sexta-feira, abril 22, 2016

3 de Maio no Auditório do Escola Velha - Gouveia: apresentação de "um outro fim" e de "een andere afloop"




No próximo dia 3 de Maio de 2016, pelas 18h30, no Auditório do Escola Velha, em Gouveia, será feita a apresentação da edição em Português da peça um outro fim, de Daniel António Neto Rocha, e, também, a apresentação de 34 exemplares da edição especial bilingue (Português e Neerlandês) een andere afloop, traduzida e pintada por Jos van den Hoogen e complementada com trabalhos fotográficos de Alexandre Costa, Pedro Carvalho e Ricardo Marta.
Durante a sessão será lida integralmente a peça por dois actores o Escola Velha – Teatro de Gouveia.


Sinopse
Um outro fim é uma peça de teatro onde, no meio de uma casa em construção, uma pausa desperta um diálogo incomum e uma situação absurda. Duas pessoas, que não se conhecem mas que se relacionam profissionalmente, ficam então a saber mais sobre as estranhas errâncias do Fim.


Autor
Daniel António Neto Rocha (1982)
Nasceu na Guarda em 1982, mas foi em Famalicão da Serra que cresceu. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses, e Especializado em Ensino de Português como Língua Estrangeira e Língua Segunda (PLELS), na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC).
            Escreveu para teatro as peças: Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2011 (em colaboração); Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2012; A Casa da Memória (2013); Um Outro Fim (2013); O Juízo das Casas (2014); Visita encenada ao Juízo (2014); Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2015 – In taberna quando sumus (2015); e História Breve de Pinhel em Um Acto (2015). Adaptou também para teatro o romance de Camilo Castelo Branco O Bem e o Mal (2014).
Encenou as peças Um Outro Fim (2013), para o Lab~, Teatro Municipal da Guarda, e O Juízo das Casas (2014), Visita encenada ao Juízo (2014), O Bem e o Mal (2014), História Breve de Pinhel em Um Acto (2015), para o Teatro do Imaginário. Tem, também, efectuado encenações e coordenação de espectáculos em contexto escolar e formativo.
Como actor integrou produções nos seguintes grupos de teatro: Grupo “Natural Invenção” (Escola Secundária Cristina Torres, Figueira da Foz); Teatro do Tintinolho (Guarda); Teatro do Imaginário (Manigoto, Pinhel); e Teatro do Calafrio (Guarda). Para além destes grupos, participou em várias representações do Teatro Municipal da Guarda e da Câmara Municipal da Guarda.
Publicou: Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2011; Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2012; Refracções em três andamentos (2012); A Casa da Memória (2013); O Convento (2014); Tenho uma pedra na cabeça no lado esquerdo anterior frontal ou nada disto (2014); Bloemlezing 7+7+1 (edição especial bilingue – português e neerlandês - 2015); O Convento (2.ª edição, 2015).


Tradutor e Pintor
Jos van den Hoogen
Jos van den Hoogen (1949) é holandês e licenciado em Linguística e Literatura Neerlandesa, com especialização na aprendizagem de línguas, na Universidade de Nijmegen. Foi professor de Língua Neerlandesa na Universidade de Ciências Aplicadas, na formação de professores e de tradutores. Participou num projecto universitário dedicado ao ensino da Língua Neerlandesa a crianças que cresceram com um dialecto regional como língua materna. Foi membro da direcção de fundações na área da educação e da formação artística. Teve aulas de pintura com Pieter Sonnemans (ver sítio josvandenhoogen.com) e aulas de Português na Universidade de Maastricht e, depois, com o Daniel Rocha. Depois da aposentação, veio viver em 2012 para Portugal com a sua esposa. Para além das traduções para o neerlandês de textos do Daniel Rocha, está a traduzir para Português poemas do famoso poeta neerlandês Lucebert.


