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quarta-feira, fevereiro 18, 2015

Crónica Bombeiros.pt: Pensar diferente


Não farei uma grande exposição, pois para grandes males os pequenos remédios são mais eficazes, mas apetece-me falar sobre nós, bombeiros, e sobre a forma como nos vemos. Regra geral, todos pensamos que somos os melhores e, a cultura que nos vendem, diz-nos isso mesmo. Somos os melhores e ponto! 
Depois, todos nos apercebemos das carências que temos nas nossas corporações (quantas vezes corremos atrás de meros equipamentos de segurança) ao nível do mais básico da nossa profissão e refilamos, berramos, e mais, e mais, mas fazemos tudo como se estivéssemos super equipados (também mentalmente). E, não, não estamos! Somos dedicados, aplicados e voluntariosos, mas isso não chega. Para além disso temos de nos conhecer bem e aceitar as nossas limitações, rirmos do desajuste que temos entre o que podemos (e devemos) fazer e o que efectivamente fazemos (tantas vezes colocando-nos em risco). 
Mas, nada disto é exclusivo de nós “a carne para canhão”. Isto é especialmente preocupante nas esferas directivas, que continuam a acreditar que são os melhores e os mais sobredotados. Este é o mal que temos de reparar antes que seja tarde para outros. 
Porém, nem só de “certezas absurdas” está o nosso Inferno cheio. Também precisamos de repensar a nossa atitude perante a vida que nos rodeia, começando por saber rir dos absurdos dela. E dos absurdos da nossa realidade, pois nenhuma realidade é isenta de humor ou de factos que podem ser risíveis. Nós, bombeiros, merecemos mais! E é por merecermos mais que eu não aceito que alguém diga que “há bombeiros que não pensam”, “que há bombeiros que não percebem o que se lhes diz”, “que há bombeiros que têm de ser levados pela mão”, etc.. Os Bombeiros Portugueses precisam de começar a exigir que os não tratem como mero “verbo de encher”.


Moimenta da Serra, 17 de Fevereiro de 2015

Como obter o livro "Tenho uma Pedra na Cabeça"? Simples!

O livro "Tenho uma Pedra na Cabeça no lado esquerdo anterior frontal ou nada disto" já teve a sua apresentação e lançamento, mas haverá mais algumas oportunidades de encontro com os leitores que em breve serão divulgadas.
Para já, os interessados em adquirir este livro podem fazê-lo na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (Guarda), em Famalicão da Serra (Guarda) ou em Moimenta da Serra (Gouveia). Podem também entrar em contacto comigo via endereço electrónico (danielroc@gmail.com ou silenciosasdiscussoes@gmail.com) e combinaremos um local de entrega. Se preferirem, podem efectuar também a encomenda e receber o livro por correio. O livro está disponível para o público a 8 euros (acrescendo 0,50 euros no envio por correio).


Para efectuarem a encomenda deverão enviar uma mensagem, com a referência Tenho uma compra na cabeça no assunto, para o endereço silenciosasdiscussoes@gmail.com .

terça-feira, fevereiro 17, 2015

O pós "Galo do Entrudo" 2015

(Belíssima foto - Foto do Município da Guarda)

(Foto do Município da Guarda)

(Foto do Ricardo Marta)

Sou, por natureza, curioso e, não sei se já o sabem, gosto muito criatividade. E gosto muito de criatividade associada às artes e aventuras com as quais me enlaço. Sendo assim, fiquei muito satisfeito pelo envolvimento que o meu texto para o "Galo do Entrudo" mereceu. O texto, convém dizê-lo, pretendeu ser simples, claro e humorístico, ao mesmo tempo que catártico (purificador). Penso que conseguiu passar a(s) mensagem(ns) e fazer com que quem assistiu se sentisse bem disposto (apesar do frio). E mais não direi sobre o texto ou o seu conteúdo ou sobre as voltas que o mundo dá ou que não dá e alguns teimam em dizer que são efeitos da crise.
Encenação e envolvimento... Adorei! Compassos de espera perfeitos (para quem não está habituado a aperceber-se da difícil movimentação de carros e pessoas na Guarda pareceu tempo a mais), entrada das personagens envolvidas numa marcha muito bem tocada pela Banda de Famalicão da Serra (a minha terra) e um apetitoso duelo de claques (a lembrar as últimas movimentações futebolísticas). Tudo isto antes de um muito bom espectáculo de marionetas gigantes que nunca vi em mais lado nenhum. Uma óptima ideia do Américo Rodrigues e de toda a equipa que ele coordenou! Por fim, a receptividade do público em mais uma noite fria, só para gente de "raça serrana". 
Em suma, um óptimo trabalho! 

