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sábado, fevereiro 02, 2013

Repentes #17 - Escritor "freelancer"

Dada a vocação que vou tendo e o desafio constante a que o empreendedorismo nacional me vai obrigando, darei início em breve à minha carreira de freelance writer. Caso queiram já conhecer mais (uma vez que esta profissão pode englobar também trabalhos de produção editorial), podem contactar-me pelo email: danielroc@gmail.com .

terça-feira, janeiro 29, 2013

Repentes #16 - A fome e o crime






Esta imagem não é de uma criança portuguesa, mas, pelo que acabo de ouvir na rádio TSF, não deverá tardar a que imagens de crianças portuguesas venham a ser muito iguais. "Em Guimarães, um Jardim Infantil foi assaltado. Os únicos produtos roubados foram dois pacotes de leite e quatro embalagens de farinha láctea." Estas foram as palavras que me deixaram quase sem reacção... Para onde estamos a andar?

sábado, janeiro 12, 2013

Repentes #16 - Luxos de uma vida baseada na política: o caso do Mário!

Fonte: Jornal i
É, talvez, o primeiro texto do ano que vai trazer, com toda a certeza, alguma polémica a este blogue ao nível das várias opiniões que existem sobre a figura de Mário Soares e sobre as várias visões que cada qual terá sobre a sua importância para a vida do país. Estando eu numa fase em que vou pressentindo e absorvendo tudo o que disse e diz respeito a estas figuras, tenho também a minha opinião sobre este homem destacado na vida política portuguesa. Não quero, no entanto, falar hoje daquilo que penso politicamente sobre ele.
Este texto é sobre o internamento "por mera precaução", acrescenta o Jornal i, de Mário Soares no Hospital da Luz, que, dizem alguns, é o "Ferrari" dos hospitais em Portugal. Claro está que quero que o homem fique bem e que recupere, pois não sou daqueles que deseja qualquer mal aos outros, mas... podem dizer-me quantos portugueses têm a "sorte" de, indo a uma urgência, ficarem internados "por mera precaução"? Dir-me-ão alguns que ele tem dinheiro para pagar as particularidades que o tal hospital encerra. Então porque continua a ser suportado por dinheiro dos contribuintes? Não, não estou a dizer que, como me dizia em tempos um destacado guardense, o homem não tenha de viver com dignidade, dado ser um nome da história de Portugal. Mas, como eu dizia na altura, porque é que os outros portugueses não têm também direito a uma morte com alguma dignidade?
A lógica é muito simples. Mário Soares tem um tratamento de luxo e privado pago por dinheiros públicos ou dos contribuintes. O resto do povo, que nunca esteve em destacados lugares da política nacional, paga com dinheiro do seu trabalho o acesso a um tratamento simples em locais públicos e paga também o tratamento em hospitais privados ao ilustres (e suas rémoras) da política nacional. Isto é, se a opção não passar por não ir sequer ao hospital quando a sua doença efectivamente o recomenda para, "por mera precaução" pessoal, não chegar ao fim do mês com a família a passar fome.
Claro que estou para aqui a puxar uma conversa que, dirão alguns de vós, não passa de uma questiúncula, mas não é de pessoas que se trata? Não é Mário Soares um homem como o anónimo desgraçado que morreu num qualquer corredor de hospital deste país por não haver ordem para comprar uns medicamentos? "Por mera precaução" não se deveriam tratar todos os doentes da mesma forma? Ou, como Abril parece ter indicado e feito lei, a democracia e os seus direitos são só para quem foi a tempo de os tomar de assalto?

sexta-feira, janeiro 11, 2013

Repentes #15 - Ironias

Foto: Público
E quando já todos estamos fartos de uma certa mulher baixinha e alemã que por estes dias parece ter perdido a voz, eis que surge um alemão que, mais aberto para a realidade do que os nossos políticos deificados, desce as escadarias da Assembleia da República para falar com manifestantes portugueses. A notícia pode ser lida aqui e demonstra bem aquilo que se passa em Portugal: o povo só fala com enviados estrangeiros, porque os nossos governantes preferem passar ao lado do diálogo! E a ironia é completa quando é um alemão a admitir que Portugal está demasiado envolto em austeridade. Ironia ainda: Passos Coelho diz que as vozes europeias têm de se ouvir umas às outras. Para quem o diálogo se reduz a "paguem e não estrebuchem", o homem até que está bastante democrático.  