Fotógrafo
Alexandre Costa
Luís Alexandre Bento Costa nasceu no dia 7 de Maio do ano 1987 na cidade da Guarda. Por volta do ano 2009, associado ao prazer do contacto com a natureza, surge o gosto pela fotografia. Inicialmente, os registos capturados pelo autor cingiam-se apenas à fotografia paisagística, o que mais tarde não foi regra. Desta forma alargou os seus horizontes. Hoje conta com registos em diferentes áreas, tentando sempre que o Pitoresco esteja presente. No seu trabalho destaca-se o preto e branco, restringindo a fotografia a uma maior simplicidade e evitando que a abundância de cores seja uma distracção. Com as características referidas anteriormente o autor pretende deixar o cunho pessoal nas suas obras de forma a que quem as veja o identifique com facilidade.


Fotógrafo
Ricardo Marta
Ricardo Marta nasceu na Guarda em 1980. Frequentou a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, no curso de Eng. Eletrotécnica e de Computadores. Foi formador nas áreas da Eletrónica e TIC. Paralelamente, a paixão pela fotografia foi crescendo e atualmente é pago para fazer o que mais gosta, fotografar. Especializou-se, através de alguns cursos, em fotografia de casamento.


terça-feira, abril 19, 2016

30 de Abril na BMEL - Guarda: lançamento e apresentação de "um outro fim" e de "een andere afloop"





No próximo dia 30 de Abril de 2016, pelas 16h, na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda, será feita a apresentação e lançamento da edição em Português da peça um outro fim, de Daniel António Neto Rocha, e, também, a apresentação de 34 exemplares da edição especial bilingue (Português e Neerlandês) een andere afloop, traduzida e pintada por Jos van den Hoogen e complementada com trabalhos fotográficos de Alexandre Costa, Pedro Carvalho e Ricardo Marta.
A apresentação dos opúsculos será feita por Patrícia Couto, do Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Durante a sessão será lida integralmente a peça por dois actores: Carla Morgado (Aquilo Teatro) e Pedro Sousa (Acert).



Sinopse
Um outro fim é uma peça de teatro onde, no meio de uma casa em construção, uma pausa desperta um diálogo incomum e uma situação absurda. Duas pessoas, que não se conhecem mas que se relacionam profissionalmente, ficam então a saber mais sobre as estranhas errâncias do Fim.


Autor
Daniel António Neto Rocha (1982)
Nasceu na Guarda em 1982, mas foi em Famalicão da Serra que cresceu. Licenciado em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Estudos Portugueses, e Especializado em Ensino de Português como Língua Estrangeira e Língua Segunda (PLELS), na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC).
            Escreveu para teatro as peças: Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2011 (em colaboração); Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2012; A Casa da Memória (2013); Um Outro Fim (2013); O Juízo das Casas (2014); Visita encenada ao Juízo (2014); Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2015 – In taberna quando sumus (2015); e História Breve de Pinhel em Um Acto (2015). Adaptou também para teatro o romance de Camilo Castelo Branco O Bem e o Mal (2014).
Encenou as peças Um Outro Fim (2013), para o Lab~, Teatro Municipal da Guarda, e O Juízo das Casas (2014), Visita encenada ao Juízo (2014), O Bem e o Mal (2014), História Breve de Pinhel em Um Acto (2015), para o Teatro do Imaginário. Tem, também, efectuado encenações e coordenação de espectáculos em contexto escolar e formativo.
Como actor integrou produções nos seguintes grupos de teatro: Grupo “Natural Invenção” (Escola Secundária Cristina Torres, Figueira da Foz); Teatro do Tintinolho (Guarda); Teatro do Imaginário (Manigoto, Pinhel); e Teatro do Calafrio (Guarda). Para além destes grupos, participou em várias representações do Teatro Municipal da Guarda e da Câmara Municipal da Guarda.
Publicou: Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2011; Julgamento e Morte do Galo do Entrudo 2012; Refracções em três andamentos (2012); A Casa da Memória (2013); O Convento (2014); Tenho uma pedra na cabeça no lado esquerdo anterior frontal ou nada disto (2014); Bloemlezing 7+7+1 (edição especial bilingue – português e neerlandês - 2015); O Convento (2.ª edição, 2015).