Já ouvi que a Câmara irá reflectir sobre este acontecimento de forma a transformá-lo em algo mais atractivo, temporalmente falando, ou de forma a "matá-lo". Eu penso que tudo aquilo que nos diferencia positivamente é essencial para a valorização territorial e para o ganhar de novos públicos. E este espectáculo faz isso! Associar mais coisas e cativantes para que este seja um destino carnavalesco de mais do que um dia... talvez não seja uma má ideia. "Matar" a "Morte do Galo" é matar mais um pouco daquilo que fazemos bem e de forma única. Esta ideia soa-me sempre àqueles dias em que desaparece mais um dos "mais velhos" na minha aldeia. Aqueles dias em que a memória de ontem se indefine no ar e se perde. Mas, claro, esta é a minha opinião e vale muito pouco. Mas tenho pena...

Honra seja, portanto, dada aos nomes que se esforçaram para que este espectáculo tenha tido um grande ambiente.


(Ficha técnica do "Galo do Entrudo")


"O Bem e o Mal" recebeu os visitantes da Feira das Tradições em Pinhel

Uma pequena brincadeira fez com que algumas personagens de "O Bem e o Mal", a peça que o Teatro do Imaginário tem em itinerância, estivessem a receber os visitantes durante a abertura da 20.ª Feira das Tradições de Pinhel, no passado dia 13 de Fevereiro. A cena, que envolve Rui de Nelas, a Criada, Cristina e Casimiro, tem como foco de atenção o Presidente da Câmara de Pinhel. Um pequeno momento cómico que, de certeza, os visitantes apreciaram e os actores souberam embelezar. Só tenho pena de não ter podido estar presente...
Eis algumas fotos do Município de Pinhel.






terça-feira, fevereiro 10, 2015

Guarda, 12 de Fevereiro: "Tenho uma pedra na cabeça" na BMEL


Já esta 5.ª feira às 18 horas na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (Guarda). Estará o José Monteiro a fazer uma apresentação do livro, o António José Dias de Almeida a fazer a leitura de alguns poemas e o Jos van den Hoogen com a leitura de algumas traduções para holandês. Eu também terei o prazer de dizer algumas palavras e de fazer ali o pré-lançamento de uma Antologia bilingue (Português e Holandês), em edição limitada a 33 exemplares, que terá o seu lançamento (e apresentação) no dia 30 de Abril de 2015. Todos os poemas foram traduzidos (e discutidos) pelo meu amigo Jos van den Hoogen.

Já vêem que são muitas e boas as razões para virem ter à BMEL no próximo dia 12.

Espero ver-vos por lá!

quarta-feira, fevereiro 04, 2015

"Tenho uma pedra na cabeça" na Guarda, dia 12 de Fevereiro





No próximo dia 12 de Fevereiro de 2015, pelas 18h00 horas, na Sala Tempo e Poesia da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda, irá decorrer a sessão de apresentação do livro: Tenho uma pedra na cabeça no lado esquerdo anterior frontal ou nada disto, de Daniel António Neto Rocha. A apresentação estará a cargo de José Monteiro, professor, estudioso da literatura e da cultura, e poeta.

Como é óbvio, gostava de vos ver por lá! 



Sinopse do livro:

Aprisionada num recanto escuro do cérebro, a pedra significa e interpreta, ao mesmo tempo que oferece leituras e compreensões. Partindo da sua forma significativa, a pedra entrega-se nas mãos, nos pés, nos olhos, na imaginação ou no objecto de desejo de vários tempos e modos, surgindo nua e desprovida de vida no final da leitura. Tenho uma pedra na cabeça no lado esquerdo anterior frontal ou nada disto é o novo livro de poesia de Daniel António Neto Rocha.

 

segunda-feira, fevereiro 02, 2015

Celorico da Beira: apresentado "O Bem e o Mal"

(Foto de Roberto Gama)

(As Mulheres da peça, menos a Brásia - foto de Kiky Niki)

Uma noite bem composta e com gente interessada no teatro. Celorico da Beira abriu as portas a "O Bem e o Mal" e a noite foi bem disposta. Para futura memória, a necessária adaptação a um espaço novo e a aprendizagem para futuros encontros com o público. Obrigado a Celorico da Beira e ao seu público amante do teatro!

Onde estará "O Bem e o Mal" a seguir?

Brevemente haverá notícias!

quinta-feira, janeiro 22, 2015

terça-feira, janeiro 20, 2015

"O Bem e o Mal" em Celorico da Beira, dia 31 de Janeiro

O Centro Cultural de Celorico da Beira é o local da primeira paragem do Teatro do Imaginário (do Grupo dos Amigos do Manigoto) em 2015!

É já no dia 31 de Janeiro, às 21h30, que "O Bem e o Mal" volta a abrir o pano.

 
 
 
O Bem e o Mal

de Camilo Castelo Branco



Teatro do Imaginário



A nova peça do Teatro do Imaginário, a adaptação por Daniel António Neto Rocha do romance de Camilo Castelo Branco “O Bem e o Mal”, pretende celebrar em 2015 os 190 anos do nascimento deste grande nome das letras portuguesas.