quarta-feira, janeiro 09, 2013

Repentes #14 - Sobretaxa no IRS



Caro Gaspar, ao que parece, o pagamento dos subsídios de Férias e de Natal dissolvidos nos ordenados dos próximos 12 meses servirá para "amenizar" o impacto que a sobretaxa sobre o IRS vai ter ao nível do dinheiro disponível para as famílias. Pois bem, não concordando com essa sobretaxa ao nível dos ordenados mais baixos, penso que a estratégia de engenharia criativa que é proposta não é totalmente errada. 
Agora, o mais curioso é que essa sobretaxa é também aplicada a quem não tem subsídios de Férias e de Natal. Explica-me lá, como tu sabes bem fazer, muito devagarinho como é que vai ser "amenizado" esse impacto nos orçamentos familiares que só têm rendimentos durante 12 meses ou menos e não têm esses subsídios
Sim, estou a trabalhar a recibos verdes e gostava de saber o que sugeres, Gasparzinho!

domingo, janeiro 06, 2013

Repentes #13 - A Educação do Crato


E se na aparência física o homem até parece ser competente, na abertura da boca já não se pode dizer o mesmo. Pelo menos nesta última aparição televisiva. Ou o senhor homónimo da Vila Alentejana não sabe o que quer dizer coerência ou anda a faltar muito às reuniões onde ele próprio define e regulamenta o que se deve passar nas escolas. Pois bem, ao que parecia ontem e deixou de parecer hoje e deverá voltar a ter outro parecer amanhã, o senhor Ministro disse numa entrevista à RTP (que agora parece estar a regressar ao papel de televisão do regime) que haveria um apoio extra para alunos que tiveram dificuldades neste início de ano. Não faço ideia, dadas as múltiplas leituras que já foram apresentadas, de que horas de apoio falam, se resultam de novas contratações ou do escalonamento dos tais professores efectivos com horário zero, mas fiquei muito, muito sensibilizado com algumas palavras daquele que tem um nome que mistura duas figuras históricas extremamente importantes do nosso país. Quase, quase no fim da reportagem que está nesta ligação (ver aqui), o senhor Engenheiro diz qualquer coisa deste tipo: "Os alunos não têm todos os mesmos ritmos de aprendizagem!" E, voilá!, eu fiquei para aqui a dar voltas e a tentar perceber que tipo de lógica escondida haverá por ali. "Deve ser engenharia criativa", pensei eu. E perguntei-me: "Se os alunos não têm todos os mesmos ritmos de aprendizagem, o facto de colocarmos uma média de trinta alunos por turma significa que haverá trinta ritmos diferentes para um único professor acompanhar durante a mesma hora. Certo? Mas isso não é o contrário do aconselhável para a obtenção de um ensino de qualidade?" E concluí: "Ok! Então isto tudo está um pouco confuso e o resultado não vai agradar a ninguém, pois não?"
Confusos? Eu também!  

quarta-feira, novembro 28, 2012

Repentes #12 - Breves enganos

No passado fim-de-semana, como sabem, estive envolvido em mais um grande espectáculo no Teatro Municipal da Guarda (TMG). O meu personagem era um homem martirizado pelo mundo e pela doença, o que me dizem que foi bem visível durante toda a peça. Pois bem, o feitio deste homem, Alberto Aleixo Azevedo, ficou bem marcado nas pessoas que andaram em ensaios atrás de ensaios até ao desenlace final. O comum no início e fim dos ensaios e dos dias do espectáculo era perguntarem as Sr. Azevedo: "Está bem disposto?" E eu ria-me, pois parece que o tipo estava mesmo lá durante os ensaios, o Azevedo! O melhor de tudo, porém, veio nos dias do espectáculo quando uma pequena actriz (da qual me permito preservar o nome) se chegou ao pé de mim, enquanto eu relaxava ouvindo música, e perguntou: "O que está a fazer, Sr. Azevedo?" Ao que eu respondi: "Estou a relaxar!" No dia seguinte, a pequena actriz bateu à porta do camarim onde o Sr. Azevedo ganhava formas e perguntou: "Então o Sr. Azevedo hoje não vem relaxar? Já trouxe a minha música para ir também relaxar!" Pequena M., não te esqueças: "Segunda fila, lugar 14!"
E no final de contas a pergunta fica no ar: "Mas o Sr. Azevedo não era um tipo mal-disposto?"

domingo, novembro 04, 2012

Repentes #11 - Desilusões

Ultimamente tenho-me desiludido com muita gente! Ou por medo, ou por outras razões quaisquer, essas pessoas (?) assumem um papel distante e cortam relações já de um tempo respeitável sem nada dizerem. Por que razão? Não o sei nem o procurarei saber. Por vezes lembram-se e dizem qualquer coisa. Outras vezes surgem e, vergonha das vergonhas, até parece que estivemos juntos há dois minutos atrás. Hipocrisia! Não gosto nada disto. Não dou esmolas para estas coisas e também não espero esmolas de ninguém. Se não querem surgir associados a mim, óptimo! Mas não se lembrem um dia de se aproximar! Estarei, como repararão, farto das vossas "boas intenções"!

