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segunda-feira, agosto 15, 2011

25 de Abril de 1974: a tomada de assalto

Para quem, como eu, acreditava que Crato podia ser mais do que nome de cidade e, quem sabe, um Ministro em condições, aí estão o proteccionismo e a mesquinhez. Pelos vistos, são os contratados (aquele que ele chama de novos ou do meio da carreira) aqueles que têm de ser avaliados, pois dão maus resultados à Educação do País das Maravilhas. Talvez o Senhor Crato não se lembre (ou não saiba), mas há muitos "bons professores" da velha guarda (a que ele próprio pertence) que são autênticos analfabetos e que continuam instalados airosamente nas cadeiras douradas. Será que ninguém disse a este Ministro da Calculadora quem começou por não querer a avaliação?


Fiz este comentário a esta notícia do www.publico.pt .

quinta-feira, junho 16, 2011

O materialismo informático é um dos elementos principais do PAC


A minha amiga e colega de profissão Liliana Verde enviou-me o "cartoon" que acompanha esta mensagem. É um "cartoon" que faz todo o sentido e que funciona como um aviso para as novas gerações de pais, pois este é um dos grandes motivos que fazem com que o PAC (Processo de Analfabetização em Curso), para o qual o meu caro amigo Manuel Poppe tem chamado a atenção, ganhe asas e voe.
Apetece-me ser bruto e acrescentar algo que já não é novo:
aos pais de hoje o que interessa é que os outros vejam que eles dão aos seus filhos as últimas modernices tecnológicas, mas nem se preocupam em dar-lhes uma educação que lhes permita usar a cabeça.

sexta-feira, janeiro 21, 2011

Goodbye, Mr. Chips, de James Hilton (Obrigado, Manuel Poppe!)

Manuel Poppe tem escrito milhares de palavras sobre vários temas e, principalmente, sobre o valor humano. Foi a partir dele (ver aqui) que eu encontrei um pequeno livro, que devorei assim que o recebi, de leitura obrigatória para todos aqueles que não sabem o que é um professor, no sentido mais puro e desinteressado do termo. Neste opúsculo de James Hilton, Mr. Chips é o professor que trabalha para os seus alunos e não para estatísticas, é o professor exigente e é, sobretudo, um homem que é imperfeito e que reconhece as suas limitações.
Tudo o que acabei de dizer é aquilo que define o ser humano consciente da necessária valorização de pessoas e não da valorização de contas bancárias ou de propagandas enganadoras. Isso é o que tem acontecido nos últimos anos. Os espertalhões do sistema concederam o seu tempo a valorizar-se enquanto secretárias de esquina, preparando-se para integrarem as funções de desnorteadores do ensino sério. Os outros, os que se preocupam em tornar os alunos melhores, são descartados e empurrados para a necessária imbecilização do país.
Este pequena obra abriu-me a alma e emocionou-me. Poderei ser, no futuro, assim recordado?