A peça “O Bem e o Mal” surgiu do desafio que o Município de Pinhel fez a este grupo de teatro do seu concelho, após a inauguração do monumento que este município dedicou ao grande autor português por ocasião das celebrações dos 150 anos deste romance dedicado a Pinhel e às suas gentes. O Grupo de Amigos do Manigoto e o Município de Pinhel associaram-se então numa produção conjunta que irá agora percorrer o país.
A estreia aconteceu no dia 6 de Dezembro no Cine-Teatro São Luís, em Pinhel, tendo havido outra representação no dia 7 de Dezembro no mesmo local. Ambas com lotação esgotada.
Um reportagem televisiva da estreia pode ser vista na seguinte ligação: http://videos.sapo.pt/EcBIrolz6sKPKFF7vp1Z
 

Sinopse

“O Bem e o Mal” é uma história de encontros nas terras fidalgas de Pinhel no século XIX. Inicialmente, no centro da acção está Ladislau Tibério Militão, descendente directo de um ramo de santidade e de dedicação à Igreja, que encontrará a sua vocação nos olhos de Peregrina. Este encontro desenrolará, então, um conjunto de conflitos geracionais com um final inesperado. (duração aproximada - 1 hora)  

quarta-feira, janeiro 14, 2015

"O Bem e o Mal": informações e contactos para apresentações

(Download da informação AQUI)



O Bem e o Mal

de Camilo Castelo Branco



Teatro do Imaginário



A nova peça do Teatro do Imaginário, a adaptação por Daniel António Neto Rocha do romance de Camilo Castelo Branco “O Bem e o Mal”, pretende celebrar em 2015 os 190 anos do nascimento deste grande nome das letras portuguesas.

A peça “O Bem e o Mal” surgiu do desafio que o Município de Pinhel fez a este grupo de teatro do seu concelho, após a inauguração do monumento que este município dedicou ao grande autor português por ocasião das celebrações dos 150 anos deste romance dedicado a Pinhel e às suas gentes. O Grupo de Amigos do Manigoto e o Município de Pinhel associaram-se então numa produção conjunta que irá agora percorrer o país.
A estreia aconteceu no dia 6 de Dezembro no Cine-Teatro São Luís, em Pinhel, tendo havido outra representação no dia 7 de Dezembro no mesmo local. Ambas com lotação esgotada.
Um reportagem televisiva da estreia pode ser vista na seguinte ligação: http://videos.sapo.pt/EcBIrolz6sKPKFF7vp1Z

 

Sinopse

“O Bem e o Mal” é uma história de encontros nas terras fidalgas de Pinhel no século XIX. Inicialmente, no centro da acção está Ladislau Tibério Militão, descendente directo de um ramo de santidade e de dedicação à Igreja, que encontrará a sua vocação nos olhos de Peregrina. Este encontro desenrolará, então, um conjunto de conflitos geracionais com um final inesperado. (duração aproximada - 1 hora)   



Ficha Técnica
Adaptação dramatúrgica e encenação: Daniel António Neto Rocha  /  Interpretação: Fernanda Fernandes, Daniel Ferreira, Raquel Castelo, José Ferreira, Ana Mesquita, Sofia Paulino, Diogo Paulino, Diogo Cerdeira, Bernardo Cerdeira, Maria Luísa Mesquita, Maria Gonçalves e Daniel Rocha  /  Desenho de luz e luminotecnia: António Freixo  /  Operação de som: Roberto Gama  /  Figurinos: Fátima Ferreira  /  Vídeo: Nuno Martins  /  Crianças no vídeo: Matilde Marques e Eduardo Silva  /  Fotografia: Arménio Bernardo  /  Co-produção: Município de Pinhel e Grupo de Amigos do Manigoto


 
Condições de Contratação e mais Informações

Contactar

José Martins Ferreira - teatrodoimaginario@gmail.com

sexta-feira, janeiro 09, 2015

Je Suis Charlie: Vingança?




Contra toda e qualquer forma de violência gratuita e ostracizadora! Deixo aqui um poema, que está no meu primeiro livro de poesia, revelador da forma como a melhor vingança se serve.


#2           Chile. 11 de Setembro.



Curioso!

Sentidos transportados

doridos.

Tal imensidão

de vozes

que da imensa turba

se reflecte

na pena.



Morte.

Escondida em tempos,

ergue-se de vital plenitude.

Denúncia!

A atroz e cruel

jornada de sangue

que asfixia

em lágrimas

um povo.   



Vingança!

Digo-o eu!

A pior vingança

é escrever

é mostrar

que a morte

deixou a vida de parte,

não a conseguindo

esconder.




(26/03/2004)



(in Refracções em três andamentos)