"É a hora!"

sexta-feira, outubro 26, 2012

Repentes #10

Custa-me continuar a verificar que por mais que se seja competente e capaz o fim é sempre o ser ultrapassado por alguém que é deslocado ou desmobilizado do anterior emprego. Sim, 
é esta a política do Estado! Será que a velhice tem de continuar a ser um posto ou, já que também somos pessoas e contribuintes em Portugal, nós, os mais jovens, também podemos ter direito a alguma estabilidade ou, pelo menos, a continuar a ter o direito de aceder ao mercado de trabalho?

terça-feira, junho 05, 2012

Repentes #9 - esperança estatal

Ouvir um alto representante do estado afirmar que a única coisa que o Governo tem para oferecer aos jovens é "esperança" é tremendamente encorajador. Associar isso à Ministra da Agricultura e pensar que ela esperava um milagre dada a escassez da água é traçar um retrato fantástico da nossa sociedade democrática: "Fiquem à espera de milagres e não corram!"
Quando eu esperava uma visão objectiva e real dos governantes, eles respondem com esperança, milagres e, um destes dias, fé!
Percebi a mensagem: "O único remédio é sair!"
Amém!

quinta-feira, abril 05, 2012

Repentes #8 - Reformem as asneiras!

E viva a continuação do disparate! Não bastava obrigarem as pessoas a ter de aturar os cortes e outras safadezas que se passam no sector público, e agora obrigam-nas a não poderem optar pelo direito de escolher se querem ou não reformar-se mais cedo (conscientes que estão as pessoas de que serão bem penalizadas!". É um ultraje às pessoas que já deram muito de si e um verdadeiro ataque à qualidade dos serviços! Já viram alguém a fazer um bom trabalho quando está a ser contrariado?
Cheira-me que com este "remédio" de não permitir aposentações até 2014, os cérebros do Governo vão conseguir arranjar um "veneno" ainda mais desagradável - alguns milhares de baixas por longo tempo!
Já agora um desabafo: ainda bem que a Assunção Esteves e outros de igual valia já estavam reformados antes deste Governo! Já viram o que era se tivessem mesmo de trabalhar?

quarta-feira, abril 04, 2012

Repentes #7 - Acelera, Soares!


A serem verdadeiras as palavras que são atribuídas a Mário Soares pelo Jornal de Notícias (ver aqui), depois de ter sido apanhado em excesso de velocidade num veículo do Estado (que lhe "pertence" por ter sido chefe do mesmo Estado), demonstram bem a solidariedade com que estes "grandes heróis" da nação tratam quem nos dias de hoje passa por dificuldades. Venham agora, Soaristas, defender a voz e a opinião deste senhor que, pelos vistos, fala bem mas ainda se governa melhor... à conta de todos nós!
Só uma palavra serve para legendar esta sem-vergonhice que é comum a muitos antigos governantes e políticos do país: "Merdosos!"

quinta-feira, março 15, 2012

Repentes #6 - Pobre Público

Ao que parece, tudo aquilo que não produz, mecanicamente, algum tipo de substância prontamente empacotada e enviada para o centro comercial mais próximo de si é para cortar e depressa! Revejo-me completamente nesta opinião de Manuel Poppe, que tem lutado imenso contra o aparvalhamento e a incultura nacional, e, ironicamente, acrescento: se isto da educação é uma merda e não vale de nada, porque deixam, os senhores que escrevem tais aberrações, os vossos filhos na escola? Sim, quem tem filhos mais pequenos, porque os deixa, também, no Jardim de Infância? É que lá os trabalhadores passam o dia a olhar pelas crianças e não produzem "nada"!
Enfim, pena que um jornal de referência nacional se dê à venda da sua integridade, reconhecida pelos leitores, em troca de uma qualquer "sopradela de ouvido". Já aqui salientei o serviço público que prestou à educação e ao país quando trouxe perguntas pertinentes para a praça pública e nos mostrou a fraca visão dos nossos governantes, mas agora teve de se curvar "aos senhores".
Parece impossível, mas nem no salazarismo a classe docente foi tão perseguida por tão ignóbil gente!