segunda-feira, março 30, 2015

Março sem tempo

São muitas e muitas e muitas as causas para o quase apagamento deste blogue durante o mês de Março. Não, não há qualquer problema a não ser a sobrecarga de afazeres que por vezes aparece. Abril também promete ser assim, mas vou tentar estar mais presente. Abraço!

quinta-feira, março 19, 2015

Contradizer_6 da CalaFrio - Associação Cultural

É já neste sábado, início da Primavera e Dia Mundial da Poesia, pelas 16h30, que se realiza o Contradizer_6, organizado pela CalaFrio - Associação Cultural. Este Contradizer acontece no Anfiteatro ao ar livre da Quinta do Alarcão, junto à Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, na Guarda.



Segue a notícia publicada em alguns órgãos de comunicação social:

A Guarda tem uma nova associação cultural que pretende desenvolver várias iniciativas de caráter cultural e artístico, “agitar” a cidade e estender a sua ação a outras cidades do país, anunciaram hoje os fundadores.
A nova coletividade, designada “Calafrio-Associação Cultural”, foi criada oficialmente no dia 6 e em breve elegerá os seus corpos diretivos.
Segundo os promotores do projeto cultural, a associação “pretende desenvolver várias iniciativas de caráter cultural e artístico (teatro, música, edições, exposições, etc.), a partir da Guarda, estendendo a sua ação a outras cidades do país”.
Entre os sócios fundadores estão o ator José Neves, os escritores Manuel Poppe, Daniel Rocha e Manuel A. Domingos, os músicos César Prata, Élia Fernandes e Suzete Marques, a cantora Teresa Aurora Gonçalves, os professores José Manuel Mota da Romana, António José Dias de Almeida e Fátima Freitas, a musicóloga Cristina Fernandes e os programadores Américo Rodrigues e Sílvia Fernandes.
A companhia de teatro profissional Teatro do CalaFrio, já em atividade naquela cidade, desde março de 2014, é um dos núcleos da nova associação, “que pretende agitar a Guarda, numa perspetiva de que a cultura deve estar ao serviço da cidadania”, é também referido.
O Teatro do CalaFrio já representou a peça “Mas era proibido roer os ossos” (a partir dos textos “Carta ao Pai” e “Relatório a uma Academia”, de Franz Kafka), com interpretação dos atores José Neves (que integra o elenco fixo do Teatro Nacional Dona Maria II), Valdemar Santos (ator e encenador independente) e Américo Rodrigues (ator, poeta, encenador e performer).
A companhia teatral está a preparar a sua próxima produção, que vai estrear em abril, intitulada “Empresta-me um revólver até amanhã”, a partir de duas peças de Anton Tchekhov, com interpretação de José Neves, Valdemar Santos e Américo Rodrigues.
O Teatro do CalaFrio também tem organizado, na Guarda, um ciclo de atividades culturais e artísticas designado Contradizer.
O próximo evento está agendado para sábado, às 16h30, e surge a propósito do Dia Mundial da Poesia.
Naquele dia será realizada uma atividade no anfiteatro ao ar livre da Quinta do Alarcão, junto à Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço, que vai chamar-se “A poesia vai acabar”, que é o título de um poema de Manuel António Pina.
Segundo os promotores, durante a iniciativa haverá uma breve intervenção a propósito do poema “A poesia vai acabar”, seguindo-se uma sessão com poemas escolhidos e lidos por convidados e espontâneos.
A atividade é realizada com a colaboração da Câmara Municipal da Guarda/Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço e tem entrada gratuita. (Fonte: Beira.pt)

sexta-feira, março 06, 2015

Guarda: "A Terra da Escrita"


Na próxima semana, as Oficinas de Escrita do projecto "A Terra da Escrita" vão continuar nas escolas da Guarda. E tem sido uma experiência muito enriquecedora para mim, enquanto escritor, e muito útil para os nossos alunos. Não, não estou a dizer que é o contacto comigo que é útil para os alunos. Penso que a utilidade é a percepção, pois passo-lhes isso, da exigência que a escrita acarreta. E é muito bom observar que eles percebem que a palavra é um bem a procurar sempre. Sim, eles percebem que é um bem essencial para a vida e para o crescimento!
Durante as semanas anteriores, foi com agradada curiosidade que algumas das histórias escritas pelos alunos da Escola de São Miguel e da Escola Carolina Beatriz Ângelo ficaram quase concluídas. Digo quase concluídas porque ainda terão os alunos ocasião de as melhorar e rever até à entrega final às professoras bibliotecárias para futuras realizações do projecto. 
Também o fruto das sessões na Escola de Santa Clara está nas minhas mãos e, em breve, será devolvido com os devidos aconselhamento para uma quase final revisão pelos pequenos escritores. 
Em suma, estou feliz pelo trabalho que tem vindo a ser conseguido e pela capacidade de escrita destes jovens, que, seguindo sempre pelos caminhos da exigência, vão chegar muito longe nas suas ambições.
Claro que também dá para observar e perceber o imenso trabalho que os professores têm feito para conseguir que estes jovens não se percam na confusão em que o país se encontra. 
Em breve, mais algumas palavras sobre "A Terra da Escrita"!