Apresentação

Patrícia Couto
Patrícia Couto nasceu em Amsterdão, licenciou-se em Filologia Germânica em Coimbra  (FLUC 1975), tem um mestrado em Literatura Comparada (FLUL 1996) e é doutorada em Estudos de Tradução  (FLUL 2012). É membro do Centro de Estudos Comparatistas (FLUL) e foi responsável pelo Instituto de Língua e Cultura Neerlandesa da Faculdade de Letras (UL). Traduziu autores neerlandeses como Jan Slauerhoff, Gerrit Komrij, Cees Nooteboom e Etty Hillesum.


Tradutor e Pintor

Jos van den Hoogen
Jos van den Hoogen (1949) é holandês e licenciado em Linguística e Literatura Neerlandesa, com especialização na aprendizagem de línguas, na Universidade de Nijmegen. Foi professor de Língua Neerlandesa na Universidade de Ciências Aplicadas, na formação de professores e de tradutores. Participou num projecto universitário dedicado ao ensino da Língua Neerlandesa a crianças que cresceram com um dialecto regional como língua materna. Foi membro da direcção de fundações na área da educação e da formação artística. Teve aulas de pintura com Pieter Sonnemans (ver sítio josvandenhoogen.com) e aulas de Português na Universidade de Maastricht e, depois, com o Daniel Rocha. Depois da aposentação, veio viver em 2012 para Portugal com a sua esposa. Para além das traduções para o neerlandês de textos do Daniel Rocha, está a traduzir para Português poemas do famoso poeta neerlandês Lucebert.


Fotógrafo

Alexandre Costa
Luís Alexandre Bento Costa nasceu no dia 7 de Maio do ano 1987 na cidade da Guarda. Por volta do ano 2009, associado ao prazer do contacto com a natureza, surge o gosto pela fotografia. Inicialmente, os registos capturados pelo autor cingiam-se apenas à fotografia paisagística, o que mais tarde não foi regra. Desta forma alargou os seus horizontes. Hoje conta com registos em diferentes áreas, tentando sempre que o Pitoresco esteja presente. No seu trabalho destaca-se o preto e branco, restringindo a fotografia a uma maior simplicidade e evitando que a abundância de cores seja uma distracção. Com as características referidas anteriormente o autor pretende deixar o cunho pessoal nas suas obras de forma a que quem as veja o identifique com facilidade.


Fotógrafo

Ricardo Marta
Ricardo Marta nasceu na Guarda em 1980. Frequentou a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, no curso de Eng. Eletrotécnica e de Computadores. Foi formador nas áreas da Eletrónica e TIC. Paralelamente, a paixão pela fotografia foi crescendo e atualmente é pago para fazer o que mais gosta, fotografar. Especializou-se, através de alguns cursos, em fotografia de casamento.


Fotógrafo

Pedro Carvalho
Pedro Carvalho nasceu na Guarda. Técnico de Informática de profissão, tem na fotografia um gosto que o faz correr.

sexta-feira, abril 15, 2016

22 de Abril em Gouveia: "Em Nome De Vergílio Ferreira" - Sarau Cultural






 

22 de Abril (sexta-feira), pelas 21h, no Teatro-Cine de Gouveia

O Instituto de Gouveia irá, à imagem de outros anos, realizar o seu Sarau Cultural. Este perseguirá o objectivo de ser uma mostra de saberes adquiridos ao longo do ano por todos os alunos, espalhados por variadíssimas disciplinas: Literatura, Teatro, Dança, Música, Imagem.
O centro de abordagem deste ano do Sarau, que se vislumbra desde logo no título atribuído – Em Nome De Vergílio Ferreira -, é o escritor e pensador Vergílio Ferreira, cujo centenário a cidade de Gouveia está a celebrar durante o ano de 2016. É, pois, uma obrigação revisitar a obra deste autor natural do concelho de Gouveia, sempre pretendendo, acima de tudo, que os participantes no Sarau e o próprio público (que a ele possa assistir) se sintam tentados a conhecer (mais) um dos seus conterrâneos que se imortalizou através da Literatura.  

quarta-feira, abril 13, 2016

CalaFrio apresenta "Diário de um louco" - 21, 22 e 23 de abril, pelas 21.30 horas, no Teatro Municipal da Guarda



O Teatro do CalaFrio estreia no dia 21 de abril, pelas 21.30 horas, no Teatro Municipal da Guarda, a sua nova produção: Diário de um louco, de Nicolai Gogol. Esta é a quarta produção do Teatro do Calafrio, depois de apresentar textos de Kafka, Tchekhov e Melville.

Sessões nos dias 21, 22 e 23 de abril, pelas 21.30 horas no Teatro Municipal da Guarda.

Teatro do CalaFrio
apresenta
"Diário de um louco" de Nikolai Gógol

Encenação: Américo Rodrigues
Dramaturgia: Américo Rodrigues e Luciano Amarelo
Interpretação: Luciano Amarelo (Aksénti Ivánovitch)
                             Élia Fernandes (Mavra)

Música original (piano ao vivo): Élia Fernandes

Desenho de luz: José Neves

Operação de luz: João Paulo Neves
Fotos de cena, teaser e apoio técnico: Alexandre Costa

Produção: Calafrio- Associação Cultural


SINOPSE

"(...) O herói, o eterno funcionário miserável de Gógol, assume em Diário de Um Louco, apesar e, talvez, por causa do delírio psicótico em que... se refugia, contornos muito humanos e comoventes. Como sempre, a arte gogoliana de misturar o real e o fantástico, o normal e o patológico, o razoável e o delírio, imperam em Diário de Um Louco, a ponto de o leitor se sentir desconfortavelmente a assistir ao sofrimento de um ser humano a quem a identidade se vai estilhaçando com a rapidez e a intensidade de um pequeno conto.
Filipe Guerra

"(...) Eis Diário de Um Louco, sonho monstruoso, grotesco, estranho e caprichoso do artista, brincadeira bondosa sobre a vida e o homem, sobre o homem miserável e a vida miserável (…) mas ainda estamos a rir-nos do desgraçado simplório e já o nosso riso se dilui na amargura (…)"
Vissarion Belínski


O AUTOR

Gogol: "Escritor russo nascido a 31 de março de 1809, em Mirgorod, na Ucrânia. Aos 19 anos instalou-se em Sampetersburgo, tentando seguir uma carreira literária e conseguindo apenas um posto de funcionário e, depois, de professor de História. Escreve contos baseados nas recordações da Ucrânia e reúne-os sob o título de Os Serões na Herdade perto de Dikanka (1831). Estas narrativas acumulam personagens e situações cómicas, detalhes realistas e ingénuos, e trazem rapidamente a celebridade ao autor. Continua com Mirgorod (que inclui uma curta primeira versão de Tarass Bulba) e Arabescos (1835). A novela O Capote, que Dostoievski considera estar na origem do romance russo, foi publicada em 1842. A peça O Inspetor Geral satirizava a burocracia corrupta da época, o que veio a provocar grande controvérsia. Gogol parte em viagem e durante esse período (1836-48) inicia Almas Mortas (1842), uma sátira realista, que mais uma vez gera polémica. Procura explicar-se em Trechos da Correspondência com os Amigos (1847), revelando afinal um espírito conservador, o que vai ser totalmente incompreendido pela geração que o via como um pioneiro de um tempo novo. Entretanto abandona-se a uma crise espiritual que o conduz à renúncia e ao ascetismo. Morre a 4 de março de 1852, pouco tempo depois de ter queimado a segunda parte de Almas Mortas. Considerado um precursor do romance realista na Rússia, a sua obra atinge igualmente o domínio do poético, do lírico, do fantástico e do irracional."



DEDICATÓRIA

Há 50 anos Jacinto Ramos estreava "Diário de um louco" em Portugal, numa encenação de Jorge Listopad com música original de Jorge Peixinho.
Teatro do Calafrio dedica a sua montagem de "Diário de um louco" ao grande actor português Jacinto Ramos (que era originário de Trancoso).