores interessados na minha poesia que leiam em Português e em Holandês, mas a edição foi pensada para o público Holandês. No entanto, como haverá ainda poucos holandeses interessados na minha poesia (contam-se, talvez, pelos dedos de uma mão), decidimos que esta edição poderá servir de base a uma futura edição mas que seria única e especial. 

Daí que celebrará a minha entrada na idade simbólica de Cristo: os 33 anos. Daí, também, que terá exactamente uma edição de 33 exemplares. No entanto, não serão 33 exemplares idênticos. Serão 33 exemplares que terão uma base igual mas que merecerão um tratamento plástico pelas mãos do Jos van den Hoogen e, aqui e ali, por mim. Logo, vamos criar 33 obras de arte com uma antologia bilingue dentro. 

A mostra/exposição muito temporária do livro aconteceu no dia 29 de Abril, na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço. A compra de exemplares, ao preço de 15 euros, mantém-se até esgotarem os 33 exemplares. A compra pode ser efectuada através do endereço email: silenciosasdiscussoes@gmail.com - indicando no assunto Bloemlezing 7+7+1, ou na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço.